O Pateta, a Tímida,e a Mulher que Virou Macho

Um conto erótico de Astrogildo Kabeça
Categoria: Homossexual
Contém 4565 palavras
Data: 16/02/2019 17:54:14
Última revisão: 25/11/2019 08:43:55

Marquinhos cresceu na zona rural, criado apenas por sua avó, uma beata que vivia frequentando missas, procissões e outras atividades católicas. Não conheceu a mãe, uma cafetina que cuidava de um prostibulo que estava fechado a anos e sumiu do lugarejo logo após o parto dele. Seu pai era um pescador que virou chacota no local por se apaixonar por uma quenga. Ela fazia gato e sapato do homem e exagerou tanto que pegou barriga. O pescador passou a cuidar do garoto, mas foi inventar de pescar no mar, coisa que ele não fazia pois pescava em rio, e na primeira saída nunca mais retornou. Sumiu na imensidão do oceano.

O garoto viveu sem passatempos, só orando e brincando com alguns pouco parceiros. As poucas meninas que haviam no local se envolviam com garimpeiros ou deixavam o povoado pra se prostituir nas estradas, tamanha era a pobreza. Vendo que ali não tinha futuro pra ele, a avó o mandou para a cidade grande para trabalhar e seguir a vida. Falou com uma conhecida que era secretária do pároco para garantir hospedagem a ele. Essa mulher chamava-se Gorete, tinha 48 anos e morava numa grande casa, estilo antigo, herança dos pais. Morava com um irmão, que havia falecido há algum tempo. Era um pouquinho gordinha e tinha uma bunda enorme, daquelas que quando andava as nadegas subiam e desciam. Usava sempre rabo de cavalo e é daquelas mulheres que possuem um bigodinho. Mas não era feia,tinha traços finos e um conjunto facial que a deixava até com aparência atraente. Havia uma edícula nos fundos da casa e foi lá que Marquinhos foi morar. Saiu do interiorzinho caipira para a maior cidade da região, cerca de 80 mil habitantes.

Gorete trabalhava há anos na sede paroquial e era bem reservada. Não era muito simpática, era meio mandona e resmungava com qualquer coisa. Dizem as más línguas que ela ficou assim após ser abandonada pelo noivo quando mais nova. Posteriormente, namorou outra pessoa, e flagrou ele comendo uma vizinha. Sendo assim, se dedicou à uma vida religiosa, tentando esquecer esse passado infeliz. Apesar de ser sisuda, era muito competente no que fazia e nunca deixou de atender quem precisasse. Só não conseguia esconder sua amargura.

Marquinhos foi trabalhar no supermercado local como repositor. Estava com 22 anos. Tinha o corpo franzino e era alto, um vara pau. Seus colegas eram gente boa, mas viviam numa fuxicaria danada. Era um tal de fulano que pegou cicrana, beltrana que deu pra fulano, sempre uma roda viva de amor e sexo. Os colegas perguntavam a Marquinhos em quem ele tava de olho, mas o rapaz, ingênuo que só, ficava na dele. Uma jovem aprendiz, Aline, passou a trabalhar e começou a dar mole pra ele. Todos incentivaram a ficar com ela e então, ele teve um rápido sarro, beijos, passadas de mão, mas não comeu ela. Ele não tinha malícia suficiente pra embromar uma moça até ela dar pra ele, já que Aline não ia ceder fácil assim, fazendo cu doce. A menina também era um tanto tímida e pra não ficarem zoando com ela, disse que havia transado com ele. Ela continuou gostando dele, mas de maneira mais discreta.

Aline tinha 17 anos e morava com os pais. A fama da família era de que eram bem preguiçosos e a menina praticamente não usufruía nada do baixíssimo salário. A Mãe aproveitadeira ficava com tudo e o pai era um ambulante que ia trabalhar quando queria. Era muito pobre. Era baixinha, coxuda, cabelos ondulados até o ombro. Os seios pareciam laranjas, redondinhos, abaixo da média. Sua pele tinha cor indefinida,era a típica mestiça,uma mistura de raças da cabeça aos pés.

