Um pecado de Vizinho: 26 de julho

Um conto erótico de Duque chaves
Categoria: Homossexual
Contém 2439 palavras
Data: 08/04/2019 13:57:41

26 de Junho de 2019. As 18:37 minutos.

O grande galpão dos olhos vermelhos estava abarrotado. Pessoas que foram prejudicadas e foram tiradas de suas famílias e de suas vidas. Joana D’arc estava olhando para a multidão. Como os olhos azuis tinham os imperadores e os governadores, Os olhos vermelhos tinham os dozes paladinos. A sua volta estavam apenas 10. Dez dos mais diversos ex mascotes e ex associados dos olhos azuis, que foram usados e jogados fora.

- Joana. Todos estão esperando de você o chamado. – Klaus apareceu ao seu lado.

Eles estavam olhando a grande multidão. Klaus foi um antigo Mascote dos Olhos Azuis, um assassino que foi preso e para sair da cadeia ele fez um contrato com o diretor da cadeia que era um CEO dos olhos azuis. Mais foi traído pelo seu CEO depois de fazer tudo o que tinha combinado e logo que terminou foi deixado para morrer.

- Você não acha isso bonito? – A loira sorriu para o Assassino de cabelos vermelhos.

- No que acha isso bonito? – Klaus chegou perto, uma cicatriz que chegou de seu lábio até seu olho esquerdo. Tatuagens com símbolos antigos, e uma marca de nascença como uma meia lua em sua mão esquerda.

- Todos nós, nosso projeto, nossa esperança. Nossa Missão. – a loira olhou para o galpão.

- Tenho minha própria missão, me juntei para sua apenas, apenas para ter aliados. Mas sabe que depois disso deixarei de ser seu paladino. – Klaus se virou no parapeito e escorou nele.

- Eu sei disso. Mas ela é um pilar, um pilar que te sustenta aqui. Um pilar que faz você ser um dos meus mais divertido e insano, paladino. – Joana tocou o braço do seu assassino e sorriu. – Nunca fiz você ser leal a causa, apenas disse o que queria ouvir e o que desejava fazer sendo livre. Te dei a liberdade Klaus.

Ela se virou e começou a andar. Klaus sorriu, já que no fundo ele admirava a mesma e sabia o quão ela sofreu por estar ali. Ele andou até ela, ao seu lado sem dizer mais nada. Apenas admirando silenciosamente a mesma.

- Sabia que deveria ter trago você. Quando te conheci como mascote de Guto, sabia que você era especial, que era maior do que demostrava. – Ela abriu as portas e viu sua multidão conversando e rindo.

Eles andaram de volta para o galpão que estava cheio de pessoas, que adquiriram a causa. Vários olhos espreitando o que iria

- Hoje começa um novo reinando. Todos que estão aqui, foram prejudicados pelos Olhos Azuis. Foram Humilhados e desprezados, o que queremos e vamos concretizar a vingança, vamos fazer eles sofrerem como nós sofremos. Como cada um de nós sofremos, cada um de nós estamos aqui por algo. É isso que eu quero de vocês. Se perguntem por que está aqui! E será isso que ajudara a vocês a vencerem a nossa guerra.

Os paladinos estavam em volta dela. Joana estava feliz por estar juntando todos eles. Ter feito um império.

- Hoje será o dia que vamos acabar com todos esses olhos azuis. – Joana sorriu de uma forma confiante. – Estou aqui para dar a vocês a vitória.

Ela se virou e andou até o jato que levaria a bomba para o ritual do lustre negro.

- Esta na hora de acabarmos com isso de uma vez por todas. – Joana olhou para sua guarda pessoal.

“Eu vou acabar com esse império”@Gato estava inconsciente.

O corpo dele estava derramando sangue, os moradores da casa, acordaram desesperados. O estrago feito pelo carro poderia ser pago, mas a vida de Gato estava se esvaindo.

- Liguem! Liguem para a ambulância. – disse para uma senhora aterrorizada.

- O que?... Meu Deus...

- Por favor! Temos...

