Papo de Uber

Um conto erótico de Fmendes
Categoria: Homossexual
Contém 2168 palavras
Data: 25/04/2019 17:34:31
Assuntos: Gay, Homossexual, Uber

Existem dias que você não quer sair de casa, e aquele era um deles. Contudo, como era aniversário de uma grande amiga, senti-me na obrigação de ir. Ela comemoraria num bar novo em Copacabana, Pink Flamingo. Eu fui. Então, uma noite sem expectativas acabou se tornando muito divertida. Brinquei, dancei, bebi um pouco. E quando já estava satisfeito, lá pelas 4 da madrugada, saí e pedi um uber.

De cara um motorista aceitou, Dênis, era seu nome. Enquanto aguardava, li as avaliações e descrição, como sempre faço. Este se auto declarou como “pai de família, marombeiro, lutador, flamenguista fanático e cidadão de bem”. Os passageiros foram muito elogiosos com a segurança no trânsito. Quando o carro chegou, sentei no banco de carona. Não gosto de sentar atrás, acho elitista demais, sei lá. Coisa minha. Então, olhei a foto no aplicativo e comparei com o motorista, era realmente ele, mas fiquei impressionado como a foto não fazia juz a ele. Era um homem muito bonito, másculo, forte. Uma barba bem feita e cabelo baixinho. Vestia uma camisa branca que realçava o volume do peitoral, e o braço esquerdo era tatuado. Devo ter ficado encarando mais tempo que o normal, pois ele sorriu e comentou.

“já comprovou que sou eu?”

Eu respondi sem graça que sim e fechei a porta. Do bar até o Recreio, onde morava, era um trecho razoável e eu normalmente não era de conversar, apenas quando o motorista era de papo que eu interagia para não deixar sem graça. Mas no geral, preferia o silêncio. Ainda mais depois do pequeno mico que havia pagado.

“Pink Flamingo… esse é um bar ou uma boate?” perguntou de cara, puxando assunto.

“um pouco dos dois", respondi.

“Nome engraçado “ comentou.

“Vdd. É Gls” falei logo de cara. Gostava de deixar bem claras as coisas, justamente para evitar qualquer brincadeira maldosa que pudesse me fazer dar menos de 3 estrelas”

“Hum…” se limitou a dizer.

Acho que ele ficou com medo de ser interpretado mal e resolveu emendar:

“Minha irmã curte essas paradas… ela é hetero, mas diz que gosta pois é melhor para dançar e tal. Não tem que se preocupar com assédio.”

“Isso é verdade” concordei “muitas mulheres vêm. Acho que as lésbicas são mais calmas. No geral respeitam.mais que os homens na azaração”

“É homem é mais invasivo. Aí então…”

“Como assim?” quis saber e me diverti ao ver que ele titubeou um pouco para responder, agora era eu quem o tinha deixado sem graça.

“Não… assim… sabe como é… é que falam que gay é mais… fogoso sabe”

“Sua irmã falou?”

“Não… não. Só é o que falam. São mais… sei lá, descolados. Menos envergonhados…”

“promíscuos, vc quer dizer?”

Ele quase engasgou com a própria saliva.

Eu ri.

“Relaxa” Emendei.” Os caras às vezes pegam pesado sim. Hoje mesmo um cara meteu a mão dentro da minha calça enquanto nos beijamos.”

Mesmo sem graça, ele tentou corrigir.

“Nossa… mas foi isso que quis dizer. Eu, por exemplo, malho na Smart Fit. E já vi muita pegação rolando lá no vestiário… e sabe como é, não é lugar pra isso”

“Sim… mas vamos ser práticos, não são os gays os mais promíscuos, a sociedade ta mais promíscua, não acha?”

“Sim claro… mas é diferente”

“Na verdade não” cortei “a única diferença dos homens gays para os héteros é a oportunidade. Vamos lá Denis, pensa comigo: Imagina, um mundo hipotético, onde os vestiários sejam mistos. Então, um belo dia, você resolve dar uma pausa nas suas corridas e malhar numa smart fit daqui pela zona sul. Hora do almoço, academia vazia, vc malha e se preparar para ir se banhar para então almoçar e voltar ao trabalho. Eis que enquanto vc ta se arrumando, entra a gostosona da academia. E ela vai tomar banho também. Melhor, vc repara que ela olha pra vc. Se interessa. Se insinua. Seja sincero… Você se arriscaria a comer ela ali mesmo?”

Ele não respondeu, mas um meio sorriso safado se abriu.

“Vou ainda aliviar pra você…" Completei "Não pense como o Denis de agora, casado e pai de família. Pense no Denis de alguns anos atrás, solteirão, livre e desempedido… então? Comia ou nao comia?”

“po cara, foda… carne é fraca. Acho que até hoje eu acabava pegando”.

