A CARTA DA ESPOSA TRAIDORA

Um conto erótico de Candir
Categoria: Heterossexual
Contém 4403 palavras
Data: 14/04/2019 00:04:11
Última revisão: 16/04/2019 00:59:31

Minha esposa tinha viajado para a casa da mãe e levado a nossa pequena junto. Não tínhamos exatamente brigado, mas entramos numa fase em que eu andava rabugento demais e fazia muitas perguntas, enquanto ela nunca me respondia tudo o que eu desejava saber e se fazia de sonsa. Primeira vez que isso acontecia conosco.

Betina então me mandou uma carta. Eu telefonei e perguntei o motivo daquilo, e ouvi que ela não tinha coragem de desabafar pessoalmente. Mas queria contar em detalhes.

Eu a abri, e li.

Eram algumas folhas, como um relato cercado de justificativas, suas desculpas e motivos. A história regredia ainda mais no tempo, para a época de recém-casados antes de termos nossa filha. Betina foi cursar faculdade a noite com a minha ajuda, pois era humilde e não teve condições quando saiu do colégio.

Eu tinha ciúmes, mas comparado aos outros homens cujas mulheres estudavam a noite, talvez fosse dos mais despreocupados. Pois Betina sempre se mostrou uma pessoa comportada e pouco voltada para papinhos, bares, etc. Alguns conhecidos a enxergam até um tanto seca, o que não é absurdo já que o papel de meloso e carinhoso do relacionamento sempre coube a mim.

Mas acontece que também era e ainda é uma mulher bonita. Corpo esbelto, cabelos aloirados abaixo dos ombros, branca de grossos lábios vermelhos. Seios discretos, mas uma bunda fenomenal. Grande, em formato de pera. As vezes me pergunto se sou merecedor de um rabo tão perfeito em casa.

Na carta ela fez questão de frisar que sempre foi do bem e quis agir ainda mais comportada quando casamos. Mas havia um tal de Igor que ela não conseguia evitar. Os motivos? Foi se tornando um colega, amigo, que apesar de claramente abusado e avançar sinais, era muito útil tê-lo por perto nos trabalhos e pesquisas. E também não adiantava dizer não ou xingá-lo, ele sendo cara de pau o suficiente para retornar no dia seguinte como se nada tivesse acontecido.

Tudo ficaria nisso se não fosse uma determinada noite, segundo a carta. Havia uma palestra daquelas que contam pontos no currículo, onde todos assinam a lista e depois matam o tempo pela faculdade até dar o horário de irem embora. Betina chegou a me convidar para ir junto e esperá-la no térreo, mas eu não quis, nunca me senti bem em meio a juventude de colégios, faculdades, e já tinha superado aquela fase.

Calhou que Igor e minha esposa assinaram a lista e ficaram perambulando pelos cantos do prédio, até que ele a puxou para um bloco mais distante e esvaziado. Betina sabia que ali não era local adequado para uma casada comportada e fiel, mas se deixou levar, afinal de contas o rapaz era um amigo e não um psicopata assassino. Quando se deu conta que ele já a cercava com os braços fortes naquele cantinho do amasso, reclamar ficou um bocado difícil.

Betina relutou, mas admitiu que podia ter sido enfática e se livrado dele. Porém, havia algo de inusitado na postura do Igor, que colou em seu ouvido declamando o quanto queria beijá-la e ficar a sós, algo que no fundo minha mulher sempre soube e a envaidecia. Após o primeiro beijo ela tentou se afastar, mas aí o rapaz a puxou firme pela cintura a prensando com o seu corpo todo.

"Desde que nos casamos, foi a primeira vez que senti outro pau duro roçando em mim."

Nem foi preciso atestar na carta o quanto gostou, a verdade é que consentiu que Igor fosse se assanhando mais e mais. Ela escreveu que aceitou os beijos, mas na minha leitura isso significou que correspondeu a todo o resto. Ainda disse que a culpa e a noção de estar traindo a faziam abrir os olhos e querer sair dali, mas quando sentia o seu amigo a beijando com tanto desejo e tamanha ousadia, simplesmente desistia.

