O CONTRATO - PARTE DOIS

Um conto erótico de O BEM AMADO
Categoria: Heterossexual
Contém 1733 palavras
Data: 01/09/2019 19:46:41

Antes de sair do sobrado, ele deu uma passada no quarto dos fundos, onde a porta estava fechada; ele e abriu e vistoriou seu interior; e tudo parecia estar bem: o quarto estava limpo e o cadáver de Emanuel havia, simplesmente, desaparecido …, era como se ele nunca tivesse existido! Jonas sorriu, deu as costas, fechando a porta do quarto e saindo do sobrado. Pegou seu carro e rumou para o outro lado da cidade …, ele precisava exigir o pagamento do contrato.

Pouco mais de meia hora depois, ele estacionava o carro em frente a um luxuoso edifício situado no bairro mais nobre da cidade; desceu e caminhou em direção à portaria. Ao atingir o portão de acesso, olhou para a guarita revestida por película protetora e deu um sorriso enigmático; imediatamente, a porta se abriu, permitindo que ele entrasse. Andando com desenvoltura de quem conhecia muito bem aquele enorme condomínio vertical, Jonas dirigiu-se ao hall de elevadores e entrou em um deles, apertando o botão que sinalizava a cobertura.

Desceu do veículo horizontal, dando para a porta principal de acesso a luxuoso apartamento; tocou a campainha e esperou …, e esperou …, impaciente, tocou a maçaneta girando-a sem dificuldade. Entrou na antessala que dava acesso ao imóvel; avançou na direção da sala de estar principal; pegou um copo no bar lateral, encheu-o com um excelente uísque escocês e saboreou a bebida enquanto examinava o ambiente, cujo requinte era de deixar qualquer um de queixo caído.

-Você não demorou em aparecer, não é – perguntou a loira deslumbrante que invadiu o ambiente vindo do longo corredor de fundo – O que você quer?

-Ora, minha querida, até parece que você não sabe – respondeu Jonas com tom irônico – Vim executar o contrato …

-Emanuel está morto? – perguntou ela, misto de curiosidade e ansiedade.

-Foi por isso que celebramos o contrato, não foi? – devolveu Jonas, sorvendo um enorme gole da bebida de seu copo – Está feito!

-Ah! Está bem! – reclamou a loira – como é que eu vou saber que ele está mesmo morto?

-Venha até aqui! – exigiu Jonas, quase perdendo a paciência – Vamos! Venha! Agora olhe no fundo dos meus olhos …, olhe!

A loira, cujo nome era Leonora, tomada por um estado de dominação, aproximou-se de Jonas e fixou seus olhos nos deles …, havia um brilho demoníaco que crescia a medida em que ela fixava ainda mais seus olhos nos dele …, repentinamente, Leonora foi capaz de ver algo insólito! O brilho foi transformando-se em uma espiral enegrecida que operava como se fosse um espelho sem luz …, no fundo dele surgiu a figura de um homem …, ele queimava em um fogo azulado …, e não demorou para que Leonora percebesse que se tratava de Emanuel.

Tomado por um pavor histérico, o homem definhava lentamente, e seus gritos e lamúrias podiam ser ouvidos apenas por Leonora; ela apavorou-se com aquela visão e cambaleou para trás, quase perdendo o equilíbrio. Jonas, então, deu uma piscadinha e sorriu com sarcasmo.

-Bom …, tudo certo, não é mesmo? – perguntou ele colocando o copo vazio sobre a mesa de vidro – Agora …, quero meu pagamento …

Leonora procurou recompor-se na medida do possível, e depois de respirar fundo, começou a despir-se; em poucos instantes, a loira estonteante, exibia sua beleza vibrante aos olhos gulosos do homem a sua frente. Jonas, imediatamente, livrou-se de suas roupas, pegou a loira pela mão e, juntos, caminharam pelo corredor que dava acesso para os quartos.

Eles entraram no quarto principal, e Jonas jogou Leonora sobre a cama; olhou para ela com uma expressão animalesca; os olhos faiscavam e rosto exibia um ar de delírio impensado; Leonora olhou para ele com certo receio, mas sabia que o pagamento precisava ser feito …, era quase como oferecer-se em sacrifício …, e ela não tinha escolha!

Sem aviso, Jonas atirou-se sobre ela, mergulhando seu rosto entre as pernas da parceira, que ele mesmo incumbiu-se de separar, permitindo que sua boca ávida e sua língua abusada saciassem sua sede na vagina quente e molhada dela; não demorou muito para que os gemidos de Leonora denunciassem a chegada de uma avalanche de orgasmos, cada um mais intenso que o outro. E tal era a intensidade daquelas linguadas, que Leonora passou dos gemidos aos gritos sôfregos incapazes de sossegar sua quase insanidade.

-Meu Deus! Se eu soubesse que você era tão bom assim, teria pago o contrato antes do cumprimento! – disse ela com voz embargada.

-Calma, sua puta! – rosnou Jonas, sem perder de vista a vagina dela – Eu estou apenas começando!

Após propiciar uma quase infindável onda de prazer varrendo o corpo da loira, Jonas subiu sobre ela, e com um único movimento, enterrou sua rola no interior da vagina lambuzada dela; ele iniciou uma sequência de golpes profundos e vigorosos, enlouquecendo de vez a loira que mal cabia em si de tanto prazer; Jonas mamava os peitos suculentos da loira, ouvindo-a gemer e balbuciar palavras desconexas, com a voz engolfada por suspiros incontidos.

-Nossa! O que é isso? – disse ela a certa altura, fixando seu olhar no de Jonas – Seu pau parece crescer dentro de mim! Ai! Chega a …, doer!

-É pra doer mesmo, sua vadia – rosnou Jonas, intensificando ainda mais seus golpes – E ele vai crescer mais ainda dentro de você …, até te encher, sua puta!

