Meu Loiro! - Capítulo 25 - Superando as diferenças pelo Amor.

Um conto erótico de Léo Hanz
Categoria: Homossexual
Contém 3138 palavras
Data: 20/08/2019 07:20:16

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Fred estava apagado na cama quando seu celular tocou. Atendeu sem nem abrir os olhos.

-Alô?

"- Fred?" - uma voz de dor e chorosa fez o loiro despertar por completo. Reconhecia aquela voz.

-Alessandra? O que aconteceu? Você está bem? O bebê está bem? - perguntou Fred se levantando, acendendo a luz e abrindo o guarda roupas vestindo a primeira coisa que viu.

"- Fred, me desculpe o horário mas…" - gemeu de dor fazendo Fred sentir um arrepio. Humberto estava viajando. Tinham se falado antes de dormir.

-Alessandra, fala comigo. O que está acontecendo?

"- Estou com dor e está saindo muito sangue… eu…" - outro gemido de dor que fez Fred arrepiar. Alessandra estava de oito meses e meio. Ou ela estava em trabalho de parto, ou estava perdendo o bebê.

-Alessandra, por favor, tente respirar. Eu estou colocando meu mocassim e pegando minha bolsa. Já estou indo pra aí.

"- Fred, meu bebê! - chorou num soluço sentido. - Minha barriga está dura. Não consigo levantar."

- Não se mova, por favor. Tente ficar calma que eu já tô indo. Vai dar tudo certo. Eu prometo pra você, tá? - disse o loiro tentando parecer calmo, mas estava quase tendo um colapso. Não tinha conseguido gostar de Alessandra ainda, mas ela era esposa de Seu Humberto e estava esperando o filho dele. Não ia deixar ela sozinha de jeito nenhum. - Me diga, você passou nervoso? Fez algum esforço além da conta? - perguntou Fred enquanto acendia um cigarro tentando se acalmar. Os gemidos de dor do outro lado da linha estavam mais agudos.

"- Não. Eu fiquei bem o dia inteiro. Ainda falei com o Humberto mais cedo. Fred…"

- Meu bem, calma, por favor. Eu sei que ouvir 'calma numa hora dessas é um saco, mas eu preciso que você me ouça. Estou entrando no elevador e chego aí já já. A ligação provavelmente vai cair mas eu te ligo assim que entrar no meu carro tá? Dois minutos no máximo. - disse Fred procurando a chave do carro na bolsa.

"- Fred, por favor não me deixe sozinha."

- Não vou te deixar sozinha. Eu estou indo pra aí. São apenas dois minutos, eu prometo. - Fred estava sentindo seu coração bater forte.

"-Ok…"

Fred aturava Alessandra em nome do amor que sentia por Humberto, e no casamento deles, deixou muito claro que ele não confiava nela. Se quisesse finalmente se livrar de Alessandra, ali estava sua chance. Mas ele não faria isso. Não por ela, mas pelo bebê e por seu Humberto. Fred mentiu ao desligar a chamada. Seu celular pegava em qualquer lugar, mas precisava de alguns minutos pra poder tomar algumas providências. Ligou para o antigo secretário de seu pai enquanto saía com o carro.

"- Fred, deve ter acontecido alguma coisa com você pra me ligar duas e meia da manhã. Você está bem?"

- Oi querido. Me perdoe pelo horário, mas eu preciso urgente de você. A esposa do Beto tá passando mal. Você conseguiria entrar em contato com o Guilherme, piloto do helicóptero do meu pai? Eu não tenho o contato dele aqui. EU PRECISO que ele busque o Humberto. Ele está no Rio. De helicóptero vai chegar mais rápido.

"-O que o filho do meu sempre querido Gian Carlo não me pede que eu não faço? - sorriu. - Vou ligar pra ele, Fred. O helicóptero fica sempre pronto para emergências. Me dê cinco minutos."

- Ok querido. Diz pro Guilherme que eu pago o preço que for preciso e até um suborno, mas ele precisa trazer o Humberto pra cá. Vou ligar pro Beto e já te passo as coordenadas do lugar que ele está.

"- Estou te aguardando."

Fred desligou a ligação e ligou para Alessandra de novo.

-Voltei! Como você está? Como está a dor? - disse Fred acendendo um cigarro. Estava em alta velocidade. Ainda bem que era madrugada.

