A tentação morou ao lado - O Reencontro

Um conto erótico de Xeno
Categoria: Homossexual
Contém 3483 palavras
Data: 19/06/2019 11:34:27
Última revisão: 19/06/2019 14:23:45

Nota

[Caro(a) Leitor(a), esta é uma longa continuação do conto: A Tentação Morou ao Lado. Sugiro a leitura do anterior para que haja um melhor entendimento deste. Obrigado!]

Alguns anos se passaram desde que roubei a cueca do Matheus. Perdi a conta de quantas masturbações pratiquei a cheirando, talvez centenas, até que mudei para um bairro do outro lado da cidade. Praticamente havia perdido contato com meu vizinho, e havia chegado a mim a notícia de que Matheus se mudara para outro estado. A cueca perdeu o perfume, e minhas memórias se tornaram vagas lembranças.

Fui crescendo, realizando meus desejos e adquirindo experiência com outros caras. Posso dizer que me tornei um exemplar passivo, com coxas e bunda torneados por musculação, e um belo sorriso que surge em meu rosto sempre que levo vara no cu. Apesar de ter perdido minha virgindade tardiamente, aos 19 anos, em curto tempo matei boa parte das minhas vontades. O sexo e o corpo masculino já não me eram mais uma icógnita.

Aos 24 anos, recebi um inesperado convite de amizade pelo Facebook do meu ex-vizinho, o Cristian. Prontamente o aceitei. Gastamos umas boas horas colocando nossos papos em dia, e em algum momento o contei que sou gay. A princípio, me pareceu que ele não havia se incomodado com a notícia, mas senti que nosso laço novamente desatou. Fiquei incomodado com a aparente rejeição, não a ponto de sofrer, pois a sua presença já não era mais importante em minha vida.

Algum tempo se passou, quando, navegando na rede social, vejo uma foto do Cristian com o Matheus. Solicito amizade ao Matheus e ele manda uma mensagem me convidando para passar o final de semana na casa do Cristian. Seus tios viajariam para o interior e eles queriam realizar um encontro em nome dos velhos tempos. Estava a ponto de inventar um compromisso para recusar seu pedido, mas ao concluir uma rápida conferida em suas fotos, mudei de ideia. O filho da mãe estava mais gostoso que antes, feito vinho. Vi que agora era pai de um lindo bebê. Será que estava casado? Caras héteros e comprometidos são perda de tempo. Se eu fosse ao encontro, seria para reviver as amizades, nada de putaria. Resolvi ir.

Chegando lá, estavam presentes Cristian, Matheus e Marcelo. Marcelo era um amigo que morava a poucos metros da minha antiga residência, tínhamos Cristian como amigo em comum. Por termos a mesma idade, termos passado pela puberdade juntos, e por me atrair fisicamente, ao contrário do Cristian; líamos juntos revistas pornôs guardadas dentre as vigas do telhado do seu quintal e inventávamos certas brincadeiras de gosto duvidoso, que promoviam bastante contato corporal. Crescido, porém, não me despertara mais interesse.

Matheus, por outro lado, me entregou aquilo que imaginei ao vasculhar suas fotos: estava maior, mais musculoso, mas com um pouquinho de gordura que cobrira seu tanquinho outrora trincado. Seu peitoral e braços estavam bem maiores; os mamilos salientes não perderam o velho hábito de se evidenciar sob suas vestimentas. As panturrilhas e a bunda não perderam nem um pouco de sua majestade. Seus cabelos estavam sendo mantidos num comprimento não tão curto quanto antes, concedendo-lhe um look sexy e despojado. O cavanhaque evoluiu para uma barba um pouco falha.

Falha houve também no regular uso de camisinhas. Seu relato da jornada até a paternidade revelou que a criança não fora planejada. No entanto, ele tem um imenso orgulho do filhão, a julgar pelo brilho no olhar e empolgação em sua voz ao enunciar chavões um tanto quanto machistas e estereotipados: “vai tocar o terror com as menininhas igual ao pai”.

Confesso que sempre que ouço algo do tipo, reviro os olhos. Chega a ser involuntário.

