Fusão

Um conto erótico de Professor
Categoria: Heterossexual
Contém 566 palavras
Data: 31/08/2019 23:27:36

Calor. Muito calor, escaldante. Nem sequer um vento ou nuvem no céu; o quarto, mesmo com a janela aberta, estava abafado. E ela, entediada. O livro não mais a prendia. Sentada na cama, ela tentava em vão se concentrar, mas acabou desistindo após ler o mesmo parágrafo pela terceira vez. Seus lábios tinham de ser saciados. Todos eles.

Foi até a cozinha e pegou um copo com água, quase quente. Colocou duas pedras de gelo e o levou consigo; ao sentar-se de novo na cama, quando foi beber a água virou o copo com mais força do que deveria e um cubo desceu por ele, indo parar exatamente entre seus seios. Usava uma blusa decotada, o que segurou ali o gelo.

No momento em que o cubo tocou sua pele, um arrepio percorreu seu corpo. Durou poucos segundos, mas foi suficiente para interromper o movimento que fazia com o copo. O deixou no criado mudo ao lado da cama e olhou para o gelo que se desfazia dentro de sua blusa.

Apertou os seios, delicadamente, desejando que ele durasse um pouco mais. Que sentisse outra vez o mesmo arrepio, mas a natureza, de várias formas, é cruel, e ele se desfez em meio a tanto calor. Mas ela entendeu o que deveria fazer, e no copo pegou o outro cubo e o colocou exatamente onde o anterior estava. Desta vez não refreou um gemido e sua respiração mudou.

Passava o cubo de gelo pelo seio, um e depois o outro, em círculos, sentindo a pele se arrepiar e o coração bater com mais rapidez. Levou a outra mão à buceta, ainda por cima do short, mas ainda era cedo e ela podia fazer tanto...

Assim que este segundo cubo se desfez, ela caminhou até a cozinha, com mais rapidez que antes. pegou uma tigela e despejou nela quantos cubos havia no freezer - mas não sem antes colocar mais água. Precisaria de toda ajuda para dissipar o calor do seu corpo, que já rivalizava com o do dia. Nem todas as crueldades da natureza são amargas, afinal.

No quarto, ficou nua. Colocou a tigela ao seu lado, na cama, ao sentar-se, de pernas fechadas. nenhum vento sequer, e ela arrepiada. Pegou um cubo e passou-o pela boca, sentindo ele derreter. Passou o gelo pelo pescoço, levando-o à nuca, sentindo a água fria deslizar pelos ombros.

Com as pernas juntas, colocou o gelo exatamente em cima da boceta, já em brasa. Enquanto ele se espalhava ela resistia à vontade de abri-las e se tocar, misturar os líquidos. Pegou dois cubos, um em cada mão, e colocou ambos ao mesmo tempo exatamente em cima de cada auréola, pressionando e depois fazendo movimentos circulares, deixando-os entumecidos. Duríssimos. Ela gemia mais e mais, uma descarga de tesão espalhando-se pelo corpo. Estava arrepiada, ouriçada.

Enquanto os sentia diminuir, beliscava as pontas dos seios, já umedecidas. Sua excitação escorria pelas coxas, se misturando com o que sobrava dos cubos. Abriu as pernas e passou um cubo de cima a baixo na fenda, fazendo movimentos de sobe e desce.

Já deitada, colocou o penúltimo cubo dentro dela, penetrando-se quando o fez. A água gelada estava espalhada sobre ela, sobre a cama, e mesmo assim sua pele fervia. Esfregou o derradeiro no clitóris, gemendo e arfando enquanto gozava.

Abriu os olhos. Havia anoitecido, e a tigela estava vazia. Então foi à cozinha pegar mais gelo.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 0 estrelas.
Incentive Professor.Literatura a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.
Foto de perfil genéricaProfessor.LiteraturaContos: 3Seguidores: 0Seguindo: 0Mensagem

Comentários