"-Muito forte. Eu… preciso falar com o Beto. Ele tem o direito de saber…"

- Eu vou avisar o Beto. Mas ele está no Rio e se eu ligar pra ele simplesmente pra avisar que você está com dor, ele vai ficar apavorado. Preciso pensar somente em você agora. Quando você estiver com seu médico no hospital eu vou avisar ele.

"-Sabe Fred… - gritou Alessandra sentindo uma dor enorme e começou a chorar. Fred estava nervoso e acelerada o carro além da velocidade permitida pra chegar logo. "-O Humberto venera tanto você. Você é um homem incrível. Muito obrigado pelo que está fazendo por mim."

Fred ia responder que já sabia de tudo isso, afinal, Humberto era seu primo, o amor de sua vida com quem ele sempre viveu, mas achou melhor não. Nao valia a pena tratar Alessandra do jeito que ele pensou.

-Obrigado, mas eu ainda não fiz nada. Nós precisamos de ajuda. Já ligou pro seu médico?

"- Nossa, não. Não lembrei disso. A única pessoa que me veio na cabeça foi você… - falava com bastante dificuldade entre um gemido e outro. "- O sangramento tá aumentando. A dor tá muito forte… estou perdendo meu filho…"

-Alessandra, por favor. Você não vai perder seu filho, eu prometo isso pra você. Mas me ouça. Tenta virar de lado pra poder diminuir a dor, se não conseguir, respire devagar e liga pro seu médico. Eu estou a cinco minutos daí. Já estou chegando.

"- Ok."

Alessandra fez exatamente o que Fred ordenou. Desligou a ligação e ligou para seu médico e teve a garantia de que em dez minutos ele estaria ali com uma ambulância e tudo o que fosse necessário. Seu médico não disse se ela estava ou não perdendo o bebê, mas queria estar lá pessoalmente para avaliar a situação. Ouviu seu celular tocar.

"-Alessandra, estou virando a esquina. Tem como abrir o portão da garagem? Beto me deu a chave da entrada da porta da sala."

-Sim. Tem um controle ao lado da cama.

Alessandra suspirou mais aliviada quando ouviu Fred subir correndo a escada e quase tendo um troço quando abriu a porta do quarto vendo ela muito pálida e sangrando.

-Você está sozinha? Cadê a Raquel?

- Foi folga dela hoje. - deu os ombros.

-Tudo bem. Ninguém poderia prever isso. Eu viu no seu banheiro pegar uma toalha tá?! Minha mãe sempre colocava uma toalha molhada na minha testa quando eu estava com dor. Vai te ajudar.

Fred foi até o banheiro e pegou duas toalhas de rosto, molhou embaixo da torneira e voltou até a cama, colocando uma na testa dela e a outra usando para limpar um pouco o sangramento. Não estava sentindo nenhum tipo de nojo ou asco pela situação. Sentou ao lado dela e segurou sua mão.

Cinco minutos que mais pareceram cinco horas, ouviu o som da ambulância entrar no pátio da casa pelo portão. Desceu até a entrada e recebeu o médico de Alessandra, que subiu até o quarto com três enfermeiros e uma maca. Fred subiu atrás pegando uma mala, algumas roupas, produtos de higiene e a mala do bebê que estava no quarto ao lado. Desceram e Alessandra foi colocada dentro da ambulância, mas quando ela notou que Fred não iria junto, começou a chorar.

- Fred, por favor vem comigo. Eu estou com medo!

-Alessandra, vou seguir a ambulância com meu carro. Estarei aqui atrás, mas preciso resolver algumas coisas. Preciso ligar pro Beto, pro meu tio e avisar meu tio pra ele ligar pros seus pais. Vou chegar junto com você no hospital. Estou aqui. Prometi a você que vai ficar tudo bem e vai dar tudo certo!

Alessandra começou a chorar mas acenou que 'sim' com a cabeça. Fred esperou ela entrar e entrou no seu carro. Ligou para Silas.

-Silas, eu espero que você me diga boas notícias. Preciso do Humberto aqui o mais rápido possível.

"-E eu lá brinco em serviço? Ligue pro Humberto e diga pra ele esperar no heliponto do hotel. O helicóptero chegará lá em quarenta minutos. Vai buscar ele e levar ele até o heliporto do hospital que a esposa dele estará internada."

-Ótimo. Me avise assim que ele sair de lá. Muitíssimo obrigado, querido.

Desligou a ligação e respirou fundo ligando para Humberto.

O moreno estava dormindo tranquilamente quando acordou com o toque que era reservado ao seu primo.

