Suspensórios são para Machos - PARTE TRÊS

Um conto erótico de Lissan
Categoria: Homossexual
Contém 1941 palavras
Data: 14/05/2019 00:41:43

1945

A mais bela mulher de toda a região ilheense. Era o que dizia todos que punham nela os olhos. Os machos enrijeciam na sua presença as mulheres a invejavam. Alana apaixonou-se por Brandão ainda muito jovem.

Tinha dezessete anos, filha de fazendeiro, ele também. Ambos casaram-se sem demora. Ela tinha um interesse a mais por Brandão, além do homem como todo. Via nele sim, um pai forte e vigoroso para seus filhos, via desejo nele. Sentia aquele calor a lhe roer até a alma, mas nada lhe excitava mais que a fé. Tinha devoção pela gruta sagrada da família Brandão.

- Já lhe disse, não fica bem uma mulher como você no meio daquela gente.

- Gente fiel Brandão, o povo sabe, entende, aquela gruta é santa – ela o enlaçava com os braços – escute, você não pode realmente está querendo se desfazer daquela gruta, ela é sagrada Brandão.

- Ora veja – dizia ele – invenção do povo, Alana. Eu desde rapazote andava por toda essa fazenda... e para lhe ser sincero derrubei muita cabrocha naquela gruta, sagrada, qual quê!

- Pois se fizer isso mesmo, nunca mais, ouviu? Nunca mais me deito contigo na mesma cama, a uma santa não se mata! Não se mata uma santa.

As palavras de Alana só se tornaram mais confusas com o tempo, o fim da gruta botou fim também no seu desejo e beleza. Brandão assistiu a deterioração da mulher sem ao menos entender os motivos. Nenhuma mulher conseguia supri-lo como homem, uma ou outra que montava lhe trazia algum prazer, mas nenhuma mais conseguira despertar nele o macho.

Não atéOs toques de Mano ainda estavam vivos em sua pele. Brandão não queria aceitar, aquele novelo de rapaz o havia despertado. Duas horas e ainda sentia o caralho duro entre as pernas, como podia? Nem Alana o conseguira, nenhuma vez apenas, deixa-lo assim. Vivo de novo. Em pensar que na madrugada passada, enquanto se banhava na tina... Meneou a cabeça. Recostado em sua cadeira, as ideias sempre o conduziam a pensar no momento em que o funcionário de Mano os impedira de consumar, o que? Ia mesmo continuar com isso, ele um homem, com outro homem...

A mente do prefeito entrou em parafuso, sim, Mano era um homem peculiar, ainda assim um homem como ele. Tinha entre as pernas um pau como qualquer outro homem no mundo. Esse fato, porém, não lhe tirava da cabeça as imagens de Mano se banhando no quintal, aquela pele lisa, macia. A água descendo pelas pernas curtas. Brandão desceu sua mão para o volume entre as suas pernas... Recostou-se mais na cadeira.

- A uma santa não se mata! – Gritou-lhe a loucura da esposa do outro lado no átrio da porta. – A uma santa não se mata!

Repetia aquela cantilena pelo menos dez vezes em apenas um dia. Brandão já se acostumara. A mulher andava pela casa o dia todo, repetindo para ninguém aquela frase, que dizia desde a derrubada da gruta cinco anos antes.

Brandão, não a tocava como mulher desde então. Ascendeu um dos charutos, o arrastar das botas de Justino um seu capanga, chamou sua atenção. Ele tinha dado fim no corpo da madrugada passada.

- Chefe, como o senhor tinha ordenado, nos demos um jeito no Negro Doido, lá pelas bandas de Araçás...

O serviço custara alguns tostões, e a lealdade de Manoel para sempre. Sabia disso, e gostava de pensar nesse cativeiro para o pequeno senhorzinho. Agora o moleque comia ali na palma de sua mão. Na política, claro, mas bem poderia ser em outras coisas também, ajeitou o volume entre as calças e se alinhou próximo a mesa.

Justino, contou o dinheiro ali mesmo na frente do chefe, Brandão tragava seu charuto tranquilamente.