Estando bem carentes, Marquinhos e Aline passaram a serem bem amigos e ela ia direto pra casa dele ficando algumas horas batendo papo, assistindo televisão e comendo porcaria. A menina passou a dar mais mole, chamando-o pra sair e tudo. A rua passou a desconfiar que eles não estavam namorando e ficavam sempre juntos. Começaram a achar que ele era gay. Inclusive Gorete. Aos domingos, Gorete fazia uma feijoada para distribuir para os carentes e sobrava muito e por isso, Marquinhos almoçava na casa dela nesse dia.Ele estava na casa de Gorete quando a curiosidade falou mais alto.

- Marquinhos, você não tá namorando essa garota que está sempre por aqui não?

- Não, tia Gorete. Somos amigos e colegas de trabalho.

- É por que ela fica toda atiçada pro seu lado, te pegando o tempo todo... Você podia dar um basta nisso.

- Não me incomodo, tia. É o jeito dela. A gente se dá bem, não quero estragar a companhia dela tomando atitudes que não deve.

- Que atitudes?

- Ah, tia... Fiquei com ela uma vez, mas acabou não sendo o esperado. Decidimos fortalecer a amizade.

- Ah... é que parece que ela gosta bastante de você ainda. Quando lhe vê, abre o maior sorriso. Quando você ficou com ela vocês... fizeram...transaram?

- Puxa, tia, que curiosidade! Bem, é algo muito íntimo. Não queria falar sobre isso.

Percebendo que o rapaz era bestinha, Gorete foi adiante.

- Meu jovem, estou apenas fazendo um alerta. É que ela tá de um jeito que você precisa ser mais enérgico pra não ficar mal falado, sabe...

- Ah, não ligo pra isso... Eu não me meto na vida de ninguém

- Eu sei, mas... a bichinha tá caidinha por você. Eu não quero que ela se sinta mal por não estar conseguindo o que quer. Eu passei por coisas desagradáveis na juventude, não exatamente do mesmo jeito, mas quando as coisas são resolvidas logo, do jeito certo, evita que alguém sofra.

- Puxa, tia... Tá preocupada mesmo, hein?! Não se preocupe, ela arruma um namorado e tudo se ajeita.

- Bom, eu avisei. Ela pode arrumar outro homem, mas enquanto isso, ela espera algo de você. Ela ficando cansada e arrumando um namorado, ela não vai querer mais falar com você e ainda vai dizer horrores por aí de sua pessoa! É isso que eu tô querendo avisar.

- Perai, tia...Como assim? Somos bem próximos, ela é bem amiga.

Gorete estava começando a perder a paciência com o moço.

- Você é muito pueril, vai acabar se machucando futuramente se ficar bobão desse jeito.

- Mas tia, que interrogatório é esse?? Deixa que eu cuido da minha vida, não sei o que deu na senhora pra ficar agora me dando sermão!

Gorete ficou olhando fundo nos olhos dele, séria, e pensou “bundão!”.

- Olha... Se eu fosse homem, já tinha pego essa menina e dado um trato nela do jeito que ela tá merecendo!!

Marquinhos ficou surpreso diante daquela revelação.

- Tia, que é isso?? A senhora não...

- Não me venha com essa! Tô querendo lhe ajudar e você fica dando uma de menino amarelo! Você já é homem e tem que tomar atitude de homem!

Marquinhos ficou sem ação. Seu coração batia forte. Desde a adolescência, quando teve contato com a internet na escola, ele passou a ler secretamente contos eróticos. Sem muita diversão, amigos bobinhos que nem ele, e garotas escassas, sua diversão passou a ler contos. Dava um jeito de imprimir e batia muita bronha lendo contos onde mulheres certinhas se acabavam com homens decididos e viris. Ele era fã do autor “Astrogildo Kabeça” e suas histórias de mulheres pacatas ou entediadas que enlouqueciam com muito sexo, geralmente em situações pouco convencionais, e com pessoas inesperadas. De repente, diante daquela conversa maluca, ele lembrou disso. De como Gorete era mal-amada e já havia até imaginado ela transando com algum colega. Ele sabia que não era homem suficiente para mexer com os brios de uma mulher solitária e sem esperança como ela. Com aquele papo, ele percebeu que tinha algo de misterioso nela. Como estava cansado de ser um tonto, achou que não tinha nada a perder encarando de frente uma pessoa pela primeira vez, com uma discussão a altura. Era a hora!