"- Meu Loiro, o que houve?"

- Humberto, serei direto. Alessandra me ligou tem meia hora e estava passando mal e com muita dor. Já tomei todas as providências possíveis e ela está numa ambulância indo para o hospital dela. Estou seguindo a ambulância com o meu carro. Liguei pro Silas e o Guilherme está indo ai buscar você de helicóptero. Pegue suas coisas, se troque e vá até o heliporto do hotel. Já liguei na recepção do seu hotel e consegui a autorização para buscar você. Um funcionário vai te acompanhar até lá. Vou desligar a ligação e avisar seu pai.

"- O que o médico dela disse?" - disse Humberto colocando no viva voz enquanto se trocava.

-Ela entrou em trabalho de parto antes do tempo. Mas acho que não é só isso…

Humberto sentiu um medo invadir seu corpo. Fred e suas malditas intuições.

"-Meu loiro… meu filho…"

- Vai nascer completamente saudável, eu tenho certeza. Mas para não apavorar a Alessandra, ele não quis contar tudo. Eu acompanhei toda a remoção dela até a ambulância e estou indo pro hospital junto. Eu preciso ligar pro seu pai. Fica bem, Beto. Alessandra e seu filho ficarão bem.

"- Muito obrigado pelo que você está fazendo, Fred."

-Se apresse, Beto. Vejo você no hospital.

Fred desligou do primo e ligou para o tio, explicando precisamente a situação e Rogério prometeu que iria se encontrar com ele o mais rápido possível. Ultrapassou a ambulância, chegando primeiro para que quando Alessandra saísse da ambulância, o visse e ficasse mais tranquila. Acompanhou toda a internação, cuidando da documentação. A sala de exames estava pronta e o médico de Alessandra pediu para que Fred aguardadas do lado de fora. Ela insistiu para que ele ficasse junto, mas Fred disse a ela que precisava resolver mais algumas coisas e que Humberto já estava chegando, mas que estaria ali se precisasse dele. Meia hora depois, Rogério chegou com Pillar e Roberto chegou com Marina. Rogério viu o estado que Fred estava e abraçou o sobrinho. Conforme Fred pediu, Silas ligou para ele assim que Humberto decolou. O loiro estava mais tranquilo. Agora era só esperar seu primo chegar e o médico de Alessandra trazer notícias.

Quando Humberto desceu do elevador no andar que Alessandra estava internada, Fred nem precisou virar a cabeça pra saber disso. Simplesmente sentiu sua presença assim que as portas do elevador se abriram. Fechou os olhos respirando aliviado. Abriu-os de novo quando ouviu passos firmes vindo em sua direção e virou a cabeça para olhá-lo, sentindo seu coração bater forte como se quisesse correr até o primo. Sempre achou Humberto um homem lindo, mas quando ele surgia nos lugares assim, do nada, com aqueles olhos azuis e uma determinação no andar como se fosse um predador, Fred sentia as pernas amolecerem. Se perguntou como pode ser tão estúpido em querer enganar a si mesmo achando que não amava ele como homem, mas só como primo, irmão e amigo. A resposta disso foi tão óbvia que sorriu. Amava Humberto justamente por ele ser seu primo, seu irmão e seu amigo. E seu amor era tão correspondido pelo bonito moreno que caminhava em sua direção naquele momento, que Fred notou pela primeira vez naquela madrugada que ele havia ultrapassado TODOS os seus limites imagináveis por esse amor.

Assim que as portas do elevador se abriram e Humberto saiu, viu de longe seus pais e seus sogros conversando encostados próximos a uma janela e em seguida viu Fred sentado com os cotovelos apoiados nos joelhos e o queixo nas mãos unidas. Notou que ele estava com um shorts curto azul, que provavelmente era do seu pijama e uma camiseta branca. Sua bolsa estava do lado no chão. Parecia tão solitário… e então a mágica aconteceu e seu primo virou o rosto olhando em sua direção. Nem seus pais o haviam notado. Não sabia como Fred fazia isso. Quando seus olhos se encontraram, Humberto teve certeza de quem nem Alessandra, nem o seu filho e nem ninguém mais teria a sua preocupação, seu amor e o seu conforto mais do que aquele homem. Antes mesmo de falar com seus pais ou sogros, ou perguntar sobre sua mulher e seu filho, ajoelhou na frente do loiro segurando suas mãos com sua tão característica segurança. Fred abriu as suas e segurou as mãos do primo, ficando com sua boca encostada nelas. Não disseram nada por alguns segundos, deixando somente seus olhos matarem a saudade que sentiam um do outro. Existiam tantos silêncios entre os dois ultimamente. Era como se esses silêncios fossem capazes de dizer o que a boca deles não falavam. Humberto quebrou o silêncio. Estava preocupado com Fred.

