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Um conto erótico de Jake 18
Categoria: Homossexual
Contém 982 palavras
Data: 14/08/2019 23:05:21

Sempre tive autoestima baixa. Isso me prejudicava nas fodas. Perdi o cabaço com 23 anos de idade com uma puta que meu pai pagou. Era chacota entre os moleques. Virgem. Complexo enorme com meu pau. Fazia natação e os garotos da turma exibiam o que eles tinham entre as pernas com orgulho. Eu sempre tive vergonha. Nunca fui de sair, só depois que comecei a fazer faculdade, aos 18 anos. Comecei a ir pras festas, conhecer produtores de festas. Bebia até o after. Cresci bastante como homem nessa época. Se hoje sou o que sou, foi por aquela época.

Uma situação em especial foi muito importante pra mim. Nunca tive pai, não sabia nada de como ser homem. Durante essas bebedeiras pós-festas, fiquei amigo do produtor de uma delas: Pedro. Quarentão, machão, mas bem reservado. Fomos na sua casa e tivemos um papo de homem pra homem. Era como um filho pra ele.

Marcelo, quero ter um papo reto contigo.

Gelei. Nunca tínhamos falado assim, mesmo bêbados.

Fala aí, Pedro.

Tu é viado.

Tá maluco?

Nada contra, sério. Só queria saber pra entender como falar contigo.

Entendi. Vai falar sobre o quê

Pedro ficou mudo uns segundos.

Tu nunca teve pai. Tá numa idade delicada. Quero te falar umas paradas que os garotos da tua idade precisam saber.

Tipo o quê?

Pedro deu um gole na cerveja e abriu as pernas.

Tô com 42 anos. Tu com 18. Acho que eu posso te falar umas paradas de homem que você tem de aprender.

Fiquei nervoso. Era a primeira vez que alguém falava assim comigo. Dei um gole na cerveja.

Tipo o quê?

Posso ser direto?

Uhum.

Tu é virgem ainda, moleque. Tá com 22 anos. Tem vergonha do seu pau?

Respirei.

Tenho. - disse, com vergonha.

Tem quantos centímetros?

Que isso, Pedro?

Fala aí, na moral.

Pensei em mentir, mas não ia ter sentido. Estávamos tendo um papo aberto. Ele era como um pai pra mim. Não teria sentido inventar história.

Nunca medi.

Pedro deu risada.

Todo homem mede a rola, ainda mais na sua idade.

Você media?

Pedro levantou, abriu o short de lycra e jogou o pau pra fora. Estava uma rocha. Pau grosso pra caralho. Ele mostrava com propriedade, com orgulho. Abriu mais as calças e jogou o saco pra fora. O cara era peludo. Foi andando com a piroca dura até o armário e pegou uma fita métrica.

Meço até hoje.

E mediu. 20 de comprimento e 16 de largura. Pau de homem feito.

Caralho. Nunca que eu vou ter isso.

Kkkkk. Isso é o meu maior orgulho. Se orgulha do que vc tem entre as pernas, o tamanho que for.

E guardou o pau. Entregou a fita métrica. Fiquei sem reação. Nunca tinha ficado pelado na frente de um cara mais velho, já feito. Só na frente dos meus amigos no vestiário da natação. Mesmo assim, tinha vergonha.

Tem nada a ver isso. Tu é mais velho que eu, óbvio que vai ser maior.

A rola para de crescer com 21 anos, no máximo. Tu tem 22. Já pode comparar.

Tô com vergonha. É muito grande, Pedro.

Todo homem se compara. Se compara comigo, que sou mais velho e teu amigo.

Era verdade. Mesmo de pau mole, sempre me comparei com os garotos, mas nunca tive coragem de ficar pau a pau. Não conseguia. Mas Pedro era meu amigo, mais velho, não ia zuar. Tomei coragem e botei pra fora. Fiquei o mais duro possível pra não ter equívoco. Pedro levantou, ainda com a piroca duraça, e me levou pra frente de um espelho enorme que ele tinha na sala. Tirou toda a roupa. Fiquei surpreso, mas à vontade.

Tira também, Marcelo.

Tirei. Nos olhamos na frente do espelho. Pedro, quarentão, tinha muito mais músculos do que eu, mas não era bombado nem definido. Tinha poucos pelos, uma barriguinha saliente e uns pentelhos brancos. Era evidente a diferença. Eu era magro na época, mas muito peludo. Minha barriga não era muito definida, mas dava pra ver que eu era encorpado. Natação. Fiquei surpreso que tinha mais pelo que meu amigo quarentão.

Tu se depila - perguntei.

Não. Homem não depila, primeira regra.

Por que tu me trouxe pro espelho?

Pra você saber como é um homem de verdade.

Ele pegou a rola e apertou contra a barriga. Batia no umbigo. Apertou o pau até ficar vermelho. A mão quase não fechava. Estava muito duro. Ele apertou o saco grande e peludo. Bateu o pau na mão três vezes.

Isso aqui é o que me faz homem. Eu me garanto por causa disso aqui. Homem que é homem tem pau grande, tá ligado, Marcelo?

Tu sempre teve a rola grande?

Sim. Quem tem, tem. Todo macho sabe se tem ou não. Batia bronha com meus brothers moleques, na tua idade, e eu sempre tinha a pica maior. Por isso me garanto.

Nunca bati com meus amigos.

Homem se compara. É normal.

Senti um alívio. Botei a mão no pau e apertei contra a barriga também. Nunca tinha feito isso na frente de outro amigo, ainda mais hétero. Bateu acima do meu umbigo. Fiquei surpreso e ainda mais excitado em ver como meu pau ficava duro e batia mais longe que o Pedro. Ele foi até a mesa e me levou junto. A fita métrica estava lá. Ele me entregou. Medi. 22 por 16. Não acreditei. Pedro sorriu.

Tá errado isso.

Porra nenhuma.

É maior que o seu.

Pedro e eu voltamos pro espelho. Ele pegou meu pau e botou em cima do dele. O meu era maior.

Pirocão do caralho. Saco gigante. Mais peludo que eu. Essa geração tá foda de competir.

Rimos. Batemos uma. Ali eu vi que meu pau era enorme. Desde então, me valorizei muito mais. Me senti mais homem. Hoje, tenho 40. Bato o pau na mesa com orgulho. Sou o macho que sempre quis ser.

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NÃO ENTENDI UMA COISA. NO INÍCIO VC DISSE QUE SEU PAI PAGOU UMA PUTA PRA VC PERDER A VIRGINDADE E DEPOIS AFIRMA QUE NUNCA TEVE PAI. COMPLICADO ISSO.

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