Modern Romance Parte 6

Um conto erótico de Alec97
Categoria: Homossexual
Contém 1088 palavras
Data: 22/02/2019 15:20:43

Cheguei atrasado quase 1 hora nesse dia, o tempo tava todo fechado e eu quase me molho todo. A sala já estava lotada e não tinha lugar do lado de Edu, mas sentei logo atrás dele, depois de retribuir o bom dia dele. Ele estava especialmente lindo hoje, cortou o cabelo baixinho, aparentemente usando uma roupa nova. Ele queria realmente causar uma boa impressão, e estava conseguindo, pelo menos de mim. Vez ou outra Edu arranja contatinhos na faculdade, mas não tanto quanto poderia, ele é realmente lindo, não daqueles que você fica paralisado, mas certamente é lindo. E apesar de ter um jeito bem imaturo, ele tem um bom coração e sabe te divertir. Isso me fez parar e voltar à uma conversa nossa, em que ele me disse que uma das garotas que ele ia ficar disse que achava que ele era gay. E como ele tinha uma certa confiança, e sabia que eu não iria zoar dele, ele veio me contar depois.

- Cê acha que eu dou pinta de gay? - perguntou

- Não cara, nada haver. - Tentei consolar ele, ele pode até ser meio meigo, mas totalmente masculino.

- E o que fez ela achar isso?

- Sei lá cara, tu sabe que essas menina da facul são tudo cheia te papo, mas não fazem nada, nem pegam ninguém. - respondi. - Ou você acha que é por quê ando com você, edu?

Pensei em voz alta, poderia o fato do Edu andar comigo fazer com que os outros pensem que ele também é gay? Assim, nunca dei pinta de gay na verdade, sou bem masculino. Mas logo no começo da facul, toquei o foda-se e fiquei sim com uns caras, assim como umas garotas (que não vem ao caso), mas talvez isso tenha sim afetado o Edu.

- Não sei cara, talvez, mas foda-se. Quem me conhece sabe que eu não sou. - Disse Edu dando um sorriso que quebrou o gelo.

Ele não demonstrava por detrás daquela atitude marrenta de moleque, mas ele queria dizer que aquilo não ia mudar em nada na nossa amizade. E aquilo encheu meu peito de alegria, e de amores por aquele garoto. Ele pode ser até mais novo, hétero, meio matuto do interior, mas ele é muito pra frente, talvez depois da convivência comigo ele tenha evoluído bastante também. Afinal, venho educando ele ao longo desse tempo todo, enquanto tento convencer ele indiretamente que é normal e que ele pode provar kkk

Sim, na real, não e sinto orgulhoso por estar perdidinho por um hétero, mas é aquela coisa né? A gente não escolhe quem a gente vai se interessar.

Em meio aos meus pensamentos, Edu me traz pra realidade, naquele dia em que ele estava realmente bonito e arrumado. Me puxa e me mostra um vídeo que ele recebeu, aquelas comédias pornô hétero que a gente adora trocar. Me aproximei bastante até o ombro direito dele, onde pudéssemos ficar lado a lado mesmo eu estando sentado atrás. E enquanto via o vídeo, podia sentir o perfume dele, nossa, que cheiro bom. O cheiro que quando ando na rua sinto do nada e me lembro dele. O cheiro que as vezes no fim do dia encontro em mim mesmo de algum contato com ele, e tento aproveitar no máximo até o fim de sua essência. Talvez Edu não percebesse, ou apenas fingisse que não. Mas nessas horas eu sempre me aproveito pra chegar bem perto dele. Antigamente ele se recuava um pouco, mas hoje em dia ele fica muito de boa e age normalmente.

Últimas aulas do dia e eu sentado na cadeira, voltei antes do intervalo pra poder ouvir um pouco de música nos fones sozinho, é uma das minhas terapias pessoais. Estava com as pernas apoiadas na cadeira do Edu, e quando ele sentou, a bunda dele meio que enconstou nos meus tornozelos pela abertura. Como não sou nenhum besta e adoro aquela bunda, tentei ficar parado e não incomodar pra continuar ali. Nossa, que bundinha goostosa, não é a maior, mas é redondinha e pouco empinada. Ao longo que ele se mechia, podia sentir parte do meu tornozelo entre as bandas de sua bunda. Nesse momento, meu pau já dava sinal de vida, pulsando bastante, querendo fugir da minha cueca, fazendo um volume enorme na minha calça. Coloquei minha mochila por cima, e dei uma leve apertada nele que me trouxe suspiros. Edu se mexia o tempo todo, e aquilo estava me deixando louco, como eu desejava aquele garoto. Será que ele realmente estava querendo me provocar? por que ele estava conseguindo. Então, resolvi contra-atacar, e comecei a mexer o tornozelo bem levemente, sua bunda carnudinha era apertada levemente a medida que eu empurrava, e depois voltava para o meio. Edu estava totalmente parado, olhando em direção à lousa, como se não estivesse sentindo nada, e só assistindo a aula. E assim ficamos por quase 20 minutos, tentava ser o mais discreto possível, não estava fazendo porque "queria", meus pés estavam ali, e estava apenas encostando. Daí o Edu olhou um pouco pro lado e sussurrou meu nome, fui pra perto dele e ele diz.

- Ei mah, tira teu pé do meu cú. - Edu falou com uma cara sorrindo e eu balancei a cabeça meio que, "foi mal" tava me apoiando, não vi que encostou, e ri também.

Abusando dele um pouco? talvez, mas ele estava gostando, disse eu tenho certeza. Ou ele teria pedido pra tirar há muito tempo. Esse cara, é uma questão de tempo. Eu posso ver em suas atitudes, aos poucos ele está me deixando entrar. E mesmo a gente tendo se beijado e talz, mesmo a nossa relação tendo uma boa intimidade. Tudo ainda era muito delicado. Eu podia ver nos olhos do Edu a curiosidade que eu causava nele. Ele quer explorar isso, não tenho dúvidas. Mas ele é bastante medroso, e ele não quer ir até o fim. Não sei quanto tempo ficaremos nisso. Nós ainda temos dois anos juntos pela frente nesse curso, e eu não quero perder meu amigo. Mas também não quero ceder o que sinto por ele. Eu estou indo com calma como nunca fui com ninguém. Sempre tomei atitude, sempre consegui o que queria. Mas ele é diferente, ele não é só um cara que quero levar pra cama, eu quero cuidar dele, quero que ele seja meu. Sei que isso pode ser uma grande desilusão, mas eu não ligo. Vou conseguir alguma coisa disso, nem que um último beijo. Um beijo e um soco é melhor que nada. ~

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quem busca migalhas não saborear uma torta de chocolate.

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