-Por que tanto silêncio meu loiro?

-Acho que é porque estou cansado.

-Mas você tá bem?

- Não devia estar perguntando sobre outra pessoa?

-Vou perguntar assim que você me disser que está bem.

Fred respirou fundo e olhou para seus tios, mas sentiu sua mão sendo levemente apertada, voltando a olhar o primo.

-Me perdoe por fazer você passar por isso. Aliás, perdão por tudo o que eu tenho feito você passar ultimamente. - disse Humberto.

- Humberto, nós estamos falando do seu filho. Eu jamais negaria socorrer ele ou a mãe dele. Não é questão de perdão. Nada no mundo me faria ser tão covarde assim.

Ouviram passos no corredor e só então seus pais e seu sogros notaram a presença de Humberto.

- Humberto, quando chegou que não notamos? - disse Pillar com uma cara séria, estranhando o jeito que seu filho estava com seu sobrinho.

- Ele chegou tem alguns minutos e eu vi ele sim. - disse Rogério. O médico de Alessandra se aproximou. - Finalmente, o médico! Pode falar doutor! - disse Rogério.

- Que bom que chegou, Sr. Alighieri. Espero que tenha feito uma boa viagem. - falou o médico tentando acalmar os ânimos.

- Será perfeita dependendo da notícia que o senhor trouxe. Me diz por favor, doutor. Como está meu filho e minha mulher?

- Seu filho e sua esposa estão bem, Sr. Alighieri. O que ocorreu foi um deslocamento de placenta. Por isso ela teve o sangramento. Nesses casos, o repouso tem que ser absoluto. Mas ela entrou em trabalho de parto e temos que fazer uma cesárea de emergência.

- Meu filho corre algum tipo de risco?

-Se fizermos tudo rápido, nada vai acontecer com ele. Apesar de tudo, ele já é uma rapazinho muito corajoso.

-Graças a Deus! - disse Humberto aliviado.

Claro que também se preocupava com Alessandra, mas a verdade era que tinha se casado com ela e construído tudo até agora somente por conta de seu filho. Se alguma coisa acontecesse com ele…

-Deseja ver sua esposa?

-Ela já sabe sobre a cesárea de emergência?

-Ainda não. Vim aqui pra ver se o senhor já tinha chego e fiquei aliviado. Vai ser melhor o senhor estar na companhia dela quando eu der a notícia.

Fred apertou a mão de Humberto e levantou chamando a atenção do primo.

- Vai lá. Ela precisa de você. Os dois precisam de você.

Humberto acenou positivamente com a cabeça e deu um beijo na testa e depois na mão de Fred. Foi andando até o corredor com o médico, e antes de sumir, Fred notou que ele pegava seu celular e segundos depois sentiu o seu celular vibrar na sua bolsa. Pegou sua bolsa do chão e pegou o celular sorrindo ao ler a mensagem do primo.

"Você é o meu anjo da guarda, meu anjo loiro de olhos castanhos. Obrigado por tudo o que fez por mim essa noite. EU TE AMO."

Respirou se sentando de novo e respondeu rapidamente pois sabia que ele teria que desligar seu celular logo.

"Tudo o que eu faço é porque eu também te amo. Não pense em mais nada, apenas seja para ela a fortaleza que você é pra mim. Estarei aqui cuidando de nossas vidas e te esperando."

Humberto sorriu quando leu a mensagem. Nunca iria cansar de agradecer a Deus por Fred ser seu primo. Desligou o seu celular e junto com ele seus sentimentos por Fred, deixando transparecer uma calma que ele não sentia, mas que era necessária para o momento. Alessandra estava deitada na maçã é quando viu o marido começou a chorar aliviada.

- Beto! - disse ela fechando os olhos. - Deus, obrigada por ter colocado o Fred no meu caminho essa noite. - disse ela.

- Oi meu bem! - disse Humberto chegando perto da maca. - O seu médico já me contou sobre tudo. Tá pronta pra trazer nosso filho ao mundo? - disse Humberto dando um beijo na boca da esposa e acariciando seus cabelos.