Talvez ela tenha começado a botar a culpa em mim, pois escreveu que ao contrário do meu jeito sutil e sempre preocupado com as sensações dela, o rapaz evoluía os amassos tomando conta da situação e impondo suas vontades. Minha esposa foi de vestido aquela noite, algo que ela fazia nas datas de palestras e outras confraternizações, e isso levou o tarado a tocar sua buceta pelo vestido, o recolhendo com os dedos permitindo que também esfregasse nas coxas nuas.

"Foi esse o momento que me faz refletir até hoje. Eu não deixei de protestar, eu passei a querer mais! Meu Deus!"

Minha esposa não sabia explicar o que a carregou adiante no momento. Apesar de saber que agia errado e do risco que corria caso alguém os visse, não tardou para acompanhar a sarrada aos beijos e aos gingados na altura da cintura, e mais do que isso, passou a abrir as pernas para que o safado despudoradamente subisse o vestido. Os beijos prosseguiram do pescoço para o colo e a mão bulinava diretamente a buceta. Betina sempre gostou de usar calcinhas pequenas, como tangas, aliás sua ousadia curiosamente sempre se concentra nas lingeries, nem tanto nas roupas apertadas do dia-a-dia.

Igor levantou ainda mais o vestido e segundo minha esposa, a expressão em seu rosto foi a de homem que não iria parar por ali, fosse o que fosse.

"Essa tanga é coisa de vadia! Eu sabia que você era uma putona! Tesuuuda!"

Eu nunca chamei minha esposa assim, nem mesmo nas horas de maior tesão. Pelo menos não durante os primeiros anos de casado, depois até que a nossa intimidade esquentou e atingiu um auge, um pico. Para depois declinar e entrarmos na fase desta carta.

Betina escreveu que aquele momento seria ‘a última chamada’ para ela empurrá-lo, ajeitar o vestido, e sair dali sem olhar para trás. Bastaria nunca mais falar com Igor ou deixar que se aproximasse. Era a coisa óbvia a fazer, e a única que poderia resgatar nossa dignidade.

"Só que, a verdade nua e crua é que eu desejava justamente o oposto. Queria ele por perto. Não quis sair dali!"

O rapaz fez menção de baixar as alças do vestido para ver seus seios, já que ela trajava apenas uma peça com bojo. Betina recobrou um pouco do senso de absurdo e o impediu. Havia gente se aproximando. Não o impediu, porém, de tomá-la pelo braço e escapar para um canto escuro do estacionamento da faculdade. Lembro que ela própria tinha me contado como alguns jovens degenerados aprontavam horrores naquele estacionamento e a administração nada fazia, sequer instalaram vigilância. E foi para lá que Igor a levou.

"Não diga nada, eu sei que você também quer sua vadia! Apenas faça o que eu digo! Vem na boa!"

"Calma Igor! Já avançamos demais! Vamos encerrar por aqui e você me dá uma carona até o ponto!"

Eu sequer fazia ideia que minha mulher pegava caronas com esse cara, ou com qualquer outro.

"Não tem calma e nem carona, aliás se eu botar você no carro aí que te devoro! Olha aqui! Olha como eu estou duro por você. Se segura nesse pilar de concreto e empina sua bunda, vai!"

"Isso não, Igor! Eu sou casada e podem nos pegar aqui!"

"Alguém já te pegou, e fui eu. E me obedece sua galinha casadinha, eu sei que você deseja isso há muito tempo também!"

Betina me escreveu chorando, segundo suas palavras, mas relatou que nada do que ele dizia era mentira. A voz rouca e empostada daquele homem a fazia tremer, das pernas à buceta, das mãos às pálpebras dos olhos. Ela protestava mas sabia que só havia um caminho, o de obedecê-lo. E ela queria, queria atendê-lo como fosse pois isso mexia com suas entranhas e lhe transmitia prazer. Sim, minha mulher confirmou que adorou se sentir puta diante de outro cara.