- E quem me diz que não é a senhora que está com ciúmes e quer pegar ela? Esse interesse todo em me ajudar é balela! A senhora tem inveja da juventude dela e deve ter algum tipo de atração pra ficar nessa preocupação toda! Por que ao invés de querer me chamar atenção, você não chama a dela pra essa paixão secreta que você esconde??

Ah, agora foi a vez de Gorete se surpreender. Que aquele acriançado tava falando? Ele tem problema mental, só podia ser!! Gorete se viu tentada a colocar aquele rapaz onde ele merecia: no chão!

- kkkkkkkkkkkkkkkkkk... Mas que palerma! Que anta! Você é um louco mimadinho! Você acabou de provar o zero à esquerda que é!

- Não me venha com ofensas! Isso é pra ver que me humilhar só esconde esse segredo que não quer deixar claro! Por isso ofende!

- Olha aqui, seu idiota, garanto que tenho muito mais potencial do que você pra pegar ela ou qualquer outra, porque você é um merda!

Marquinhos estava com o pau latejando de tão duro! Vinha a tona os contos que lia sobre “homens beta” e como eles se sujeitavam. Será que ele era um deles? O que importava era que Gorete parecia ter muita fibra no que falava e isso o deixava viajando em possibilidades de ver aquela mulher quarentona se deliciando em aventuras sexuais nada ortodoxas.

- A senhora começou e agora vai aguentar! Foi mexer em casa de maribondo, agora vai ter! Eu aposto aqui que não é de nada! É uma mulher ranzinza que não tem capacidade de agir diferente do que sempre foi. Alguém que quer dar lição, mas fica nessa moral fajuta se guardando, doida pra ser uma mulher diferente mais não tem CORAGEM pra isso! Eu desafio você a pegar Aline!! Desafio! Pago um ano de aluguel dobrado! Se conseguir transar com ela, eu pago o dobro do que venho pagando a senhora!

Gorete viu seus olhos faiscarem fogo puro! Esses anos todos de monotonia, fazendo tudo da mesma forma, deixando-a um poço de rancor vir a ser desafiada por um bobalhão a tomar uma atitude que ela jamais imaginou. De repente, se viu numa tentação frenética de colocar aquele rapaz onde ele merecia: no lixo!

- Sou mais eu!! Eu aqui, sou mais homem que você!!! Vou provar que você é um erro! Vou conquistar ela, não é nem pelo tesão, que não sinto nem nunca senti nada por mulher nenhuma! Mais pelo prazer de ver sua cara de merda, vendo assustado eu e ela trepando como loucas, só pra lhe dar o que você merece, que é uma punhetinha sem graça do maior frangote que tem nesse mundo!!!

- Ahahahahahahah...até parece que a Aline vai aceitar ficar com um cacareco como você! Infelizmente vou ficar sem ver essa, ahahahahaha

Marquinhos saiu gargalhando, deixando Gorete com um sorriso sarcástico.

- Infeliz!! Você não sabe o que é mexer com o espirito das pessoas! Filho de uma rapariga!! Vou acabar com sua raça!!

Marquinhos e Aline continuaram se encontrando, indo a casa dele, e ela dando aquele mole, doida pra agarrar ele a qualquer momento. Mas era uma menina muito tímida, confusa, explorada pelos pais, não tinha iniciativa. Um dia, ela estava saindo quando Gorete a chamou.

- Oi, Aline. Tudo bem? Queria conversar com você um pouquinho, pode ser?