- Estou. Só estava esperando por você. - disse ela respirando fundo e tremendo. - Se o Fred me visse assim agora iria ficar frustrado comigo por tudo o que passei. Beto, ele foi maravilhoso. Precisa convencer ele em ser padrinho do nosso filho. Melhor do que isso… diga pra ele que nosso filho só vai ter nome quando ele decidir qual vai ser.

-Tem certeza disso? - perguntou Humberto transbordando de alegria.

- Humberto, o Frederico salvou minha vida e a vida do nosso filho. Pode perguntar pro meu médico. Se não fosse ele, não estaríamos mais aqui. Ele tem todos os direitos possíveis em ser padrinho do nosso filho. Não imagino ninguém mais digno que ele.

-Vamos primeiro trazer nosso filho e depois pensamos num jeito de convencer ele, tá?

Alessandra ia responder mas uma dor aguda fez com que ela gritasse a plenos pulmões. O lençol foi lavado de sangue e o seu médico avisou que teria que começar a cirurgia. Humberto disse que ficaria ao lado da esposa e foi levado para uma sala para se preparar para entrar. Nem deu tempo de avisar Fred ou seus pais.

A cirurgia foi delicada. Alessandra estava nervosa e com medo, o que impedia a aplicação da anestesia. Humberto entendia a situação dela, mas a vida de seu filho estava em jogo. Então, tomado pelo desespero, segurou o rosto dela com as duas mãos exatamente como Fred fazia com ele quando ele estava com problemas e por seu jeito explosivo não conseguia raciocinar e implorou para Alessandra se concentrar olhando em seus olhos. Ficou conversando com ela até que Alessandra olhou em seus penetrantes olhos azuis e viu todo o desespero neles e se concentrou, sentindo a dor da agulha penetrando suas costas. Chorou baixo sentindo um calor percorrendo seu corpo e ao mesmo tempo não sentia mais seus membros. A mesma dor foi diminuindo até que ela apagou. A cirurgia então pode ser iniciada.

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Bom dia queridos! Já vou adiantar pra vocês que o próximo capítulo vai ser maravilhoso. Aguardem ansiosos! Um beijo. ♡

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Comentários

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Encontro de almas, sem palavras...olhares silêncios...amando!!! Só falta a junção de corpos, não vejo a hora... Anciosa pelos próximos capítulos. Bijnhos Léo!! Parabéns!!

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FRED SEMPRE BOM SAMARITANO E GANHA O QUE COM ISSO? APENAS AS SOBRAS DO BETO. ESSA OBSESSÃO DE BETO POR UM FILHO LEVOU AO AFASTAMENTO ENTRE ELE E FRED. MUITO BABACA ESSE BETO. MAS MUITO MAIS BABACA O FRED POR ACEITAR ISSO AINDA ASSIM AMAR O PRIMO. ISSO É PERDA TOTAL DE IDENTIDADE. LAMENTÁVEL. MEIO DIFÍCIL UM AMOR ASSIM NOS DIAS ATUAIS. MAS NÃO POSSO NEGAR QUE O CAPÍTULO FOI MUITO BOM, APESAR DE NÃO AGUENTAR MAIS VER O SOFRIMENTO DO BABACA DO FRED E A ESPERTEZA DO BABACA DO BETO. BETO TEM O PRIMO A HORA QUE QUER, TEM A ESPOSA E TERÁ O FILHO. E FRED TEM O QUÊ? NADA. ABSOLUTAMENTE NADA. OU QUASE NADA ALÉM DO DESPREZO DA TIA PILLAR, A APROVAÇÃO DESPRETENSIOSA DOS TIOS E AS MIGALHAS DE ATENÇÃO DE BETO. PODE ISSO??? CREIO QUE VC SE ENGANOU COM A PALAVRA 'DESLOCAMENTO' DE PLACENTA. UMA PLACENTA NÃO SE DESLOCA NO CORPO. CORRETO É 'DESCOLAMENTO' DE PLACENTA. A PLACENTA SE DESCOLA DO ÚTERO , CAUSA SANGRAMENTO, E POSSÍVEL PARTO. DESCULPE A EXPLICAÇÃO.

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De todas as pessoas ela ligou para o Fred? Ela não tem mãe, pai, irmão? Ou mesmo os sogros. Essa questão da Alessandra não tinha nada a ver com ele e ainda assim o Fred foi a estrela do momento. Você tá forçando o protagonismo aí hein?...

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Que capitulo foi esse hein ....muito bom creio que nao vou ter unhas até o próximo capitulo.

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