As Senhoras | Capítulo 2: O nome dela é Paula

Um conto erótico de Bia T
Categoria: Homossexual
Contém 3246 palavras
Data: 27/03/2019 21:50:51

Oi! Meu nome é Bia T e vamos para mais um capítulo de As Senhoras!

As Senhoras | Capítulo 2: O nome dela é Paula

Paulo estava aéreo com tudo o que estava acontecendo. Ele estava tão perdido que ia obedecendo as ordens de Angela e Renata sem pestanejar e não conseguia para de pensar no momento em que chegaria ao shopping.

Renata: Isso! Agora fala igual a uma mulher! Mas você não pode simplesmente falar fino, tem que falar com manha e tem q virar a mãozinha! Vai! Se apresenta para a atendente, quero ver!

Paulo: B-Bom, meu nome é P-Paula e... hããã...

Angela: Você pode fazer melhor que isso! E põe um sorriso na boca, queremos que você exale feminilidade, com naturalidade!

Paulo: M-Meu nome é paulinha tá, moça! Eu vim aqui pra sessão de depilação, unha e cabelo!

Renata: Hahahá! Isso, melhorou! Afina mais a vóz!

Enquanto as garotas se divertiam com Paulo, eles chegaram ao shopping. Era Sexta-feira quase às 19:00 e o lugar estava lotado. Quando desceram do carro, Renata 'ensinou' Paulo a rebolar enquanto andava.

Renata: Vai! Quando for andar, ande com os pés alinhados, como se houvesse uma faixa no chão! E sorria, nada de cara fechada!

Paulo: É difícil aprender assim, de uma hora para outra!

Renata: Ai meu Deus Angela, além de bicha é burra!

Resolveram sair do estacionamento e entraram no shopping. Paulo tentou rebolar e falar fino sempre que possível e já começou a notar olhares estranhos vindo em sua direção, fazendo com que seu rosto ficasse vermelho e causando risos nas garotas até seus estômagos doerem.

Chegando ao salão de beleza do shopping, tiveram que esperar pelo atendimento mas Angela já queria causar no lugar.

Angela: Oi moça, meu nome é Angela, eu marquei uma sessão completa para a minha amiga Paulinha aqui!

Atendente 1: Há, claro! Qual o nome completo da senhorita? – A atendente fez a pergunta olhando para Renata, que prontamente percebeu o erro.

Renata: Nãão moça, eu sou a Renata, a sessão é para a nossa amiga aqui, essa aqui é a Paula! – Renata respondeu e apresentou Paulo, que não sabia onde enfiar a cara, tamanha a vergonha que sentiu.

Atendente 1: O quê? A sessão é para você!? – A atendente fez cara de espanto, enquanto Paulo respondia com um sinal de positivo, olhando para baixo.

Angela: Não liga não moça, ela se assumiu a pouco tempo e ainda é meio tímida! Vamos esperar alí nas poltronas, tudo bem?

Atendente: T-tudo... – A atendente parecia que esperava ouvir que tudo não passara de uma brincadeira mas logo viu que não era e ficou com cara de assustada.

Renata: Hahaha, ai, hoje eu já rí tanto, mas tanto...

Angela: Hahaha! Paula, você tem que ser mais extrovertida, tem que relaxar... se solta, assume de vez essa fêmea que há em você!

Paulo: E-Eu.. fico... com vergonha.. – Paulo falou tímido, olhando para baixo.

Renata: Ué, com vergonha? Você não parecia ter tanta vergonha quando chegou com a maior cara de pau lá em casa falando pra minha mãe que queria namorar comigo... e também não teve vergonha nenhuma quando postou aquelas fotos minhas na internet.. e agora está com vergonha? Me poupe! Vamos, se esforce pra provar pra todo mundo que é bibinha ou... já sabe!

Paulo não sabia mais o que fazer. Diversas coisas passaram em sua cabeça, sentiu raiva das duas suas carrascas. Se imaginou estrangulando as duas mas logo concluiu que iria para a cadeia do mesmo jeito e talvez ficasse preso por mais tempo, fora que seria taxado de assassino. Pensou em fugir do país, mas viveria longe de sua família, isolado de todos que conhecia e não poderia voltar porque pois seria preso assim que chegasse visto que Renata e Angela lhe entregariam à polícia. Pensou até mesmo em suicídio...

