Confissões de uma Felina Libertina

Um conto erótico de Ero-Sannin
Categoria: Heterossexual
Contém 2824 palavras
Data: 29/03/2019 09:58:39
Assuntos:

Esta é uma sequência das publicações:

COLOQUEI A GATINHA PRA RONRONAR COM MINHA PICA DENTRO e :

COLOQUEI A GATINHA PRA GRITAR COMO UMA FELINA DE VERDADE- SÓ QUE ELA FOI PARAR NA UPA.

Há um tempo atrás eu havia iniciado meus relatos com a seguinte citação de um autor desconhecido: para suportar a realidade, precisamos cultivar em nós certas loucuras. O ser humano é muito complexo, ele não é uma coisa só. A nossa alma é um universo de pensamentos, desejos, emoções, e não adianta você tentar esconder quem é por muito tempo. O cimento da convivência social é alicerçado na hipocrisia. A filosofia romana diz que mais do que ser honesto, você precisa PARECER HONESTO. De fato, essa frase tem governado nossas vidas. Homens mortos têm influenciado o mundo até hoje.

No meu caso, quando casei, esperava viver o máximo da minha vida, que durante a maior parte havia sido reprimida por princípios, por valores, ao lado de uma mulher. Quando você casa, não casa esperando que dê errado, casa com o intuito de dar certo e procurar ir aparando as arestas, e tal. Deparei-me no decorrer da minha caminhada, com homens e mulheres que decidiram mudar a fórmula original e cultivar loucuras que antes eu jamais poderia conceber. No meu escrito MARIDO CORNO DOIDO PRA ME VER ENRABANDO A MULHER, eu deparei com um casal maduro, em que a esposa realizou o desejo mais secreto do marido dela. Segredo esse que foi compartilhado a mim, mero mortal entre 7 bilhões de outros mortais neste mundo.

Desse marco em diante, tudo que eu considerava dentro do padrão normal foi violentamente sacudido. Primeiro, porque não foi o último casal que encontrei que partilhava estes segredos. Segundo, porque ser o objeto de desejo de dois mundos que consideram você o melhor pra saciar ambos é algo radical demais. Eu nunca havia contado isso pra Carol. E também, tem coisas que é melhor você deixar no seu passado para não gerar instabilidade no relacionamento. Até recentemente, ela nunca havia perguntado, mas…

Sucedeu que, um tempo depois de eu haver mandado minha gatinha pra UNIDADE DE PRONTO ATENDIMENTO, após uma noite animalesca em que ela resolveu explorar o lado mais sombrio da minha personalidade, entramos num nível descobrimento maior um do outro. A gente se excitava em descobrir coisas que talvez um casal normal tenha pudor em saber. Garanto que a crença em uma filosofia, a hierarquia social, o papel que precisamos desempenhar sejam os maiores venenos dos relacionamentos verdadeiros. A coisa mais pura que existe é a nudez da alma. Trata-se da transparência que você transmite ao outro que é fruto de uma construção sem máscaras. O outro conhece os seus defeitos e ainda assim, assume o fardo de amar você.

Carol e eu passamos o pouco tempo que tínhamos a limpo, totalmente. Desde aquele dia, em que ela provocou uma situação em que normalmente um homem furioso poderia ter causado um estrago maior, ela decidiu entrar no meu mundo e, de coração aberto, conhecer os dois lados da moeda que dão vida ao homem que ela diz amar. O motivo pelo qual estou lhes escrevendo é porque ela também resolveu me encorajar a fazer, rsrsrs. Ela havia acabado a faculdade dela, e fora do mundo acadêmico, somente ela e os livros, e sua investigação pessoal, decidiu ajudar as pessoas ao seu redor de uma forma muito peculiar. Ela tem a sua habilitação de psicóloga para poder trabalhar, mas está planejando a longo prazo montar seu consultório. No momento, sua paixão é a empresa de Corsets da qual é sócia.

Um dia ela me propôs uma viagem de lua-de-mel. A gente se casou no civil porque nós não queríamos encher a bunda de ninguém com comida e bebida. Achamos lindo quem faz, mas também achamos lindíssimo quem faz algo simples para comemorar. E no nosso caso, a melhor forma de comemorar é FODENDO PRA CARALHO, PILOTANDO BRABO NUMA CAMA, ATÉ NOSSAS FORÇAS SE ESVAÍREM NUMA GOZADA. E eu guardei uma grana pra gente poder não fazer uma viagem de vários dias, pois eu sou tarado em pilotar ze atender pessoas, e ela em produzir tendências de moda íntima para mulheres e agora, conversar e ajudar pessoas a se compreender melhor. Ela decidiu deixar a meu encargo a escolha do lugar.