Por falar em tocar o terror, parece-me também que o garanhão solteiro nunca deixou seu hábito de conquistador, mesmo em detrimento de uma suposta maturidade advinda do papel de pai. Pelo contrário, agora contava com uma arma tecnológica à época: salas de bate-papo. Ele relatou à nossa íntima roda de conversa que vinha batendo papo com uma garota do bairro. Marcelo e Cristian logo pediram uma minuciosa descrição física da moça, e Matheus relatou o que parecia ser um match perfeito ao seu gosto: vinte anos, branquinha, cabelos negros, seios e bunda durinhos e medianos. Cristian aprovou com um “delícia, hein”. Marcelo, no entanto, manifestou sua preferência em morenas do rabo avantajado. Que engraçado, logo o Marcelo, que nos tempos de molecagem era facilmente convencido a se submeter à posição de cavalinho, me permitindo montar em suas costas nos raros momentos a sós. Certa vez até a enfiei um dedo na portinha do seu cu. Agora adulto, macho objetificador. O mundo dá voltas.

Não demorei para ser o centro das atenções numa espécie de inquisição sexual. Matheus foi o primeiro:

- E você, hein? Todo quietinho aí. Deve aprontar para caralho. O Cristian me falou que você é gay.

- Sou.

- Mermão, sinto inveja. Mulher é cheia de joguinho. Buceta é muito bom, mas dá trabalho. Você deve transar sempre que quer, hein?

Cristian pareceu ser o cara mais constrangido à mesa naquele momento. Não sei se porque ainda não aceitara completamente minha sexualidade ou se sentiu vergonha ao ser soado como fofoqueiro na narrativa do Matheus. Este, por sua vez, me surpreendeu com seu papo descontraído, embora um tanto quanto estereotipado. Ponto positivo também por ter me reconhecido como um ser que transa e sente tesão.

Marcelo se encontrava completamente perdido no papo. A fofoca não havia chegado à sua orelha a tempo.

- Olha, Matheus, até queria transar esse tanto, mas pelo menos comigo isso não acontece. E para mim tudo bem, não sou tão putão assim, pelo contrário sou até seletivo. Devo ser o cu doce versão gay.

- Mas que pau no cu, você, hein?

(Risos)

Marcelo finalmente abriu a boca:

- Véi. Dar o anel não dói não? Bato palmas para vocês, tem mulher que reclama de dor na xota, imagina no rêgo.

Minha resposta ideal seria: “então quer dizer que meu dedo no teu cu doía, Marcelo? Desculpa, eu deveria ter dado uma lambidinha antes”. Mas não sou tão filho da puta assim. Só respondi:

- Não, pô. É só ir com calma no começo, depois é só bombada e alegria.

Todos riram, até que Cristian quebrou o clima de descontração com a seguinte merda:

- Já experimentou mulher?

- Não.

- Não sabe o que tá perdendo.

- Já experimentou homem?

- Sai para lá.

- Como sabe então o que é bom ou não?

Matheus tomou as rédeas da iminente discussão:

- Toma, distraído! O importante é fazer um love e gozar gostoso. Quem dera eu comer tudo, mas meu negócio é mulher mesmo, não tem páreo. Por falar nisso, vou tomar um banho para encontrar a nega.

O malandro se levantou, moveu seus braços e quadris simulando o movimento de coito e soltou um sorrisão:

- Me desejem boa sorte!

Marcelo também logo emendou sua saída relatando outro compromisso, enquanto Cristian teve a urgente tarefa de ir de encontro à sua namorada para abafar sua crise de ciúmes. Ciúmes do que? Relacionamento abusivo? Quer saber? Foda-se! Não estava dando a mínima para sua companhia, fiquei engasgado com sua estúpida atitude. Até quis voltar para casa na mesma noite, mas o o Matheus logo discordou, na intenção de aproveitar uma carona para ir à praia comigo no dia seguinte.

Pois pelo bem do Mateuzão, digo que fico!

Meus planos então se resumiram a ir ao quarto ler um bom livro. Chegando lá, descubro que dormiria no mesmo quarto que Matheus, eu numa cama de casal, enquanto ele ficaria numa cama de solteiro. Cristian dormiria sozinho em seu quarto. Aquilo provavelmente seria meu cenário ideal de adolescente, mas estava maduro o suficiente para não ficar fantasiando e provocando situações ridículas. O bom-senso se sobrepôs à impulsividade da adolescência.

Logo nas primeiras páginas de leitura, a minha distração entra somente com uma toalha enrolada na cintura, seleciona umas roupas de dentro da mala. Chega a ser evidente o contorno daquele pau carnudo que tanto desejei por anos e meus pensamentos gritavam: “cai, toalha filha-da-puta desgraçada!”. O caminho da felicidade formado por alguns pentelhos que começavam por baixo de seu raso umbigo me deixou fascinado. Ele então vira em minha direção, e instantaneamente foco no livro, a fim de evitar qualquer situação de constrangimento.

