Primeiro Encontro: a descoberta

Um conto erótico de BagreHunter
Categoria: Heterossexual
Contém 2091 palavras
Data: 16/09/2019 22:54:18

Certa noite, em viagem à trabalho, estava sozinho no quarto do hotel e sentindo-me absurdamente solitário. Tenho 40 anos e me autodenominarei HB, aqui e em qualquer outro texto que escrever. Tive uma vida interessante sob diversos aspectos e não tenho nenhum atributo físico que seja um destaque digno de nota, mas considero um grande prazer conversar. Tenho a convicção que o gozo acontece primeiro e em função da cabeça de cima e, por esta razão, falar sobre os mais diversos assuntos, inclusive sobre o sexo, é algo que para mim é fundamental. Sou do tipo que gosta de fantasiar e deixar a imaginação fluir e tenho poucas restrições em relação às fantasias e ao sexo em si. Dessa forma retomo o meu relato que se iniciou naquela noite em viagem à trabalho.

Naquela noite eu estava sozinho no hotel e acessei um site no qual pessoas comuns conversam com estranhos através de chat e, eventualmente, a conversa pode evoluir para uma conversa mais picante com direito a um striptease pela câmera. (eles tendem a chamá-los de modelos, mas esta denominação é equivocada tanto em relação à profissão de modelos quanto aos perfis que se apresentam ali. Assim, considero que são apenas pessoas comuns que têm a oportunidade de extravasar um comportamento exibicionista ou que pretendem faturar com isso, sem neuras)

Já havia acessado este site em outras oportunidades, mas sempre com a impressão que estou num mercado. Explico, muitas meninas perdem a oportunidade de conversar, de conhecer melhor as pessoas com quais estão interagindo. Entendo que isso é um reflexo do comportamento da maioria que busca sites como esses, mas nem todos os “clientes” são assim. Enfim, não estou aqui para ser martelo do mundo e o que interessa é que naquela noite encontrei uma garota que se apresentou diferentemente das demais na lista do site, e isso chamou a minha intenção.

A chamarei aqui de CK, tenho certeza que para ela esta denominação faz sentido. A primeira coisa que me chamou atenção foi a fotografia, ela se apresentava com uma blusa de frio e do seu corpo era possível apenas visualizar o sorriso, um belo sorriso por sinal, a pele branca, os cabelos pretos cujo corte os deixava acima dos ombros. Simples e lindíssima, um convite para descortinar o que havia ali. Outro aspecto que chamou atenção foi seu nickname, uma referência direta à cidade na qual eu me encontrava e pela qual tenho profundo carinho. Não resisti, fui fisgado e abri o canal de bate papo.

A imagem após a abertura do chat, aquilo que a câmera mostrava atiçou a minha curiosidade. CK estava sentada sobre um sofá claro e usava um vestido preto leve e de alças. Havia um bonito contraste entre a cor da pele, o vestido e o ambiente. A imagem mostrava seu corpo da cintura para cima e do sorriso para baixo. Entabulamos uma conversa amena e não demorou muito para mudarmos o tipo de chat. Deste ponto em diante a conversa foi acontecendo de forma leve e eu indiquei que não havia interesse de que descambasse para as possibilidades sexuais de pronto, o que CK prontamente acatou. Falamos sobre trabalho, aspectos da vida e relacionamento, mas sem aprofundarmos quaisquer temas. Lembro-me de questionar a postura no sofá, ela riu e retrucou que era uma forma melhor de se apresentar. Falamos sobre a sua maquiagem que usava, que naquele momento resumia-se ao batom de um rosa mais forte, ela reclamou que não teve tempo de se arrumar e que estar “bonita” era importante, eu simplesmente disse que estava tudo ótimo como estava. Mudamos mais uma vez o tipo de chat, agora para uma modalidade na qual bisbilhoteiros não são permitidos.

Comecei a falar um pouco das minhas fantasias. Nada em especial, pedi que ela descrevesse a roupa que estava usando: um vestido preto e uma calcinha vermelha. Pedi que ela descrevesse de forma mais detalhada a forma do vestido e da calcinha e assim ela fez. Gosto de imaginar o que está sendo descrito e a CK o fez muito bem. Num dado momento estava tão concentrado na descrição que perdi a conexão e demorei um pouco para voltar, mas ela ainda estava por lá e agora sentada numa posição mais adequada à sua coluna e na qual eu poderia verificar o comprimento do tal vestido preto, uma delícia. Ela se movimentou, voltando à posição inicial e pude ver de relance a calcinha que ela usava: uma calcinha pequena de rendas vermelhas. A partir desse momento a imaginação corria mais solta e o tesão crescia a cada minuto.

