A Vida que Não Escolhi - 15: "MOMENTO DE TENSÃO"

Um conto erótico de Escrevo Amor
Categoria: Homossexual
Contém 2993 palavras
Data: 11/02/2019 19:34:58

Seis meses, esse era o tempo que Samuel e Jonathan se conheciam, as provas finais estavam literalmente no fim, e as férias, tão sonhadas férias se aproximavam. Na escola, os dois amigos, agora mais unidos do que nunca, conversavam sobre os planos para o mês de julho. Samuel queria viajar, para o Rio de Janeiro, onde aconteceria um evento mega especial para cosplayers. Já Jonathan planejava fazer novas composições e começar a usá-las nos shows da Black River.

- Ei, Samuel. – disse Jonathan quase cantando o nome do amigo. – Sabe, eu pensei aqui. E se a gente viajasse? Dessa vez, sem salvar as baleias, por favor.

- Quer ir para onde?

- Sei lá, um lugar frio, assim eu posso te esquentar. – comentou Jonathan levantando uma das sobrancelhas.

- Ei, louco. Fala baixo. Alguém pode ouvir.

Lana e Lorena estavam mais unidas, ninguém acreditava que as duas haviam se tornados amigas. Lana deu maior apoio para a morena, ela ainda não tinha perdoado, Kleiton. Na hora do intervalo, Daniel se uniu ao grupo, e chegou com uma novidade. Ele contou que o Parque dos Sonhos voltaria para a cidade, Samuel, quase cuspiu o refrigerante que tomava, Jonathan, se levantou e olhou para Lana.

- Nossa, até parece que vocês ficaram assustados. – comentou Daniel sentando no chão.

- Não sabe, o Jonathan e Samuel, quase morreram em um dos brinquedos. Qual era o nome mesmo? – perguntou Lorena que estava deitada na grama.

- Ciência Maluca. – respondeu Lorena olhando para os amigos.

- Eu, preciso, eu preciso pegar um livro na biblioteca. – disse Samuel levantando e indo para o outro lado.

- Eu vou com ele, já volto. – avisou Jonathan seguindo o amigo.

João e os bandidos tramavam um jeito de tirar dinheiro de Gláucio, eles queriam aproveitar a proximidade de Samuel e Jonathan. A primeira opção era sequestrar o jovem para usá-lo como moeda de troca, a outra, seria capturar Wal, assim aumentar o preço do resgate. Só faltava a oportunidade perfeita, afinal, nada poderia sair errado.

- Eles vão entrar de férias, posso convencer o Samuel levar o colega para um lugar mais acessível. – afirmou João.

- Soube que um parque vai se instalar nas redondezas, que tal? – questionou um dos ladrões.

- Perfeito, vamos nos misturar no meio da multidão e pegar o garoto.

- E a madrasta dele? – perguntou outro bandido.

- Gláucio vai pagar mais pelo filho. – afirmou João. – Vamos, rapazes, temos pouco tempo para o plano perfeito.

Kleiton não estava bem, o músico procurou Lorena em todos os lugares, várias vezes, mas ela não quis responder suas chamadas. Como última opção, o rapaz a esperou na frente da escola. Na hora da saída, Lorena e Lana, caminhavam para a entrada, quando Kleiton as abordou. Ele ficou de joelhos na frente de todos, Lana, precisou segurar o riso para não constranger o rapaz, já Lorena, adorou a declaração de amor, ainda mais o buquê de rosas.

- Escuta, garoto. Nunca mais aja daquele jeito, juro por Deus, que te apago da minha cabeça. – ameaçou a patricinha o beijando.

- Pode deixar, amozona, eu nunca mais vou vacilar.

- Que mico, hein. – comentou Lana rindo da situação.

- Invejosa, espera só quando for a vez do Daniel. – disse Lorena admirando o buquê.

- O que é a minha vez? – perguntou Daniel assustando as duas.

- Ah, Daniel, não chega assim. – reclamou Lorena. – Estávamos falando sobre o time de corrida. – disfarçou a jovem.

