Prazeres do corpo (Cap. 5)

Um conto erótico de Juão31
Categoria: Homossexual
Contém 2387 palavras
Data: 15/06/2019 17:23:57
Última revisão: 16/06/2019 14:50:08

Tinha se passado quase uma semana desde nossa estadia no sítio. As coisas entre eu e Guilherme não tivera um desenvolvimento como esperava e presumia. Talvez fosse a correria da semana, com seu final de curso na faculdade e até as minhas obrigações escolares não permitia um contato prolongado. Sem esse empecilho, acredito que tudo esteja bem entre nós.

Já não vejo como algo negativo nossa relação sexual no sítio, pelo contrário, passei a ver Guilherme com outros olhos, como o homem que ele era. Meu irmão sempre chamou a atenção, seja das mulheres ou homens, era um rapaz não só de uma beleza física atraente mas também de uma personalidade encantadora. Seu charme cativa qualquer um que o conhece, sem muito esforço.

Ele parecia estar lidando bem, também, com o final de semana ocorrido. Sempre me dava um sorriso de cumplicidade nos momentos em que nossos olhares se encontravam. Nosso pequeno segredo de irmão.

Era sábado de manhã, seu Alexandre estava lavando a louça da noite passada enquanto eu terminava de tomar meu café na bancada. Meu pai falava de algum caso do trabalho, ele gostava de compartilhar algo do seu serviço com a gente e eu adorava ouvir, até porque seria a minha profissão algum dia. Sem se prolongar muito, o assunto muda.

- João irá vir passar o final de semana com a gente – fala Alexandre.

- Posso saber quem conseguiu essa proeza – digo. João não nos visitava com muita frequência, nas poucas vezes sempre quando seu pai o obrigava.

- talvez nosso contato no sítio tenha feito ele se aproximar um pouco.

- Acho que nunca tivemos uma conversa que durasse mais de dois minutos como tivemos lá – Lembro da abertura que o rapaz nos deu.

- Tinha pedido para ele aparecer mais, afinal somos avó e neto, e vocês o tio dele. – Meu pai sempre tentava uma aproximação sem sucesso com o neto – Agora parece que ele ficou mais confortável com nossa presença.

- Não acho que seja nós o problema, João é fechado por natureza – Tive essa percepção em nossas conversas – Ele gosta de ficar mais na dele. Não julgo porque sou do mesmo jeito.

- Se é de família não foi de mim que vocês puxaram isso. Está para nascer alguém que goste de se comunicar e se relacionar mais do que eu.

- isso tenho que concordar, oh como gosta de falar esse meu pai – brinco. Me levanto para sair do ambiente.

- Pensei em colocar um colchão no seu quarto para o João. Ele deve ficar mais a vontade com alguém da idade dele.

- Está bem – falo e saio. Teria que perder minha privacidade nesses dois dias.

No corredor do piso superior a porta do quarto de Guilherme estava entre aberta, devia ter acordado. Bato na madeira e adentro o cômodo, fechando a porta em seguida. Guilherme arrumava seu quarto, cada um de nós era responsável pela organização do seu dormitório e todos do restante da casa. Seu cabelo estava úmido, devia ter tomado banho assim que levantou e vestia apenas um cueca preta.

Um sorriso se transformou em seu rosto ao me ver, carregado de carinho e fraternidade. Seu cheiro impregnava o ambiente, o que faz meus sentidos ficarem a flor da pele. Continuo imóvel em frente a porta, apenas o observando e sendo observado pelo mesmo.

- Dormiu bem Samuelzinho? – Pergunta de forma despretensiosa.

- Muito bem – respondo, indo até o centro do quarto e pegando algumas coisas espalhadas no chão para por no lugar. Guilherme aprova minha ajuda.

Meu irmão era um pouco bagunceiro quanto a suas coisas, principalmente durante a semana, com a falta de tempo costuma largar o quarto a Deus dará. Ao contrário de outros, assim que tivesse um tempo ele tirava para colocar tudo em ordem novamente.

