Meu amigo e meu crush

Um conto erótico de Harddick Cumming
Categoria: Homossexual
Contém 1785 palavras
Data: 31/08/2019 00:50:08
Última revisão: 31/08/2019 01:22:51

Eu estava com saudades dele, já fazia uns meses que não nos víamos, ainda que nos falássemos quase todos os dias pelo Whatsapp. Ele era o tipo de amigo que hoje em dia chamam de “crush”, pelo qual você sente um puta tesão, mas ou ele não sabe ou não é recíproco. No caso dele, não era recíproco. Ele sabia. Eu tratava de dizer isso a ele sempre que tinha oportunidade. Mas ia além do tesão. Era amizade mesmo. Ele era inteligente, eu podia conversar sobre qualquer coisa com ele. Ele era engraçado, me fazia rir. Eu me sentia bem com ele - nas poucas vezes que podíamos nos ver pessoalmente. Havia preocupação e carinho enorme de minha parte. Às vezes, ele ficava meio depressivo e daí vinha minha preocupação. Já o carinho era de graça. Ele era um homem cativante.

Naquele dia, um dos raros em que tenho tempo, resolvi fazer uma surpresa. De tarde, quando trocamos mensagem pelo Whatsapp, percebi ele meio chateado, um pouco pra baixo. Passei num posto de gasolina, comprei algumas cervejas e coca-cola (pra mim) e fui pra casa dele. Avisei já a caminho. Quando cheguei lá, me recebeu só de bermuda e chinelo, com a cueca aparecendo um pouco. Filho da puta gostoso do caralho! Sorriso lindo, pele morena clara, barriga de cerveja deliciosa, coxas e pernas grossas. Era o tipo que sempre me deu tesão. Entrei e ganhei um abraço, o que já foi excelente. E é aqui que preciso explicar uma coisa. Sempre jogamos limpo um com o outro. Ele sabia que eu morria de tesão nele e ele nunca escondeu que jamais sentiu nenhum por mim. Sempre me disse que o que o atrai sexualmente é o meu oposto absoluto: moleques, magros, pirocudos. Eu era coroa, gordo e do pau pequeno. Sem chance! Eu simplesmente aceitei isso. Pra mim, estar próximo a ele, compartilhar do sorriso, do humor e do intelecto dele já me bastavam… ok, não bastavam, não. Eu queria o corpo delicioso dele, mas eu não o teria e tinha que me contentar com a amizade, que honestamente já era uma grande coisa pois envolvia compartilhar momentos de toda sorte com ele, inclusive putaria. E eu adorava falar putaria com ele, mesmo que às vezes isso o deixasse sem graça.

Entramos e fomos para a parte de trás da casa. Conversamos bastante, rimos, falamos muita besteira, divagamos por todos os assuntos. Ainda que estivesse agradável, a noite estava quente e eu estava suando… gordos suam fácil ainda mais numa noite quente e abafada. Foi quando ele perguntou:

- Mano, tu queres entrar? No meu quarto tem ar condicionado… tu estás suando pra caralho…

- Ah, eu não vou negar, não! Quero, sim! - respondi. Ele gargalhou e disse:

- Bora! Vem!

E entramos. Passamos pela cozinha e dobramos no corredor em direção ao quarto dele. Ele acendeu a luz e entramos. O quartola amplo tinha paredes pintadas em cores vivas, cores da bandeira da Jamaica. Bem apropriado para um fã de um bom “beck”. Havia uma cômoda, um guarda roupas e uma escrivaninha cheia de livros. Não havia cama. Jogado no chão, um enorme colchão de casal, devidamente arrumado e travesseiros. Havia uma tv bem em frente ao colchão.

- Senta aí, mano! Fique a vontade. Vou pegar mais cerveja na geladeira. Quer uma coca?

- Quero sim. E ainda tem bastante cerveja? Se nao, vamos comprar, ok?

- Nao, ainda tem, sim! Ê, porra! Tu ta querendo me dar um porre, é? - perguntou ele rindo.

