Um dia de Workshop - parte 2/4

Um conto erótico de Shrek & Fiona
Categoria: Heterossexual
Contém 1217 palavras
Data: 17/07/2019 03:18:26

Ali estava eu, de frente a um cara exibindo sem querer (acho...) uma rola mole, mas deliciosa, com um par de olhos que me desnortearam, de boca aberta, sem reação nenhuma, completamente desconcertada!

Não sei se passaram segundos, minutos ou semanas, mas quando meu corpo reagiu, a sua opção foi a fuga! Saí daquele banheiro e entrei na porta ao lado, que era o banheiro feminino. Me enfiei em um dos boxes e tranquei a porta! Minhas pernas tremiam igual vara verde!

Em um lapso de responsabilidade, consegui levantar a saia e tirar a calcinha para sentar na privada. Vai que eu fizesse xixi de roupa, seria humilhante!

Ao sentar, senti o cheiro que vinha da minha vagina, aquele cheiro de excitação, de vagina encharcada, que eu não sentia há algum tempo, em virtude das minhas longas jornadas de trabalho. Pouco tempo eu tirava para meu prazer, para o sexo, talvez fosse por isso que meu corpo estivesse ali, gritando, implorando por algo!

Coloquei dois dedos nela e me masturbei, sem pensar que tinha talvez poucos minutos para começar a minha segunda parte dos trabalhos do dia, mas eu não conseguiria sair daquele banheiro naquele estado! Gozei em segundos! Uau! Nunca aconteceu isso antes!

Respirei, me enxuguei, mas pensei em dar uma higienizada melhor com papel higiênico umedecido, afinal de contas, cheiro de prazer é bem notável! Ainda mais para 20 homens que eu iria ministrar curso em... Minha Nossa! Tenho apenas 3 minutos!

Fiz a melhor higiene possível, me recompus e fui para a sala 26, rezando para não encontrar aqueles olhos logo na porta do banheiro! para minha felicidade, ele não estava lá! Ufa!

Chego à sala com um minuto de atraso, entro pedindo milhões de desculpas e deixando minhas coisas sobre a mesa. Abro minha mala, conecto meu notebook no datashow e abro a apresentação programada para esta aula. Então me viro para a classe e vou olhar todos.

PUTA QUE O PARIU! DESGRAÇA POUCA É BOBAGEM!

Quem está na penúltima fila, do lado esquerdo? Sim, ele mesmo! Aqueles olhos hipnotizantes e aquela rola (Meu Deus, que rola!). O que vai ser de mim?

Para minha sorte, um dos Coordenadores do curso bate na porta e pede licença para dar um comunicado, com isso ganho tempo para conduzir meus pensamentos sem demonstrar para os alunos o quanto eu estava abalada.

Sinceramente, não faço a MENOR IDÉIA sobre o que foi o aviso do Coordenador, mal consegui me despedir quando ele fechou a porta. Naqueles poucos segundos que ele esteve ali, eu só pensava: "Menina, você é quem comanda! Você é a poderosa, a dominadora! Este cara apenas te olhou e você vai sucumbir? Só de ver a piroquinha dele você já vai ficar de perna bamba?" "Não, não era uma piroquinha!" - era meu lado safada devassa brigando com a profissional. "Sai dessa, postura! assuma o controle e dê seu show!" - disse a profissional. "Dar seu show" era minha voz de comando interior para voltar à normalidade sempre que eu me encontrava em situações onde eu não estivesse no controle, como aquele momento!

Respirei, cumprimentei os alunos e rapidamente olhei nos rostos de cada um deles, mais rapidamente ainda no rosto daquele atrasadinho, virei meu rosto para o datashow e comecei a apresentação. A luz estava mais forte do que deveria, e fui obrigada a apagar as luzes da sala, o que me proporcionou uma defesa contra os olhares do rapaz. Comecei a apresentar o tema proposto e desenrolar histórias, casos de sucesso e estratégias relacionadas ao assunto da especialização deles, e tudo estava indo muito bem até aquele DESGRAÇADO vir se sentar em uma cadeira vaga na primeira fileira, bem ao meu lado! E eu ainda achava que não tinha como piorar!