Meus olhos queriam desabar, meu corpo queria cair de vez no chão. Tudo que eu olhava, estava com pontos amarelos em minha frente. Dançando. Estava querendo desmaiar. Mas não poderia me deixar o luxo.

- Fale comigo, garoto... Olhe para mim.

A mulher da casa, deveria saber sobre primeiros socorros ou era enfermeira, que rapidamente começou o processo de cuidar de mim e de Gabriel.

- Temos que salva-lo... Tenho...

- Vamos salva-lo. – disse a morena a minha frente. – Nossa prioridade vai ser ele, mas tem que ficar comigo. Consegue isso?

Balanço a cabeça afirmando para a mesma.

- Me conte de você! Julio ajude o outro.

- Eu... Eu... não sei o que falar!

- Pode ser seu nome, o que acha?

Minha mente doía, meu corpo entrava em combustão, meu corpo estava pesado, nada estaca me deixando ver claramente, apenas a dor, era o que meu corpo estava trazendo. Dor, era isso que eu sentia.

- Me chamo Dominik.

- Muito bem Dominik, E quantos anos tem?

- Tenho 23 anos, e você? É enfermeira?

- Sou sim. Ei... Fica acordado. Não nos abandone.

Mas já era tarde demais. Eu tinha desmaiado@° PESSOA)

Chuva!

A chuva caia impiedosamente. Seus pingos eram tão frios e afiados quanto agulhas. Daniel corria entre a chuva ensanguentado, marcas e feridas abertas por parte de seu próprio pai e de alguns amigos, que sabiam do que o pai era capaz.

As lagrimas caiam e rolavam pelo seu rosto. Suas roupas rasgadas, descalço, ele apenas estava com as mãos cheias de sangue, sangue esse que não era dele. Era sangue de outra pessoa. Sangue de um dos meninos que o abusava. Ele tinha perdido o controle, ele tinha explodido.

Sua mente gritava e berrava para ele parar com aquilo. Mas foi a única coisa que ele conseguiu fazer, foi ver a faca, o facão que estava em cima da mesa e desferi um golpe no estomago do rapaz. Suas mãos tremia, ele estava chorando.

Uma buzina, um clarão. O carro bateu com força. Ele capotou o jogando para longe. Suas costelas se contraíram, seus pulmões pegaram fogo. Seu corpo tentou se encolher para impedir o impacto maior. Mas não deu muito certo. Seu corpo foi de encontro ao chão. Rolando mais e mais vezes. Até chegar a parar.

Seus olhos fecharam.

- Garoto, garoto, está bem! Garoto. Meu Deus...

Gabriel estava desesperado. Ele tinha acabado de descobrir que tinha um ladrão em sua parte contábil e que a empresa deu uma quebrada. E ainda por cima, Lucy tinha deixado ele por um cara mais presente.

Bebidas vai e bebida vem, ele resolveu dirigir pelas ruas da cidade, mesmo sendo advertido que não deveria.

Ele apenas viu o garoto a sua frente e estava tarde demais para o carro parar.

A chuva tinha cheiro e sinônimo de morte, de perda, fracasso.

Ele tentou desesperadamente reanimar o garoto, mas ele estava perdendo pulso. Ele agarrou o mesmo e levou para seu carro, disparando para um hospital mais rápido. O resultado foi o garoto sofre algum hematomas, duas costelas quebradas, uma perna quebrada. Sangue em todo o corpo manchando o chão.

Ele saiu empurrando todos a sua frente quando entrou no hospital.

- Me ajudem. Me ajudem. Alguém!

Os médicos pegaram o corpo do garoto e levaram o mesmo para o local!.

Gabriel correu com os médicos.

- O senhor é irmão dele ou amigo?

- Sim, eu sou amigo dele.

- Fique por aqui mesmo! O senhor não pode ir.

Gabriel olhou para todos os lados e ficou encarando o hospital.

Tudo girou e lá ele estava olhando a primeira vez o garoto sorrindo para si.