-Porque? Porque tudo isso – perguntou a loira, sentindo a rola inchar dentro de suas entranhas.

-Afinal, você não sabe quem sou – perguntou Jonas com um sorriso estranho.

-E porque …, af! …, eu deveria saber alguma coisa sobre você – respondeu ela, incapaz de resistir aos orgasmos que fluíam com inexorável furor dentro de seu corpo.

Jonas não respondeu …, apenas acirrou os golpes, até o momento em que ele julgou melhor procurar outro modo de foder aquela mulher exuberante; sacou a enorme rola e fez Leonora ficar de costas para ele; com alguma sutileza, ele começou a acariciar as nádegas roliças e proeminentes de Leonora, cuja reação era de contrair-se temendo pelo pior.

Todavia, ela mal teve condições de reagir ao sentir o dedo abusado de seu parceiro rondando seu pequeno ofício corrugado e o penetrando sem permissão; foi uma sensação desconfortável, mas, ao mesmo tempo, com algum grau de excitação. Em seguida, ela sentiu a glande inchada do membro de Jonas passear desenxabida pela mesma região.

Ela não conseguiu conter o grito lancinante quando o enorme membro de Jonas rasgou as pequenas pregas de seu ânus, invadindo-o com imensa voracidade; Leonora bem que tentou reagir, ou ainda escapar do suplício a que estava sendo submetida …, mas, tudo era em vão! Jonas enterrou sua rola no ânus da loira de modo impiedoso e enfurecido, golpeando com a mesmo ferocidade assim que lhe foi possível.

Leonora viu-se, então, dominada por um macho agressivo, que golpeava com fúria, causando-lhe mais dor que prazer; era uma dor tão intensa que beirava a deixá-la sem consciência e sem sentidos. Tentou escapar, livrar-se de seu macho enfurecido, mas tudo era em vão!

Subitamente, a dor foi sendo suprimida por um elevado estado de absoluto êxtase; era como se o corpo de Leonora experimentasse uma deliciosa sensação de prazer que inundava suas entranhas, aliviando todo o desconforto anterior e tornando o “ataque” de Jonas em um devaneio que saciava corpo e alma.

Jamais Leonora sentira um orgasmo tão profundo e duradouro que se expandia pelo seu corpo, causando uma sensação de semelhante a um longo arrepio eloquente; e os que se seguiram traziam consigo a mesma carga de sensações, sempre mais intenso e potente que o anterior. Jonas prosseguiu naquela foda incrível, por tanto tempo, que Leonora, antes surpresa com a sensação experimentada, agora surpreendia-se também com o fôlego de seu parceiro; Jonas parecia uma máquina de foder!

E a medida em que o tempo fluía entre eles, Leonora sentia que, de alguma forma desconhecida, esse tempo parecia estacionado em alguma dimensão; os golpes, mais intensos e vigorosos de seu parceiro, lhe proporcionavam a sensação de flutuar no espaço, dominada pelo desejo e pela virilidade de Jonas.

Repentinamente, o homem sacou a rola do traseiro de sua parceira e segurou seu corpo como se ela não tivesse peso, virando-a sobre a cama; em seguida, ele introduziu seu mastro na vagina dela, retomando os movimentos pélvicos, com mais vigor que antes; Leonora satisfazia-se com os orgasmos que varriam seu corpo e sua mente, deixando-a, totalmente, a mercê da vontade do macho …, o macho que ela contratara para matar seu marido infiel, junto com sua amante e assegurar que Leonora prosseguisse a vida, usufruindo tudo que ela tem de melhor, as custas do dinheiro e bens que herdaria com a morte do esposo.

O urro quase animalesco de Jonas fez com que ela voltasse à realidade, sentindo o gozo do macho encher sua vagina como uma enorme onda, sacudida por ejaculações potentes, que a inundavam com o sêmen do seu parceiro; ao final, Jonas, se mostrar sinal de exaustão, sacou a rola do interior de Leonora, pondo-se de pé ao lado da cama. “Ufa! Está pago, não é? Se bem que, se eu soubesse que esse era o pagamento eu ...”.

-Cale a boca, sua vadia – gritou Jonas, aproximando-se dela com um olhar quase demoníaco – Isso é apenas parte do pagamento!

Leonora foi tomada por uma surpresa mesclada com medo, sentindo seu corpo tremer e seu sangue congelar nas veias. E antes que ela perguntasse qualquer coisa, Jonas, com o mesmo olhar ameaçador, sorriu com sarcasmo, enquanto lhe explicava o que estava por vir:

-O nosso contrato …, aquele que você sequer deu o trabalho de ler por inteiro, estabeleceu, como condição, que eu poderia usar-me de você como bem entendesse …, bem …, agora, você me pertence …, dentro de você repousa a semente de um mal que nem mesmo Lúcifer deseja enfrentar …, um demônio ancestral, cuja a existência foi a mim confiada para que pudesse vir a este mundo, reivindicar o que lhe pertence …, então …, sossegue, sua vadia, escória da humanidade …, dentro de você repousa aquele que ninguém terá coragem de enfrentar e que será o próximo flagelo da humanidade!

Sem esperar por uma reação da mulher, Jonas deu-lhe as costas e saiu do quarto, desaparecendo em meio a uma bruma escura. Leonora, apavorada, começou a chorar copiosamente, soluçando e com o corpo tremelicando involuntariamente. Pensou em suicidar-se, mas, bem sabia que não tinha coragem para tal. “Nem tente, sua rameira ordinária! Eu estarei ao seu redor, protegendo essa semente! Nem tente, entendeu?”, a voz de Jonas ecoou dentro de sua mente, assegurando que nada mais podia ser feito!

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