Paulo: “Acabar com a própria vida? Não! Eu vou lutar, vou fazer esse joguinho sujo delas até conseguir o dinheiro, vou arrumar minha vida, pagar todos os impostos que devo e dar a volta por cima! Depois disso, não serei mais preso e então.. será a hora de eu me vingar dessas duas! Aí sim!” – Pensou Paulo, se sentindo relativamente bem e mais confiante.

Atendente 1: Senhor... senhora Paulo... hãã...Paula! A atendente já está esperando, é só entrar no consultório número 3!

Após Renata e Angela rirem mais um pouco, eles entraram na sala indicada e fecharam a porta.

Atendente 2: Oi, meu nome é Rita, sou eu quem vai atendê-los.. Sessão completa não é mesmo? Bem.. qual de vocês duas fará a sessão?

Renata: Nenhuma de nós. É a nossa amiga aqui que quer se depilar, a Paula!

Atendente 2: Sério?! Bem... Paula? Sei.. hum.. certo, por favor senhorita.. tire a roupa menos a peça íntima e deite-se aqui.. vocês duas podem esperar aí nessas cadeiras! – A atendente parecia se segurar para não rir, enquanto Paulo morria de vergonha.

Paulo fez o que a atendente pediu e se deitou na cama. A atendente preparou a cera quente e as demais coisas a serem usadas. Finalmente, começou a depilar paulo, começando pelos pés e canelas.

Paulo: AAAAiiii!!! – Paulo, estranhamente, gritou de forma bem feminina logo no primeiro adesivo de cera, arrancando risos de Angela e Renata e fazendo a atendente sorrir e rir baixinho.

Paulo: “Nossa, eu gritei assim mas eu nem mesmo me preparei! O que está acontecendo?” – Pensou ele.

As dores e os gritos foram ficando maiores conforme a mulher o depilava em locais mais sensíveis. Ao final, Paulo teve que depilar tudo, até mesmo as áreas proibidas. Após a tortura, toda a pele dele estava vermelha e ele sentia seu corpo arder.

Atendente 2: Pronto Paula, agora vamos fazer suas sobrancelhas... Como você vai querer suas sobrancelhas?

Renata: Finas e curvadas, por favor! Ela tem que se sentir mais à vontade com a sua nova.. aparência feminina!

A atendente riu baixinho mais uma vez, fazendo Paulo se contorcer por dentro. Desta vez, ele sentiu menos dores para fazer as sobrancelhas mas a vergonha foi maior pois tinha que encarar a atendente, que parecia sorrir de canto de boca.

Paulo: “Que merda, essa puta parece que tá me chamando de viadinho só com o olhar” – Pensou ele.

Atendente 2: Prontinho! Agora as unhas.. como a senhora vai querer?

Angela: A mais periguete possível, e passa um esmalte bem vermelho!

Atendente: Rs... mas sempre elas que escolhem pela senhora? A senhora não tem uma... outra preferência?

Renata, neste momento, olhou séria para Paulo como se dissesse: “Vai, responde que nem mulher, estou de olho em você!”. Paulo percebeu e respondeu da forma mais feminina e submissiva possível.

Paulo: Ái! Então moçaaa! Eu não sei, sabe! É que eu tô aprendendo ainda, eu só sei que quero ficar beeem bonita mesmo! – Ele falou e desmunhecou a sua mão direita, fazendo com que a atendente, desta vez, risse alto.

Angela e Renata quase choravam de rir, quando a atendente terminou o serviço.

Atendente: Boa sorte dona Paula, esperamos vocês aqui mais vezes viu? E não se preocupe não, você foi muito corajosa em se assumir, tá de parabéns menina!

Paulo, Renata e Angela sairam do salão e as garotas chamavam muito a atenção das pessoas que estavam no shopping pois não paravam de rir por um minuto sequer.

Paulo: Agora vamos embora... por favor Angela... – Paulo parecia bem cansado e chateado.

Angela: Senhora Angela, não se esqueça! Mas ainda é cedo e vamos comprar roupinhas pra você, queridinha!

Renata: Isso! Roupas bem femininas mesmo! Hahahá!

