《 CAPÍTULO 2 👉 CHARLIE & CASSIANA; O ENCONTRO 》

Um conto erótico de Charlie
Categoria: Heterossexual
Contém 2036 palavras
Data: 08/03/2019 05:21:29

Como disse no fim do 1° capitulo; Logo o sinal de entrada bateu ás 7:45 da manhã, & eu esqueci que Juliano estava ali (Juliano & eu caímos na mesma sala, assim como no 1° ano, em 2004) & subi correndo p/ver se aquela menina do sobretudo preto estava em alguma sala.

Subi as escadas feito um desesperado & olhei por todas as salas, mas não a ví; confesso que a tristeza bateu; logo me liguei que os corredores estavam ficando vazios, pois todos já estavam se encaminhando p/ suas salas; & eu tinha que ir p/minha; fui correndo p/minha sala & aí veio o MELHOR SUSTO QUE EU PODERIA TER.

A garota do sobretudo preto, que tanto me encantou naquele 1° olhar, estava sentada na carteira bem enfrente a porta; quando a ví, meu coração só faltou sair pela boca, pois o susto tinha sido muito grande (se eu fosse cardíaco, acho que teria morrido kkkk); eu não consegui disfarçar minha surpresa & felicidade; por alguns segundos olhei p/ela de forma incisiva, & logo soltei um sorriso de canto de boca; ela & sua inseparável (& problemática amiga) me olharam & não entenderam nada; logo, o professor disse: "Vamos sentar cada um em seus lugares que comigo não tem moleza!"; como demorei a chegar na sala (acho que fui o último a entrar na sala); quase todos os lugares estavam ocupados; mas olhei melhor pela sala & ví que Juliano havia guardado ao seu lado um lugar p/mim, logo sentei, mas constantemente eu dava um jeito de olhar p/a menina do sobretudo preto.

Logo o professor pediu p/calarmos a boca, pois ele queria silencio p/fazer a chamada; ele pediu de um jeito agressivo, fazendo com que toda turma ficasse ressabiada com ele (obviamente era uma forma do professor impor respeito logo de cara, pois se não fizesse isso logo, dificilmente a turma o respeitaria ao longo do ano); feito o silencio, começou a chamada; a cada nome chamado, todos olhavam p/ver quem era; & eu logicamente aproveitava p/lançar meus olhares p/a menina que tinha me encantado; até que o professor soltou: "CASSIANA? CASSIANA!"; nisso eu & Juliano caímos na gargalhada, & eu disse: "DEVE SER AQUELA FILHA DA PUTA, QUE A GENTE LEU NA PORTARIA DA ESCOLA; LEMBRA ?! PELO NOME ELA DEVE SER FEIA P/CARALHO!"; Juliano também soltou suas piadas infames; até que alguém grita: "SOU EU PROFESSOR, CASSIANA SOU EU, EU ME DISTRAÍ!"; nisso eu fiquei perplexo & sem palavras; a garota do sobretudo preto, que tanto tinha me encantado, & Cassiana, eram a mesma pessoa (já sua inseparável amiga, se chamava Bruna); nisso eu & Juliano começamos a rir; ele rindo tipo: "Se fudeu otário, quero ver tu zoar ela agora, seu palhaço!"; já eu, ria de nervoso, pois fiquei super sem graça.

Passado o susto; eu queria saber como me aproximar de Cassiana; mas não sabia como, & tinha vergonha de ir falar com ela; então, passei a observar Cassiana o máximo possível, p/ver & saber algo que de uma certa forma nos conectasse, p/daí puxar algum assunto; passaram-se alguns dias, & Juliano me perguntou: "Charlie, o que tu viu nessa garota ? ela não tem nada d+!"; eu respondi: 'CARA! ELA TEM ALGO DIFERENTE, QUANDO VÍ ELA, TIVE A SENSAÇÃO DE QUE JÁ A CONHECIA DE ALGUM LUGAR; ELA TEM ALGO DIFERENTE!"; Juliano retrucou dizendo: "PQP! TU TÁ MALUCO, TANTA GATA NA ESCOLA, & TU VAI QUERER LOGO CASSIANA ?"

