Prazeres do corpo (cap. 3)

Um conto erótico de Juão31
Categoria: Homossexual
Contém 3018 palavras
Data: 18/05/2019 20:16:23
Assuntos: Gay, Homossexual

Quando desci do meu quarto Guilherme já comia a pizza na sala junto com nosso pai. Seu Alexandre já trocara suas roupas formais de advogado por uma mais simples naquela sexta a noite. Os dois tomavam cerveja enquanto conversavam sobre algo.

Geralmente Guilherme saia com seus amigos no final de semana, as vezes o acompanhava quando não era alguma festa de faculdade. Sempre muita algazarra e bebida. Meu pai gosta de sair nos finais de semana com seu grupo de amigos do trabalho, não tanto quanto Guilherme, ou com alguma mulher nova que esteja saindo. Parece que hoje todos decidiram ficar em casa mesmo.

Me sirvo da pizza no balcão e sento junto aos demais. Os dois parecia fazer planos para amanhã.

- Samuel, estava pensando em passar esse final de semana no rancho do seu tio – Meu pai compartilhar seus planos comigo – Seu irmão topou, falta avisar o Pedro e saber o que você acha?

- Por mim sem problemas – respondo.

Meu tio André, irmão mais velho do meu pai, tem um rancho na cidade vizinha a nossa. O lugar é bastante frequentado pela família em ocasiões especiais e meu pai gostava de passar alguns dias lá para descansar do serviço.

- Então só falta perguntar se o Pedro está afim – fala meu pai – Depois mando uma mensagem avisando.

- Faz tempo que não vamos para o rancho – Guilherme adora passar o final de semana no mato.

- as vésperas estamos tão mergulhado na rotina de serviço e até esquecemos de tirar um momento de tranquilidade. – comenta meu pai - Não vejo a hora de colocar o barco no rio.

Meu pai ama pescar, é um de seus hobbies favorito. Ele possui todos os equipamentos para um dia de pescaria. Eu e Guilherme não somos muito fã de pesca, ao contrário de Pedro, que compartilhava do mesmo amor.

- Fiquem a vontade para chamarem quem vocês quiserem – Seu Alexandre estava entusiasmado com o dia de amanhã. – Não esquece de avisar a Letícia – fala se dirigindo ao meu irmão. Também o encaro para saber a resposta.

-Não estamos mais juntos – responde tranquilo, dando um gole em sua cerveja em seguida.

Alexandre somente da de ombros, sem entrar no assunto. Já estamos acostumados com os vai e vem dos relacionamentos do Guilherme. Algumas nem mesmo são do nosso conhecimento por causa da rapidez do relacionamento.

- E você Samuel, ninguém que queira levar? – dessa vez pergunta para mim. Guilherme retribui o olhar, esperando minha resposta.

- Ninguém! – respondo – Será um final de semana somente para a família.

Guilherme ainda continua a me olhar. Será que ele esperava eu mencionar de levar o Vitor. Depois da sua indireta mais cedo, começo a pensar que ele desconfia que algo tenha acontecido entre nos dois. Nosso pai sai para buscar seu celular e mandar sua mensagem para Pedro, que sem dúvidas, nos faria companhia junto com sua família.

- você terminou mesmo com a Letícia? – tento puxar algum assunto.

- Como tinha te falado, já estou em outra – responde enquanto assistia tv, sem muita vontade de prosseguir o assunto. Entendo seu recado.

Eu o conhecia bem para saber que algo o incomodava, só não sabia o que era ainda. Guilherme tinha esse costume de guardar para si o que não compreendia ao em vez de falar e perguntar o que estava havendo. Não adianta ninguém tentar conversar, ou extrair o assunto que ele não falava. Somente quando o mesmo sentia que era o momento certo de conversar. Era no tempo dele.

A noite passa com nosso pai falando por nós dois. Guilherme não dirigia a palavra a mim e eu não pretendia fazer o mesmo. Só permaneço na sala para não estragar o clima do meu pai, que talvez pela cervejas que já tenha tomando não tenha notado nosso distanciamento no momento. Já tarde da noite, começo a sentir sono e decido ir dormir. Dou boa noite de forma geral e subo para meu quarto. Rapidamente pego no sono, onde recarrego minhas energias gasta naquela dia, antes de partirmos para o rancho pela manhã.

Manhã de sábado.

Iriamos voltar do rancho no domingo a tarde, passando assim quase dois dias fora de casa. Meu pai colocava algumas coisas no carro pra serem levadas, com a ajuda de Guilherme. Eu verificava se os cômodos estavam fechados antes de partir. Passamos no mercado antes para comprar comida para aquele final de semana, não podia faltar a carne do churrasco do seu Alexandre.

Pedro ficou de chegar no final da tarde com a esposa e filho. Fazia algum tempo que não os via. Guilherme amanheceram com a cara um pouco melhor, talvez o contato com a natureza melhore seu estado de espírito.