Com uma camisa pólo nas mãos, me pergunta se a mesma estaria “ok” para a ocasião. Digo que sim. Ele então sai do quarto e deixa sua roupa usada em cima da cama. Noto uma cueca vermelha parcialmente coberta por uma camiseta ( https://www.youtube.com/watch?v=cOy6hqzfsAs ). Mas volto a dizer que minha jovem impulsividade já não mais me dominava como antes. Voltei à leitura. Até que Matheus retorna completamente apresentável e cheiroso para caralho, me fazendo perder o foco mais uma vez. Até esqueci a porra do título do livro.

- E aí, não vai sair também não?

- Acho que não, vou ficar lendo esse livro, por sinal muito bom.

- Ih, tá devagar, hein? Aproveita! Até mais!

- Boa sorte.

- Valeu!

Aquela peça íntima vermelha me atraía na mesma intensidade que atrairia um touro selvagem, mas cheirá-la seria para mim um sinal de fracasso; enquanto todos estavam transando, eu estaria repetindo o mesmo velho hábito de adolescente virjão. Seria como a quebra de uma longa abstinência de um vício constrangedor demais para ser assumido.

Mando então uma mensagem para um contatinho que mora no bairro vizinho. Ele se mostra disposto. Tomei banho da cabeça ao reto. Pouco antes de sair de casa, recebo uma mensagem cancelando a foda. Entro em fúria e frustração, pego a porra da cueca e cheiro sem remorso. Mais que uma cueca, uma maquina do tempo; viajei alguns anos na velocidade da luz, uma descarga de sensações e memórias me vieram à mente com muito mais intensidade que o encontro em si. Aqueles feromônios me dominam desde sempre, tive de admitir. A máxima interação sexual com meu muso, porém, seria aquela, nada mais. Abro a garrafa de vinho que trouxe, bebo sua metade sem ao menos contemplar seu sabor, na tentativa de afogar minhas frustrações.

Ouço a porta abrir, prometo a mim mesmo: “se for o Matheus, avanço nele e ponho a culpa no vinho”. Era o Cristian, e a namorada está junto. Finjo que estou dormindo enquanto ele passa pelo corredor. Chamou pelo meu nome, e ao perceber que eu não me movia, apagou a luz do quarto e vai para o seu cômodo. Antes de ter o desprazer de ouvir possíveis gemidos, tento mergulhar no sono, desta vez de verdade. Emendo breves cochilos, até que ouço a porta abrir novamente. Matheus chegou mais cedo que o esperado. Ou houve ejaculação precoce ou não houve caceta nenhuma. Ao acender a luz, sua feição me confirmou a segunda hipótese.

Ele resmungou que a garota só permitiu beijos, amassos e nada mais. No momento em que ele me relatava sua falha missão, a moça mandava mensagens para seu celular, falando o quanto tinha curtido o encontro. Ele joga o celular em sua cama, senta na beira da minha, tira a camisa, e me pede autorização para beber meu vinho no gargalo. Ele me fala com tom de frustração que a garota sustentava um papo de que estava escolhendo esperar, mas não parava de passar as mãos por cima do seu volume. Fizemos um revezamento de gole de vinho, com plena consciência, da minha parte, de que estávamos trocando fluidos salivares. O vinho acaba e ele deita as costas na minha cama, suspira e solta a seguinte insanidade:

- Não sei como eu vou dormir com as bolas assim doendo.

- Vai ter que bater punheta.

- Pois é, mas se eu punhetar vou me sentir pior ainda.

Te entendo, Matheus, fiz isso a vida toda por ti!

Também deitei na cama, quando percebi que o mundo estava girando mais rápido que o habitual. Sabe aquele papo de bom senso e maturidade? O álcool detonou de vez a frágil barreira criada para conter meus impulsos mais sórdidos. Então digo:

- Quer uma mãozinha?

- Não, macho. Obrigado, tenho duas. Queria uma buceta.

- Ou uma boca?

Levanto meu torso e vou em direção ao pacote, simulando um boquete. Ele solta como resposta um “sai daí, rapaz” e puxa minha cabeça na direção de volta para o colchão. No percurso, eu passo a língua em sua barriga. Ele sente cócegas, gargalha e solta minha cabeça. Olho para cima e avisto seu mamilo marrom claro num efeito zoom. Não penso duas vezes, o abocanho, arriscando levar um soco na cara.