Paulo gelou novamente por dentro mas resolveu escarar de frente a nova situação, sempre pensando em obter o empréstimo o mais rapidamente possível. Eles entraram em várias lojas, compraram sapatos, saias, blusinhas, mini-saias, vestidos, brincos, anéis, pulseiras e tudo mais que julgaram peças importantes para a transformação de paulo. Também compraram cosméticos, batoms e demais outras coisas para maquiá-lo. E ainda levaram para casa dois biquines, pijamas e dois pares de chinelos rosas. Mas foi na hora de comprar lingeries que Paulo achou que fosse desmaiar de vergonha.

Renata: Olha essa peça aqui! Mona, vai ficar uma gaaaataaa! Ái que inveeeja! Hahaha! Experimenta esse soutien! E põe essa calcinha de rendinhas aqui, os dois combinam! – As meninas se divertiam mostrando as peças para Paulo, que tinha que usá-las e mostrá-las para as duas, de dentro do provador.

Mas foi quando Angela apresentou um conjuntinho de lingerie composto por uma calcinha cinta-liga branca com rendinhas pretas e um soutien igualmente branco e preto que Paulo sentiu novamente o estranho frio na barriga. Afinal de contas, o que significava aquela sensação?

Angela: Issooo! Vai arrasar, menina! – Angela disse com um monte de calcinhas e soutiens nas mãos.

Tap! – “Tá linda garota, hahahá!” – Disse Renata, após dar um tapinha na bunda de Paulo.

Paulo: AAAAiiiiee!! – Paulo mais uma vez gritou igual a uma putinha, fazendo as garotas até estranharem a atitude.

Renata: Huuuummm, você está bem à vontade com esses seus gritinhos, não está? Hahahá!

Paulo: “Mas o que é que está acontecendo comigo!?!? Droga!” – Pensou Paulo.

É claro que as duas gritavam e riam na frente de todas as atendentes do local, fazendo uma verdadeira balbúrdia. Paulo começou a sentir o desprezo e o preconceito de alguns, o que fez com que ele começasse a entender o significado da palavra respeito pela primeira vez. Paulo também ouviu alguns assovios de alguns homens pelos corredores do shopping, o que fez com que ficasse extremamente desnorteado. As garotas caminhavam pelo shopping se segurando nos braços de Paulo, que por sua vez sempre ficava entre as duas, tentando rebolar e falar como elas.

Quando resolveram sair do shopping para voltar para o carro, Angela e Paulo entraram no carro mas Renata pediu que eles esperassem pois ela iria voltar para comprar algumas coisas que tinha esquecido. Ao voltar com algumas sacolas, Paulo achou estranho mas resolveu não perguntar nada. No caminho para a casa de Angela, as duas iam sentadas nos bancos da frente e riam e cantarolavam, enquanto Paulo permanecia no banco de trás, carrancudo e com a cabeça explodindo de dor.

Ao chegar na casa de Angela, Paulo pensou em ir tomar um banho mas Renata logo o repreendeu.

Renata: Onde a minha bonequinha pensa que vai? Pode ficar aqui, sua puta! Você vai fazer comida e arrumar a cozinha. E só depois que eu e a Angela comermos é que você poderá comer e tomar banho!

Paulo não aguentava mais e era só o primeiro dia. Será que realmente aquilo era melhor que a prisão? “Se a pena fosse 1 ou 2 anos, eu preferiria a cadeia”, pensou ele. Mas 20 anos? não tem como!

# Três horas depois...

Paulo jantou e se preparava para dormir mas a cabeça dele ainda doía muito. Sozinho em um quarto na casa de Angela, ele começou a pensar em tudo aquilo e achou a história surreal demais. Mesmo assim, ele seguia com o firme pensamento de escapar da prisão.

Paulo: “Vou sofrer agora, comer o pão que o diabo amaçou mas vou permanecer firme! Vou pegar o empréstimo, pagar todo mundo e me vingar dessas duas! Há se vou! Minha vingança será pior que isso que estão fazendo comigo, não perdem por esperar!”

Nesta hora, seu celular tocou e viu que era sua irmã do outro lado da linha.

Thaís: Paulo, por favor, quero falar sério com você! Estou te ligando a mais de duas horas... por que você não atende?

Paulo: É que eu... bem, eu estava ocupado. O que você quer? – Paulo notou uma certa tensão na voz da irmã.

Thaís: Paulo.. que história é essa de se assumir gay na internet, para todo mundo? Isso é uma brincadeira né... ou invadiram os seus perfis?? Estão ligando pra mim para perguntar sobre isso... Então, quem está te zoando assim?