- Rapaz, se isso facilitar as coisas pra mim… - respondi rindo, em tom de brincadeira. E riu e foi pegar as bebidas.

Continuamos o papo e eu resolvi tocar no assunto daquela manhã. Quis saber porque ele tava meio pra baixo, triste. E a resposta foi a que eu esperava: problema de relacionamento com a mãe. Fiz como sempre fazia, disse que se ele quisesse falar, eu estava ali pra ouvi-lo. Eu já estava deitado, todo vestido - nem pretendia tirar nada, sem sapato, para não sujar nada. Ele sentado do meu lado de costas pra tv. E ele começou a falar. Ainda que esses assuntos sejam recorrentes, ouvir um amigo querido relatando tanta dor e mágoa, é de partir o coração. Ele falou muita coisa e percebi que a cerveja deve ter aberto o caminho de muitas palavras ali. E logo percebi que ele estava se emocionando. Eu não estava errado. Em determinado momento, ele cobriu o rosto com as mãos e começou a chorar. Eu levantei, fiquei de joelhos do lado dele e dei um abraço. Ele se agarrou em mim e continuou chorando. Eu não sabia o que dizer ao certo… só repetia “não fica assim, eu to aqui, põe pra fora” e dava beijos na cabeça dele. Ele estava soluçando. Eu me acomodei de novo e o puxei para perto de mim.

- Vem cá, deita aqui comigo - disse eu. E ele, muito sarcástico que era disse:

- Porra, eu to aqui me abrindo pra ti e tu ja quer me comer??

- Besta!! - exclamei eu e ri alto - te comer porra nenhuma! To todo vestido aqui! Deixa de frescura e deita aqui. Só quero te dar colo.

Ele veio e deitou do meu lado, sem parar de tomar a cerveja dele. E continuamos conversando com ele acomodado no meu braço direito, cabeça no meu peito. De vez em quando eu dava um beijinho do lado da cabeça dele ou na testa e não parava de fazer carinho nos cabelos curtos dele.

- Pô… tá é bom isso aqui, ó! - disse ele.

- Isso o quê?

- Ficar deitado contigo. É gostoso.

- Obrigado! Já tinham me dito isso.

- Hmm! Todo convencido, é?

- Não, porra! Só to dizendo que eu sei que é confortável. Gordo é bom por isso - disse eu e beijei a testa dele e novo.

Até esse momento, eu não tinha nenhuma intenção sexual. Claro que eu estava adorando aquele contato todo, mas achava que nunca iria passar daquilo. E pra mim, já tava de bom tamanho. Mas nessa hora, ele levantou a cabeça e me olhou nos olhos. Eu não tive reação. Olhar pra ele ali, tão perto, com os olhos ainda mareados… nossa, que visão maravilhosa. Fiz um carinho no rosto e barba dele. Vi que ele olhava todo meu rosto e eu o dele. De repente, ele avançou e me deu um selinho.

- Hmm! Obrigado! Adorei! Mas… - ia dizendo eu, quando ele me interrompeu com outro beijo. Eu fiquei calado e olhei nos olhos dele. Fiz outro carinho e avancei: dei um beijo de verdade nele. Enfiei a língua na boca dele e fui correspondido. Sentir a língua dele na minha boca, foi surreal! E delicioso! Eu só continuei… eu não queria mais parar. Fechei os olhos e aproveitei. Me dei conta que aquilo poderia nunca mais voltar a acontecer.

Meio sem me dar conta, comecei a fazer carinhos no corpo dele, passando pela barriga e indo parar no pau. Para minha total surpresa, encontrei o pau dele duro como pedra, marcando a bermuda. O susto foi tamanho que eu interrompi o beijo e olhei pra ver se eu não estaria - por acaso - pegando em algum outro lugar… Mas não. Era o cacete dele mesmo. Voltei o olha-lo nos olhos e voltei a beija-lo. Ele não reagiu negativamente. Na verdade, sem parar de beijar, simplesmente baixou bermuda revelando um volume gigante na cueca. Assim que eu vi, coloquei a mão e senti o caralho dele pulsando, duro, quente. Tirei o braço de debaixo da cabeça dele e comecei a beijar o corpo dele. Quando cheguei nos mamilos, ele soltou um suspiro. Trabalhei os peitos dele e o pau ficou ainda mais duro. Desci beijando a barriga que eu havia desejado por tanto tempo. Quando cheguei no pau, abocanhei a cabeça do pau dele ainda pela cueca. Ele gemeu. Baixei a cueca e aquele monstro grosso com o prepúcio revelando o topo da glande saltou de dentro do tecido.