“Então não é problema dos gays… eu diria que e coisa de homem. Vamos combinar… são dois homens, cheios de tesão, encontraram uma oportunidade e na hora nem pensaram nas consequências. Ou pensam, mas ignoram. Tesão é tesão. Uma mulher é mais difícil. Somos uma sociedade de machistas, vamos combinar. Uma mulher, por maior que fosse o tesão dela, sempre vai pensar duas vezes antes de dar para um cara desconhecido, ainda mais nessas condições. Sabe que vai ser chamada de vagabunda. Pior, o próprio cara quem comeu vai ser o primeiro a difamar”

“acho que você tem razão “ concordou por fim.

“Não sou santo, já aprontei muito das minhas. Não julgo e não me arrependo”

“Aprontou hoje?”

Gostei da curiosidade dele. Pensei em testar algo.

“Ainda não”, respondi simplesmente. “fui mais para dançar, beijei um pouco, rolou uma mão boba, mas nada demais. Só serviu pra deixar mais aceso” e ri. Ele também.

“Foda, ne?”

“Nem fala”, concordei

“Já tive um amigo que uma vez pegou um… sabe, gay. Ele diz que é hetero, que foi só curiosidade.. sei lá” e riu.

“Não duvido. Cara, dá tranquilo pra um hetero sentir tesão em outro homem. Já peguei vários “ admiti. “foda é que os caras tem medo é de ficarem taxados. Ficam mal falados. Até tenho amigas que tem preconceito, falam que jamais ficariam com um cara que já ficou com.homem”

“Até entendo” vi que ele deu uma pegada rápida no pau, não sei se proposital ou só um reflexo comum, resolvi continuar, mas suspeitava que sem querer, naquela garimpada, estava encontrando ouro.

Ele lembrou de uma história

“Teve até um caso na internet daquele deputado que disse algo sobre expulsar na porrada travesti que entrasse em banheiro feminino, mas no fim se assumiu gay. Acho que os cara ficaram bolados” ele lembrou.

“sim, eu até entendo. Hipocrisia é foda. Vc ter pego um cara e depois ele vir com.papo homofóbico da raiva. Mas nunca aconteceu comigo”

“nunca zoou ninguém? “ ele quia saber.

“eu não. Sou filho de mineiro e uma coisa que aprendi desde pequeno é que quem come quieto, repete o prato”

“Entendi…” mais uma pegada no pau. Aquilo estava ficando bom.

“melhor mudarmos de assunto…” joguei a isca.

“por que?”

“nada demais” e sei um risinho “como falei, hoje fiquei no zero a zero. E esse papo de pegação ta me dando tesão…”

“caralho” e riu, tentando mostrar que levava na farra.

“É sério cara, sou muito intenso. Vontade que eu tava era de chupar um…” e interrompi, deixando a frase no ar.

Ele não falou nada, mas lambeu os lábios. Dessa vez eu olhei bem para o pau dele, gostei de ver o volume inchado.

Não nos falamos mais, mas a todo o momento trocamos olhares. Eu não disfarçava mais e olhava de seu rosto a sua cintura. Ele de vez em quando ajeitava o pau, e me olhava de rabo de olho.

Um joguinho de sedução bem interessante se iniciou. Quando chegamos, pedi que ele entrasse no meu condomínio, indiquei meu bloco para ele parar perto. Ao invés de ele parar na entrada do bloco, estacionou em uma das vagas, garagem deserta.

“bem, chegamos” anunciou e encerrou a corrida.

“valeu mesmo Denis” e pus a mão na perna dele "bom serviço pra vc"

"Na vdd vou parar por hoje. Tô rodando desde as 14h" e sorriu.

"Caramba, deve estar cansado"

"Nem fala"

Eu alisei mais sua coxa, escorregando até o pau. Ele sorriu mais, encabulado, mas com safadeza nos olhos. Sem rodeios, abri seu zíper, catei o pau dentro da calça e o trouxe para a liberdade. Estava bem duro, bonito. Puxei a pele pra baixo para dar uma boa olhada no cabeção cor de rosa.

Ele se recostou e eu olhei em volta para confirmar que estávamos sozinhos. Então, desci e cai de boca. Um gosto de suor preencheu minha boca, cheiro de macho suado. Ele devia estar na rua muito tempo mesmo. Não me desagradou, pelo contrário, gostava daquele leve toque natural. Chupei com vontade, ora engolindo tudo , hora lambendo só a cabeça.

Abri a calça dele e a puxei até metade da coxa e continuei o serviço. Denis mordia o lábio para conter o gemido e olhava em volta, tentando ficar relaxado.

Quando terminei, perguntei.

"Já que vc vai pra casa, posso te oferecer uma água?"

Ele riu, sem graça

"O que foi?" Me fiz de sonso. Ele disse que nada e aceitou.

Levei ele para meu apartamento. Indiquei o sofá pra ele se sentar e peguei a água. Quando voltei, ele estava sentadinho, comportado, eu dei o copo e enquanto ele bebia, ajoelhei e continuei meu serviço, dessa vez arriei sua calça até a canela.