O rancho não ficava muito longe. Por volta de uma hora de percurso até a cidade vizinha, menor que a nossa. Era um lugar muito agradável de se estar. Tinha uma casa confortável, com três quartos, uma grande cozinha, sala com TV, dois banheiros, uma enorme varanda em volta de toda a casa, uma piscina e abaixo do terreno da casa fluía um belo rio.

A parte mais chata era chegar e se instalar, tirar tudo de dentro do carro. Meu pai faz a divisão dos quartos, sendo um para ele, o segundo para Pedro e sua esposa e o último para eu, Guilherme e nosso sobrinho. Nosso quarto era o maior, por tem várias camas de solteiro, ao todo seis. Coloco minhas coisas encima de uma das camas da parede e volto para a cozinha. Já era quase hora do almoço, como tínhamos tomado café da manhã tarde, ninguém estava com fome.

Meu pai decide descer o terreno para arrumar seu equipamento de pesca, para quando o Pedro chegasse irem para o rio. Decido tomar um banho de piscina para me refrescar do calor daquela manhã. Volto no quarto para vestir minha sunga e pegar a toalha. Reparo que as coisas do Guilherme estavam em cima da cama ao lado da minha, mas não o encontro no ambiente. Vou a sua procura afim de o chamar para me acompanhar no mergulho, uma forma de voltarmos a nos falar como pessoas normais, mas não o acho.

Para minha surpresa, Guilherme já estava na piscina quando me aproximo, com seu corpo submerso prendendo a respiração sentado debaixo da água. O ar de seus pulmões é liberado quando o mesmo parece notar minha aproximação e emerge para a superfície.

- Estava te procurando – falo colocando a toalha encima de uma das cadeira.

- o que você queria? – responde ríspido.

- Te chamar para vir na piscina comigo – minha resposta o deixa sem ação, talvez tenha percebido o quão infantil poderia estar sendo.

- Me desculpa – fala e apoia os braços para se levantar e sentar na borda da piscina. Faço no mesmo, sentando ao seu lado com os pés dentro da água.

- Por que você está tão ríspido comigo desde ontem a noite? – decido perguntar, não sabendo se seria respondido. – Se tem alguma coisa te incomodando, fale comigo.

- Eu esperava que você falasse comigo – ele responde sem olhar para mim.

- Não estou entendendo – aquilo não fazia sentido para mim naquela hora.

- Você é gay Samuel? – agora ele me perguntava olhando diretamente em meus olhos.

Não esperava aquela pergunta por parte do Guilherme. Não sei se era algo que ele já desconfiava e ficou confirmado com sua visita inesperada em meu quarto com Vitor. Seu rosto não transparecia raiva ou nojo, era difícil decifrar o que ele pensava. Eu não sabia o que responder, meu rosto deveria estar vermelho de vergonha.

- contínuo sem entender Guilherme – foi a única coisa que consigo falar.

- Foi uma pergunta simples, só quero a verdade – constato que não vou sair daqui sem lhe dar uma resposta sincera – Você estava ficando com aquele seu colega?

- nós ficamos – respondo desviando d seu olhar.

Uma vergonha toma conta do meu corpo. Era a primeira vez que admitia algo que sempre guardei comigo mesmo, sem compartilhar com mais ninguém. Não me achava errado ou algo do tipo, somente me sentia transparente diante do meu irmão, sem saber sua reação com a confirmação. Permanecemos em silêncio por algum tempo, até ele resolver quebrar.

- Já tinha ficado com outros caras antes? – pergunta num tom de voz mais baixo.

- Vitor foi o primeiro, mas sempre me senti assim. – minha confissão o deixa pensativo.

- Você podia ter conversado comigo, eu entenderia. – sua voz passou a ser carinhosa, tentando passar algum apoio de sua parte.

- Na época ainda estava tentando me entender. É um processo que passamos em busca de compreensão pessoal, nem sempre é fácil falar para terceiro o que nem nós compreendemos direito.

- A partir de hoje você pode contar comigo para tudo. Você continua sendo meu irmãozinho caçula, e é meu dever te proteger e te dar apoio. – me puxa para um abraço apertado, sua declaração me emociona e não consigo conter as lágrimas. – Me prometa que nunca esconderá nada de mim – completa, segurando meu rosto, nos encarando.

- Prometo – limpo as lágrimas de emoção.

Meu irmão nunca se mostrou preconceituoso, ele era uma pessoas de mente aberta, sempre buscando compreender o que não era do seu conhecimento. Mas tudo pode mudar quando se trata das pessoas próximas de você. Talvez ele não fosse tão tolerante e compreensivo quando se tratasse de mim. O mesmo acontece com os pais, inevitavelmente ele fazem planos, imaginando um futuro para aqueles que amam, baseados em sua realidade, o que dificulta ainda mais a aceitação.