Samuel ficou esperançoso quando descobriu que o Parque estava de volta. Ele queria muito voltar para o seu corpo, mas se preocupava com as coisas que aconteceriam depois. Jonathan, entendia os sentimentos do amigo, e não queria apressar nada. Se a volta do parque significava uma chance para destrocar os corpos, Jonathan, queria aproveitar a oportunidade, e provar para Samuel que o amor entre eles era real.

- Ei, não fica assim. – pediu Jonathan abraçando Samuel.

- A gente passou por tantas coisas nos últimos meses. – disse Samuel em um tom saudosista. – Aprendi bastante com você, Jonathan Godoy.

- Você fala como se fosse uma despedida. Você não se livrou de mim, Samuel Costa. – disse Jonathan beijando Samuel.

- Meninos. – falou Isabella flagrando o beijo entre Samuel e Jonathan. – Opa, desculpinha.

Jonathan praticamente jogou Samuel para o outro lado do quarto, sim, o jovem voou até encontrar a mesinha de estudos. Isabella brigou com Jonathan, e ajudou Samuel a ficar de pé. Ela disse que não tinha problemas, mas a porta deveria sempre estar aberta. Samuel riu da situação, não imaginou o tamanho da força que tinha.

- Desculpa, por favor. – pediu Jonathan ainda nervoso com o flagra.

- Calma, a mamãe sabe que eu sou gay. – explicou Samuel sentando ao lado de Jonathan.

- Eu, eu não consigo imaginar a reação do Gláucio. Acho que ele me expulsaria de casa. Sabe, por isso que sinto falta da mamãe. Ela estaria do meu lado. – ele confessou chorando.

- Não fica assim, o teu pai é muito bondoso. E, por mais que você não acredite, a Wal te ama. Tenho medo que você a trate mal de novo.

- Ela me ama, né? Cada vez que eu me lembro das babaquices que eu fiz, nossa, fico revoltado.

- Você mudou, o importante é o futuro e as nossas ações, Jon Jon.

- Não me chama assim. – disse Jonathan rindo e ficando vermelho.

- Você é um bobo, né? – perguntou Samuel beijando o rosto de Jonathan.

Antonella, a tia de Samuel, era uma mulher de espirito livre, nunca se prendeu a ninguém, mas a cada dia que passava ficava mais apaixonada pelo namorado Henrique. Para comemorar o primeiro mês de namorado, os dois foram em um restaurante badalado da cidade. Após o jantar, os namorados seguiram para uma boate, dessa vez, Henrique que escolheu o lugar. Antonella se sentiu uma tiazona, todas as mulheres presentes eram novinhas.

- E aí, Rique. – falou uma moça loira abraçando Henrique. – Nossa, tá gatão. Ainda toca na Black River?

- Sim. – ele respondeu sem graça.

- Que maneiro, cara. E quem é essa gostosona? – perguntou a moça.

- A minha namorada, Antonella. Essa é a Mari.

- Prazer. – assegurou Mari beijando Antonella. – Ah, não, vocês precisam vir sentar com a gente.

Antonella queria se matar, as meninas do grupo todas eram patricinhas. Depois de um tempo, Kleiton chegou com Lorena, a jovem fez companhia para Antonella. Depois de muitos shots de tequila, Antonella, acabou se entrosando mais e fez sucesso entre os amigos do namorado.

- A Antonella é demais, né? – destacou Lorena.

- Todas nós somos, Lorena. – garantiu Antonella puxando a jovem para dançar.

- Ei, vai devagar com as bebidas. – disse Henrique todo preocupado atrás da namorada.

- Amor para, estou me divertindo. – assegurou Antonella rebolando até o chão e travando.

- O que houve? – indagou Lorena se baixando também. – Você está bem.

- Não, não, a minha coluna travou. – explicou Antonella rindo da situação.

Samuel e Jonathan dormiram abraçadinhos, na manhã seguinte, a dupla fez o café e começaram a conversar sobre as férias, ainda mais agora, com a possibilidade de reverter a troca de corpos. Não demorou muito para Antonella entrar, ela precisou da ajuda de Henrique e Kleiton, eles a colocaram no sofá, os amigos de Jonathan estranharam a presença dele na casa de Samuel.

- Credo, vocês nunca dormiram na casa um do outro não? – perguntou Lorena tentando ajudar os amigos. – Agora vamos, Kleiton, preciso do meu sono de beleza.

