Resolvi andar p4elo cinema

Um conto erótico de Marcela CD
Categoria: Homossexual
Contém 573 palavras
Data: 13/09/2019 13:39:59

Resolvi caminhar pelo cinema.

Tinha de experimentar. Desejo forte desde a juventude. Impulso natural, sabe-se lá como surgiu. Uma inquestionável vontade de ser mulher. De me vestir como uma, de me maquiar como uma, de andar e falar como uma. De namorar como uma. DE ME DEITAR COMO UMA !!!!!.

Aquele cinema com entrada no fim de uma enorme galeria era uma porta aberta para conhecimento. Muito maduro eu passava ali constantemente porque um de meus melhores clientes estava praticamente ao seu lado. Ficava profundamente excitado quando me imaginava lá dentro experimentando se o prazer que eu fantasiava era real.

Ali estava eu, com a dúvida. Entrar ou não? Decidi entrar. Pagar para ver. Não tinha ideia de como me comportar lá, mas afinal, era só observar e seguir as regras dos frequentadores habituais. Claro se o desejo se fortalecesse e me indicasse que devia deixar a natureza seguir se curso.

Tremia quando a escuridão da sala de exibição me envolveu. Aos poucos a vista se adaptava e foi fácil perceber inúmeros casais se amando sem restrições. Ali a natureza me disse que eu era uma pessoa com intimas vontades de ser parte de um casal. Como mulher! Segui a rotina percebida, andei em torno da plateia, observando parceiros desejosos de um contato. Cruzei com vários homes que me olhavam desejosamente. Um deles, me seguiu discretamente, até que como parecia ser o habito, sentei-me na primeira cadeira da fila junto do corredor lateral. Encostado na parede, bem em frente à minha fila, acariciava o pau, fazendo-me perceber ter interesse. Me excitava de forma incontrolável, fazendo-me olhar para ele. E naquele instante ele o libertou da bermuda e veio em minha direção. Não recusei, paralisado pelo enorme prazer que aquilo me fazia sentir. Acariciou-me o rosto e passou a carne dura, pulsante, em meus lábios. A glande estava bem húmida de líquidos seminais, lambi, nunca tinha feito, mas uma espécie de reação natural, pratiquei naquele lindo instrumento de prazer um sexo oral delicioso. Para ele e para mim, principalmente. Duro, pulsante, eu o mantinha sob o controle de meus lábios e língua, apertando-o contra o céu da boca. Ele gentilmente fazia minha cabeça ir e vir, sem pretender me fazer aceita-lo todo, por impossível, diante do enorme tamanho e espessura. Ele gemia, isto me fazia sentir ainda mais prazer e não podia deixar de imaginar o rio de esperma que ele iria despejar quando gozasse. Aumentei o ritmo, e logo me dei conta que ele ia atingir o orgasmo. Percebi sua cautela tentando que tal fato acontecesse fora. Mas eu queria exatamente o contrário. Queria receber os jatos dentro da boca e assim foi. Eles pareciam intermináveis e eu fazia aquele liquido delicioso passear pelos lábios, pelas boca, e engolia aos poucos, continuando a chupa-lo até a última gota.

Exausto, ele passou várias vezes o enorme cacete em meu rosto, já adormecido, como a me mostrar o quanto ainda podíamos aproveitar em futuro próximo. Abaixou rapidamente, beijou-me suavemente na boca, deixando cair em meu colo um pequeno pedaço de papel. Saiu e logo depois fiz o mesmo. Na luz da galeria fiquei feliz ao perceber que no papel tinha seu nome e telefone.

Sai dali com a certeza de que todas as minhas fantasias eram reais. Eu, de fato tinha fortes impulsos sexuais femininos e precisava sacia-los. Todos os desejos...todos.....

Marcela CD – aproveitando o espaço cedido por minha amiga LUCIA-CD. peslindos@terra.com.br

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