Durante o correr do dia, molhou o rosto algumas vezes, pensando no moleque. Pensando na maciez da pele, nos toques em seu peito, e era ai que seu pau crescia ainda mais dentro das calças. Não resistiu, já no fim da tarde, caminhou até a casa de Mano. As janelas abertas davam conta da presença de gente na casa, entrou sem cerimonia.

Não havia ninguém nos primeiros cômodos da casa, o fora encontrar no quintal onde antes tomara banho, uma fogueira crepitava lambendo o que parecia ser roupas, femininas talvez.

- Não o esperava até a noitinha – disse Mano sem se virar – sabe prefeito, já conheço seu cheiro e seu passo...

Brandão sentiu subir por suas coxas uma comichão, Mano estava de costas, o prefeito aproximou-se mais. Ousou um toque tímido, quantas mulheres e cabrochas comera na vida? Quantas meninas descabaçara? Agora, ante aquele corpo que tanto o atraia, seus movimentos se restringiam.

Não teve ousadia suficiente para explorar mais, não desceu como queria a mão até as pernas. Não ergueu Mano nos braços, e o derrubou ali mesmo. Antes ficou à espera de uma reação do rapaz, essa não veio enquanto a fogueira não parrara de arder. Mano entrelaçou os dedos nos de Brandão, e como uma cortesã o levou para dentro.

Entraram no quarto de hospedes, Mano saiu, e segundo depois estava de volta. Dessa vez, não se fez de rogado, abriu um belo sorriso para o prefeito, o empurrou para a cama e subiu em sua cintura. Seus lábios percorreram o rosto do prefeito, mas evitou os lábios. Brandão agradeceu por isso, queria sentir a boca do rapaz por todo seu corpo como antes, mas receava o beijo.

Mano desceu pelo corpo de Brandão, abriu sua camisa, despiu seu peito, beijou-o cheirou, como se lhe venerasse. Brandão sentiu-se a vontade para por as mãos atrás da cabeça e relaxar. Logo o rosto de Mano estava de encontro ao seu volume babão ali embaixo.

- Você monta? – perguntou Brandão numa dúvida infantil.

Mano não disse uma palavra, apenas abriu a braguilha da calça a abaixou até os joelhos do prefeito. Cheirou a região, beijou-a e despiu a se mesmo, Brandão desprendeu os braços da nuca, e apertou a carne macia. Também se permitiu morder os ombros de Mano, cheirar-lhe a pele.

O sexo de Brandão rijo pontiagudo babava em convulsas pulsações. Mano se ajoelhou entre as pernas, pegou o caralho na mão, o apertou, Bandão deixou escapar por entre os lábios um quente arfar para o gesto. Os lábios cobrindo seu pau como veludo molhado, fez seu corpo agitar-se mais. A muito não recebia uma mamada, uma de verdade com gosto e sem frescura como aquela. Deixou-se mais uma vez relaxar.

Mano parecia saber exatamente o que estava fazendo, o prefeito não entendia como, mas a boca do rapaz devorava seu pau centímetro a centímetro. Era maravilhoso ver aquela boca engolir tudo, com sofreguidão. Nunca antes Brandão, havia feito aquilo, mas deixou seu desejo falar mais alto e se soergueu invertendo um pouco as posições. Mano se sentou sobre os joelhos na cama ainda com o pau entalado na garganta.

Brandão colocou uma das penas na cama, tomando apoio com a outra se mantinha em pé, e segurando a cabeça de Mano com as duas mãos, começou a fodê-lo. Os movimentos foram-lhe enchendo de euforia, queria ir mais, mais, foder aqueles lábios. Mano foi quem lhe estendeu a mão pelo peito, parecendo gostar de seus pelos naquela região, o moleque parecia se divertir em passar as mãos por seu peitoral peludo.

Brandão por seu lado se divertia em poder enxergar seu pau sumindo na boca de Mano, sem que esse reclamasse em momento algum, na verdade Brandão via o quanto seu parceiro político gostava do vai e vem dentro da própria boca, do saco batendo em seu queixo liso. E dentro dele uma simbiose louca o fazia salivar por mais daquilo, por mais prazer.

Essa loucura se expressou em seu rosto assombrado ao sentir o pau livre dos lábios já avermelhados de Mano, quase sem folego ele mesmo lhe deu a resposta:

- Deite, quero montar seu amigo babão ai – a voz de Mano vinha entrecortada, sua boca brilhava como se tivesse acabado de se lambuzar em alguma delicia culinária.