- Gostei dela. – comentou Antonella praticamente jogada no sofá.

- Amor, você vai ficar bem? – perguntou Henrique se aproximando.

- Vou sim, fica tranquilo. – disse Antonella o beijando.

- Jesus. – reclamou Samuel virando o rosto.

- Bem, gente, até mais. Jonathan, na terça temos ensaio. – avisou Kleiton saindo com Lorena e Henrique.

- A festa rendeu, né? – perguntou Jonathan rindo da situação da tia de Samuel.

- Cala boca e pega uma aspirina para mim. – pediu Antonella. – E tú, garoto maravilha. – olhando para Samuel. – Me ajuda a levantar.

Samuel estava adorando conviver mais com a família, para o almoço, ele preparou o prato favorito da mãe, strogonoff de frango. A mesa cheia aquecia o coração do jovem, as brigas entre Antonella e Isabella, as constantes perguntas de seus irmãos, aquele caos maravilhoso. Por outro lado, Jonathan, se acostumou com a vida do amigo, principalmente, da convivência com Silvio e Suellen, ele adorava cuidar das crianças.

- Irmã, soube que você tentou dar uma de novinha e quebrou a coluna. – alfinetou Isabella enquanto servia o prato.

- Posso estar travada, mas pelo menos tenho uma vida sexual ativa.

- Tia! – exclamou Jonathan. – As crianças.

- E você, Jonathan, quais são as suas intenções com o meu filho? – perguntou Isabella em um tom sério.

- Bem, eu, eu. – gaguejou Samuel procurando uma resposta.

- Xi, ele bugou. – comentou Antonella.

- São as melhores, claro, o Samuel me faz muito feliz. – disse o jovem.

- Muito bem. – garantiu Isabella.

- Arrasou, garoto maravilha. – falou Antonella antes de começar a reclamar da dor na coluna.

- Crianças, depois do almoço, sabe, eu queria tomar um sorvete. – avisou Isabella. – Quem está afim?

- Eu!!! – gritaram Silvia e Suellen juntos.

Do outro lado da cidade, Oliver, se consultava com um terapeuta, ele estava alguns dias sem fazer sexo, e aquilo, acabava com a sua mente. Aquela sessão era para o jovem desabafar, ele se sentia bem quando conversava com o Dr. Aluísio. De acordo com o jovem, a vontade insaciável por transar surgiu no inicio da adolescência, Oliver, teve sua primeira relação sexual aos 13 anos, e desde então, nunca parou.

- Eu fiz uma besteira, lembra do Samuel, o rapaz que eu decepcionei? – perguntou Oliver.

- Sim, vocês transaram? – questionou Dr. Aluísio fazendo anotações em um caderno.

- Não, mas eu encontrei com um amigo meu, eles estavam se beijando. Eu fiz um vídeo deles e não sei o que fazer. Eu gosto muito do Samuel, mas saber que o Jonathan, também é gay, tipo, foi um choque.

- Isso te perturba de alguma forma? – quis saber o especialista.

- Eu não sei, as coisas estão confusas agora, eu gosto do Samuel e farei qualquer coisa para ficar com ele, porém, não quero machucar o Jonathan. – confessou. – Ou será que devo, afinal, ele está com o meu homem.

- Lembra que o Samuel não é uma propriedade, Oliver. Ele é alguém que merece respeito, igual ao seu amigo.

Engraçado como as coisas podem mudar em nossas vidas, e por mais que tentemos, nunca estaremos preparados para as grandes viradas que ela pode dar. Isabella levou os filhos para tomar um sorvete, em um pequeno descuido da empresária, ela deixou as crianças sozinhas, e a bola que eles brincavam acabou quicando para a rua, Silvio, apenas correu e não prestou atenção, uma moto acertou o pequeno que caiu desacordado.

Suellen alertou a mãe, que desesperada, foi em direção ao filho. Demorou menos de 15 minutos para a ambulância chegar, o piloto da moto ajudou Isabella, juntos, eles seguiram para o hospital mais próximo. Nervosa, Isabella ligou para a irmã e explicou tudo o que aconteceu. Mesmo com dor nas costas, Antonella, seguiu para encontrar a família. Ela mandou várias mensagens para Samuel, mas ele não visualizava.