- Claro, dona Gorete.

E entrou na casa. Saia do forno uma cheirosa lasanha. Aline estava com fome. Gorete serviu, sentou-se à mesa para falar do que se tratava o convite.

- Estou precisando de ajuda lá na Paroquia. Você poderia me ajudar aos sábados? Pago um salario interessante pra você.

Aline se interessou, disse que ia pensar, e dias depois aceitou e passou a ficar com Gorete nos sábados pela manhã. Mas Gorete fez um pedido a ela.

- Aline, eu queria um favor. Não diga a ninguém, nem a Marquinhos, que você tá trabalhando comigo diretamente. Informe que você está trabalhando pro padre. É que por enquanto, não quero que ninguém saiba que estou lhe pagando com parte do dinheiro da Quermesse. Não é irregular não, esse dinheiro eu que administro, mas o pessoal aqui tem a língua muito grande, já falaram um monte de boatos sobre mim, e não quero ficar criando inimizade por besteira, tudo bem?

Aline não estranhou aquele pedido, de fato, durante os trabalhos ela ficou ciente que parte daquele dinheiro ficava com Gorete mesmo. Como aquele pequeno salário ficava totalmente com ela, falando à mãe que o trabalho era voluntário, ela aceitou e ficou em segredo.

Com isso, Gorete passou a contar muito da sua vida a Aline, do seu passado de abandono e traições, de como passou esse tempo todo sozinha, e que ultimamente estava desejando uma companhia. Aline ouvia tudo atenta.

- Estou contando a você, Aline, porque todas da minha geração sabem disso, mas não ajudam em nada. E você é uma menina batalhadora, guerreira, que quer crescer na vida e não se mistura com essas moças ociosas daqui que só querem festas e namorados. E percebo que você é apaixonada pelo Marquinhos, mas ele não tem lhe dado atenção. Então, de certo modo, somos duas mulheres meio que passadas pra trás né?

Como Gorete estava angustiada com o passado e viu nela um ombro amigo, Aline percebeu que esses segredinhos de Gorete as aproximaram. Apesar da timidez, tinha um pouco de sagacidade, qualidade que toda mulher apreende com facilidade, e resolveu compartilhar sua parte nessa troca de confissões.

- É, dona Gorete, gosto muito dele, mas ele não está muito interessado em mim. Ele é um garoto bem calmo, tranquilo, reservado... Acho que nos damos bem. Demos uns beijinhos, mas ele não foi além. Não queria forçar nada e não nos encontramos mais pra namorar. Tento não transparecer que gosto dele, mas escapa...

- Bem, você vai encontrar um outro amore a vida segue... Mas eu... tenho que encarar a realidade. Terei que terminar meus dias sozinha.

- Ô, dona Gorete, não fique assim. A senhora tá inteirona ainda, tem muitos homens que podem lhe conhecer.

Aline falou isso abraçando Gorete. As duas ficaram um pouco abraçadas e Gorete foi mais incisiva.

- Ah, filha, que abraço bom! Nunca imaginei que a essa altura estaria tão interessada em amar novamente.

Gorete passou a ver tudo sobre lesbianismo. Descobrindo vídeos que nem sabia que existia, ouvindo e lendo depoimentos e procurando reportagens, foi desenvolvendo um certo gosto pela coisa. Foi aí que se deparou com contos eróticos. Procurou histórias de mulheres maduras com novinhas. Foi difícil, não há muitos temas a respeito, mas encontrou alguns. Dai então, Gorete passou a se excitar bastante com as histórias e pornôs no xvídeos. Passou a se masturbar. Nas siriricas, vinha a imagem dela com Aline, as duas trepando loucamente e assim, Gorete gozava horrores. Passou tempos assim até desenvolver o maior tesão por Aline. Toda vez que gemia junto a um orgasmo, ela prometia.

- Ai, Aline, você vai ser minha, garota! Você não perde por esperar uma trepada insana com você, delícia!!

