Fora de Controle - 02

Um conto erótico de Samuro
Categoria: Heterossexual
Contém 2207 palavras
Data: 28/07/2019 16:45:11
Última revisão: 28/07/2019 17:06:00

Essa é a continuação do meu relato, que se iniciou em Fora de Controle - 1

Hoje, terceiro dia que estou embarcando no ônibus. Por sorte, consegui uma cadeira, onde fica de dupla com outra pessoa, bem na parte aonde ficam os pneus traseiros. Fiquei na cadeira mais próxima ao corredor, e já tinha uma pessoa sentada na que fica mais próxima da janela. Depois que sentei, fiquei pensando: pela quantidade de pessoas, ela não vai me encontrar aqui. Pouco depois que o ônibus saiu do local aonde ela embarca, vi ela se aproximando do lugar aonde tínhamos nos posicionado nos dias anteriores. Vi ela olhando para os lados, como se estivesse me procurando, mas a princípio não tinha me visto. Me estiquei com a coluna como se falasse silenciosamente: “estou aqui!”. Ate que ela percebeu e foi ao meu encontro.

Ela ficou bem de meu lado, encostada no meu ombro esquerdo e falou em um tom baixo, mas suficiente para que apenas ela e eu pudéssemos ouvir:

- Bom dia. Tudo bem contigo?

- Bom dia, Su! Estou bem e vc? – Respondi me esforçando para copiar o tom de forma que mantivéssemos o dialogo audível apenas para nós dois.

- Su? Huuuumm... gostei do Su. Estou bem, bebê, obrigada. Nem te perguntei se você gosta que te chamem de bebê.

- Fique totalmente à vontade. É com carinho, e eu gosto disso. – Respondi e continuei: - Senta aqui!

- Não, obrigada, quero ficar de pé mesmo. – Respondeu ela.

Depois dessa troca de palavras, pedi para segurar a bolsa que ela estava carregando, recebi e acomodei em minhas pernas. Notei em como ela estava vestida: uma saia rodada preta, nem curta nem longa, e uma camisa manga ¾ preta com listras brancas, estilo zebrinha mesmo. Porém o decote era matador: alem de um pouco mais ousado, os seios dela pareciam querer sair daquela prisão aonde estavam acomodados. Aproveitando a intimidade, falei:

- Você hoje veio decidida a atrair olhares.

- Porque você diz isso? – Ela perguntou da forma mais sínica possível.

- Tu ainda pergunta? – Retruquei. E continuei dizendo: – Você sabe das armas que possui, e parece manjar bem delas!

- Você ainda não viu foi nada.

A safada gosta de provocar. E sabe manejar bem as palavras. Depois desse dialogo, lá vai eu sentir descendo aquele melzinho pelo pau, que já estava meia bomba. Virei pra ela e falei:

- Hoje estou com sono.

- Andou aprontando a noite, hein?! – Disse ela com uma certa ironia.

- Quem me dera, mas não. Apenas dormi mau mesmo. Alem disso, minha coluna está me matando.

- Te faria uma massagem, mas aqui não da pra fazer, mas...

Dizendo isso, ela puxou suavemente minha cabeça pra ela, e acomodei minha cabeça no meio dos seios dela, levemente mais pra cima. Depois disso, ela descansou o braço direito dela na parte de cima do encosto da cadeira. Alguns instantes depois, esse mesmo braço ficou no pequeno espaço entre a cadeira e minhas costas, e a mão dela repousou no meu trapézio e começou uma leve, um pouco desajeitada, mas agradável massagem. Ali encostado nos seios dela, virei o rosto pra cima sem desencostar e falei em um tom descontraído:

- Nossa, duas almofadas. Me empresta pra eu dormir nelas?

- São suas se você quiser. – Disse ela no mesmo tom de brincadeira.

- Nossa, gostei da resposta.

Meu cotovelo esquerdo estava descansando no braço da cadeira, de uma força que se salientava pro sentido do corredor. Estava um pouco dobrado, pois eu estava com as mãos em cima da bolsa dela. Pouco depois que fiquei ali com a cabeça nos seios dela, ela encostou a virilha no meu cotovelo. Eu, ali quieto estava, quieto fiquei, posicionei suavemente meu braço de forma que o cotovelo ficasse mais evidente. Depois de poucos movimentos, encaixou perfeitamente aonde fica a buceta dela.

A principio não notei nada estranho. Mas, com alguns movimentos, faltou muito pouco para meu cotovelo ficar entre as pernas dela. Se não fosse pelo vestido e pela posição em si, daria pra ter encaixado melhor. Mas o que avançou me fez sentir algo diferente, volumoso. Primeiramente pensei: essa é daquelas que a buceta é bem carnuda, pepekuda! E eu nem gosto dessas.... Mas com o vai e vem, notei que o volume aumentou e senti um pouco mais rígido. Logo veio a minha cabeça que ela poderia estar menstruada e aquilo era um absorvente.