Inocente, Samuel assistia a um filme com Jonathan, na casa do rapaz. Quando a sessão terminou, o jovem percebeu um grande número de ligações e mensagens de Antonella. Jonathan o acalmou e ligou para a tia do amigo. Assustado com a notícia, ele seguiu para o hospital com Samuel. No calor da emoção, o jovem correu e abraçou a mãe que chorava copiosamente.

- Jonathan? – perguntou Isabella abraçando o jovem.

- Eu sinto muito dona Isabella. – disse Samuel tentando evitar as lágrimas, mas não conseguindo.

- Está tudo bem. Ele está sendo medicado. – garantiu a mãe de Samuel.

- O que houve mamãe? – perguntou Jonathan.

- Ele estava brincando com a sua irmã, eu me distraí por um minuto, eu juro, um minuto. – explicou Isabella chorando e abraçando Jonathan.

- Está aqui, - falou Alfredo, o rapaz que atropelou Silvio entregando um copo de café para Isabella.

- Quem é você? – perguntou Jonathan de uma forma rude.

- Eu que atropelei o garoto, mas...

- Seu! – gritou Jonathan correndo para cima do homem.

Depois de um pequeno tumulto, Isabella, explicou que de fato o homem causou o acidente, mas não foi 100% culpado, afinal, Silvio ultrapassou o sinal vermelho. O coração de Samuel estava despedaçado, ele ficou em silêncio por muito tempo, isso assustou Jonathan. O médico não trouxe notícias agradáveis para a família, o pequeno teria que fazer uma cirurgia de emergência. Só que aquele hospital não contava com os equipamentos necessários.

- Sinto muito, vamos mantê-lo sedado por enquanto. Tem alguns hospitais na cidade, mas o preço é bem salgado. – garantiu o médico mostrando os papéis para Isabella.

- Meu Deus. - disse Isabella chorando.

- Cadê, irmã. – interveio Antonella pegando o papel e se assustando. – R$ 7 mil reais, só a transferência para outro hospital.

A cabeça de Samuel começou a viajar quando soube da notícia. Ele saiu correndo do hospital, Jonathan, tentou alcança-lo, mas não conseguiu. Enquanto isso, a família dele ficou no hospital para resolver o problema. Alfredo ofereceu uma quantia em dinheiro, porém, não chegava perto do valor final. Isabella ligou para o banco, mas em dia de domingo era complicado fazer empréstimos.

O tempo parou naquele momento, Samuel, corria como se sua vida dependesse disso, afinal, Silvio era seu irmãozinho. Ele não percebeu que correu do hospital até a casa de Jonathan, o jovem chegou ofegante e encontrou Wal no jardim, a madrasta de seu amigo se assustou. Ela o levou até a cozinha e ofereceu um copo de água.

- Wal, meu irmãozinho sofreu acidente e precisamos de dinheiro para uma cirurgia de emergência. – explicou Samuel aos prantos.

- Calma, querido, não se preocupe. Vamos resolver isso. – falou Wal abraçando e beijando a testa de Samuel.

Wal se arrumou em tempo recorde, para os padrões dela, claro, a esposa de Gláucio pegou a bolsa e seguiu com Samuel. Assim como Antonella, a madrasta de Jonathan, também sabia fazer uma entrada triunfal. A loira chegou junto a uma ambulância e chamou a atenção de todos.

- Estou aqui, nada a temer. – declarou Wal fazendo uma voz engraçada. – Isabella, tudo bem?

- Wal, o que você está fazendo aqui? – perguntou a mãe de Samuel.

- Bem, o Samuelzinho. – ela começou a falar sem se tocar e pegando em Samuel, no corpo de Jonathan. – Ele falou sobre o acidente do Silvio. Queremos ajudar.

- Isso é verdade, Samuel? – questionou Isabella olhando para Jonathan.

- Er...

- Na verdade, tia, fui eu quem falou. A minha mãe, ela tem condições de ajudar vocês. – interveio Samuel com lágrimas nos olhos. – Precisamos pensar na segurança do Silvio, por favor.