Tenho muitas fantasias com roupas, combinações de peças e momentos de uso. Tive muita vontade de começar a falar sobre essas fantasias com ela, mas apenas uma observação sobre as cores de lingerie que melhor lhe cairiam: preto, vermelho e branco, nesta ordem. Entretanto, como foi muito bem pontuado por ela, o contexto e conjunto das demais roupas poderiam mudar essa ordem (ela já estava entendendo o meu fetiche).

A curiosidade era muita e pedi que ela me mostrasse o conjunto que ela estava usando. Ela se reposicionou no sofá, mostrou o comprimento do vestido, levantou-o para que eu admirasse a calcinha de frente, virou-se para que pudesse ver a calcinha atrás. Eu não esperava que o resultado seria melhor do que imaginava, o corpo lindo que ela possui. Quando ela virou-se eu perdi a fala ao admirar aquela bunda, redonda e levemente avantajada. Meus lábios tremeram de tesão e de vontade de tocar seu bumbum, costas e coxas com as pontas dos meus dedos. A vontade de tê-la chegou ao máximo até então, queria mordiscá-la e percorrer cada pedacinho daquele corpo com minha boca. Meu tesão era imenso, estava duro por causa dela e só de lembrar da cena o tesão volta como se ela estivesse aqui comigo. Houve uma chamada no interfone dela, comida que ela havia pedido chegou. Ela perguntou se poderia ir buscar e eu disse que sim, mas perguntei se ela iria atender ao entregador vestida daquele jeito. Ela disse que não, que não tinha intenção de provocar o entregador, mas se ela tivesse a intenção de fazê-lo ela bem que poderia ir daquele jeito mesmo só para ver a reação do rapaz. CK mostrou-se uma safadinha, exibicionista e que conseguia ler bem o meu desejo e fetiche. Adorei. Ela disse que trocaria de roupa (o que nunca saberei se trocou de fato) para buscar a comida e pediu para reconectarmos daí a 10 minutos. Assim fizemos e aproveitei este intervalo para tomar um banho.

Dito e feito, depois dos 10 minutos (um pouco mais ou um pouco menos) estávamos novamente reconectados. Voltamos a teclar, ela disse que comeria depois que terminássemos a nossa conversa e eu fiquei pensando que talvez ela devesse comer antes, mas tudo bem, espero que a comida dela não tenha esfriado, ou se esfriou, que ela tenha tido condições de aquecê-la. Voltamos a teclar, mas agora ela havia mudado a posição da câmera, ao invés de lado, de frente (havia uma câmera ligada ao notebook, então ela tinha esse tipo de liberdade). Neste momento a minha memória não é completa, muito devido ao tesão que já me consumia novamente, pois não recordo quanto tempo levou ou qual foi a motivação, mas ela tomou as rédeas da conversa e começamos a ter uma conversa mais quente ao mesmo tempo que mudou a posição em se sentava: de uma posição comportada com o notebook no colo para uma em que o note estava ao lado, sobre o braço do sofá, suas pernas entreabertas deixando a calcinha vermelha bem exposta.

Aquela é uma posição linda e que desperta desejo em qualquer pessoa: ela sentada no sofá, com uma perna baixa e com o pé no chão e a outra perna cruzada, com o pé sob a outra perna. Uma posição relaxada e muito sensual, uma posição de quem está em casa tranquila ou que deseja mandar um recado claro para o felizardo que se encontra na sua frente. Fiquei feliz por estar nesta posição e por estar vendo o que via. Já no calor da posição a conversa de fato tomou o tom sexual. Ela começou a tocar a boceta sob a calcinha, os dedos correndo pela virilha, disse para que ela imaginasse a minha boca passeando por sua virilha, mantendo a calcinha no lugar enquanto beijava e mordiscava a sua virilha. Descrevi que entre os beijos, vez ou outra percorria com meus lábios e língua sua calcinha, tentando sentir o seu sexo sob a renda, seu cheiro. Ela perguntou se eu gostava do cheiro dela, respondi que não existia perfume melhor. Ela pediu para que eu imaginasse a troca da posição, na qual ela beijaria o meu pau começando a chupá-lo de uma maneira “que eu nunca esqueceria”, aqui me perdi em meio ao tesão ao imaginar aquela boca linda me chupando. Estava completamente duro e meu corpo tremia de tesão e excitação, e já me encontrava completamente nu.

