Continuando O Conto Passado.
Assim que entramos em casa, me deparei com uma sala vazia e pequena, como se fosse feita sobe tamanho para nossa família, era aconchegante.
Eu e Iza corremos para o 2andar da casa para escolhermos nosso quarto(a casa tinha 3), Iza foi mais rápida e escolheu o maior, minha mãe ficou com o do meio, e eu fiquei com o pequeno.
Isabelle- Aí Rian, ficou com o seu tamanho hahaha. Ela fala em tom de risada debochada.
Rian- você ficou com o maior para caber seu ego, espero que não morra instalada Isa. Falo me mordendo de ódio.
Pouquinho tempo depois, fui ao banheiro limpar minha calça que estava suja por conta da queda que levei a pouco instantes na frente da casa. Mas eu estava sem roupas, e com a calça branca com água (pois eu lavei) dava para ver minha cueca vermelha, antes de sair do banheiro, pensei comigo mesmo em frente ao espelho.
*Rian- não posso sair assim, a Iza vai me zoar, e está muito aparente, que droga!.*
Respirei fundo, e sai do banheiro. Contei a situação para minha mãe, ela riu, mas entendeu. Ela pegou, o casaco da Iza e me deu para eu amarrar na cintura, pois íamos jantar em um restaurante perto, já que não tinhamos móveis e estávamos só com a carteira.
Mesmo com o casaco da Isa amarrado, ainda dava para notar a mancha d'água enorme na minha bunda, e minha cueca vermelha.
Saímos de casa, e fomos andando até o restaurante, fomos seguindo o caminho que vimos na internet, ao chegar lá me deparei com um restaurante pequeno, mas modesto e aconchegante, como se aquele lugar, fosse muito especial para seu dono, o nome do lugar era: Lar Do Ar. Eu amei.
Ao entramos, fomos recebidos por uma garçonete muito gentil e atenciosa, ela pediu para a gente seguir ela até uma das mesas ao fundo, que era de frente para a avenida, enquanto íamos seguindo até a mesa, reparei em um casal que estava em uma das mesas, automáticamente reparei na conversa e a voz dele me era familiar, era o garoto que riu de mim, ele notou que era eu passando e fez questão de soltar um riso assim que passei pela mesa, mas a namorada dele o repreendeu. Quando nos sentamos, a garçonete nos deu os cardápios e explicou a forma de pedir os pratos(era por marcador).
Isabelle- o que vão pedir? Tem muita coisa né?.
Edith- sim tem, mas acho que já me decidi. E você amor?. Se referindo a mim.
Rian- bom, acho que vou querer uma salada.(sou vegano).
Isabelle- o coelho ataca de novo...
Edith- Iza controla a língua.
Rian- é Iza, fecha a boca, está um cheiro horrível. Mandei uma piscada de olho para ela.(ela odeia quando faço isso).
Eu estava vendo a vista pela janela, mas o tempo começou a fechar e ficou escuro, era umas 21:56 da noite quando começou a chover, e começou a chover forte. Os pedidos tinham chegado e fomos comer.
Edith- eita que bonito os pratos com nossos nomes.
Isabelle- né, ao lado do meu botaram uma estrela.
Rian- o meu tem um coelho, qual é Isabelle você pediu para o cozinheiro fazer isso?
Isa cai na gargalhada e minha mãe brigando por ela estar quase gritando.
As 22:00 terminamos de comer, e fomos pagar a conta.
Quando eu estava no caixa, uma moto muito barulhenta e chamativa estacionou na frente do restaurante (era onde o caixa estava).
Um cara desceu dela,
Ele parecia ser alto, 1,80 talvez, mas não liguei muito. Paguei e quando fui saindo ele foi entrando.
E deu para eu ver, como ele era lindo e exuberante, ele foi tirando o casaco de couro e deixando junto com seu capacete do lado do caixa, revelando um corpo maravilhoso e forte dentro de uma regata branca, sem perceber eu babando, mexeu no cabelo molhado e veio andando na minha direção, esbarrou em mim, e pude sentir toda força do corpo dele colado ao meu, ele reparou em mim e pediu desculpa, quando percebeu que eu estava babando por ele, ele me olhou, piscou o olho e mandou um sorrisinho meio safado com romântico. Eu estava certo, eu queria que ele homem em mim. Fomos saindo em direção a nossa casa de volta, minha mãe e Edith conversando sobre o tempo, mas eu não escutava, ficava pensando no homem da moto, de novo e de novo, na minha cabeça. Ao chegar em casa, fui direto para o banho, e para minha surpresa, ligaram o meu telefone. Era as malas que tinham chegado, pedi para minha mãe ir. Ao entrar no banheiro não resisti, tirei minha roupa, e tive que meter a ducha no meu cuzinho, e pensar naquele homem, sem notar e o prazer só aumentava, eu gozei apenas pensando nele, tomei meu banho e fui deitar em um colchão de ar que minha mãe e a Iza tinham enchido. Essa foi a certeza que eu tive, eu estava tendo meu primeiro amor.