Brandão acariciou o queixo de Mano também avermelhado e fez como o rapaz havia pedido, deitou-se na cama apoiado nos cotovelos, daquele modo via todo o corpo de Mano.

Ainda com a mão em seu caralho, o rapaz o apertou com força, e Brandão sentiu todo o corpo arrepiar. Enquanto Mano trabalhava com a língua em lambidas, pela extensão do caralho, suas mãos também corriam no peitoral de Brandão esse mordeu o lábio inferior, deitou-se completamente e com uma das mãos afagou a cabeça de Mano, ali entre suas pernas.

Seus dedos foram entrelaçados mais uma vez pelos de Mano, e ele literalmente o montou, esfregando-se em seu sexo. Brandão ganiu cerrando os dentes, sem conseguir mais se controlar, o rapaz pareceu entender o grunhido e com a mão ergueu o caralho bem em direção à fenda entre as polpas da sua bunda.

Mano fez um gesto com os lábios, passou os dedos melecados de cuspe no pau, e sentou-se em cima da cabeça do caralho. Forçou uma vez, mas não conseguiu entrar, gemeu alto seu corpo todo estava brilhando, Brandão percebeu. O suor escorria por seu peito liso, e Brandão pela segunda vez deixou seu prazer falar mais alto, ergueu o dorso e com os lábios mordeu os peitinhos rosados de Mano, este, o abraçou e grunhiu alto forte.

Brandão segurou a cintura de Mano, e com o quadril forçou um pouco mais, e um som molhado de FLOP, seguiu-se ao gemido de Mano. As unhas do rapaz se cravaram nos ombros de Brandão.

Quem os visse de perto veria um atracado ao outro, o membro de Brandão entrara apenas pela metade e nessa metade Mano investia, como se realmente cavalgasse. Movendo o quadril para cima e para baixo, com as mãos do prefeito por todo seu corpo. Arfantes, pouco a pouco a distancia entre os corpos diminuía mais, a cada centímetro Brandão ia para dentro de Mano, mais fundo, mais...

- Eu não vou... Não vou... – murmurou Brandão, arfante.

- Não goze ainda. – Mano teve tempo de dizer. Até sentir o tranco forte.

Ele jogou a cabeça para trás em gemidos convulsivos. Brandão e Mano estavam unidos por completo, o prefeito sentiu-se tão livre e desperto que virou Mano, deitando-o na cama, ele controlou os movimentos de estocadas.

Os olhos dos dois também não se desgrudavam, não saberiam dizer se ainda era de tarde ou se a noite já havia chegado. Apenas as vibrações dos corpos, os cheiros, os beijos, importavam. Brandão movia-se lívido compassadamente no inicio, mas impulsionando mais sua pélvis contra o orifício dilatado. Os gemidos de Mano só aumentavam... Aumentavam... Brandão também não se continha mais em nenhum desejo. Suas mãos percorriam por todo o corpo de Mano, vê-lo se contorcer consigo alojado ali, enchia o prefeito de orgulho de si mesmo.

- Vem, fica assim, empina pra mim, empina – disse Brandão, virando o corpo de Mano, e afundando os dedos na carne de suas coxas.

Alucinadamente o prefeito, estocou, sua pélvis trabalhava com força, e quem passasse pela porta da residência ouviria os gemidos de Mano. Naquele momento o rapaz lambeu os próprios lábios contraindo-se todo. Seus dedões dos pés se retorceram e Mano despejou todo seu prazer, recebendo nas costas mais investidas intermitentes.

Ao sentir as mordidas no seu pau, o prefeito curvou-se sobre as costas do rapaz, o puxou pelo cabelo, sem brutalidade e meteu sua língua na boca quente. Estocou uma, duas, três vezes e por último deixou todo seu prazer preencher o parceiro político fartamente. Nunca fora tão prazeroso, fazer politica pensou Brandão, lívido.

O pau de Brandão, não se recusou a cuspir quatros chatos de gozo, sem parrar. Levando-os a sorrir.

O amigo babão, estava feliz!

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Delicia de conto. Conseguiu me excitar. Estou acompanhando. Quero os próximos capítulos

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