Aline percebia que ela e Gorete estavam bem próximas. Isso porque Gorete estava cada vez mais agitada em conversar sobre amores, romances de novelas, livros e tudo o mais. E Aline estava gostando, no fundo. Conversava pouco, não tinha entrosamentos com as colegas de trabalho e as suas colegas do ensino médio ficavam cantando sucessos populares e babando pelos atores da TV. Os papos com Gorete tinham vitalidade, ela estava feliz em ser um bom ouvido pra uma mulher beirando a meia idade e que estava ultimamente alimentando esperanças de encontrar um novo amor. A secretaria dizia “olha, Aline, o que descobri, ouça”. Com isso, passou a ler para a jovem trechos de “50 tons de cinza”, “Madame Bovary”, “o amante de Lady Chatterley” e “A Casa dos Budas Ditosos”. Isso estimulava Aline há também observar outros homens e se distanciar emocionalmente de Marquinhos.

Nas vésperas do São João, Gorete convidou Aline para degustarem comidas típicas da época e beber um licor de jenipapo que ela havia produzido. Foi à edícula de Marquinhos e o chamou para a festinha. Marquinhos estranhou, eles mal se falavam. Mas Gorete o deixou a par do convite.

- Já esqueceu? É hoje que vou pegar Aline na sua frente!

O rapaz arregalou os olhos e teve uma ereção instantânea. Ele duvidava muito disso, e achava que Gorete havia esquecido desse assunto. Ele então fechou a porta atrás e falou:

- Vai ser um papelão ridículo... Coitada de Aline. Vai passar uma imensa vergonha e você vai ser o vexame da cidade inteira.

Aline chegou e estava rolando um forrozinho na vitrola. Gorete estava bem animada. Aline cumprimentou Marquinhos. Eles passaram a se ver bem pouco. À medida que a amizade entre ela e Gorete crescia, o afastamento entre eles ficava evidente.

Marquinhos não bebia e por isso, a bebida era sorvida por Gorete e Aline. Quando a garrafa estava na metade, Gorete chamou Aline para dançar.

- Venha, Aline, se divertir um pouco. Vai ser bom pra queimar possíveis efeitos do licor.

Aline foi numa boa e Marquinhos ficou um pouco apreensivo. O tempo todo ele estava calado, desambientado, percebendo que Aline e Gorete tinham um papo fluido e fácil. Gorete apertava os passos e Aline acompanhando. De repente, Gorete começou a respirar forte. Olhou pra Aline e perguntou.

- Como você é bonita Aline. Não sei porque o Marquinhos não se interessou por você. Uma garota tão legal.

Aline não sabia como responder isso e só respondeu timidamente “fazer o que?”. Os passos do arrasta=pé aceleraram e Gorete estava a um passo de atacar Aline. De repente, Gorete ficou com uma cara triste e mandou olhando para Aline, desacelerando os passos.

- Ó, Aline... Passei a lhe admirar muito esses dias. Tão companheira, tão compreensiva. Meu sentimento por você só cresce...

E empurrou Aline na parede. Essa nem teve como reagir.

- Que é isso, dona Gorete???

- Desculpe, minha filha... Ver você tão interessada por esse lerdo, ver sua carinha derrotada toda vez que vinha aqui e saia sem ele te tocar, deve ter sido muito cruel. Eu não seria capaz de fazer isso...

Assustada, Aline tentou se desvencilhar, mas Gorete foi firme.

- Por favor, me escuta!! Eu não quero deixar você sair mais uma vez daqui cabisbaixa. Quero lhe ver feliz, e quero ser feliz, nem que seja por algumas horas. Vamos mostrar pra ele o que é carência de atenção, de sexo, pois eu não aguento mais te ver assim e me ver assim! Estamos juntas nessa! Por favor, caia na real. Só nós duas podemos satisfazer a outra nesse momento e não vou deixar escapar isso de maneira nenhuma!!