Passamos boa parte da tarde na piscina, voltamos a conversar normalmente sobre assuntos aleatórios. Nosso pai foi descansar um pouco antes do Pedro chegar. Guilherme aproveitou a privacidade para me fazer perguntas, que segundo ele, uma oportunidade de assimilar a nova realidade.

- Quando você pretende falar com nossos pai? – ele continuava na água e eu já sentado numa das cadeira em volta da piscina.

- Ainda não sei, tenho medo da reação dele – confesso.

- Acho que ele não irá te repreender ou algo do tipo, ele é uma pessoa compreensiva. Sempre nos ensinou a respeitar as diferenças.

- Quando é com alguém da nossa família as coisas são diferentes. Quantos homossexuais morrem nas mãos de bons homens compreensivos quando assumem sua orientação sexual.

- Não acho que é para tanto Samuel – Guilherme se espanta com meu comentário

- Não estou dizendo que seria o único caso do nosso pai. Quero dizer que não dá para saber apenas com suposições e pelo que a pessoa se mostra ser.

- Faz tudo ao seu tempo, quando achar que é a hora de falar você conversa com ele. Nesse momento, estarei do seu lado para qualquer coisa.

- Obrigado Guilherme – agradeço por seu apoio.

Pego o protetor solar para repassar no rosto e braços. Guilherme ainda parecia inquieto, o conhecia bem para saber que algo o perturbava e ele não sabia se devia perguntar. Até que o mesmo se decido me perguntando.

- Como você sabia que gostava de homens? – ele parecia ainda com vergonha do assunto, tento responder de forma sincera as suas dúvidas.

- É difícil explicar, é algo natural, que não temos escolha. Da mesma forma que você sente atração por mulheres. De forma espontânea.

- E você nunca teve vontade de experimentar ficar com mulheres?

- Nunca, somente homem, mesmo não tendo ficado com nenhum antes.

- Seu colega foi o primeiro, né? – ele pergunta.

- Foi a primeira pessoa que eu fiquei. – respondo lembrando daquele dia, não conseguindo conter um pequeno sorriso.

- Mas vocês também chegaram a... – ele não completa sua frase mas o compreendo.

Sabia que aquilo tudo era novo para ele e era inevitável a curiosidade acerca desse assunto. Não era sempre que héteros tinha a oportunidade de sanar sua dúvidas sobre esse tema ainda tabu para a maioria. Ainda mas por sexo ser um assunto que falávamos sem pudor em casa antes de hoje, apesar de eu não ter a experiência no assunto.

- Não chegamos nessa parte – respondo.

- Dizem que dói – insinua Guilherme, se referindo ao sexo anal.

- Não posso confirmar nada ainda – respondo gargalhando.

- Será que há diferença do beijo de uma mulher para um homem? – continua com suas perguntas.

- Essa também não posso te responder, só provei um dos lados. – sua decepção pela minha resposta era cômica – Mas creio que deva ter alguma diferença.

Um carro chega a casa, era Pedro e sua família. Deixamos aquele assunto de lado e fomos receber nosso irmão.

Pedro é super gente boa, não nos via com certa frequência, mas nesses encontros sempre tínhamos o que conversar. Sua esposa, Gabriela, é encantadora e carismática, todos da família possui uma boa relação com ela. O casal possui um único filho, João Vitor, que era um ano mais novo do que eu, o que me deixava um pouco incomodado por ter um sobrinho praticamente da mesma idade que a minha. João nunca foi muito próximo de mim ou do Guilherme, até tentávamos uma aproximação mas sem sucesso.

Não demorou muito após Pedro se instalar na casa que já foi acompanhar meu pai em sua pescaria. Gabriela preparava algumas coisas para o churrasco de mais tarde e João se instalou na varanda com seus fones no ouvido. Guilherme e eu ainda estávamos com as roupas de banho e decidimos ir para o rio dessa vez.

- Vamos no rio, João? – perguntou Guilherme ao passar pelo sobrinho, que parecia atônito a sua volta até perceber que era com ele que estávamos falando.

- Vou ficar por aqui mesmo – responde.

- O final de semana é curto demais para se desperdiçar no celular – meu irmão insisti.

- Quem sabe outra hora – responde e volta a colocar seus fones.

Seguimos até o rio e passamos pelo pequeno píer, onde dava para pular com uma certa profundidade. Nós dois sabíamos nadar desde pequeno, então não era um problema. Ficamos ali admirando a paisagem por um tempo até que avisto João vindo de longe e indico discretamente para Guilherme.

- Talvez minha insistência tenha surgido efeito – fala ao ver o rapaz, que agora vestia uma bermuda de banho.

- Precisamos nos aproximar mais dele – falo – somos tios dele.