"Eu aparei as minhas mãos na parte mais larga de um pilar de sustentação. E eu empinei minha bunda o máximo que pude."

E veio a parte que fez meu coração quase escapar pela boca:

"E eu dei graças a Deus por estar usando salto alto e vestido, porque eu sabia que ele teria a melhor visão da minha bunda. E...era isso o que eu mais queria naquele momento, que ele visse e adorasse a minha bunda como ninguém."

Minha mulher levantou o vestido com as pernas juntas e debruçou o corpo no pilar. Igor botou o pau para fora e pronunciou palavras delirantes de tarado, segundo ela, jamais conseguirá esquecer o rosto dele demonstrando todo o tesão acumulado que possuía, principalmente pelo seu grande rabo de porcelana.

Tomou as rédeas beijando compulsivamente aquela bunda, apertando com força e alternando com carinhos nos contornos da sua cintura, como se quisesse mapear as curvas da minha esposa. Ele tacou a calcinha no chão e prosseguiu para a buceta, chupando sem se preocupar com os barulhos e estalos da sucção.

"Eu pensei que ele iria me machucar chupando e puxando os meus lábios íntimos com tanta fúria. Mas eu só conseguia sentir e pensar que queria mais, queria mais e mais fundo."

Betina sabia que os minutos se passavam, mas já não dava mais bola. Que o tempo corresse, que outro casal degenerado fosse ter sexo por lá, ao lado deles. Ela própria desceu o vestido o acumulando na altura da cintura, o que permitiu que Igor voltasse a sua boca e finalmente chupasse os seios.

"Quando além de corresponder, eu passei a tocar o seu corpo, ele então se aproveitou e me botou de joelhos."

Minha esposa afirmou que lembrou de mim, e da traição grotesca que estava prestes a consumar, mas por outro lado se viu tão entregue e fora de si, consumida por um tesão sem precedentes. Ele a colocou de joelhos e esfregou o pinto em seus lábios, que demoraram para abrir já que sexo oral nunca foi uma preferência da minha mulher.

Mas Igor não era o seu marido e muito menos, parecido comigo. Igor era um homem em busca do seu prazer, e da sua conquista. Ele voltou momentaneamente a beijar-lhe a boca e o rosto, lambeu novamente os seios, para então encostar em seu ouvido e dar ‘a ordem’. Sim, Betina recebeu um comando para voltar a ajoelhar, abrir a boca e mamar. Finalmente o aceitou e fez o máximo para atender as expectativas, chegando ao ponto de engasgar com a tromba entalada.

"O Igor me ergueu novamente e eu esperei um beijo quente, agradecido pelo que fiz. Mas ele não queria mais beijos, o seu desejo passou a ser me invadir."

A currada foi de uma só vez e sem cerimônias, mas nem seria preciso cuspir no pau. O membro entrou grande e duro, e fácil na buceta molhada. “Eu estava pingando como nunca.” Dizia na carta.

"E eu só senti prazer! Eu fiquei louca, gritando, gemendo, e eu gemi alto! Tenho certeza que alguém ouviu os gritos pelo estacionamento escuro, só não foram atrás porque sabiam que ali era lugar de safadeza mesmo."

Minha esposa testemunhou que jamais alguém tinha a invadido e arregaçado com metidas tão violentas e rápidas, e que ela adorou ser ‘manipulada’ daquele jeito. Eu já tinha sido capaz de fazê-la gozar, mas certamente nunca daquela maneira, nunca fazendo pingar tanto mel.

"Ele tirou o pau de dentro e eu o beijei na boca, deixando que apertasse e lambesse meus seios novamente. Eu já tinha tremido e gozado duas vezes com o Igor dentro de mim nesse seu vai e vem muito rápido e frenético. Estava me arregaçando, e fazia isso deixando os meus seios em brasa. Não demorou muito e ele tirou da buceta e disse que agora queria meu cu. O meu cu!"