No.meio da mamada, abri minha própria calça e arriei, expondo minha bunda empinada. O convite funcionou. Ele se inclinou para frente e pegou nela. Enquanto eu o chupava, ele brincava com a ponta do dedo na entrada de meu orifício. Quando o tesão ficou maior, me levantei e tirei a roupa. Camisa, tênis, meias, calça, cueca, tudo posto de lado com rapidez. Ele tirou a camisa e o tênis, mas antes que conseguisse terminar, eu já estava sobre ele, pelado. Olhei nos olhos dele, peguei no seu pau e comecei a massagear.

"Já comeu um cu antes?"

Ele riu, sem graça.

"Já "

"Mulher ou homem?"

"Mu...mulher"

"Acho que ta mentindo. Acho que nunca comeu um rabo" acusei com um sorrisinho travesso.

E antes que ele pudesse dizer algo, me virei, e sentei em seu colo. Encaixei bem o pau, e desci, sentindo escorregar pra dentro. Ele gemeu alto. Virei meu rosto pra trás e falei ao seu ouvido. "Isso que é comer um cu".

Fui sentando, primeiro devagar, botava pressão de vez em quando, parava, rebolava um pouco. Continuei. Ele se segurava pra não gemer algo, me pegando pela cintura, fazendo pressão de vez em quando. Era gostoso sentar ali. Um pau bom, na medida certa.

Quando cansei, sai e fui para o centro da sala. Me pus de quatro e esperei. Não foi preciso um convite formal, ele logo terminou de tirar a roupa e se colocou atrás de mim. Meio sem jeito, conseguiu enfiar o pau, demorando um pouco para achar o buraco. Achei graça, mas não ri. Quando começou comer, no seu próprio ritmo, meio descompassado, hora inexperiente, eu tive certeza que eu era o primeiro cu que ele havia comido. E era gostoso. Em um momento, ele começou a tirar e colocar o pau de novo. Melhorando sua mira a cada tentativa ele metia forte, de uma vez. Era gostoso, mas senti uma maldade nele. Entao, virei o rosto para trás com a expressão mais petulante e ousada que consegui.

"Tá achando que ta comendo sua mulher? Aqui é macho. Põe pressao nisso ai se nao eu nao sinto"

Vi seu rosto ficar vermelho. Entao ele comecou a meter violentamente. Eu estava delirando, mas não quis dar o braço a torcer. Estava gostando de atiçar ele. Devido a forte pressão, ele acabou gozando logo. Eu também já estava todo babado.

Quando tirou o pau, estava todo sujo de leite. Eu o peguei e chupei. A cabeça devia estar sensível pelo gozo. Ele gemeu como quem estivesse sentindo dor, e tentou me empurrar, mas não deixei. Agarrei o pau com firmeza e só de maldade, fiquei lambendo cabeça sensível, fazendo ele quase chorar de prazer.

Só quando chupei tudo, deixando-o limpinho, que parei. Ele começava a amolecer.

"Acho que tenho de ir" disse, sem graça. Aquele constrangimento e culpa que o "hetero" sentia só após gozar.

"Tudo bem" dei por.menos. afinal, já estava satisfeito. Ele se arrumou, pegou as coisas e eu esperei relaxado no sofá, pelado mesmo.

Ele terminou e ficou me.olhando

"oi?" Perguntei "quer que te leve la embaixo?"

"Precisa não " mas não fez menção de sair.

Era claro que ele queria dizer algo, e eu até imaginava o que seria, mas como estava divertido torturar ele, resolvi me fazer de sonso mais um pouco "quer mais um copo de água?"

Ele aceitou. Desta vez foi comigo à cozinha e bebeu. Quando terminou, me olhou sem jeito e disse: "Bem, eu faço serviço de motorista particular também. Posso deixar meu cartão contigo, caso precise para uma viagem mais longa ou tal".

"Ah legal" agradeci e peguei o cartão que ele me deu. Olhei e perguntei " Esse celular também é whatsap?

"Sim, mas se precisar…" e pegou de volta o cartão e escreveu outro número no verso " esse é meu pessoal. Pode chamar lá também se precisar."

Eu agradeci é o acompanhei até a porta. Quando saiu, voltei para o sofá para relaxar e ri bastante." Ai ai, esse heteros"

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Comentários

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Show... Agora me deu vontade de ser motorista de UBER... rsrsrs

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Se tivesse algum motorista coroa como eu que quisesse de vez quando ter seu pau aliviado me escreve tenho vontade de ser de um homem quando ele me quiser tudo no sigilo ninguém sabe de mim. Quanto mais velho melhor.

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Parabéns, ainda não fiz nada com uber, só com taxistas. Valeu.

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Comigo não acontece NUNCA. Acho difícil iniciar o papo, mas como você abriu desde o começo que era gay, acho que facilitou. Adoro esse tipo de conto, pois melhoram e dão ideias novas de como entrar no assunto.

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