Paulo pensou em dar risada e responder dizendo que fora uma brincadeira mas, quando girou o corpo e olhou para trás, viu Angela e Renata no quarto, sérias, olhando atentamente para ele.

Renata: Põe no viva-voz que queremos ouvir também! E responde do jeito que te falamos durante o dia todo!

Paulo obedeceu e continuou a conversa com a irmã.

Paulo: E-Então mana... Então, sabe o que é? É que eu... eu já estava cansada de esconder minhas próprias emoções... eu sempre quiz ser mulher! E-Eu.. eu sempre fui mulher por dentro, me desculpe se algum dia eu te magoei.. – Paulo começou a chorar de verdade, fazendo com que a irmã ficasse muda.

Angela e Renata sorriram com a resposta, confirmando que estavam concordando com a performance de Paulo.

Paulo: Eu ainda pretendo conversar com você e com a mãe primeiro... eu não posso mais esconder a verdade de vocês... eu amo vocês, mana! Mas eu tenho esse problema que não posso mais esconder!!!

Thaís: P-Paulo... ai meu Deus... diz pra mim que é mentira... é brincadeira, não é? – Thaís ficou com a vós trêmula.

Paulo: Não é mentira Thaís.. eu sou gay.. aliás, eu sou mulher por dentro e vou explodir se não me assumir.. Desculpa se eu não sou o irmão que você sonhou...

Thaís: Ai meu Deus! E-Eu... eu não sei o que dizer.. P-Paulo... vem aqui para casa.. eu tô preocupada! Sério, o pai e a mãe não sabem de nada ainda mas logo ficarão sabendo.. Vem logo pra casa! Vem aqui, a gente conversa... tudo bem? – Thaís também começou a chorar e parecia que estava acreditando na história.

Paulo: T-Tudo bem mana, conversamos aí em casa... vou falar com você e com a mãe primeiro, tudo bem? Deixa que com o pai eu falo depois...

Thaís: Tudo bem... eu... eu... te espero aqui em casa e eu também te amo, não importa o que aconteça!!! Tchau, até amanhã... – Thaís desligou o celular.

Angela: Aí sim! Respondeu certinho, tá de parabéns, hoje acho que você não vai precisar ser punida, hahahá!

Renata: Isso mesmo! Uhuuull! Se assumiu de verdade para a irmã, logo logo vocês duas irão para a balada juntas para caçar machos hahahá!

Angela: Hahahá! Bom.. acho que por hoje chega... Paulinha, põe aqui esse baby doll e essa calcinha com esse soutien para dormir!

Paulo pegou o conjuntinho composto por shorts rosa, calcinha e soutien brancos, e blusinha branca, com alcinhas rosas e com bolinhas da mesma cor começou a vestí-lo. A cada peça que colocava, sentia denovo a esquisita sensação de frio na barriga.

Renata: Fiu, fiiiuuu! Está lindaaa.. Paulinha, se olha no espelho, sério!

Renata posicionou paulo em frente ao espelho do quarto que tinha a altura da parede e ele se assustou com o que viu. Tirando a falta de curvas, seios e o cabelo curto, ele realmente parecia uma menina, mesmo sem maquiagem. A barba quase inexistente e o porte franzino ajudaram na imagem feminina.

Renata: O que achou?! Está bonita, não está?

Paulo: B-Bom, eu...

Angela: Tá vendo, já está bem bonita, mesmo sem começar a tomar os hormônios que a doutora vai te receitar amanhã!

Paulo: QUÊÊÊÊÊ!?!? Hormônios? Vocês estão loucas? Uma coisa é eu me vestir de mulher e me assumir e coisa e tal... mas tomar hormônios? Isso não tem volta, causa efeitos irreversíveis... eu ainda sonho em ser pai um dia!!! – Paulo parecia extremamente surpreso e assustado.

Angela: Há, que pai o quê.. você vai ser fêmea minha amiga, no máximo será uma boa mãe... hahahá!

Renata: E outra... se você vai ser mulher.. pra quê você quer um dia usar essa porcaria que você chama de pênis? Você não precisa disso... você vai ser mulher com 'M' maiúsculo, terá seios, curvas e tudo mais e será sempre passiva na cama! Não queremos um traço sequer do maldito Paulo na nossa frente... você vai renascer, será outra pessoa! E eu vou cumprir o que prometi a mim mesma quando você me arrasou a um tempo atrás! Eu prometi que iria te castrar!!! E eu vou fazer isso!!!