Como alguém não desejaria o rabo da minha mulher? Desde que eu a vi pela primeira vez fiquei louco de vontade de vê-la nua com sua bunda branca empinada no ar. Mas existe uma grande diferença entre desejar algo e de fato consumir. Naquela altura eu praticamente não tinha feito sexo anal com minha esposa, ao menos que você conte tentativas frustradas ou dedadas interrompidas pelo receio em excesso.

Eu sou o tipo de homem que não gosta de apressar nada, que prefere guardar a caixa de chocolates para uma ocasião especial ou o momento certo de abri-la. Homens como Igor, no entanto, devem pensar diferente. Para eles o melhor foi feito para ser degustado o quanto antes. Na hora.

"Igor, nãaoo! Eu estou adorando, mas isso aí não vai dar certo."

"Até meia hora atrás você dizia que não daria certo nós dois virmos para o estacionamento, e olha só! Eu sei das coisas e do que quero, me dá o seu cu! Porra!”

"Não vai rolar, Igor! Eu nunca dei meu cu! Não!"

Betina me descreveu o olhar maligno, acompanhado de um sorriso amoral no rosto daquele homem. Sorriso que a derretia.

"Não entendo como o seu marido pode ter deixado sua bunda em paz. Não é possível."

Minha mulher escrevia que também não entendia como. Aliás, não entendia como muitos homens apesar de desejarem o seu maior atributo físico, não avançavam sobre ele. Tinha sido assim comigo e com os outros poucos desfrutaram da sua intimidade. E Betina queria muito sentir um pau no traseiro, mas teria de ser laçada.

"Foda-se teu marido e tuas pregas! Hoje você é minha e o teu rabo delicioso é meu!"

Ela se inclinou ainda mais apoiando-se nos pilares, prendeu o medo em algum canto abandonado do consciente e se entregou. Igor cuspiu e chupou o cu da minha mulher, enfiando um e depois outro dedo, avançando um tanto quanto rápido para os movimentos circulares no reto, com o objetivo de lacear um pouquinho que fosse as pregas dela. Betina gemia e lutava para relaxar e amenizar o receio, isso enquanto tinha o rabo dedilhado.

"E de repente, eu senti aquela cabeça inchada forçando o meu rabinho. Incrédula fiquei até o momento que ele botou tudo! Pronto, finalmente violaram a minha bunda."

Quem gemia alto era o Igor, enlouquecido de prazer e felicidade pela conquista tão desejada. Não devia ser a primeira vez que comia um cu, pois alternou inicialmente os movimentos mais bruscos com algumas paradas, deixando que minha mulher se acostumasse com a rola e com a ideia de ser enrabada para valer.

"Eu esperei tanto pro seu rabo ser meu, minha vadia!"

Betina admitiu que a ideia de ser possuída daquele jeito foi a excitando, o bastante para aceitar mais e mais rola dura dentro da sua cobiçada e redonda bunda. Igor a tomou forte pelas ancas e acelerou o tira e põe, foi ficando mais safado e desferiu tapas de deixar marcas. Minha mulher cerrou os olhos como um sinal de entrega e abandono, se jogando no precipício anal.

"Isso! Afrouxa os músculos e deixa eu meter tudo agora! Não tem como me impedir!"

Sacudindo de corpo inteiro ela aguentou, sentindo um prazer diferente, não físico porque a penetração por trás estava doendo, mas o prazer de ser finalmente domada não como queria, mas como precisava. O rapaz continuou a enrabando com volúpia de maneira que ela sentia os solavancos nas pernas e o saco batendo na buceta. Aquilo a estimulava até que incrivelmente abriu a boca para pedir mais, pedindo ao outro homem que não era seu marido socasse forte até gozar não em sua buceta, mas dentro do cu praticamente virgem.

E assim ele veio, derramando leite no buraco de trás da minha mulher. Bombou até a última gota no estreito canal.

No final da carta, Betina declarou ter escrito sob choro e soluços perenes. Tinha remorso por ter me traído, sim, mas o que mais a atormentava era o fato daquela noite ter mudado a sua vida. E como fêmea, foi a noite mais inesquecível. Ficou subentendido que os dois devem ter continuado com aquele circo, e que talvez minha esposa tenha saído e feito coisas absurdas também com outros homens.