Aline estava petrificada. Seu coração arrombava o peito. Gorete avançou em seu pescoço e quando tentou colocar a mão na sua saia, ela tentou empurrar e sair dali, mas Gorete sabia que ela tomaria essa atitude e gritou

- DEIXA!! NÃO FUJA! NÃO VOU LHE DECEPCIONAR!!

Ela travou por completo. A mão de Gorete chegou até sua xotinha e mulher passou a esfregar a mão e avançar no pescocinho dela. Marquinhos não acreditava. Tremia na cadeira. Estava excitado demais. Jamais imaginaria algo tão real. Seu fetiche por envolvimentos excêntricos estourou. Ele abriu a calça e passou a se mastrubar. Gorete passou a acelerar uma siririca em Aline que não tinha saída. Estava em transe com aquilo tudo. Olhou de relance e viu Marquinhos se masturbando. Ela era a peça chave de uma aposta insólita que ninguém esperava que fosse chegar onde chegou. Bolinada pela mão áspera de Gorete, Aline sentiu seus líquidos entregarem seu estado de excitação por um ataque de uma pessoa tão inesperada, que ela tinha muito respeito e via ali o sentido de tanta aproximação por parte da coroa. Passou rapidamente pela cabeça dela o entendimento que as duas compartilhavam os mesmo sentimentos: falta de atenção, de postura alheia, de despertar e de tesão reprimido. Aline tremeu as pernas, fechou os olhinhos e passou a rebolar na mão de Gorete e sentir um gostoso gozo.

- Ai, dona Gorete, que loucura, ai...ai...ahhhhhhhhhh

Gorete estava alucinada, tirou a mão, lambeu os líquidos, e beijou a boca de Aline com volúpia. A garota tentou resistir, mas pra que? O rapaz que era a fim estava se masturbando vendo outra pessoa atacar ela. Sentiu tesão nesse embaraço total. E retribuiu o beijo.

O beijo foi se transformando em duas bocas se movimentando com músculos da face se contorcendo e braços e mãos percorrendo simultaneamente os corpos até se afastarem recuperando ar, beijadas no pescoço e nova sensação de beijos estalados com línguas enroscadas e salivas espalhadas pelos cantos. Duas mulheres com 31 anos de diferença de idade iriam partir para o mais puro sexo.

As duas foram tirando a roupa entre beijos. Gorete deitou Aline na mesa e devorou seus peitinhos. Mordicava os mamilos e Aline aproveitando, sem raciocinar direito o que significava aquilo tudo. Foi descendo pela barriga, arrancou a calcinha e caiu de boca na bucetinha de Aline para devora-la que nem um pac-man, aquela mandíbula dos games que traça tudo o que vê pela frente. Gorete movimentava sua boca avida querendo arrancar os lábios e mastigar tudo. Aline não resistiu muito tempo. Teve um orgasmo profundo com aquela chupança doida.

- Ahhhhhhhhhhhhhhhh...ohhhhhhhhhhh...Que língua... ahhhhhhhhhhh, Gorete, sua loucaaaaaaaaaaaaaaaaaaa

Logo Gorete foi subindo para um beijo, mais intenso que os primeiros, as cabeças das duas de um lado para o outro naquela provação de línguas. Marquinhos já havia gozado duas vezes. Gorete lembrou dele.

- Vamos, Aline, mostrar pra esse pateta como duas mulheres querendo sexo não precisa de um bostinha como ele em momento algum!!

Aline nem olhava pra ele. Atacou Gorete, aquela mulher que despertava a libido nela naquelas leituras quase diárias de romances famosos. Chupou ansiosamente os seios, lambendo com tesão puro, e fazendo o mesmo roteiro, descendo até encontrar uma xota lisinha.

- Raspadinha, hein dona Gorete! Estava preparada! Nossa, como é grande! É o que chamam de bucetão!!!

E caiu de boca, lambendo muito. Gorete estimulava.

- Isso, minha lindaaaaaaaaa...isssoooooooooo... ai, me chupa assim, me chupa como nunca fui...ohhhhhhhh...