Agora sim, o mundo de Paulo caiu. Aquilo já passava dos limites e ele não ia aceitar aquilo de jeito nenhum.

Paulo: Não viaja, Renata! Até parece! Não vou aceitar! Não quero isso de jeito nenhum!! – Paulo estava muito irritado e demonstrava uma postura séria e fechada, com os braços cruzados.

Angela: Há, não vai? É tão ruim assim ser uma mulher? Então tudo bem... vá continuar sendo homem lá na cadeia, se é que será homem por lá.. e apodreça naquele lugar por uns bons 20 anos.. – Angela pegou o celular e discou para a polícia, mostrando o número discado para Renata e Paulo.

Angela: Alô? Alô? Sim, sim, aqui é Angela Munhoz! Sim, bairro da lagoinha, 363! Eu gostaria de relatar uma história, um crime que presenciei! Isso!

Nesta hora, Paulo perdeu sua postura e se ajoelhou aos pés de Angela, entrando em desespero.

Paulo: Perdão! Não! Não faça isso, não faça!!! Eu não quero ser preso, nããããooooo, me desculpa!! – Paulo voltou a chorar.

Angela olhou para Paulo e continuou a falar com o policial que a estava atendendo, enquanto Renata rolava de rir.

Angela: Desculpa, policial... sim, achei que era um caso de roubo de carro aqui em frente de casa.. sim, peço desculpas pelo meu erro. Ok, bom trabalho! Tchau!

Renata: Mudou de ideia aos 48 do segundo tempo né, sua bicha? Hahahá!

Angela: Mas você me fez passar vergonha na ligação pra polícia.. que raiva! vai ser punida! Tira o shortinho e a calcinha, deita na cama e vira essa bunda rapada para cima! Agora!

Paulo obedeceu e Renata foi buscar uma vara com chicote na ponta, destas nada eróticas; eram usadas para bater, para machucar mesmo.

Paulo suava frio, de bunda para cima, Renata ria e Angela se preparava para aplicar a punição.

Renata: Pffff!! Hahahá! Peraí, vou gravar a cena! Vai, começa Angela! – Renata usou o celular para a gravação.

Angela: Serão 5 chicotadas para aprender a não me fazer passar vergonha... Uma!!!

Chitá! Paulo sentiu uma forte dor na bunda. Chitá! 'Duas!!!' Chitá! 'Trêsss!!'

Paulo: AAAiiiiiiê!!! Tá doendo, senhora Angela! Pára!!! – A Bunda de Paulo já estava toda vermelha e ardida.

Angela: É pra doer mesmo, puta!!

Chitá! 'Quaaatroo!' Chitááá!!! 'Cinco!!!'

Angela: Aprendeu a lição? Vadia, me fez passar vergonha... hahahá! – Angela parecia até meio ofegante.

Paulo só se debruçou na cama, com a bunda ainda virada pra cima, sem se atrever a olhar para as duas garotas, tamanha era a vergonha.

Renata: Terminei de gravar! Noooossa, que cena, que cena! Digna de recorde de visualizações hahahahá! Isso vai pra internet hoje mesmo... estamos quites quanto a isso, sua bicha enrustida!!

Angela: Quer saber? Eu acho que você gostou de apanhar... Agora dorme aí e fique quieta, se não quiser tomar mais chicotadas! E bons sonhos... Há! Vou trancar sua porta, tem água alí no frigobar! Também tem um monte de revistas pornô com machos com paus ernormes alí na gaveta, hahahá! Vai se acostumando com a ideia... hahá! Tchau!

Renata: Tchau putinha, até amanhã! – Renata saiu e trancou a porta.

Paulo demorou a dormir naquele dia. Sentiu vergonha, raiva, ódio, medo, pavor.. todos os sentimentos ruims possíveis, tudo de uma só vez num único dia e ele não estava acostumado com aquilo. E se todos os dias fossem como aquele? E sobre aquela história de hormônios?

Paulo: “Eu tô fudido, o que vou fazer da minha vida? E essa sensação de frio na minha barriga?!?! O que é isso???” – Pensou, antes de tentar dormir.

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Esse foi o segundo capítulo! Calma que teremos alguns beeeem mais picantes!!

Beijos!

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