O que ela queria? Perdão? A minha compreensão?

Mesmo abalado eu viajei até a casa da minha sogra, fui sem avisar, mas também não seria necessário já que sempre fui bem aceito pela sua família. Eu também sentia enomer falta da minha filha.

O meu sogro sugeriu que eu passasse o restante do final de semana ali com eles. O velho era experiente e deve ter imaginado que a filha esteve ali devido algum mal entendido conjugal. Mal sabia ele. Tentei conversar normalmente com Betina, e apesar da reciprocidade pairava algo em nossos olhares denunciando o impacto daquela bendita carta.

Saímos só nós dois na noite seguinte para jantar e passamos a maior parte do tempo calados, não que fosse algo tão estranho, pois Betina podia ser bem na dela e sorumbática às vezes. Ficamos assim até que entrando no carro, voltando para a casa dos sogros, eu resolvi parar e estacionar abruptamente numa rua escura.

"Eu li a carta. Li e reli. Foi a confissão de uma puta, é isso?"

"Ok, é disso que irá me chamar daqui em diante?” O seu tom de voz não foi ameaçador, mas fiquei incomodado pois esperava respostas, mas recebi interpelações de uma adúltera.

“Sem joguinhos, nunca recorremos a isso. Mas e se eu te chamasse de rameira, pela carta deu a entender que é desse tipo de vida o que gosta.”

“Tem horas que eu não sei...sou uma vadia ou apenas uma mulher que gosta de sexo? Você diz que não deseja me xingar, mas tenho certeza que me vê como uma traidora...”

"Sim, a vejo. Porque você me traiu. Ponto."

"Então é isso! Eu não presto mais? É final da linha para mim, para nós dois? Para o nosso amor?"

Amor. Seria o amor mais poderoso do que um pedaço de bunda?

Não, eu não tinha certeza do que faria, pois a nossa convivência enquanto família era muito boa. E tinha a nossa menina, e os meus sogros que gostam de mim como um filho. Não podia negar que Betina é uma esposa gostosa que agora eu sabia bem, devia aceitar tanta coisa na cama que só eu não fazia ideia.

"Vem cá, vamos dar uma volta ali na rua do fundo!"

"Você está maluco, homem? Já passou das onze e pode ser perigoso!"

Ri e perguntei se ela realmente se incomodava com isso, e nisso a fisguei. O que ela poderia contestar depois de ter enviado uma carta de próprio punho contando como me traiu com um pamonha tarado qualquer? Ué, diria que não aceitaria entrar naquele beco comigo, com o seu legítimo marido? Mais do que isso, o simples fato de ter abaixado a cabeça e me seguido indicava que suas esperanças eram a de que eu a aceitasse ou perdoasse. E para tanto, deveria pagar.

Caminhando só conseguia pensar: Que ideia ela fazia de mim?

"Uma pena você ter vindo de jeans, não de vestido!"

"Ué...por que?"

"Porque o vestido é mais fácil de tirar e botar. Tenho certeza que entende."

"Não, não estou entendendo...está me assustando."

"Acho que entendeu sim, corta essa vai. Desabotoa logo a blusa e ajoelha. Ali, naquele cantinho da esquina. E rápido, não fique parada me encarando."

Betina arregalou os olhos, mas obedeceu. Ela sabia que tinha de obedecer por mais que não esperasse a minha postura ríspida. Podia me achar um louco se quisesse, mas a verdade é que a tensão pela carta estava no ar, e eu podia ver a tremedeira mesmo em seus olhos do tamanho da Lua.

Eu botei minha rola para fora da calça.

"É agora que eu chupo, marido?" Disse, tentando entrar numa espécie de encenação e parecer servil.

"Não! Quer dizer... você até devia me chupar mais e mais vezes, sem dúvida, só que agora eu mudei e não me contento com pouca coisa!"