Eu: Já que você deixou a meu encargo fazer algo diferente…

Carol: Oooolha o que você vai propor, hein, rsrsrs… Brincadeira, amor, fala!

Eu: Já que resolveu entrar numa jornada para me conhecer, eu quero entrar numa jornada para saber até que ponto você vai se permitir ser conhecida também…

Carol: Amo desafios! O que você propõe!?

Eu: Eu conheço um Motel na Zona Sul do Rio, eu nunca pude ir porque é caro pra caralho, pra muita gente. Mas como esse aqui é irmão desse aqui( disse a ela batendo nos dois braços), e eu não tenho pena de investir no amor, na vida, nos bons momentos, eu quero dar a você uns momentos no VIP's. Aceita?

Carol: Nossa! Eu já ouvi falar nesse motel, mas você acredita que nunca pisei num motel a minha vida inteira? Sempre tive uma concepção de que…

Eu: motel é lugar de adultério, prostituição, e blá blá blá… cai me dar sono, rsrsrs.

Carol: Errr… é! Hahahahahahahaha! Mas eu pensei que você me levaria pra algum lugar mais romântico, amor!

Eu: Se tem uma coisa que não sou é romântico.

Carol: Ah, mas você é muito! Você é um homem que me obedece, por e exemplo, se fosse todo machão, como muitos por aí são, não deixaria ser cuidado por mim quando você me deu AQUELE SUSTO NA CLÍNICA!

Eu: A submissão é uma prova de amor. Se o homem não é mandado em casa, uma vagabunda, espalhafatosa, faz o que quiser com ele na rua… todo mundo é mandado. Pelo menos é o que carrego comigo.

Carol: Viu como você é diferente ? E a coisa que acho mais romântica é um homem que trata os animais como se fossem filhos, acho tão fofo! E você é mais sensível que eu nesse ponto. A Mel vive de chamego com você, nenhum namorado que tive foi assim…

Eu: Mas você conheceu meu lado fera, meu lado animal …

Carol: Essa parte eu jamais quero que mude em você! Eu me senti fêmea, dominada, usada como eu queria nas minhas fantasias mais reprimidas, mas você é um oceano que é gostoso explorar…

Eu: Então acho que você precisa mergulhar mais fundo… por isso eu vou abrir meu coração pra você como nunca fiz pra ninguém. Tem coisas que ainda não experimentei, acharia totalmente louco fazer, mas quero fazer com você!

Carol: Ai, minha nossa, Chronos, o que está se passando nas escuras cavernas da sua mente!? Tô ficando excitada só de imaginar!

Eu: primeiro eu vou te contar como cheguei até aqui! O que farei com você lá é uma surpresa, mas vou te contar uma coisa: até meus 31 anos eu vivia uma vida pacata e, dentro das minhas concepções morais na época, eu me achava feliz. Mas era viciado em literatura erótica. Lia livros de romance de bolso direto. A minha ex-esposa não aprecia a literatura do gênero, não lia muita coisa pra dizer a verdade. Foi construída numa cultura em que sexo não deve ser explorado como assunto para se informar e aprender. Não teve isso em casa! Eu foi criado muito rigidamente nisso, mas algo dentro de mim clamava por mais liberdade e mais vontade de explorar aquilo que era tão reprimido. Sexualidade sempre foi intensa em mim! Primeiro, na juventude, acabei-me em materiais eróticos e dos mais depravados possíveis. Quando casei, imaginei que fosse viver uma parte daquilo, pois quase tudo eu achava legal viver, achava legal pra um casal. Mas fiquei frustrado porque nem vivenciei tudo e nem consegui conversar com minha esposa sobre. Para ela, o que eu fazia dentro da permissão moral dela era o suficiente para agradá-la, mas eu não me sentia satisfeito. E perdi o interesse nela. Esfriei, de verdade. Passei a procurar menos, e menos, e me afundei na pornografia de novo. Ela descobriu minha fraqueza e se entristeceu. Um dia numa briga eu explodo e disse pra ela que nossa vida tava uma merda sexualmente e que não tinha mais prazer em procurá-la.

Carol: Você chegou a traí-la, Chronos?

Eu: Vou chegar lá… Eu…

Carol: Quero que me responda isso agora! Você a traiu, Chronos?

Eu: Traí.

