TATUAGEM NO CORAÇÃO - PARTE 04 – O PRIMEIRO ENCONTRO

Um conto erótico de Paulo Caell
Categoria: Homossexual
Contém 768 palavras
Data: 21/02/2019 19:25:39

Quando cheguei lá, e avistei uma casa enorme. Imaginei que ele teria mesmo a idade que cogitei. Fiquei em dúvidas se realmente descia do meu carro e ia ao encontro do “Marcão”. Mas, como eu tinha avisado que estava indo, logo vi que o portão eletrônico se abria. Então alguém saiu de lá...

- Paulo?

- Sim!

- Vamos, entre. Não sinta vergonha.

- Obrigado! (bem formal e tímido)

Caminhei seguindo aquele cara, até a sala, onde mandou eu me sentar em uma espécie de sofá, mas com um estilo bem despojado, mais parecido com um divã, super confortável. Aquele rapaz puxou uma cadeira e sentou na minha frente...

- Eu sou o Marcos, mais conhecido como Marcão!

- Juro a você que imaginei que seria um cara com, no mínimo, o dobro de sua idade. Rsrsrs.

Então ele sorriu, e eu vi o quão era lindo o seu sorriso e o seu jeito de menino independente. Na posição que estávamos, ele em um banco com o acento pouco mais alto do que eu, com seu olhar de atenção e curiosidade de cima para baixo. Por hora, pensei que estava em uma entrevista. Rsrsrs. Com muitas perguntas serias e de assuntos tão pessoais. Mas, a conversa fluiu...

- Paulo, você já namorou?

- Não, esse é, basicamente, o meu primeiro encontro. Rsrsrs.

- Então fale mais sobre você. Rsrsrs.

Falei que estudava e tinha estagio, que morava com minha família, que não tinha muita liberdade, falei da Bia e muito mais coisas que por ventura achei interessante falar...

- E então, Marcos, sobre você, não vai falar?

- O que quer saber? Rsrsrs.

- Sei lá, conta quem é você. Rsrsrs.

Então ele falou que tinha 24 anos, que já morava só há algum tempo, sua mãe morava na cidade. Disse que só curtia ficar com gordos, ursos e afins... Falou do antigo namorado. Do trabalho. Das baladas que curtia. Alguns planos de morar em uma capital.

Confesso que fui muito contido nesse primeiro momento. Tive cautela e medi muito bem cada palavras. Queria passar boa impressão. Rsrsrs. Era tudo novo em minha vida, só não a insegurança que reinava em meu ser. A conversa foi longa, mas agradável. Até que chegou a hora que eu precisava ir. Então falei que precisava ir, e fui logo me levantando.

Ele falou que também teria compromisso nas próximas horas. Fomos caminhando em silêncio até a porta da sala... Eu tenso, achando que fui mal no meu primeiro encontro. rsrs

Quando ele quebra o silencia...

- Então não vai rolar nem um beijo no seu primeiro encontro?

Eu apenas sorri, e consenti com a cabeça. Nessa hora já estava vermelho de vergonha quando ele me deu um abraço, senti seu cheiro suave de homem limpinho, com sabonete protex. Rsrs. Ele foi beijando meu pescoço, região da orelha, descendo para a boca. Em seguida passou uma mão para as minhas costas e a outra por trás da minha cabeça, controlando os movimentos e com uma leve pressão contra a sua. Aquele beijo foi algo que descrevo como suave, porém, forte e quente. Encerrando com rápidos beijinhos, somente com o encontro dos lábios. Foram cerca de 5 minutos, mas eternizado em minha memória. Dei um tímido sorriso e segui para o portão. Nos despedimos novamente, só que de longe. Dei alguns passos, entrei no meu carro, e aquele portão se fechou.

Nossa, que sensação boa. Fui para casa leve, radiante de feliz. E apesar de ter sido um encontro bem sucedido, saí de lá sem nem uma expectativa. Talvez não tenha dado tempo de pensar em algo diferente do melhor beijo do mundo que eu tinha recebido há tão pouco tempo. Da casa dele para a minha, é aproximadamente 5 km. Ao chegar em casa percebi inúmeras mensagens, onde ele falava que tinha gostado de ter me conhecido, que esperava que nos encontrássemos mais. Ele elogiou meu beijo (reli essa frase 500x para ver se era verdade rsrsrs). Fiz elogios a ele, ao seu jeito de menino experiente e iniciamos uma divertida “discussão” onde um acusava o outro de ter o melhor beijo.

Até então, das minhas poucas experiências com homens, essa foi a única onde eu me encontrei com um cara e não fomos para a cama. Não é a velha teoria do segundo encontro, é apenas a constatação de algo mais forte.

Durante a tarde, não tivemos muita disponibilidade de conversar. Mas acertamos que eu repetiria a visita no dia seguinte. Só que eu teria uma viagem agendada. Perguntei o que faria naquela mesma noite, então sugeri ir vê-lo novamente. E foi esse o combinado...

______________

E aí pessoal...

Até Já!

paulocaell@gmail.com

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Comentários

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Claro que vc tem que continuar o mais rápido possível.

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