- O João está vindo passar o dia aqui em casa – falo enquanto recolho algum lixo em sua mesa.

- O pai tinha me falado – responde.

- E agora ele irá dormir no meu quarto – faço uma careta.

- Se quiser dormir comigo e deixar o quarto para ele – Guilherme para o que faz e me olha.

- O pai quer que fiquemos juntos por causa da nossa idade e blá blá blá – digo – Além do mais, dormir seria a última coisa que faríamos aqui – pego uma cueca encima da cadeira e levo até o nariz. A peça era usada e trazia um odor que já estava me familiarizando, o do meu irmão, o que me deixou de pau duro no mesmo instante.

- Realmente dormir seria a última coisa que faríamos – Guilherme se aproximar e retira a cueca das minhas mãos, as levando até a que estava vestindo – Essa daqui está mais fresca.

Nossas bocas se aproximam e um beijo se inicia. Seu hálito era fresco, devia ter escovados os dentes um pouco antes de eu chegar. O beijo era delicado e bem conduzido, aproveitando cada segundo. Ele para me dando um selinho.

- Estava ficando com saudades desse beijo – me dá outro selinho – Desse boca macia.

- Também estava morrendo de saudade – confesso.

- Desculpa não ter te visto essa semana. As coisas estão corridas – Guilherme tenta se explicar.

- Eu sei, não precisa explicar. Quando der vai ser.

- Nada impede que seja agora – volta a me beijar. Sinto seu pau dura dentro da cueca.

O interfone da casa toca. Tinha me esquecido da chegada do João Vitor, o que quebrou todo o clima. Nos afastamos.

- É melhor descemos antes que venham nos procurar – falo.

- Mais tarde continuamos de onde paramos – propõe Guilherme. Não sabia se seria possível mas apenas consinto.

- Veste uma bermuda e vê se não demora. Só você para conseguir arrancar alguma palavra do João – digo e Guilherme apenas sorri.

João estava na cozinha com meu pai. Seu Alexandre preparava o almoço daquele sábado, contente com a visita do único neto. Puxava algum assunto com o jovem quando me juntei a eles.

- Oi João, tudo bom? – o cumprimento.

- Oi, tudo! – o rapaz responde um pouco acanhado.

- Seu irmão ainda está dormindo? – meu pai pergunta.

- Ele já vai descer – respondo.

- João sinta-se a vontade, a casa é sua – fala Alexandre – Não precisar ter vergonha, estamos entre família – João apenas consente.

- Está afim de jogar um dos jogos do Guilherme – convido o rapaz.

- Claro que sim – a proposta pareceu anima-lo.

Jogamos até o almoço ficar pronto. Guilherme também se juntou a nós. Ele era melhor em conversar com o sobrinho do que eu. João parecia mas aberto a falar com meu irmão por alguma razão que eu não conseguia supor. Almoçamos todos a mesa como de costume, sempre com meu pai e Guilherme dominando o assunto do momento. João era um espectador da conversa, observando a todos, sempre pegava seu olhar em mim, o que o fazia disfarçar.

Passamos o resto da tarde na sala, jogando e conversando assuntos aleatórios. A noite Guilherme pediu pizza, para variar, e assistimos algo na televisão. Meu pai já tinha arrumado um colchão no meu quarto para o neto. Ao terminar o filme decidimos subir para deitar. Recolho a caixa da pizza na sala e levo para a cozinha. Guilherme vem atrás de mim.

- Vem no meu quarto essa noite – cochicha no meu ouvido, me causando arrepios.

- Não sei não Guilherme. Acho melhor deixarmos para outro dia – falo.

- Não vai dar nada não – tenta me convence – Estou morrendo de vontade e sei que você também está.

Realmente estava morrendo de vontade de dar para meu irmão, sentir seu pau entre meus lábios e dentro do meu rabo.