- Isabella, deixa eu te ajudar, conhecemos ótimos médicos. – disse Wal pegando na mão de Isabella.

- Tudo bem. Vou avisar aos médicos. – falou Isabella saindo com Antonella, Alfredo e Samuel.

- Wal. – chamou Jonathan abraçando a madrasta. – Obrigado.

- Meu querido, o seu pai está viajando, ele com certeza iria ajudar também. – garantiu Wal dando um forte abraço em Jonathan.

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Você, com os olhos tristes

Não fique desanimada

Oh, eu sei

É difícil criar coragem

Num mundo cheio de pessoas

Você pode perder tudo de vista

E a escuridão que está dentro de você

Pode te fazer sentir tão insignificante

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Wal pagou a transferência e quis acompanhar de perto a família de Samuel. Ela seguiu a ambulância, e percebeu, que Jonathan tratava o amigo de forma diferente. Ao chegarem no hospital, eles se reuniram para esperar a cirurgia, na mesma noite, Lana chegou para levar a pequena Suellen, a jovem abraçou os amigos e voltou para a casa de Samuel.

- Gente, eles não dão notícias. – falou Isabella chorando.

- Calma. – disse Alfredo pegando em suas mãos. – Vai dar tudo certo.

- Ele tem razão, Isabella, o Silvio está em boas mãos. – comentou Wal ao perceber que Samuel e Jonathan não estavam ali.

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Mas eu vejo suas cores verdadeiras

Brilhando por dentro

Eu vejo suas cores verdadeiras

E é por isso que eu te amo

Então não tenha medo de deixá-las aparecerem

Suas cores verdadeiras

Cores verdadeiras são lindas

Como um arco-íris

Mostre-me um sorriso, então

Não fique infeliz, não me lembro

Quando foi a última vez que vi você sorrindo

Se este mundo te deixa louca

E você aguentou tudo que consegue tolerar

Me chame

Porque você sabe que estarei lá

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Em sua casa, Oliver, olhou o vídeo de Samuel e Jonathan, várias vezes. O jovem estava obcecado pelo amigo gordinho, ele seguiu e copiou todas as fotos das redes sociais de Samuel. Depois de um tempo, Oliver, levantou e começou a arquitetar um plano, algo para separar o casal.

- Você vai ser meu Samuel Costa. Você vai ser meu. – disse Oliver antes de pegar o telefone para entrar em contato com uma garota de programa. – Hoje eu quero variar.

==

E eu vejo suas cores verdadeiras

Brilhando por dentro

Eu vejo suas cores verdadeiras

E é por isso que eu te amo

Então não tenha medo de deixá-las aparecerem

Suas cores verdadeiras

Cores verdadeiras são lindas

Como um arco-íris

(Não me lembro

A última vez que vi você sorrindo)

Se este mundo te deixa louca

E você deu tudo o que você pode suportar

Me chame

Porque você sabe que eu estarei lá

==

- Não fica assim, por favor, o Silvio já está sendo cuidado. – disse Jonathan limpando as lágrimas de Samuel.

- Eu sou culpado, eu que cuido dos meus irmãos Jonathan, se eu não tivesse...

- Samuel, ninguém tem culpa de nada. Foi uma fatalidade. Ei, bebê, vamos esperar o melhor. – pediu Jonathan beijando Samuel.

De uma forma estranha, Samuel, sentia a segurança que Jonathan tentava lhe passar. Eles estavam em uma ala afastada do hospital, sentados no chão. Wal que procurava os jovens acabou vendo demais, ainda sem acreditar, a mulher flagrou o beijo entre Samuel e Jonathan.

- Oh, céus. – soltou Wal se escondendo atrás de uma máquina de café. – Ok, ok.

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E eu verei suas cores verdadeiras

Brilhando por dentro

Eu vejo suas cores verdadeiras

E é por isso que eu te amo

Então não tenha medo de deixá-las aparecerem

Suas cores verdadeiras, cores verdadeiras

Cores verdadeiras estão brilhando através de você

Eu verei suas cores verdadeiras

E é por isso que eu te amo

Então não tenha medo de deixá-las aparecerem

Suas cores verdadeiras

Cores verdadeiras são lindas

Como um arco-íris

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