Se corpo estava agora mais cuidado, ele estava andando de cadeiras de rodas. Seus olhos estavam brilhando, mostrando o quão feliz estava. Ele sorria de uma forma gentil.

- Gabriel. Porque ainda esta aqui? Não sou praticamente nada para você!

Gabriel sorriu de uma forma terna. Ele sorria para o mesmo trazendo um buquê de flores amor-perfeito, nas mãos, para o garoto era algo novo. Poderia até ser ridículo, para muitos, mais era algo especial e por ser alguém especial, ele se esforçaria ao máximo. Ele viu no garoto algo de bom, que despertou o lado bom para sua motivação.

A cena mudou, e o primeiro beijo aconteceu. Não foi nada romântico. Gabriel estava nervoso, ele gaguejava enquanto olhava o garoto a sua frente. Seus olhos brilhavam e o sorriso abobalhado nos lábios bem desenhados de Dan era incrível.

- eu... Eu....

- Sim...

- Bem, eu queria...

Dan revirou os olhos, ele sempre foi alguém que não gostava de enrolação e isso fez ele tomar a inciativa de pego Gato pelo pescoço e beija-lo.

- Não precisa ficar nervoso.- suavizou o mesmo. – Se for falar logo... Eu estou um pouco ocupado, e se falar mais rápido eu posso voltar a trabalhar...

Dan estava trabalhando em minha empresa e tinha firmado ele como meu mascote agora. Formei para tira-lo do mundo obscuro que ele estava. Eu não aguentei e o beijei, o tirei o ar e o folego, de seus pulmões@Acordei numa maca, estava deitado com alguns fios, e meu coração começou a disparar. Mas não era um hospital, não um convencional. Tinha um cheiro estranho e a atmosfera era diferente de hospital.

Retiro os fios, com muita dificuldade. A dor de tira algo metálico de seu corpo foi intensa. Eu estava pegando fogo. Pisei no chão frio e abri a porta.

- Onde eu estou? – Olhei em volta e começo a andar, com dores em meus pés e meu corpo entrando em combustão de dor.

Um estreito corredor mal iluminado me levava a algumas corredores que se abrangiam como um labirinto, onde eu estava?

Ouço barulho, vozes conversando com alguém vindo de encontro a mim.

- Ele deve esta acordado. – Disse uma mulher.

- Tem que estar acordado, ou o imperador vai nos matar. – comentou a outra voz masculina.

Não consegui me esconder. Por uma voz que fez parar meu corpo.

- Onde pensa que vai Dominik?

Charlote! Ela estava ali. Olhei para trás e vejo a mesma na minha frente. Com os braços cruzados.

- Eu.. Bem... onde estou?

- Seguro. – Ela encarou atrás de mim. – Se Gato souber que você deixaram o mascote dele sair perambulando a estação sozinho nesse estado. Ira decapita-los.

- Nos desculpe! – disse a Morena.

Uma enfermeira e um Medico. Eu me surpreenderia no que ainda os olhos azuis tem.

- Vamos. Eu vou te levar para cama. – ela envolveu seu braço por trás de mim.

- Não, eu quero ver o Gato. Ele...

- Ele está bem. Mais você precisa descansar. – Insistiu a mesma. Mostrando um sorriso terno.

- Não, eu quero ve-lo.

Charlote bufou e me levou corredor a dentro.

Descemos o elevador e isso me fez pensar onde estávamos. As portas se abriram e uma grande cúpula estava aberta, trens enormes brancos estava parados esperando sua saída. Praticamente vários trens esperando sua partida.

- Charlote, onde estamos?

- Seja bem-vindo meu querido, a Estação central dos Olhos Azuis. Estamos no subsolo do estado. – Ela olhou para a grande cúpula que estava ali. – Existe várias paradas, Um dos Primeiros Rei dos Olhos Azuis, criaram várias estações, para interligar todos os continentes juntos, e até mesmo para ajudar nas guerras e saídas de políticos e etc. É um recurso que nos usarmos hoje em dia para fazer viagens mais longas e missões entre os imperadores.

- Uau, e eu me surpreendo todo dia com algo novo.