Eu nem sei explicar o que deu em mim, certamente coisas adormecidas ou que jamais vieram até a superfície dos meus desejos, eu só sei que a segurei firme pelos cabelos, apontei meu pau e mijei. Sim, eu mijei na cara da minha mulher a fazendo engasgar, soluçar, e engolir parte da corrente de urina quente. O líquido respingou sobre as tetas, e escorreu pelas calças até alcançar o chão.

"O que é isso? Você está insano!! Como ousa?"

"Escuta aqui, ô vagabunda! E não me venha com esse papo de ser a mãe da nossa filha, porque você gosta de ser vagabunda, e gosta de ser chamada assim!"

"Mas...mas você mijou em mim? E na rua!!"

"Sim, e me responda: Alguém já tinha feito isso com você antes?"

"Não! Não mesmo! Por tudo que é mais sagrado, é claro que não!"

"Ótimo, porque é exatamente esse tipo de coisa que eu farei contigo, agora."

E soltei mais alguns jatos que consegui exprimir da bexiga e do saco. Comandei que abrisse a boca até receber as últimas golfadas, e eu falei em alto e bom som, sem gritar, mas abandonando o tom aveludado que geralmente uso quando me dirijo as mulheres e familiares. Falei do jeito que bem quis, sem me preocupar se chamaria a atenção de alguém ou se a assustaria.

“Eu tenho consciência do que tu quer...ah sim! Você deseja o meu perdão. Mas não somente o perdão, como também a compreensão por tudo o que fez, e que de alguma forma eu me sinta culpado por tabela!"

"Não te culpo por nada...por favor!"

"Chega, sem súplicas! Foi por isso que me contou tudo na carta, né? Incluindo todos os detalhes e putarias. Você quer receber meu perdão e voltar tudo como era antes, mas não alimente esperanças! Eu só te receberei de volta caso aceite as minhas condições de agora em diante!"

Betina parou de se preocupar com o mijo escorrendo pela cara e espantada, me perguntou quais seriam as condições. Perguntou repetindo a indagação sem parar. Eu mandei ela retirar a calça e a tanga, jogá-las no chão, e ficar de pé na minha frente. Assim que terminou, eu peguei sua blusa pelo colarinho e puxei forte, arrebentando os botões presos e a rasgando ao meio.

"O que está fazendo? Nããoo...você está me expondo na rua como uma cadelaaa!!"

Não me lembro se lágrimas escorreram ou se na verdade foram gotas de mijo rolando quentes pelo seu queixo, mas Betina gritou e se dando conta que nada poderia fazer, murmurou acuada.

"Pensou que eu iria pedir um boquete e depois seu rabo, né? E daí passaríamos uma régua, né? E que deixaria o corno contente, né? Sua puta! Espero sim que replique as estrepulias que praticou com todo mundo, e espero receber em dobro sem ter que pedir ou me humilhar! Mas enquanto você não se provar capaz, é como um bicho que irei te tratar!"

E a empurrei com força no chão, deixando-a cair pelada e sozinha. Desamparada. Virei as costas e peguei o carro, dei a partida. Rodei por várias quadras durante alguns minutos, tremendo de emoção e adrenalina pelo que fiz, mas convicto que agi corretamente.

Era óbvio que eu não poderia deixá-la nua e jogada às traças naquele beco por tanto tempo, então resolvi voltar. A encontrei encolhida atrás de uma caçamba, rosto borrado de choro, quase em choque. Mas quando abri a porta do carro e ordenei que entrasse, ela o fez prontamente tal como uma cadela abandonada que reencontra o caminho da casa.

Não me dirigi a ela até chegarmos na casa, e lá tomamos um banho enquanto nossa filha dormia no outro quarto com os avós. Betina rondou a cama com a sua belíssima bunda, gostosa e redonda, praticamente igualzinha aos tempos de namorada e recém-casada. Os olhos ainda inchados do choro, mas atentos a mim. Eu sabia que ela queria me agradar. A vida a dois e o casamento estavam arriscados.