Carol: Eu não vou te julgar pelo que fez, porque já basta a culpa que você carregou. Como foi isso?

Eu: Eu atravessei um tempo de crise financeira na qual eu busquei , bati em várias portas, mas nenhuma se abriu. Eu trabalhava com vendas , comércio tradicional, antes de eu ingressar no mercado Network Marketing. Com muito custo, fui colocando alguma grana em casa. Não gostava de sair para vender. Tive de aprender a gostar. E nessa nova fase da minha vida conheci um cara que sacudiu minha caixa de conceitos sobre sexualidade.

Carol: Será que um dia você me daria a honra de conhecê-lo?

Eu: Ele é muito louco, Carol. Muito louco mesmo, eu experimentei algo decorrente dessa amizade que sacudiu comigo…

Carol: Ele é gay? Trans?

Eu: não rsrs. Passa longe disso!

Carol: continua… agora fiquei interessada de verdade!

Eu: Malbec é um amigo que conheci por um app que não uso mais. Eu até pensei que fosse gay, tinha um jeito tão delicado de me tratar, que até estranhei, mas ele é um cara de família, por sinal uma família linda, e a mulher dele tem até o nome da minha ex-esposa: Rejane. Marcamos um encontro para demonstração dos produtos que estava indicando aos meus clientes, produtos que eu comecei a usar e me fazem um bem que… bom, você sabe. Malbec não comprou nenhum, mas dali ficamos amigos e passamos a dividir as nossas alegrias, frustrações, prazeres…

Carol: prazeres?

Eu: Sim. Temos uma fraqueza em comum: pornografia. O cara é tão fissurado quanto eu era. Trocava vídeo comigo, mandava piadas, a gente gastava horas falando disso. E eu perguntava pra ele como era a vida dele com a Rejane, pois com a minha ex era totalmente o oposto. Malbec me excitou relatando as experiências dele. Até então, nunca havia visto a esposa dele. Malbec e Rejane eram o total oposto da vida que eu levava. A vida, na verdade, que eu sempre aspirei ter.

Carol: quando você diz “sempre aspirou ter” , você se refere ao passado? Você se refere à sua história antes do NÓS?

Eu: O NÓS é o que estamos construindo. Mas sendo mais direto com você: É o que estou tendo prazer em construir. Porque é como se eu tivesse esquecido todo meu fracasso anterior. Não nego: você é a melhor.

Carol: Nossa… não sabe como é bom ouvir isso!- ela tentou dizer um EU TE AMO, mas a voz deu uma falhada básica. E aí eu calei seu choro com um beijo profundo, sem carícias, apenas mostrar com um gesto simples de como gosto do jeito dela. É severa pra caralho com algumas coisas relativas à saúde, gosta de fazer planos, tem uma vida sistemática e disciplinada com compromissos, mas é uma manteiga mole quando se trata de animais e de vida amorosa. Ainda acredita no ser humano. E isso que me deixa mais excitado com ela.

Carol: Mas algo te chamou muito a atenção sobre eles…

Eu: Bem perspicaz… Sim, chamou muita atenção e foi isso que me levou direto para fora do primeiro casamento. Eu praticamente desisti de qualquer motivo pra lutar. Porque eu sabia que não iria alcançar nunca a unidade física dos dois.

Mas tem, sim, essa razão que levou-me a pensar sobre a felicidade de um casal. Eu não considero isso essencial para todo casal ser feliz. Aliás, não sei bem como funciona, mas… Eu vou te contar…

Carol: Conta, rssss!

Eu: O Malbec sempre teve a fantasia de ver um outro homem surrar a mulher dele como amante.

Por um momento, Carol apenas assentiu com a cabeça. Eu não sei se ela imaginou que eu iria propor isso a ela. Juro pra você, leitor(a) que não faria isso. Quando contei toda a experiência desfrutada por nós três, vi nos olhos dela que não estava no plano físico comigo, mas no plano da fantasia, como eu vivi. Como se pudesse sentir o choque da revelação de Malbec e o choque do encontro com Rejane. Fechou os olhos, por uns instantes…

Carol: Ainnn, pára!

Eu: Rsrs, Carol o que foi?

Carol: Pára...ssss, que delícia! Vem, pega em mim, vê como eu tô!

Eu:( minha mão foi levada até sua rachinha. Como estava molhada! ) Uau, isso tudo é…

Carol: Amor, você viveu a experiência mais íntima de um casal totalmente livre… obrigada por compartilhar isso! Achei que só eu tinha uns desejos loucos, sabe, rsrsrsrs! Eu nunca vivi isso, mas essa Rejane… você não se apaixonou por ela? Tem certeza?