- Tá carente, tá, dona Gorete? Tava doida que eu acabasse com ela, né? Tá aqui, sua biscate, quem vai lhe tirar dessa seca eterna.

Aline caprichava, passava a língua na virilha e metia a língua naquela caverna. Após um orgasmo de dona Gorete, as duas se entrelaçam num beijo que parecia que as duas iriam se machucar de tanta luxuria.

- Era isso que eu queria Aline (beijos) muito sexo (beijos) você é um achado (beijos)

- Dona Gorete (beijos) como eu precisava disso (beijos) e vindo da senhora (beijos) é muita (beijos) loucura!!!

- Estamos fazendo um showzinho pra esse frangote punheteiro aqui hein?

- Esquece ele...

- O que ele é minha linda? Que não quis comer você esse tempo todo?

Aline riu

- Um merdinha...

E se beijaram aos risos

Aline e Gorete começaram a roçar buceta e se beijarem com fúria. Aline, mais nova, dominou Gorete, segurou sua perna e roçou muito. As duas gemiam cansadas uma segurou os seios da outra e aumentaram a velocidade.

- Aiiiiiiii, putinhaaaaaaaaaaa...assim... vai, me mata de prazer, gostosa...ohhhhhhh, que sonho...ahhhhhhhhhh

- Ai, sua doida, dona Gorete, que devassa é você!!! Vou gozar assim, ai...ai...ahhhhhhhhhh, cachorraaaaaaaaaaaaaaaaaa

E as duas gozam trepidando as pernas, os corpos febris vibrando com tamanha intensidade. Aline deita sobre o corpo de Gorete e a cobre de beijos. Aline olha com desprezo pra Marquinhos.

- Era isso que você queria né? Que vergonha. Estou com pena de você sabia? Com dó... Você não tem vergonha de estar aqui com a gente se divertindo às suas custas?

Marquinhos nada falava. Aline balançava a cabeça

- Que papelão...

- Esquece ele, minha linda. Somos nós duas aqui. Esse banana só serve pra bater punhetinha mesmo...

Passado um tempo, Gorete vai lá dentro e retorna vestida com uma cinta peniana (strap on) de mais ou menos 17 centímetros e bem grossinho.

- Vou lhe comer, Aline. Meu sonho!!!

Aline riu um pouco assustada. Mas depois, caiu na gargalhada total. Pegou aquele mastro postiço, olhou pra Marquinhos e mandou

- Dona Gorete vai me comer, otário! Aahahahahaha... que onda, como você aceita isso tudo, cara?

Aline começou a mamar o brinquedo e depois se abriu e mandou Gorete enfiar

- Vem dona Gorete, completa logo essa loucura que a gente começou

Gorete se ajoelhou e foi enfiando. Um urro de Aline e o pau escorregou buceta adentro. Aline tinha perdido a virgindade com o primo aos 14 anos. Agora, estava ali recebendo pênis artificial.

Gorete passou a se movimentar e comer Aline. As duas gemiam baixinho e se beijavam. Gorete acelerou e Aline teve um orgasmo. De ladinho, cavalgando e depois de quatro, Gorete bombava aquela putinha, enquanto sua paixão estava derramado na cadeira, sem condições de bater qualquer punheta. Havia gozado quatro vezes

- Ai, dona Gorete, me fode! Faz o que esse banana tinha que fazer e não fez!

- Ai, Aline, esse merdinha me desafiou! Provei que sou muito mais homem que ele! Eu, uma senhora de 48 anos! Oh, que tesão, minha menina...ohhhhhh

De quatro, Aline recebia aquele pau e Gorete enfiando o polegar no cuzinho dela. De repente, Gorete caiu de boca em seu anelzinho, lambendo tudo.

- Ai, que delicia... Tá labendo meu, cuzinho, sua puta!!! Ai, que delicia, dona Gorete!

Depois de lamber bastante, Gorete enfiou aquele pau no cuzinho de Aline que não teve o que fazer e ficou empinadinha pra Gorete começar a meter e meter muito. Segurando os cabelos de Aline, Gorete bombardeou o anel da garota, gemendo muito e então gritou e caiu por cima da menina, que gozou e desabou junto com a coroa.