Ela sentou ao meu lado e pegou meu pau, eu nada disse. Minha esposa abocanhou a rola dura enfiando-a o máximo que podia na garganta, coisa que ela não gostava, mas sabia que deveria fazer por mim. Tinha compreendido que eu só a aceitaria se de alguma maneira superasse todas as putarias e humilhações aos quais se submeteu com Igor, e muito provavelmente a outros machos.

Pela profundidade das engolidas e pelo esforço que fazia para permanecer de olhos abertos, me olhando com a pica enfiada até o fundo, ficou claro que sua boca serviu a tantos outros mandões antes de mim, ou seja, antes do próprio marido. Dei-lhe um tabefe, depois dei outro. Ela gemeu, mas não soltou o pau por nada.

Eu cuspi no seu rosto, depois esfreguei. Ela merecia.

Já estávamos sem transar há um bom tempo, e eu queria sim o alívio, mas também seria útil acabar com aquela cena que, no fundo, era deprimente. Mandei que largasse o pau e ela atendeu, prontamente ficando de quatro na cama. Betina sabia que me devia a bunda, mas também intencionava me reconquistar aos poucos com o seu melhor atributo.

Pensei rápido. Apesar da tentação, não quis deixar qualquer sensação de vitória para a puta com quem casei. Não naquela noite.

Fui sim com o pau duro em direção ao seu rabo, mas enfiei na buceta, bem molhada por sinal. E enquanto bombava sendo acompanhado pelos rebolados da minha esposa, peguei um pote de hidratante cilíndrico no criado mudo e enfiei no seu cu. Enfiei o pote, a seco.

Sim, botei tudo livre de qualquer preocupação, cagando se ela iria ou não sentir dor, simplesmente busquei satisfazer o meu desejo de fudê-la como eu bem entendesse. E eu entendia que Betina devia ser tratada como uma vagabunda sem consideração. Não como esposa ou mãe, mas também como a minha vadia.

Ela precisou abafar um berro profundo e depois escondeu a fuça mordendo o edredon. Eu continuei metendo com gosto e força, buscando o meu alívio. Quando gozei, ela estremeceu sobre o meu pau, ainda com o pote de hidratante fincado no cu. Eu o deixei lá. Deitado na cama, pude vê-la saindo do emaranhado das cobertas, o rosto todo vermelho e com baba escorrendo pelo canto da boca. Talvez a safada gostou. Alguma parte dela certamente gostou.

Betina se virou para mim com os olhos brilhando e marejados, arfando visivelmente sem fôlego, mas esboçando uma certa doçura e contentamento no rosto que eu jamais tinha visto. Talvez o Igor tenha a descoberto assim naquela fatídica noite.

"Eu te amo, eu...eu sempre soube disso."

"Tá. Tá bom."

Foi tudo o que eu lhe respondi.

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Comentários

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Sério que ele não vai mandar ela passear? Depois de tudo o que ela fez com outros homens nas costas deste palerma? Ele acha que tratando ela deste jeito vai se vingar? Alguém avisa ele que ela gosta disto e que ele vai continuar sendo corno burro... kkkkk

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E cadê a continuação dêsse conto? É o ápice da história.

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Mto bom! Vim parar nesse autor lendo comentarios em outros autores q só enobrecem a arte de aer corno. São mtos assim. Parece q só.isso da tesão nos homens hj. Verem suas parceiras sentirem prazer na pica de outros. Alguns ate vão mais longe e a limpam. Gostei da reação do marido e lerei os outros p ver se seguem a mesma linha ou, pelo menos, n idolatre a cornice.

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Caraaaaaralho véi !! Conto bom da porra até que enfim uma história além de excitante como todas as que tu escreve , mas que o marido também usufrui da puta que a esposa é....sem esta de manso frouxo e humilhado !! À nota é mil véi...👏👏👏👏👏

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Caralhooooo! Muito bom! Percebe que você está mudando a direção dos contos de corno? Aqui os cornos nunca reagem. Parabéns. Super excitante. Muito show

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Precisa de continuação mas mesmo assim topjhonnybill10@outlook.com

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Maravilhosa escrita e atitudes do marido, espero ler mais sobre o casal deste e de outros contos do mesmo autor que ficaram inacabados.

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