Ele tenta me tirar dali, resmungando: “ei, doido, deixa de safadeza”. Sugo o mamilo mais forte, demonstrando todo o meu desejo latente. Sinto a sua mão deixando de empurrar a minha cabeça, passando a entrelaçar seus dedos dentre meus cabelos, dando leves e gostosas pressionadas. Senti que havia dominado completamente a situação quando ouço um profundo gemido, meu pau pulsa em harmonia. Solto o seu mamilo e nos encaramos. Um absoluto silêncio toma conta do quarto. Quebro o clima acariciando o seu rosto. Ele quebra a troca de olhares:

- Vou dormir.

- Dorme aqui comigo.

Levanto e corro para apagar a luz do quarto, antes que ele tomasse a atitude de ir para sua cama. A luz do poste da avenida atravessava a janela e impedia que o quarto não se tornasse tão escuro. Volto para a cama num pulo e o beijo. Me senti beijando uma estátua. Ele então abre seus lábios e recebe minha língua. Que hálito mais gostoso. Beijo com gosto de vinho. Sua língua começa a dar sinais de vida e o beijo, antes patético, toma formas de um ato vigoroso e gostoso para caralho. Ele tira minha camiseta e beija a minha nuca. Solto um gemido, foda-se o Cristian, não é só ele que está se divertindo.

Desço minha cabeça para o mamilo até então não contemplado, e como um bom perfeccionista, deixo as duas zonas simetricamente chupadas. Ele desce a minha cabeça em direção ao seu pau, e eu finalmente me dou conta de que estou prestes a realizar o meu maior desejo de adolescente punheteiro. A palavra que melhor descreve este momento seria plenitude. A partir dali, poderia morrer feliz.

Tiro a calça e a cueca de uma vez - chega de caralho de cueca - quero sentir o cheiro direto da fonte! Seu pau estava meia-bomba, pulsando. Cheiro o pau - babão, meu tipo predileto - e o ponho na boca fazendo movimentos de sucção e o puxando para que ficasse ereto mais rápido. Essa tática nunca falha. Então afrouxo a pressão e saboreio a cabeça da giromba, passando meus lábios e língua com a mesma dedicação de que se chupa um picolé nos dias mais quentes. Aliás, muito mais que picolé, que pica gostosa, meu caro! O pau babão soltava constantemente um néctar. Melhor do que imaginei.

Agora, o cacete estava em plena forma: grosso, vigoroso, com uma enorme veia que nascia em sua base. Um imponente mastro que apontava para o céu. Arrisco-me a colocar tudo na boca. Babei para caramba, chorei, mas apresentei-lhe uma digna garganta profunda. Suas carícias na minha cabeça e doces gemidos eram para mim como um genuíno agradecimento. Os urros ganhavam cada vez mais intensidade. Decido dar atenção às bolas, pondo ambas em minha boca e as sugando, soltando-as levemente para evitar-lhe qualquer tipo de desconforto. Minha fantasia não estaria completamente executada se eu não tivesse a ousadia de erguer suas coxas e expor seu cu no feixe de luz amarelado que penetrava a janela. Finalmente eu iria experimentar aquele rabo que por anos me fez imaginar o seu gosto. Ele ficou visivelmente chocado e bradou:

- Ei, meu cu não! Vamos acabar isso aqui.

- Calma! Eu não vou te comer, eu prometo. Só vou te linguar...

- Agora que deu a porra, nem pensar!

- Se você não gostar, eu paro. Prometo!

O silêncio foi, para mim, uma resposta afirmativa. Primeiro senti o seu cheirinho bem de perto, apreciei cada nota daquele aroma dos deuses e me certifiquei de que ele sentisse minha respiração. Em seguida passo a língua, a fim de sentir cada prega daquele cuzinho virgem de macho piscando de tensão e tesão. Intensifico o ritmo da chupada, em semelhança a um selvagem consumindo sua presa. Seus gemidos contidos foram a resposta que esperava. Ele começa a se masturbar, até que eu passo a língua pelo períneo, saco e em seguida abocanho sua pica. Voltei ao cu, pois estava gostoso demais.

- Eu vou gozar. Pare, pare! Quero que você goze também.

- Não me importo, quero te dar prazer.

- Também quero te dar prazer.

Levanto-me e ele fica sentado na beira da cama. Ele tira minha cueca e se mostra um completo inexperiente quando o assunto é piroca alheia. Primeiro ele descobre a cabeça do meu pau não circuncidado, em seguida acaricia as bolas, depois beija minha virilha. Em consideração ao seu momento de descoberta, apenas esperei que o mesmo conduzisse o ato; começando com um tímido beijo no pau, que evoluiu para lambidas, culminando em chupadas. A chupada foi um tanto frouxa e lenta, mas sua disposição em explorar o novo me deixou bastante excitado.