- Fica difícil quando só um dos lados quer – comenta Guilherme enquanto João estava longe o suficiente para não escutar seu comentário.

- Temos que ter um pouco de paciência – falo e logo João nos alcança tímido.

- Agora sim – brinca Guilherme – Vamos dar um mergulho, sabe nadar né?

- Sei sim – responde João ainda tímido.

Guilherme é o primeiro a pular, sendo seguido por João e logo depois eu. Aos poucos João se abria mais com a gente, Guilherme sempre puxava algum assunto e incentivava o mesmo a falar. Comentando da escola, o que espera para o futuro, seus gostos por música, filmes e séries. Ficamos nadando no Rio até o final da tarde.

João Vitor foi o primeiro a sair da água, deixando somente eu e meu irmão. Sem perceber acabo encarando seu corpo quando ele está caminhando em direção a casa. Ele tinha a pele branca e um corpo magro, não devia tomar sol com frequência. Suas pernas possuía pelos finos e escorria gotas de água. A bermuda que usava marcava sua bunda, que tinha um tamanho considerável. Quando volto minha atenção para Guilherme ele me analisava, somente nesse momento que me dei conta que não fui nada discreto.

- Incesto irmãozinho – Guilherme debocha de mim – Não sabia desse seu lado.

- Eu só estava olhando – tento me defender.

- Você teria coragem de ficar com seu próprio sobrinho? – pergunta num tom de voz baixo

Nunca tinha pensado nisso, e não sabia o que responder. Ficar com algum familiar me parecia estranho naquele momento.

- Não sei dizer – foi a única coisa que consegui dizer.

- Você acha ele bonito? – as perguntas de mais cedo voltam com tudo. A curiosidade de Guilherme parecia não ter fim.

- Ele é um rapaz bonito – confesso – Não tem nenhum atributo que o destaque mas também não vejo nada que o torne menos atrativo.

Guilherme apenas da de ombros. Não sabia se ele concordava ou não com minha análise.

- As vezes esqueço que ele é nosso sobrinho. Talvez seja pela falta de convivência – falo.

- Pode ser – meu irmão concorda.

Voltamos para a casa e não tardou meu pau e Pedro retorna da pescaria, trazendo alguns peixes. Naquela noite teríamos um churrasco, que fora preparado por seu Alexandre, ele adorava passar o tempo do lado da churrasqueira. Todos conversávamos animados enquanto comia e bebia. O tempo passou sem ninguém perceber. Já era um pouco tarde, decidimos ir deitar, todos demonstrava estar cansados.

Cada um começa a se ajeitar para dormir. Meu pai foi para seu quarto, Pedro e Gabrila para o segundo e restando nós três para o último dormitório. A noite estava abafada pelo calor durante o dia, e para piorar só tínhamos um ventilador para aquele quarto grande.

Sugiro que João durma numa das camas próxima da nossas para assim todos desfrutarem do vento do ventilador. Assim ficando minha cama ao lada da parede, com a do Guilherme no meio e a do João ao seu lado.

Estava com dificuldade em dormir devido ao calor. O quarto estava escuro e em total silêncio, o que dava para perceber alguém ressonando, pelo menos alguém conseguiu dormir. Viro de lado, ficando de frete a cama do Guilherme, sem saber se o mesmo dormia. Até escutar meu nome.

- Samuel, está acordado? – cochicha.

- estou – cochicho de volta. João era o único que conseguiu dormir pelo jeito.

- Está muito quente aqui – Guilherme constata o óbvio.

Voltamos a ficar em Silêncio, o que não dura muito.

- Samuel você topa uma brincadeira – Guilherme volta a falar, tomando cuidado para não acordar João.

- Devíamos tentar dormir, agora não é hora para brincadeiras. – respondo sem paciência. João se mexe na cama e volta a ressonar.

- Não consigo, estou morrendo de tesão – revela o rapaz.

- E eu com isso – respondo espantado por sua sinceridade.

- vamos bater uma juntos – sugere falando mais baixo ainda.

Não sabia o que responder, nem se tinha escutado direito. Era a primeira vez que ele me fazia uma proposta do tipo. Já li na internet que aquilo era recorrentes com alguns irmãos, mas nunca imaginei em fazer com o meu. Apesar da pouca luz, sabia que ele me encarava a espera da minha resposta. Restava eu decidir se topava ou não sua sugestão.

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RSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS É EVIDENTE QUE GUILHERME ESTÁ COM TESÃO NO IRMÃO. TALVEZ SEJA POR ISSO QUE ESTÁ MEIO ESTRANHO. E FAZENDO PERGUNTAS SEM PARAR. TALVEZ SEJA CURIOSIDADE OU TALVEZ TB AINDA NÃO SE DESCOBRIU. RSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS SERIA EXCELENTE SE ISSO OCORRESSE.

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