- vamos se falando por mensagem – digo e saio da cozinha.

Ao chegar no quarto reparo na porta do banheiro fechada, João tomava lá dentro. Coloco um travesseiro e lençol encima do seu colchão e aproveito para trocar de roupa. Não gostava de me trocar na frente de outras pessoas, nem na presença do meu irmão fazia isso antes de perdemos outras intimidades. Com a parte superior desnuda ainda, João sai do banheiro segurando sua escova dental.

Coloco uma camiseta e apago a luz. O colchão do João não ficava longe da minha cama, o que facilitaria observar quando o mesmo dormisse para que eu pudesse sair. Mas não parecia que ele dormiria tão cedo quando resolveu puxar assunto do nada.

- Acho estranho você ser meu tio tendo a mesma idade que eu – fala do seu colchão.

- Também não me acostumo com essa ideia – comento rindo da situação.

- É estranho você querer conversar coisas de adolescentes mas saber que é seu tio – explica.

- Bom, se te deixa mas confortável para você conversar, pense em mim como um amigo e não como seu tio.

- Facilitaria as coisas assim – minha sugestão parece agrada-lo – Tenho vergonha de conversar essas coisas com meus pais.

- Sempre que precisar pode contar comigo para qualquer coisa ou desabafar.

- Pode deixar – João parecia contente com minha disposição em torna-se amigo dele.

Uma conversa modesta tomou conta do quarto, parecia que não teria fim tão cedo. João aparentava estar sem sono algum, o que dificultaria minha saída mais tarde. Os assuntos variavam conforme se seguia a conversa, até que João revela algo que eu não fazia ideia que o mesmo escondia de todos.

- Estou namorando a um mês – o rapaz revela.

- Não sabia que você estava namorando. Ninguém comentou nada.

- É porque ninguém sabe ainda, você é o primeiro.

- Porque o segredo – começo a me preocupar.

- Os pais dela não aceita nenhum tipo de relacionamento – esclarece João – Gostamos muito um do outro. Se meus pais souberem eles não irão permitir da mesma forma por questão dos pais da Eduarda serem contra.

- Acho que essa não é a melhor forma de resolver o problema João – dou minha opinião sobre o assunto – Algum dia todos irão descobrir e tudo pode ficar pior. Acredito que o melhor a se fazer primeiro é conversa com seus pais, assim eles não são pegos desprevenidos e podem te ajudar com os pais da garota.

- Eu sei – sua voz parecia preocupada – pretendo contar para eles logo. Só espero que entendam e não fiquem bravos.

- Contanto a verdade você conseguirá a aprovação e ainda criará uma relação de confiança com eles.

João pareceu concordar em silêncio. Esperava que finalmente pegasse no sono quando o rapaz me fez uma pergunta nada discreta.

- Você já perdeu sua virgindade? – questiona.

- Há algum tempo atrás – ele não perguntara se teria sido com uma mulher então não era totalmente mentira – Não vai me dizer que vocês já transaram – Aquilo só pioraria a situação.

- Não, só foi uma pergunta – ele acha graça da minha preocupação – Mas não que eu não pense.

- Essas coisas tem que ser consensual, não basta apenas você querer. Deve ser feito devidamente com proteção, tanto para evitar uma gravidez não planejada quanto doenças. Além do mais, acho melhor esperarem um pouco mais para isso.

- Só fico curioso para saber como que é. Foi bom a sua primeira vez?

- Eu gostei – começo a lembrar dos toque do Guilherme em minha pele – Foi prazeroso.

- Só de imaginar como será fico de pau duro – João fala sem nenhum pudor. O que me causa estranheza, não reconhecendo o rapaz que ali estava – você também batia muita punheta pensando em alguém.

- Acho que todo menino faz isso – tento disfarçar rindo da situação.

