O surgimento do espírito cuckold. O chifre envolvendo dois homens.

Um conto erótico de Marcos444
Categoria: Homossexual
Contém 969 palavras
Data: 21/09/2019 02:42:59
Última revisão: 21/09/2019 12:12:49

Meu nome é Marcos e, alguns bons anos de namoro depois, comecei a refletir sobre como seria ver o meu namorado, Rodolfo, com outro cara.

A partir de então, diversas vezes, pus a imaginação para funcionar e, quando transávamos, excitava-me bastante, fantasiando que o prazer que eu sentia com ele deveria agora ser sentido por um outro homem. Eu, dia após dia, queria observar um ativo se satisfazendo com o meu namorado, debochando de mim, gemendo alto e o fazendo gemer e gozar com a boca cheia.

Eu queria...:

que ambos rissem de mim sempre que os seus olhos revirassem de prazer à medida que roçassem os seus corpos um no outro;

que o meu namorado batesse incontáveis punhetas pensando no gosto e no cheiro dos homens que experimentasse;

que não se esquecesse deles no momento em que estivéssemos juntos intimamente;

que, sem piedade, sem mais nem menos, pusesse-me de lado para encontrar, novamente, aqueles que o deixassem com o cacete em ponto de bala.

Exercia encantamento sobre mim de igual forma a ideia de ser proibido por ele de desejar qualquer um sem o seu consentimento e a de ser punido, e não simplesmente advertido, toda vez que, por descuido, avançasse o sinal nesse sentido.

Na minha cabeça, ele poderia ficar com quem bem entendesse, livre de dar explicações; já eu, apenas com ele e com quem, por pena, alguma vez viesse a permitir.

Sem direitos iguais!

Muitos deveres para mim!

Poucos deveres para ele!

Eu gozava em sua boca, e era bom, mas o meu desejo passou a ser que outro fizesse isso em meu lugar, na minha frente. Eu, em segredo, implorava por essa humilhação. Cada chifre seria um troféu que eu planejava guardar longe de qualquer poeira, devidamente lustrado e numerado.

Eu tinha o anseio de presentear os seus amantes;

almejava...:

que as pessoas me vissem como um otário;

que viessem me alertar, sem jeito, que eu era traído;

que elas tivessem dó de mim;

eu pretendia viver o ciúme mais apertado, doloroso, o máximo rebaixamento e, ao invés de intencionar matar alguém, cobiçava pegar no meu pau duro e punhetá-lo, sonhando que o meu Rodolfo, tomado pelo tesão, apalpava, no mesmo instante, o volume de algum safado cujo saco guardava o leite acumulado de três dias.

Eu objetivava, obsessivamente, esporrar pensando nisso.

E esporrava.

Esporrava com frequência e de maneira farta.

Eu, finalmente, reconhecia que, por pensar desse modo, já era um corno manso, que isso me trazia felicidade e notava que a minha vontade mais íntima, embora ainda tímida, apontava para a necessidade de que todos os nossos conhecidos também me reconhecessem como tal.

Eu aspirava ao título de CORNO, teria orgulho tão logo o conquistasse e faria de tudo para mantê-lo.

O tesão por ser chifrado aumentava muito e talvez, por isso, passei a delirar: masturbava-me assistindo a filmes pornográficos e todos aqueles que eu achava desejáveis nos vídeos comiam o meu namorado ou o colocavam ajoelhado para uma chupetinha rápida.

Eu via todas as gravações, exatamente, com esse pensamento e o meu Rodolfo, nesse contexto, parecia viciado em rola e querer que eu me empolgasse com cada marmanjo com quem se deitava e se lambuzava na cama. Mostrava-se insaciável e selvagem, molhado do suor daqueles que o pediam para cavalgar em um ritmo acelerado.

Não era ele um objeto, mas um sujeito que passou a explorar a sua libido no grau máximo.

Quem diria! Meu grande amor era o passivo de todos os homens que eu acreditava serem atraentes para ele.

Saciava de maneira profissional a todos eles, os quais me diziam "obrigado", depois que tudo terminava, contudo, o tom do agradecimento era de claro deboche.

Diziam, sorrindo:

___Seu pau é menor do que o meu, amigão. Grato, corninho, por me deixar meter naquele cuzinho apertadinho.

___Seu namorado só usa você, chifrudo; ele falou, nos meus ouvidos, que o seu sexo é péssimo!

Eu não cogitava me separar. De forma alguma. Definitivamente, não!

Na verdade, o meu plano era o seguinte: ser um trouxa que cuidasse dele, pagasse as suas contas e as da casa e, acima de tudo, pudesse ter a sorte de saber que Rodolfo, ao menos uma vez por mês, divertia-se abaixando a cueca de algum marmanjo por aí, sem me pedir permissão, pois corno não manda, apenas obedece. E, quando retornasse para casa, ao beijá-lo, agradeceria-o, imensamente, se me deixasse tentar perceber em seus lábios e em sua língua o sabor do pinto e dos dois cocos que acabara de sugar e lamber. E ficaria sem palavras caso falasse que repetiria a dose, na minha presença, em nosso quarto.

Eu idealizava ficar sozinho e sem ter para onde ir, durante o tempo em que o meu namorado gastasse o meu dinheiro em uma viagem de férias com o seu amante preferido.

Eu programava que os meus aniversários aconteceriam, doravante, em boates, para poder, solitário, apreciar de perto o beijo e a troca de caricias que viessem a acontecer entre Rodolfo e o seu pretendente. Na oportunidade, certamente, fotografaria a cena a fim de revisitá-la na ocasião em que julgasse estar sofrendo em demasia de abstinência de chifre.

Eu...

Não aguento mais!

De hoje não passa!

Antes de o relógio marcar a próxima meia-noite, lançarei sobre a mesa de jantar esse redemoinho inteiro de informações e me esforçarei, na sequência, por torná-lo, cristalinamente, compreensível a meu namorado.

Ou Rodolfo põe, neste dia, um fim em nosso relacionamento ou me aceita como eu sou e me acompanha.

Existe a chance de ser algo chocante para ele, entretanto, infelizmente, não sou mais capaz de não correr o risco de perdê-lo.

Tocando a minha essência, constatei que sou um corno mansinho e que aceitar isso me fará bem.

A excitação é forte demais. Incorporou-se em mim. Não posso mais me negar.

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Comentários

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Adorei o conto! Difícil ter contos de gays corno. Continue.... com mais detalhes do sexo.

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difícil realizar mas talvez eu esteja perto disso

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tesão esse texto. muito tesao. tenho fantasias parecidas

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Meu sonho casar com um corno assim....

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