Fui relaxando ate que tirei um pequeno coxilo ali. Tipo, eu apaguei mesmo, do nada. Ate que sinto uma mão fazendo um carinho muito agradável na minha orelha. Acordei meio zonzo e ela me disse:

- Eita bebê, tu dormiu mesmo hein. Dormiu que babou!

E eu achando que a parte do “babou” era brincadeira. Quando me afastei, senti que de fato, minha boca colada no seio dela, facilitou que eu babasse. Totalmente sem jeito, fui abrindo minha bolsa, procurei meu papel higiênico (sempre ando com um rolo pela metade, pra não fazer volume ou ocupar muito espaço, porque nunca se sabe né!), discretamente tirei um pedaço e fui limpar a baba dizendo:

- Desculpa... nossa, apaguei mesmo. Tava muito bom, encostado ai. – Falei isso e continuei a limpar ela.

- Relaxa, acontece. Quando eu chegar me limpo direito, você babou mais do que imagina. – Ela falou isso e soltou um sorriso bem sem vergonha.

Ela encostou em mim e falou ao meu ouvido:

-Na verdade, eu gostei. To sentindo ela escorrendo aqui no meio de meus seios.

- Safada! – Soltei sussurrando no ouvido dela.

Depois disso, entreguei a bolsa dela. Ela se inclinou por cima de mim e me deu um pequeno abraço. Nisso, o que faltava para meu cotovelo avançar no meio das pernas dela, agora sobrou, e senti um volume anormal em cima de meu cotovelo. O movimento dela de encerrar o abraço e se dirigir para a porta fez com que aquilo se esfregasse em mim de tal forma que me deixou quase convencido que aquilo não era um absorvente (pelo menos não os que eu já tinha visto).

Fiquei com aquilo na cabeça. Será que é mesmo mulher? Será que é um travesti? Se for um travesti, é praticamente impossível de se notar. Se bem que boa certa parte do sangue que era pra estar indo pra cabeça de cima, estava na cabeça de baixo, e essa muitas vezes não pensa direito rsrsrsrs. E sendo travesti, o que devo fazer? Única coisa que não me passou pela cabeça é ser grosseiro, afinal das contas ela foi muito simpática, educada e não forçou a barra (pelo menos não ate agora). Não nego também que tenho essa curiosidade, mas jamais me passou pela cabeça transformar essa curiosidade em vontade.

Passei a manha toda matutando sobre isso. Numa folga do trabalho, durante horário de almoço, fui dar uma fuçada na internet pra me informar a respeito. Pesquisei sobre tudo: tipos e tamanhos de absorvente até em como um travesti se veste. E a cada pesquisa feita, mais eu inclinava a pensar que Suelen era travesti. Mas como pode, seios tão perfeitos, um rabo grande e redondo, traços muito femininos, voz... A principio, nada me faria desconfiar de nada, exceto aquele volume. Enfim, durante a tarde acabei me concentrando no trabalho e a tirei o resto do dia pra descansar, acabei me distraindo com outras coisas.

Um novo dia se inicia e com ele a batalha que parece não ter fim: tentar vencer a preguiça e o sono, fazer as tarefas básicas e ir procurar embarcar na condução para o trabalho. Ao realizar essa ultima tarefa, me lembrei de Suelen juntamente com o dilema. Procurei esquecer e levar tudo com a maior naturalidade.

Por algum motivo, o bus veio mais cheio que o de costume. Muitas pessoas reclamando que o do horário anterior deu problema e tiveram que esperar esse. Pelo nível de rapidez com que o ia enchendo, achei que minha companhia não iria conseguir embarcar, mas deu certo. Com certo tempo depois, la estava ela, se aproximando de mim. Não sei o que me deu, comecei a ficar nervoso, sem saber o que dizer ou como me comportar. Mas todo o nervosismo foi embora quando ela me olhou com aquele sorriso bonito e me deu um beijo no rosto.

- Bom dia bebê, dormiu bem?

- Bom dia Su. Dormi sim, pena que foi pouco, e vc? – Questionei.

- Muito bem, so faltou uma costela. – Ela falou isso se posicionando bem atrás de mim.

- E cadê os paqueras? Não creio que você não tenha ninguém. – Sugeri.

- Um aqui, outro açula, mas bem esporádicos. Nenhum aguenta o rojão! - Ela disse isso falando quase encostada minha orelha.