- Chega uma hora que só na mão não dá tanto tesão – João levanta do seu colchão e vem para a minha cama – Aí acabamos nos saciando com oque temos a disposição.

João pega minha mão e leva no meio de sua pernas. Seu pau estava extremamente duro, o que fez o meu endurecer também. Me deixei levar pela situação e ver até onde João iria. Massageio seu membro por cima da bermuda afim de excita-lo mais. João abaixa sua bermuda junto com a cueca num único movimento, o que deixa seu pau amostra.

Sabia o que ele queria que eu fizesse e não me faço de desentendido. Levo minha boca até seu pau exposto e começo a chupar. Sua mãos são colocadas em minha cabeça, coordenando os movimentos. Sem prolongar muito, minha boca é retirada de forma brusca do seu pau, deveria estar preste a gozar. Me aproximo do seu corpo na intensão de o beijar, o que é totalmente repreendido por João.

- Sem beijos – ele ordena. Não contesto na hora, o tesão era maior – Deixa eu comer essa bundinha.

Me levanto e pego no guarda-roupa um lubrificante. Tinha comprado nessa semana com a intenção de usar em algum momento com o Guilherme. Passo um pouco em meu ânus e lhe entrego para que passe no próprio pau. Deito de bruços, ficando a mercê do que João quisesse fazer comigo. Era sua primeira vez comendo um cuzinho, queria que fosse algo inesquecível para ele.

João deita seu corpo encima do meu e posiciona seu pau no meu cuzinho. Aos poucos vai penetrando centímetro a centímetro sem parar, até encostar sua pélvis em minha bunda. Um suspiro sai de sua boca, demonstrado todo o prazer do momento. Aos poucos começa a movimentar o quadril, me comendo com gosto. Deixo escapar gemidos baixos, João parecia conte-los consigo.

João parecia estar chegando ao seu limite, era de se esperar não aguentar muito tempo na sua primeira vez. Já esperava seu gozo a qualquer momento, até que o mesmo me faz um pedido.

- Quero gozar na sua boca – fala, tirando seu pau de dentro de mim em seguida.

Me viro para receber seu leite em minha boca sem reclamar. Começo a chupar seu pau num ritmo rápido, quando João despeja seu gozo, que é sorvido por mim. Meu querido sobrinho parecia satisfeito com o prazer recebido, voltando a deitar em seu colchão ao lado. Pego meu celular, havia duas mensagens do Guilherme querendo saber seu eu iria até seu quarto. Começo a digital a resposta negativa quando João volta a falar.

- Agora você pode ir para o quarto do Guilherme – fala de forma despretensiosa – Para todos os efeitos, eu já estou dormindo a muito tempo e tenho um sono pesado.

Sua voz tinha um pouco de sarcasmo. De alguma forma ele sabia das minha intenções de ir para o outro quarto, bastava saber o quanto ele realmente sabia ou estava supondo. Decido seguir o plano inicial, fazer a visita ao meu irmão, respondendo que estava deixando meu dormitório para lhe encontrar. Deixo João em seu colchão, onde permanecia em silêncio, como se realmente estivesse dormindo esse tempo todo e saio para o segundo encontro da noite.

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Comentários

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Muito bom esse conto, pena n ter finalizado. Espero q termine esse conto.

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ESSE LANCE DO VITOR NÃO QUERER BEIJO PROVA QUE ELE SE SENTE O MACHO ALFA QUE TEM QUE SER SATISFEITO E SUBMETER O PARCEIRO. LAMENTÁVEL. MAS LAMENTÁVEL TB FOI O TIO OBEDECER SEM NADA DIZER.

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A narrativa caiu em um lugar estranho com esse sexo entre tio r sobrinho, e mais estranho ainda é o sobrinho saber que um tio queria ir ao quarto do outro tio. Muito estranho e a submissão do tio diante ao sobrinho distante foi sem nexo algum. Guilherme já transa com com João também!? Lacunas a serem preenchidas urgentes.

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