Eu descia as escadas com as minhas malas prontas, eu estava prestes a encarar outra realidade e eu tinha medo do que viria pela frente.
Eu iria me mudar para São Paulo para morar com o meu pai, além dela lá também vivia o meu irmão mais velho Heitor.
Meus pais Lígia e Roberto se conheceram ainda jovens, minha mãe tinha 20 anos e ele 25 e estavam fazendo faculdade no Rio De Janeiro, mas o meu pai já tinha um filho de outro relacionamento em São Paulo. Do romance deles acabou nascendo eu, mas quando eu completei 2 anos de idade eles se separaram e meu pai voltou para São Paulo.
Eu tive muito pouco contato com o meu pai durante a minha vida e com o meu irmão por parte de pai menos ainda, as únicas coisas que eu sabia sobre ele era que ele se chamava Heitor e era 5 anos mais velho que eu. Eu iria me mudar para São Paulo, pois eu havia passado no vestibular para estudar em uma grande universidade com o curso de moda que era o que eu sempre sonhei em fazer. Ao contrário dos meus pais eu não segui o caminho da advocacia já que ambos eram advogados.
Eu me chamo Raphael Mendes, tenho 17 anos, 1,55 de altura, pele branquinha, cabelos loiros levemente ondulados até um palmo abaixo dos ombros, um nariz fininho e arrebitado e olhos verdes. Meu corpo chama bastante atenção por onde eu passo devido as suas formas curvilineas com uma barriguinha chapada, quadris largos, coxas grossas e um bundão enorme e empinado. Apesar de todos esses atributos eu mantinha a minha virgindade casta, pois queria me entregar pra pessoa certa.
Eu deixei as minhas malas na sala e fui até a cozinha onde a minha mãe já estava tomando café da manhã.
Eu - Bom dia.
Mãe - Bom dia meu amor. Que horas sai o seu vôo mesmo?
Eu - Meio-dia.
Eu me sentei e comecei a tomar café da manhã com ela. Eu e minha mãe eramos muito parecidos de fato, ela tinha 1,60 de altura, a falsa magra com o corpo cheio de curvas e seios fartos, cabelo loiro em um corte channel e tinha 38 anos de idade.
Minha mãe sabe da minha sexualidade desde que eu tinha 13 anos de idade e ela sempre foi de boa com isso, creio que o meu pai também sabia, mas nunca conversei com ele sobre isso.
Minha mãe me levou até o aeroporto e eu mal podia acreditar que eu estava indo morar em São Paulo. Quando eu já estava prestes a ir pra fila de embarque nós nos despedimos.
Mãe - Boa sorte nessa sua nova jornada meu filho, te desejo todo sucesso do mundo e vê se arruma um genro paulista pra mim.
Eu - Rsrs, obrigado mãe, vou sentir sua falta lá.
Nós nos despedimos com um abraço e eu entrei na fila de embarque e logo já estava dentro do avião.
O vôo foi super rápido e logo já estavamos em terras paulistas, o meu pai havia dito que me buscaria no aeroporto e realmente lá estava ele.
Pai - E ai meu filho. Disse me abraçando.
Pai - Você tá lindo, a cada dia mais parecido com a sua mãe.
O meu pai, Roberto, tinha 43 anos e estava bastante em forma, cabelos e barba preta levemente grisalhos, corpo parudo e forte e uma voz grossa e máscula, já fazia uns 4 anos que eu não o via pessoalmente e das outras vezes que eu o vi era sempre ele que ia até o Rio De Janeiro e não eu a São Paulo e eu ainda não conhecia o meu irmão Heitor que havia ido morar com ele também.
Dentro do carro nós fomos o caminho inteiro conversando.
Pai - Finalmente você vai conhecer o Heitor, ele tem 22 anos e tá no último período de engenharia, acho que vocês vão se dar bem.
Eu - Tomara.
Ao chegarmos no apartamento do meu pai, deixamos as malas em um canto na sala e ele foi me apresentando o lugar. Ele morava em um espaçoso apartamento no bairro do Jardins, haviam 3 quartos todos eles suítes, o meu quarto ainda estava bastante neutro e sem decoração por ser um quarto de hóspedes, mas com o tempo eu faria os ajustes necessários.
Depois de ter guardado as minhas coisas e tomado um banho bem relaxante eu vesti uma roupa confortável que na verdade era uma regata branca e um shortinho curto azul e deixei os cabelos úmidos soltos e fui até a sala onde o meu pai estava comendo o que parecia ser algo encomendado de um restaurante.
Pai - Pedi comida pra gente.
Eu comecei a me servir e ele disse.
Pai - O Heitor só deve voltar pra casa segunda-feira, ele tá passando o fim de semana com uns amigos na praia. (Nesse dia em questão era um sábado)
Eu - Eu vou aproveitar pra descansar um pouco, na semana que vem vou na faculdade fazer a matrícula e tenho que comprar algumas coisas pro meu quarto também.
Eu fiquei o restante do sábado em casa, o meu pai tinha saído durante a tarde , mas voltou logo de noite. Eu aproveitei para conversar com a minha mãe e com os amigos que eu havia deixado no Rio De Janeiro pelo Whatsapp.
No domingo nós fomos juntos pra uma churrascaria e de noite eu ajeitei os meus documentos para levar para a faculdade segunda de manhã.
Eu acordei por volta das 10 horas da manhã de segunda-feira, depois de ter feito a minha higiene matinal eu vesti uma bermuda de linho branca e uma blusa xadrez azul e fui até a cozinha tomar o meu café da manhã e reparei o quanto que a geladeira estava vazia, pelo fato de ficarem pouco tempo em casa eles não compravam muita coisa.
Como eu ainda não sabia onde era a padaria do bairro eu me virei com uns ovos mexidos que tinha lá e um pouco de café.
Depois disso eu peguei um uber até a minha faculdade. Era tudo muito grande lá e como as aulas só começariam na próxima semana estava tudo muito vazio, eu aproveitei para conhecer o prédio do meu curso e me matriculei, depois disso eu chamei um uber de volta e como eu ainda não conhecia o lugar pedi para que ele me levasse até o supermercado mais próximo.
Depois de comprar algumas coisinhas eu voltei pra casa, onde eu comecei a preparar um macarrão ao molho branco pra mim almoçar. Depois de já ter deixado tudo pronto eu decidi tomar um banho antes de comer e após o banho eu vesti um short rosa da Adidas bem curtinho e uma regata branca e deixei meus cabelos soltos, mas para a minha surpresa ao chegar na cozinha a panela não estava mais em cima do fogão.
Eu - Ué, mas onde eu botei essa panela?
Então eu ouço passos e vejo parado na porta da cozinha um cara enormr sem camisa me encarando que mais parecia um skin head devido a seus músculos, várias tatuagens e sua cabeça raspada na zero e ele estava com a maldita panela na mão com uma colher e pelo visto ele já tinha comido tudo que estava ali dentro. Quem era esse folgado.
Eu já estava puto de tanta raiva e pra me irritar mais ainda ele soltou um arroto e disse com a sua voz petulante.
Ele - Quem é você tampinha?
CONTINUA...
E ai povo, esse tema é um pouco polêmico, mas espero que vocês gostem, é a minha primeira história então tenham paciência comigo. Dicas são sempre bem vindas. Bjs
