A LINDA VIÚVA ELIANE

Um conto erótico de Lorde Libertino
Categoria: Heterossexual
Contém 611 palavras
Data: 18/07/2019 17:29:07
Assuntos: Heterossexual

A LINDA VIÚVA ELIANE

Por Lorde Libertino

Corria o ano de 1850 na cidade do Rio de Janeiro, cujas ruas do centro da cidade exalavam mau cheiro decorrente dos urinóis que eram despejados pelas janelas nas calçadas porque inexistiam redes de esgotos naquela época.

A noite estava abafada e escura na varanda daquele casarão situado numa chácara da Rua Matacavalos (atual Riachuelo), residência da bela viúva Eliane. Ela se enviuvara há cerca de cinco anos.

Eliane permanecia naquele estado civil indiferente aos assédios masculinos, rechaçando muitos pretendentes socialmente bem situados. Era desejada por muitos que até se ajoelharam diante dela, implorando por atenções.

Por que não aceitou algum pretendente? Eram de famílias financeiramente abastadas ou com prestígio social na Corte.

Havia um grande segredo trancado a sete chaves no âmbito familiar.

Ela se casara, aos 17 anos, com um homem impotente. Era ele portador de impotência coheundi, que impedia as relações sexuais, o qual viria a falecer alguns anos depois.

Naquela época o moralismo vigente não permitia certos tipos de carícias como atualmente. Era impensável massagens no clitóris e muito menos sexo oral.

Entretanto, naquele casarão aconteciam coias desse tipo sem que ninguém suspeitasse.

Havia um negro chamado Francisco entre os poucos escravos da casa. Era um rapaz com tipo físico avantajado, de tez bem escura, retinto, que trabalhava internamente.

Eliane sentia-se atraída e nutria desejos por ele. Certo dia estavam passeando pelas cercanias da chácara acabaram se refugiando num barracão para se protegerem de uma chuva forte.

Fazia frio e ambos ficaram bem próximos, quase se encostando um no outro. Aquela proximidade a fez sentir o cheiro de macho que exalava do corpo dele.

Ela tomou a iniciativa e se postou de costas para ele, mas roçando levemente na região pubiana dele.

Ele, apesar da timidez e respeito manteve-se inerte, enquanto sentia a pressão das nádegas dela, excitando-o.

Eliane percebeu o endurecimento do pênis dele e continuou naquela posição, tremendo de excitação e sentindo o rosto esquentar e enrubescer diante de situação inédita, embora cultivasse fantasias sexuais com Francisco.

Subitamente direcionou uma das mãos trêmulas para tocar no pênis dele. Virou-se para ele e o beijou na boca, deixando-o atônito. Sendo um macho viril correspondeu ao beijo e enfiou a mão por dentro do decote e tocou nos seios dela, arrancando-lhe suspiros e gemidos.

Deitou-a sobre uma grande mesa e levantou o vestido até a altura da barriga exibindo as grossas e alvas coxas. Ele, então, proporcionou a ela carícias na região vaginal, inicialmente com as mãos e depois roçando a língua áspera e quente. Ela gemia muito com aqueles toques linguais e ele continuava com as torturas deliciosas.

Não aguentando mais pôs o preto pênis para fora e o colocou nas mãos dela, que o recebeu delicadamente e bombando-o vagarosamente e sentindo as pulsações e quentura. Viu, admirada, o formato e o volume do cilindro negro.

O instinto de fêmea no cio aproximou-o dos seus lábios e brindou o macho com caricias orais, arrancando-lhe gemidos. Pincelou a língua em torno da glande negra, inchada e palpitante; em seguida abocanhou-a.

Francisco resolveu adentrar a vagina dela, apertadíssima e quente. Apontou a cabeçorra e começou a penetração firme e vagarosamente. Ela gemeu um pouco quando a ameixa de carne invadiu aquela caverna de amor nunca visitada. Acostumada com a intrusão ele continuou a exploração das entranhas de Eliane, enquanto ela chorava num misto de dor e tesão.

Ela engravidou e, em função dos padrões morais da época, acabou expulsando o feto por meio de artifícios caseiros muito comum naquele tempo.

Eis a razão pela qual Eliane nunca necessitou se casar novamente, preferindo continuar viúva e com seu amor secreto, o Francisco.

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