Eu: Rejane é uma mulher apaixonante, tem seus atributos… Não é linda como você, também teve seus arranca-rabos com o Malbec, quase se divorciaram, mas foram outras razões que diferiam da minha. eu estava bem pior com a mãe do meu filho, pode apostar.

Carol: e como você teve a coragem de voltar pra sua casa e encarar um casamento falido, Chronos?

Eu: Meu corpo voltou. Mas o marido de Rejane Silva nunca mais voltou. Dessa experiência em diante fomos ficando completamente estranhos, ela percebeu isso e daí pro término foi um pulo. Vivi um inferno. Meu filho, esse sim foi quem mais me partiu o coração. Ele queria vir comigo. Para que ele pudesse crescer e viver uma vida digna, eu o deixei com a mãe. Posso lutar pela guarda dele. Mas compartilho numa boa a guarda com a mãe, então, ele está livre para decidir o que quer. Se quiser vir ficar comigo, ela não se oporá a isso.

Carol: Ele é um amor! Lembra você em muita coisa.

Tomara que seja um homem tão carinhoso e romântico como você!

Eu: Mas você insiste com essa história de romântico…

Carol: Mas você é! Os seus gestos, sua obediência, isso me atraem. Você não tenta impor a imagem Alpha, um discurso endurecido, engessado, um estereótipo de moral.

Eu: é… já me orgulhei disso. Mas ser o que eu sou foi resultado de uma transformação muito profunda. Eu amo bons princípios ainda. Acontece que eu sei que não sou o que defendia. Eu tenho um monte de desejos escondidos.

Carol: Já sentiu curiosidade de transar com outro homem?

Eu: Com mulheres trans, sim! Eu confesso que já tive.

Carol: E se uma mulher trans se apaixonasse por você?

Eu: Eu já perdi uma amiga por não saber lidar com ela

Carol: Como assim?

Eu: Bom, eu tenho no meu linguajar maneirismos muito másculos, do tipo: cara, véio, e ela não gostava. Aí deu um ataque de pelanca nela, disse que eu estava magoando com minhas palavras e se afastou de mim. Eu até chamava pelo nome social, mas… ela queria ser tratada como mulher, queria que eu a reconhecesse como uma menininha. Não rolou, cara. Eu vi por trás daquele discurso a oportunidade que ela queria me dar, mas eu não consigo , não. Me atrai, mas bloqueia. Não vai ser como eu sinto com você.

Carol: Mas não é errado você achar isso. Você sabia que eu já beijei uma trans?

Eu: Hum… E aí?

Carol: Olha, eu me senti uma lésbica, rsrsrsrs. Porém…

Eu: Imagino o fim da história, kkkkk

Carol: Eu pude sentir entre nós uma Química muito forte. Era como se eu fosse lésbica, mas não fosse lésbica, algo muito confuso. E um beijo levou a outro, e levou a outro, e quando vi… nossa! Arrepia só de lembrar!

Eu: SÉRIO!? Quem é essa trans?

Carol: Lembra a minha cabeleireira? A Zora?

Eu: A ZORA? não acredito…

Carol: Juro pra você, menino, e vou te confessar mais uma coisa…

Eu: O quê?

Carol: Quando ela te viu ficou “louquérrima”, ela fica molhadinha quando te vê!

Eu: Porra, molhadinha?

Carol: Ai, rsrsrs, desculpa, é excitada!

Eu: Melhor assim…

Carol estava falando de uma cabeleireira trans bastante conhecida na cidade natal dela. Agora minha cidade também, óbvio.

Carol: E sabe O que eu já cheguei a sonhar?

Eu: Eita, porra, fala…

Carol: Cheguei a sonhar sendo penetrada duplamente por vocês dois. Acho que seria a noite supra-sumo, ainnn! Será que você não me daria esse prazer?

Aquilo me pegou de surpresa! As comportas de nossas almas estavam se escancarando completamente. E eu precisava dar uma resposta àquilo. Querem saber o que fiz? Bom, vou ter de parar por aqui. Provavelmente nem serei eu quem irá continuar a contar.

CAROL: Eu convido vocês a continuarem lendo nossa aventura, pois o ERO-SANNIN aqui ficou mais tarado do que vocês lêem! E eu tô amando essa versão dele! Até breve!

Continua

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Pqp! Melhor que novela da globo! Quero a continuação na minha mesa agora!!!

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