SES - BR (Caminho sem volta) (pt.2)

Um conto erótico de Brian Machado
Categoria: Sadomasoquismo
Contém 797 palavras
Data: 30/03/2019 20:56:16
Última revisão: 14/04/2019 18:14:25

Sociedade Escravagista Secreta do Brasil

Caminho Sem Volta

[Este conto é ficcional baseado em fatos combinados reais]

Fiquei olhando para aquele deus maravilhoso, e pensando em como poderia me humilhar mais por ele. Foi aí que tomado por um furioso tesão, meu corpo ardia, eu me joguei aos pés dele, e enquanto lambia a sola de um dos seus tênis (sim ele não havia tirado ainda) puxava o outro pé contra o meu rosto porém com força, forçando o pé a pisar a mim, e comecei a falar muito ofegante “me pisa, me pisa que eu sou um lixo que merece ser pisado, um verme nesse mundo pra ser esmagado”, e aquilo virando um loop de tesão enquanto ele me dava “tapas” com os pés na minha cara, enquanto eu lambia a solo do outro tênis, ele começou a cuspir na minha cara, eu dizia “isso cospe, mostra seu desprezo por vermes como eu, é assim que gay merece ser tratado” eu via q ele ia ficando cada vez mais voraz, mas não me liberava a rola, foi aí que eu disse “por favor me deixa chupar esse pau, eu voto até no bolsonaro se você deixar”. Acho que até então, não pude ter ido tão baixo, e isso quase me rendeu um orgasmo, e na mesma hora, ele me puxou pelo cabelo em direção ao rosto dele, cuspiu minha cara, me deu um tapa e disse “agora to gostando, to vendo que tá abrindo mão dessa dignidade decadente”. O que eu sei é que naquele momento, eu só não queria mais que tudo isso acabasse, eu tava em excstasy de tanto tesão. Ele me mandou abrir a boca e enfiou o pau na minha garganta, eu comecei a me engasgar mas ele não me soltou, quando acostumei ele me liberou pra chupar a vontade, foi aí que fiz a festa, chupava aquele pau como se minha vida dependesse daquilo, já não parecia mais um ser humano e sim um animal, sedento por rola. Enquanto eu me esbaldava, naquela rola, ele me fazia perguntas humilhantes:

Quer dizer que o preço do ativistinha LGBT é uma rola?

Sim, nós somos uma escória.

Sei bem o que vocês são! Querem igualdade da boca pra fora, quando estão aqui querem ser tratados feito o lixo que vocês são.

É verdade senhor, a gente não precisa de direitos precisa de rola.

Eu tava completamente entregue nesse jogo, tudo que me degradasse era bem vindo. Logo ele gozou e fez questão de fazer no chão. Logo que terminou me disse “limpa isso aí, goza e vai embora”, ainda tomado pelo tesão, mesmo sendo rudemente descartado, eu lambi aquele chão como se não houvesse amanhã, e sem tocar no meu pau, eu tive um orgasmo tão forte que eu perdi o controle do meu corpo e comecei a me contorcer de prazer. Assim que tive o melhor orgasmo da minha vida, me estiquei naquele chão e esperei a adrenalina passar, no que ele voltou do banheiro e me perguntou o que eu ainda fazia ali, tive que me levantar as pressas e colocar a roupa pelo caminho, ao som de “vaza viadinho” repetidas vezes. Nesse último momento, fiquei muito chocado, foi uma experiência extraordinária mas também muito forte, não conseguia parar de esquecer, ao mesmo tempo, eu lutava contra um sentimento de culpa por sentir prazer com tudo aquilo e de satisfação por ter tido a melhor experiência sexual da minha vida. Mas eu não ia ter tempo para superar essa crise, durante aquela semana, a gente trocou umas mensagens pelo whatsapp, ele deixou claro que repetiremos, e mesmo com aquela culpa, eu simplesmente não tinha capacidade de dizer “não” para esse homem, esse deus hetero.

Durante a semana que se passou, marcamos mais uma vez para o domingo, foi quando eu percebi que as coisas haviam ultrapassado um limite, que eu jurei que nunca ultrapassaria, o limite entre a fantasia e a realidade!

Ele me mandou ficar de apoio para as pernas, e ligou a TV como da última vez, porém desta vez era um vídeo de pendrive e não de TV a Cabo. Sem que eu pudesse ficar no suspense, vi imediatamente que se tratava de uma gravação do que fizemos na semana anterior, desde a parte do corredor. Uma das portas que haviam no corredor, era de algum amigo dele, que colocou para filmar toda a situação desde a hora que saímos daquele elevador. Eu saí da posição de apoio e fiquei assistindo estarrecido ao vídeo, comecei a chorar silenciosamente, sem ter nenhuma reação física, senão, lágrimas e mais lágrimas. Ele havia registrado todos os detalhes, desde o corredor, até a hora que me colocou pra fora do apartamento, TUDO.

<CONTINUA>

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