- O que é que eu to fazendo… mano! - exclamou ele.

- shhhhh… só fecha os olhos e aproveita - respondi e voltei ao trabalho.

Abocanhei aquela rola deliciosa com voracidade e carinho. Empurrei o prepúcio com a língua revelando toda a cabeça do pau dele. Ele gemeu alto. Comecei a movimentar a cabeça e tentar engolir aquela tora toda. Era grande e grosso e era uma delicia de mamar. Engoli tudo, depois desci chupando pelo lado até o saco, lambi e subi pelo outro lado do pauzão até engolir tudo de novo. Ele gemia mais alto naquele momento. Alcancei um travesseiro que estava a meu lado e joguei sobre o rosto dele. Ele entendeu a mensagem e cobriu o rosto segurando o travesseiro com as mãos. Continuei a mamar agora fazendo movimentos ritmados para cima e para baixo… senti o pau ficar mais duro. Ele ia gozar. Não demorou muito e eu o ouvi anunciar abafado sob o travesseiro:

- Ai, caralho… vou gozar!

Eu tirei a boca, segurei o cacete com firmeza e soquei uma punheta. Senti o pau pulsar e deixei ele jorrar os dois primeiros jatos de gala sobre a barriga e peito dele e então abocanhei de novo, passando a língua sob a glande enquanto ele esporrava forte na minha boca. Ele abafava os urros com o travesseiro. Tentou fazer eu tirar a boca afastando minha cabeça com as mãos, mas eu não cedi. Tentou me tirar levantando as penas, mas eu era muito pesado para isso. Continuei chupando, com o pau sensível e ele se contorcia de prazer! Ele gozou MUITO mas eu engoli toda a porra q ele ejaculou. Limpei todo o pau e pentelhos dele e lambi os dedos. Meu pau estava todo melado de tesão dentro da minha cueca. Voltei pra cima e deitei ao lado dele. Ele estava ofegante e até um pouco trêmulo.

- Caralho… o que foi isso? Parece que um trator passou por cima de mim…

- Isso foi uma boa gozada prolongada. Você relaxou completamente - respondi eu, ja me acomodando do lado dele e puxando ele pra cima do meu peito de novo - vem, deita aqui e relaxa. Tenta dormir.

- Mas e tu, mano?

- O que tem eu? Eu sei o caminho de casa. Cala a boca e relaxa.

Em menos de cinco minutos, ele estava roncando baixinho no meu ombro. Eu dei um beijo nele, acariciei seu rosto lindo e tirei meu braço bem devagar. Levantei e fui embora. No dia seguinte, não conversamos sobre o ocorrido. Ele só foi tocar no assunto quase uma semana depois, quando disse que não seria má idéia repetir o que tinha rolado, mas sem a parte do choro. Claro que eu topei! De noite, eu estava lá de novo. E foi muito mais gostoso. Mas isso fica para outro conto.

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Comentários

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RSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS PRA QUEM GOSTA DE MOLEQUES, MAGROS ATÉ QUE SE SAIU BEM SEU AMIGO E SE ENTREGOU LEGAL.

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Delícia, também tenho um Cris mas ele não quer nada...

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UAUUUUU. PRA QUEM GOSTA DO OPOSTO ATÉ QUE SE DEU MUITO BEM. CONTINUE.

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Perfeito, adorei tua narrativ. O momento de cumplicidade entre vocês dois ficou tão evidente que me senti presente no momento que tudo ocorreu. Parabéns mano e continue logo.

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