Assim que ele se sentou, seu perfume veio direto no meu nariz: doce, amadeirado, cheiro de homem de pegada forte. Senti na mesma hora minha vagina se contrair, como se quisesse puxar aquele cara para dentro dela.

Fui para o outro lado da sala, me afastando daquele perfume.

Consegui manter meu foco enquanto a apresentação ia fluindo no datashow e eu estava longe do rapaz, mas depois que a apresentação acaba, os últimos 40 minutos eu sempre debulhava ainda mais um pouco do assunto, mas de luzes acesas. Juro que pensei em não acender! Mas a safadinha dentro de mim foi mais forte nessa hora e venceu a profissional. Acendi a luz e a primeira coisa que vi foram aqueles olhos me despindo, me alisando e agora ainda pior, a apenas dois metros de mim, senti o cheiro do perfume e até imaginava o gosto daquela massa de carne que eu tinha visto no banheiro! Fiz o possível para me manter centrada, mas era muito difícil, respondi quase todas as perguntas olhando 80% do tempo para aqueles olhos, 10% do tempo olhando para aquela rola dentro das calças, e só 10% do tempo olhando para quem realmente tinha me feito a pergunta.

O sinal das 12hs, para o almoço, foi o "salva pelo gongo", literalmente!

Todos se levantaram e saíram, enquanto eu desmontava meu equipamento e guardava, ansiosa para sair dali sem encontrar aquele rapaz. Eu estava de costas para a porta e não percebi alguém se aproximar de mim e suavemente falar perto do meu ouvido:

"Cuidado para não errar o banheiro de novo!"

Era ele! Desgraçado, era ele! O ventilador estava apontado para a porta, não percebi a chegada pelo cheiro dele, e não ouvi nenhum barulho, de tão desconcertada que estava em meus pensamentos!

Congelei novamente! E ao mesmo tempo, um choque percorreu toda minha espinha, fazendo minhas pernas balançarem! Não sabia se virava e me atracava com ele em um beijo, ou se ele me agarraria ao me virar, ou se apenas íamos rir e fazer de conta que aquilo não aconteceu...

Quase derrubei meu notebook, e isto me fez voltar à realidade. Segurei o note e guardei no compartimento, preparei meu olhar 43 e me virei, disposta a aceitar ser atacada.

Mas ele já tinha saído da sala!

Saí da sala furiosa, puta da vida! Pela primeira vez eu estava decidida a ser submissa, me deixar ser levada pela sedução ou ataque de um homem, e fui simplesmente deixada no vácuo! Não, eu não podia aceitar isso! Fui para o hotel remoendo frustração, almocei sem nem sentir o gosto da comida e subi para o quarto pelas escadas, descalça e pisando duro de ódio!

Cheguei no quarto, tirei minha roupa e deitei na cama, lembrando de cada segundo daquela manhã infernal! Cada olhar, cada movimento de respiração daquele cara, tudo estava bem gravado na minha mente, e refletia no meu corpo como um calor incontrolável! Fui para o chuveiro, tentando esfriar, mas só consegui depois de me masturbar de novo duas vezes seguidas. A lembrança daquele ar quente nas coxas que eu imaginei ser ele por baixo de mim me fazia ficar excitada como nunca tinha ficado em toda minha vida! Cheguei a cair sentada no box quando terminei.

Levantei, me enxuguei e deitei na cama completamente nua. Ainda teria duas horas até ir de novo à sala 26 e enfrentar aqueles olhos por mais duas horas, e desta vez, o tempo todo no claro, sem o escurinho do datashow para me defender!

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Comentários

Foto de perfil de Morfeus Negro

Muito bom capítulo! Mas pararam de escrever? Esse conto é de 17/07/2019, continue a história, está muito interessante. Abraços!

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