E continuamos a conversar. Na posição em que estávamos, era necessário que eu virasse o rosto pra conversar. Sem perder tempo, ela andou a viagem bem colada em mim, e dessa vez eu pude perceber o quão generosos eram os seios dela. Generosos e duros. Sempre que me dizia algo, ela se encostava de uma forma que parecia que estava me abraçando por trás. E confesso que minhas costas são bem sensíveis: pontas de dedos ou unhas de leve (o que podemos relacionar a massagem tântrica), unhas, dedos, cabelos, seios (incluindo os bicos), dentes, língua, entre outras “armas” (o que leva a massagem tailandesa) me fazem sentir prazer e é muito estimulante. O que grande maioria das mulheres não sabe fazer ou tem preguiça de se informar, para ela parecia bem natural. Aquele conjunto estava me deixando cada vez mais lubrificado. Nem preciso falar do “Junior”, pois esse já estava entre o “meia-bomba” e o “duro-pedra”.

Dado um instante o ônibus freou bruscamente e ela por reflexo agarrou minha cintura, envolvendo de uma forma firme e suave ao mesmo tempo, quase como um abraço. Em um tom de brincadeira, ela disse:

- Vou me segurar em você, posso?

- Claro. Espero dar conta.

- E porque você não daria conta de segurar nós dois? – Questionou ela.

Comecei a rir e não pude esconder o humor ao responder:

- Sua bunda pesa mais do que eu.

- Bobo! Gostou né?!

Eu senti a mão dela bem próxima da fivela do meu cinto, e estava a poucos centímetros de ela perceber que eu estava excitado.

- A propósito, sua barriga é bem sequinha né? – Ela falou isso e começou a tatear meu peito e minha barriga por cima da camisa. Ate que discretamente ela deu um tapa aonde estava meu pau.

- Parece que encontrei alguma coisa aqui... você já está desse jeito?! Nossa.

De uma forma meio encabulada, respondi que sim e confirmando com a cabeça. Depois dessa confirmação, ela apertou um pouco o abraço, fez o movimento de ficar na ponta dos dedos e sussurrou: “gostei de saber”.

Nesse movimento, senti os seios dela esfregando em minhas costas. Notei que os bicos eram grandes e a safada não estava usando sutiã. Foi muito prazeroso sentir aquilo. Porém, quando ela descansou o pé, senti algo passeando pela minha bunda. E desde então aquela pequena pressão ficou encaixada nas minhas nádegas. A principio achei que fosse a outra mão dela, mas logo depois ela resolveu me abraçar por completo, e aquele volume não sumiu. Pelo contrário, parecia maior, mais evidente.

- Apesar de aparentar ser magro, você é ate que cheinho. Falso magro né?! – Disse ela sussurrando em meu ouvido.

- Porque diz isso?

- Porque estou sentindo que você tem uma bundinha pequena, mas não é chulado como maioria dos homens magros. Gostei. – Ela disse isso e apertou mais um pouco o abraço.

A cada vez que o ônibus se movimentava, parava ou alguém passada atrás dela, eu era bombardeado de sensações: os seios dela colados em mim, mostrando toda aquela poderosa feminilidade, e algo bem volumoso me encoxando, e definitivamente não era um absorvente: Suelen era um travesti, estava bem excitada, e o volume dela era considerável.

Eu ia achar desconfortável e totalmente estranho se fosse um homem fazendo aquilo comigo, e iria procurar uma forma de sair da situação o quanto antes. Mas eu estava ali, rendido, gostando da situação e não oferecia nenhuma resistência ou sinais de que estava incomodado com aquilo. E certamente ela percebeu, pois não evitou o contato. Pelo contrário: procurou encostar mais e mais em mim. E ela sabia o que estava fazendo. A medida que esfregava aquele cacete dela na minha bunda, massageava minhas costas com os seios.

Ficamos nesse esfrega-esfrega ate chegar ao ponto de descida anterior ao dela. E ela não tardou em sussurrar:

- É bebê, deixa eu ir. Se eu não for agora capaz de não conseguir descer. – Depois que ela disse isso, me deu um beijo no pescoço, logo atrás da orelha e um pouco mais a baixo.

- Até mais, Su. Muito bom encontrar você por aqui. Amanha pegarei seu numero, você me dá?

- Claro. Te dou ate outras coisas também.

Nessa hora subiu um calafrio. Pirei nas palavras dela. Ela foi saindo de trás de mim, mas não perdeu a oportunidade de se esfregar. Senti minhas costas perder o contato com um dos seios, depois com o outro, e aquele volume saindo do meu rego, passeando pela nádega e depois perdendo o contato também. Depois de um ou dois passos, ela pegou na mesma nádega que tinha sido acariciada por aquilo, deu uma apertadinha de leve, me olhou e me jogou um beijo no ar.

Breve continuo meu relato. Espero q tenham gostado.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 3 estrelas.
Incentive Samuro a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Este comentário não está disponível