Ela tirou a calcinha e que surpresa agradável ao ver um sexo tão convidativo, alguns pelos, na medida certa. Ela começou a se tocar e eu pedi para que ela terminasse de tirar suas roupas, enfim o vestido preto saiu e descortinou-se um corpo lindo na minha tela, feminino, sem exageros, de seios pequenos para médios, a pele branca tendo como única contraposição os cabelos negros acima dos ombros e os poucos pelos na boceta. Estava extasiado com o que via e, confesso, inebriado de tesão. Não me recordo ao certo o que digitamos naquele momento. Vi que seu corpo carrega algumas tatuagens, queria perguntar a ela o que eram, que as mostrasse melhor, mas isso não era mais possível, pois o meu desejo havia superado em muito a minha curiosidade.

Ela se tocando pediu para que eu abrisse a minha câmera, pois ela também queria me ver. Incrível como tesão faz a pessoa superar as neuroses em relação a segurança, timidez e privacidade. Como solicitado, abri minha câmera e pela pode ver o pau duro, babando apontado para o computador. Penso que a certeza do tesão do outro fez com que ela desejasse gozar e perguntou se eu já havia gozado naquele dia. Respondi que não e ela sinalizou que também não havia gozado e que queria gozar junto comigo. Estávamos nos masturbando em conjunto, ritmados e ainda sim descompassados. As imagens na tela do computador. Senti o gozo se aproximar e não consegui me segurar mais tempo e gozei forte, em quantidade. Ela viu e comentou “você jorrou” (acho que nunca esquecerei essa observação) e continuou se masturbando, deixou por completo o teclado e se entregou ao próprio prazer, não demorou muito ela dava sinais que havia gozado também e começava a relaxar.

Eu estava sujo do meu gozo, mas a imagem que via na tela do meu computador foi de uma beleza singular. Após o seu gozo ela manteve as duas pernas sobre o sofá, numa posição semi-fetal a qual permitia observar tanto o seu sexo quanto os seus pés na mesma imagem. Tudo ali parecia no lugar, uma mulher linda numa posição que não é sexual, mas que é absurdamente sexy, entregue ao momento que havia passado. Não sei quanto tempo ela ficou naquela posição, nem um minuto talvez, mas foi um tempo que desejei que não acabasse. Desejei estar ao lado daquela mulher naquele momento e abraçá-la em silêncio. Talvez uma vontade mais sincera do que o tesão que havia explodido minutos antes.

Em momento algum vi seu rosto, apenas o seu sorriso. Também não sei dizer se tudo o que descrevi aqui aconteceu de fato, pois confesso que alguns momentos estão borrados na memória em função do tesão e que posso ter reconstruído a minha memória com alguns floreios da imaginação. Sei que a CK é uma mulher de verdade, que o que vivemos virtualmente naquela noite de fato aconteceu e que a experiência foi forte e muito marcante para mim. Gostaria de ter a oportunidade de conhecer a CK um pouco melhor, talvez ver o seu rosto por completo além de compartilhar outras experiências, momentos e prazeres. Por fim, desejo que ela tenha sentido aquela noite tão intensamente como senti e tentei descrever aqui, mas o mundo virtual tem suas idiossincrasias e os meus desejos podem não passar de desejos de um tolo.

Este relato é um relato de algo real. Espero que quem leu até aqui tenha gostado, espero que a própria CK, caso ela tenha chegado até aqui, tenha gostado.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 0 estrelas.
Incentive bagrehunter78 a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Foto de perfil genérica

VIC_PROVOCANTE, de fato eu pulei o segundo encontro. Há uma boa razão para isso: o segundo encontro mostrou-se um conto mais difícil de se escrever do que o terceiro, então mudei a ordem de publicação sem mudar a ordem dos contos. Para esta série planejei escrever quatro encontros pelo menos. Espero que vc goste, e se houver alguma crítica ela será bem vinda.

0 0
Este comentário não está disponível
Este comentário não está disponível