Matheus faz elogios ao meu corpo, principalmente à minha bunda:

- Que bunda linda. Durinha, redonda. Deixa eu ver.

Viro-me e ele passa a admirá-la, beijá-la, mordiscá-la. Ele balança as bandas com ambas as mãos, seguido de tapas que aqueciam ainda mais o fogo do neu rabo. Sinto-o abrindo as bandas e sua língua percorrendo meu rego. Fico de quatro na ponta cama, ávido por sentir melhor aquela língua, e o ponho para tocar “trombone”: boca no meu cu e mão masturbando meu pau.

Matheus finalmente dá sinais de que quer me comer, esfregando sua tora no meu cuzinho e enfiando dedos, um a um, regados a saliva. Pegamos lubrificante e camisinha, e finalmente partimos para a ação. Ele demora um pouco para localizar o cu, mas quando finalmente começa a penetrar, seu pau amolece.

Levanto da cama, dou-lhe um beijo e sussurro em sua orelha a mesmo tempo em que mordisco o lóbulo: “gostoso. Tenho um tesão fudido em você, desde sempre”. Me senti num confessionário, admitindo algo que nunca havia relatado a outro indivíduo.

Este segredo não mais morreria comigo, se tornou algo só nosso.

Um tremendo silêncio foi interrompido por um puxão de cabelo e um tapa no meu rabo. Sou jogado de bruços na cama e sinto o peso daquele macho robusto em cima de mim.

- Tem tesão em mim, é putinha? Vou te arregaçar, seu viadinho safado!

- Faz isso, macho! Espera... entre devagar!

- Entrou todo. Tá doendo?

- Não. Mexe ele um pouquinho aí dentro.

- Se tiver doendo, me avisa que eu paro...

- Me fode, puto!

A velocidade das socadas é crescente, até o momento em que a sinfonia do bate-coxas toma conta do quarto. Ele mordisca minha nuca e enfia a língua no meu ouvido, me fazendo sentir completamente entregue e devorado ao som de: “gosta assim? Nasceu pra dar mesmo”. “Que rabinho quente, apertado”.

Transamos em diversas posições, até que ficamos um de frente para o outro, em frango-assado. Os beijos se tornaram frequentes e praticamente ininterruptos, até que ele abocanha meu peito e o chupa vigorosamente, dando leves mordiscadas. Cheguei ao meu ápice, e anunciei que estava prestes a gozar, pedindo-o, com dificuldade na respiração e fala, desesperadamente para bombar cada vez mais forte. Meu esperma lambuzou ambos e minhas pernas não paravam de tremer. Matheus sai do meu cu, joga a camisinha no chão, puxa meus cabelos para fora da cama, até que fico de quatro e recebo um banho de porra no rosto.

Sinto o poderoso e morno líquido escorrer em minha pele. Não consigo abrir os olhos, ele me conduz até que me levanto e recebo um selinho. A porra desce para os meus lábios e me atrevo a saborear seu leite. Ele sorri, limpa meus olhos com os dedos, e me sugere tomar banho separados, para não facilitar um possível flagra. Fui primeiro, com as pernas ainda em tremura.

Banhos tomados, limpamos a bagunça, e fico surpreso quando ele vem em minha direção, me abraça forte, beija minha testa e diz:

- Obrigado, parceiro. Foi show, hein?

- Mesmo? Que honra!

- Huhum. Ainda estou tenso, mas nunca mais tinha gozado tanto.

- Você quase me afoga.

Risos

- Fica entre nós, certo?”

- Claro!

Deitamos juntos e batemos um longo papo sobre sexualidade e sua fluidez, até que adormeci no seu peito. Ele me cobre e vai para sua cama. Acordo sozinho no quarto, ao som o despertador do celular. Um pouco confuso, reflito se tudo aquilo foi real, apenas um sonho, ou delírios do álcool. Minhas sobrancelhas com resíduos de porra seca foram um indício de que havia sido contemplado pelo destino - ou acaso, se preferir. Bendito seja o Mark Zuckerberg!

Entretanto, não me senti completamente satisfeito, queria mais uma dose daquele macho, e estava disposto a conquistar mais um momento de prazer.

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Comentários

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manda nude davidthewolf@outlook.com

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UAUUU. QUE DELÍCIA DE LEITURA. MAS PENSEI QUE VC ESTAVA A FIM DE CHRISTIAN. RSSSSSSSSSSSSS MAS VEREMOS

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