Passaram-se alguns dias & numa aula de biologia; a professora passou um trabalho em grupo; logo fiquei atento p/saber como estava o grupo de Cassiana; até que o grupo se formou com Cassiana, Bruna, Fabrício (grande amizade que levo até hoje), Carlos (era dois anos + velho, já trabalhava; era o descolado do grupo!); mas como fiquei de orelha em pé; percebi que eles queriam + uma pessoa p/ pôr no grupo; logo me ofereci p/entrar no grupo, & fui aceito; como ainda estávamos no início do ano letivo, quase ninguém queria estudar, só curtir (eu principalmente; eu tava pouco ligando p/o trabalho, eu queria era conhecer Cassiana; mas sabia que como valia nota, me dediquei de fato ao trabalho); então só quem se dedicou ao trabalho foram: eu, Cassiana & Bruna; combinamos de que na semana seguinte iríamos a Fundação Oswaldo Cruz (é uma instituição de pesquisa e desenvolvimento em ciências biológicas localizada no Rio de Janeiro); paralelo a isso; Juliano passou se viciar em Counter Strike (que era uma febre em todas as lan houses na época) e passou a se atrasar & a matar aula; somado a isso, se formou um grupo com Cassiana, eu, Fabrício, Bruna & Charles; então naturalmente eu & Juliano nos distanciamos um pouco, mas continuamos amigos.

Embora, eu tivesse prometido a mim mesmo que seria + calmo & não arrumaria tanta confusão; logo passei a me enturmar também com o fundão da sala, onde Juliano também tinha se enturmado; não demorou muito passei a fazer as mesmas merdas do passado; passei a brigar, depredar a escola (até vaso sanitário eu quebrei!), arrumar confusões; numa dessas, eu & a turma do fundão, fizemos uma bomba caseira; que explodiu perto da cozinha, foi um barulho enorme, caso tivesse atingido o botijão de gás, a escola teria ido pelos ares; logo após esse fato,a escola teve que ser evacuada & a aula suspensa; passaram-se alguns dias & tudo foi abafado; mas a desconfiança do grupo de Cassiana quanto ao fato de eu estar envolvido na explosão, era clara; mas obviamente não confessei nada.

Os meses foram se passando & eu estava entre a turma da Cassiana & a turma do fundão; após o episódio da bomba; decidi me afastar do fundão, & segui me aproximando do grupo de Cassiana; & cada vez + eu me encantava com ela; Cassiana era meiga, inteligente, compreensiva, simpática & super inteligente; já eu; voltei se ser o descontrolado, irritadiço & problemático; por isso, Bruna (amiga inseparável de Cassiana) queria que eu ficasse cada vez + longe de Cassiana (& ela não se contentava só em querer, ela também fazia coisas p/que eu não me aproximasse de Cassiana); de fato, Cassiana & eu, éramos como água & óleo; pois éramos muito diferentes.

Eu estava cada vez + apaixonado por Cassiana, quando saíamos da escola, íamos juntos até o ponto de onibus juntos, ás vezes pegávamos o mesmo onibus & íamos juntos até o ponto de onibus ondeeu descia; sempre que eu descia, dava aquela olhada p/dentro do onibus p/dar a última olhada em Cassiana; após isso eu ia super feliz p/casa & já pensando no dia seguinte, quando veria Cassiana novamente.

Nessa época, eu andava dentro da mochila com CD's do Charlie Brown Jr (estavam no auge em 2005); & ouvi uma música que passou a ser a trilha sonora perfeita p/ eu & Cassiana; a música era "Vícios & Virtudes"; e um dos trechos resumia bem como eu me via em relação a Cassiana:

" Eu nunca tive muito a ver com ela

O livro que ela ama eu não li

Eu nunca tive muito a ver com ela

O filme que ela adora eu não vi

Como chegar nela eu nem sei

Ela é tão interessante e eu aqui pichando muro

Como chegar nela eu nem sei

Ela é tão diferente e eu igual a todo mundo

Logo eu, que sempre achei legal ser tão errado

Eu que nem sempre calmo, mas nunca preocupado

Logo eu, que sempre achei legal ser tão errado

Eu que nem sempre calmo, mas nunca preocupado "

Vícios & Virtudes - Charlie Brown Jr.

Passaram-se alguns dias & chegou o dia de fazer o trabalho de biologia na Fundação Oswaldo Cruz; após algumas conversas em grupo, decidimos que quem iria na Fundação Oswaldo Cruz, eram Eu, Cassiana & Bruna.

Acabou a aula & fomos p/Fundação fazer o trabalho de biologia; durante o caminho; Cassiana & eu ficamos nos olhando & conversando; mas sempre que a conversa ia p/o lado de relacionamentos; Bruna se metia & atrapalhava tudo (semanas antes, Bruna havia me contado que a família de Cassiana era evangélica, & que ela tinha a ordem de não namorar com ninguém do colégio); após alguns minutos, chegamos na Fundação, tiramos algumas fotos & fizemos as pesquisas & fizemos nossa parte no trabalho.