- Ahhhhhhhhhhhhh, dona Gorete, tesãooooooooooooooooo... Arrombou sua gatinha, não foi, gostosa?? Que mulher tesuda, meu Deus!!!! Bate punhetinha, seu Zé Ruela!!

Recompostas, Aline e Gorete ficaram se beijando muito na frente de Marquinhos que estava feliz da vida em ser o personagem beta daquela foda inacreditável.

- Ele duvidou que eu pegaria você, Aline. Ele duvidou que eu pudesse acabar com você de tanto foder...

- Perdeu feio!!! Ainda bem que não dei pra esse palerma! Saiba que ela é muito mais macho que você seu idiota! Que raiva de você, Marquinhos!!! Assistindo a garota que queria lhe dar sendo currada por uma senhora!! Se respeite, projeto de homem!!

E desferiu um tapão no rosto do rapaz.

- Você vai ficar ai onde está. Vou namorar gostoso com dona Gorete na sua casinha. E aí de você se entrar lá! Vamos Gorete

As duas foram aos beijos até a edícula. Gorete se virou pra ele e falou.

- Não duvide da capacidade de quem pode, seu estrume. Você é um nada, eu quero mais é que você se mate!!!

E a porta bateu.

Anos depois, Marquinhos morava em uma cidade completamente distante de onde morava. Era recepcionista em uma pousada e não tinha amizade com ninguém. Ficava o tempo todo vendo vídeos e lendo contos em seu quarto e não saia pra nada. Ficou viciado e paranoico com tanta pornografia.

Aline evoluiu no emprego e agora era caixa do supermercado. Começou a namorar um jovem que conheceu na igreja. Ficou mais astuta e sabida e levou quase três meses pra liberar pro namorado. Ela noivou, se casou com ele, teve filhos. Mas sua felicidade só era completa quando ela trepava loucamente com Gorete, que foi sua amante secreta por longos tempos. Gorete faleceu aos 68 anos, de parada cardíaca, poucos dias depois de iniciar sexualmente Nelminha, a filha mais nova de Aline.

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Comentários

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Grande Astrogildo!Sobre escrever a quatro mãos é bem complicado. Já fiz muitas vezes, embora não para o tema erótico. Normalmente o resultado não fica muito bom. Tento deixar aquele meu perfil para minhas memórias, qualquer dia explico o o motivo disso.Tenho alguns contos ficcionais sem qualquer correlação com minha realidade, contos de um universo fantástico, com vampiras que se nutrem de sexo, fantasmas que se fazem carne para roubar prazer dos homens que dormem em seus domínios e coisas assim, mas penso em criar um outro perfil pra publicá-los, mantendo meu atual só pras recordações mesmo. Provavelmente não serão contos muito votados porque a maioria termina mal para o personagem homem... e sem tesão o pessoal não vota. Só que criar um segundo perfil é complicado da forma como é hoje o site. Vou esperar haver alguma reforma ou encontrar um local onde seja mais fácil manter o conto em evidência. Tipo, se tivesse o lance de avisar seguidores quando o autor lança um conto, eu não precisaria ficar alterando o mesmo para mantê-lo sendo visitado. Claro que a gente sente prazer em escrever, mas tbm queremos que o maior número possível de pessoas leiam nosso escritos... E sem divulgar,fica difícil.Ps. Vou mandar um outro comentário no conto "Os Quatro Elementos e Uma noite Definitivamente Fenomenal!"

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Na edícula da Dona Gorete...ê brasilzão! Tesão verdadeiro e raiz é assim, sem champanhe ou morangos com creme. Gostei muito dos personagens e da Gorete enrabadora. Um abraço!

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Muito bom!A sacada de se inserir como escritor no conto foi muito boa!!

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Heita porra!

Pior que existem muitos Marquinhos por aí.kkk

Excelente conto!

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