- Não somos a organização mais secreta e mais rica dos tempos, atoa. – Charlote sorriu e balançou os cabelos. – Vamos. Gabriel esta com a família na sala de espera.

O salto alto fazia o único barulho dentre o grande salão.

Ela andou comigo em silencio, Charlote estava tensa e eu sentia a vibração que vinha dela. Ela bateu na porta, uma porta de madeira grande e entramos.

Felix, Gabriel, Vênus, Jupiter e a mascote de Felix. Estavam reunidos na sala, junto com mais alguns CEO’s e Governadores. Comecei a distinguir quando você era da Elite dos Olhos Azuis. Governadores tinham mais poder e riquezas, usavam sempre entre um dos olhos, uma lente azul. No seu olho esquerdo, quando estavam nas reuniões, já que o lado esquerdo para o Rei dos imperadores era considerado como Lealdade.

- O que vamos fazer? Eles nos atacaram em nosso próprio território. – esbravejava o Imperador dono de Charlote.

- Acalme-se Lay. – ditou Vênus. – Estamos todos surpresos, mais estávamos preparados para o que viria.

- Alguns de nossos aliados e integrante mortos? Todos estavam correndo perigo, e o estrago feito na festa de seu filho? Ele assumira a culpa disso? – Lay olhou firmemente para Vênus, que quase arranca a cabeça dele, só com o olhar.

- Não devemos brigar, agora. – Gato olhou bem firme para mim e continuou a falar. – Eu suspeitava de que havia traidores em nossa liga. E estou investigando o mesmo, e sabe que nunca fugi de minhas responsabilidades. Lay;

O nome do imperador da Ásia saiu como um rosnado, pelos lábios de Gato.

- Charlote, esta bem? – Lay mudou de expressão ao olhar para sua mascote.

- Sim, meu senhor. Estou bem. – a garota olhou de forma tranquila para seu Mestre e logo em seguida olhou para Gato.

Gato olhava para a garota como se tivesse olhando para a morte de um gatinho. Triste, quase ao choro.

- Dominik. O que faz aqui? – Felix e Vênus perguntaram juntos chegando perto de mim.

- Estou aqui para ajudar. – Ditei, as pessoas perto soltaram um riso abafado.

- Deve descasar garoto. – Jupiter chegou perto de mim e senti arrepios perto daquele homenzarrão. - Não é bom estar aqui. Mesmo salvando seu Mestre.

- Charlote, o leve daqui. – Lay olhou para a garota. – Ele não deve estar aqui.

- Mas senhor. Eu estou aqui para...

- Basta Dominik. – Gato esbravejou. – Charlote, leve ele e a mascote de meu irmão, para um dos nossos bankers, no sul do pais.

- Gato...

Minha voz saiu três quartos a mais do que deveria.

- Não me desobedeça.

Charlote pegou pela minha cintura, me tirando daquele lugar.

O trem branco, estava saindo de nossa plataforma.

- Vamos por trêm?

- Claro! Já viu a gente viajando em aviões? – perguntou Charlote entrando no vagão.

O vagão era em veludo vermelho, cabines e mais cabines luxuosas estavam uma do lado do outro, Charlote me disse que esses trens eram os melhores do mundo onde poderíamos viajar até mesmo por debaixo da terra.

- Senhora Charlote, sempre linda. – disse o maquinista, de olhos amarelos e sorriso gentil, suas espinhas aparecendo e os cabelos desgrenhado. – Trouxe visita, dessa vez.

- Bob, temos que ir para o sul do pais. Ordens de seu novo Imperador.

- Sim minha senhora. Aos novatos, espero que gostem de ir rápido, porque o papai aqui é um dos melhores maquinista de todos os tempo dos olhos azuis.

- Anda Bob, não temos que perder tempo. – Disse Charlote.

- Espera! Scotty e os outros? Cadê eles ?

- Esse é o trem para salvar todos os mascote que estão aqui. – Charlote entrou no vagão. – Ordens de Gato, ele quer todos os mascote salvos. Então vamos?

Olhei novamente para trás entro no trem.

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