O clima estava bem leve & descontraído; logo, Cassiana percebia que aquele garoto arredio, inconsequente, irritadiço & indisciplinado, era coisa de momento; & que no fundo eu era legal; após algum tempo andando pela Fundação, decidimos ir embora; após alguns minutos, começou um dilúvio (uma típica chuva de verão no RJ), logo nos abrigamos embaixo de uma marquise; nada era capaz de tirar nossa alegria & brincadeiras.

Com todo aquele clima & liberdade; eu aproveitava p/olhar cada vez + fixo p/os olhos de Cassiana, ela correspondia; então me senti cada vez + a vontade; mas tinha um problema; Bruna, Bruna era a famosa "empata foda"; ela me empatava a TODO MOMENTO; eu já estava puto p/caralho; mas o momento ali com Cassiana compensava tudo.

O tempo passava, mas o dilúvio, não; os onibus que passavam estavam cheios & as ruas já estavam alagadas; eu não queria que aquele momento acabasse, então sempre que o onibus de Cassiana vinha, eu arrumava uma desculpa & falava: "Vai no próximo, fica aqui, espera esse temporal passar!"; mas em compensação Bruna dizia: "NÃO NÃO NÃO; VAMOS EMBORA AGORA, VAMOS CASSIANA!"; com essa fala de Bruna, eu dei aquele momento como perdido; mas a sorte sorriu p/mim; pouco depois de Bruna dar esse ultimato a Cassiana, apareceu um parente dela dizendo que estava de carro, mas que o carro estava a alguns metros dali & só tinha uma vaga; logo Bruna foi com seu parente; & ficou no ponto eu & Cassiana; nisso falei; p/Cassiana: "Vamos embora daqui AGORA!", Cassiana retrucou & disse "vamos p/onde Charlie ?!". eu retruquei dizendo: "Vamos voltar p/Fundação, comer algo, esperar a chuva passar, depois te levo na passarela & voce vai p/casa; aí eu vou embora.

Saímos do ponto & fomos p/Fundação; nisso chegamos na cantina & perguntei o que ela queria comer, Cassiana ficou na dúvida, mas ficou me olhando; eu retribuí & olhei bem no fundo dos olhos dela, fomos nos aproximando, & tomei a iniciativa; dei um beijo bem sútil em Cassiana, ela retribuiu & logo estávamos num beijo de novela; nossos corpos molhados pela chuva que pegamos & a intensidade do nosso beijo, fizeram a cena ficar ainda + novelesca; & Cassiana me pergunta: " O que voce viu em mim ?! Voce me beijou de jeito que nunca tinham me beijado!"; eu respondi: "Desde o dia em que te ví pela primeira vez; eu sabia que lhe conhecia de algum lugar, são coisas que não se explica, é sentimento, apenas isso"; nisso Cassiana ri & fala: "Voce não é aquele monstro que vemos na escola; voce é dócil, gentil & atencioso"; logo nos beijamos novamente; mas dessa vez, era um beijo suave, um beijo de zelo, um beijo de carinho.

Logo o cara da cantina solta: " EI! VÃO QUERER O QUE ?! FALA LOGO; VAMOS FECHAR DAQUI A 20 MINUTOS "; nisso eu (ainda beijando Cassiana) fiz um sinal com a mão que era p/deixar p/lá; nisso, paramos de nos beijar & ficamos olhando um p/o outro; logo Cassiana diz: "Vamos embora, tenho que ir p/casa!"; eu disse: "claro, na rua agente come algo"; saímos da Fundação, comemos algo; & depois sentamos numa pracinha & nos beijamos por + alguns minutos & fui conversando com ela até a rua principal de onde Cassiana morava (Cassiana morava numa das favelas + perigosas do RJ, & eu não me arrisquei de entrar; estava apaixonado, mas não era burro!); logo fiquei observando Cassiana seguir pela rua até perde-la de vista; após isso, segui p/ meu ponto de onibus & fui p/casa; ao chegar em casa; eu estava com um sorriso de orelha a orelha & todo ensopado; minha mãe me recebeu com uma cara feia & fazendo inúmeras perguntas; quando olhei o relógio, eram 20:30 (eu tinha saído p/fazer o trabalho ás 13:00); nisso entendi o porque da cara feia & revolta da minha mãe; mas eu não parava de rir, meu coração estava a mil.

Logo tomei banho & após o banho disse a minha mãe: " MÃE CONHECI UMA GAROTA INCRÍVEL; VOU TRAZER ELA AQUI EM CASA; PODE ESCREVER O QUE EU ESTOU DIZENDO; ELA É INCRÍVEL!"; após isso jantei & fui dormir; dormi feito um bebe; & já estava ansioso pelo dia seguinte.

O dia seguinte veio; & com ele, vieram também algumas surpresas.

CONTINUA.......

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