FAMÍLIA KEMAL - “DESCONJURO QUATRO VEZES DESSA CALÚRIA” - PARTE 62

Um conto erótico de lubebutt
Categoria: Homossexual
Contém 1004 palavras
Data: 05/02/2019 19:56:47
Última revisão: 05/02/2019 20:29:18

- Jerusa, vou querer também uns “COCRETES”, umas coxinhas, umas empadas e uns biscoitos de “PORVILHO” pra abrir meu “APITITE”. De sobremesa, uns “CAJUNZINHOS” e uns “QUIDINS” “DÁ” pro gasto. Quero tudo “REQUENTADÍSSIMO” heim, Jerusa? Completou Henriqueta

- Agora peço licença a todos vocês, para acompanhar a maior celebridade da cidade até meus aposentos. Por aqui, digníssima Prefeita.

Enquanto isso, no quarto de Leiloca, Omero explicava a ela o plano de Omar:

- Omar enlouqueceu Omero? Porque ele me tratou como desequilibrada na frente daquela infeliz? E faltou pouco carregá-la no colo?

- Por um simples motivo, minha cara. Impedir o fechamento do seu puteiro.

- E desde quando elogiar e enaltecer aquela criatura odiosa, vai impedir isso?

- Por enquanto, só posso pedir para se acalmar e para confiar no meu mano. Se cooperar conosco, não só poderá abrir seu bordel ainda e todos os dias que desejar, como asseguro-lhe que nunca mais a tirana virá incomodá-la. Agora preciso que você fique quietinha aqui, para cuidar da parte mais importante do plano de Omar. Me esconder embaixo da cama do nosso quarto e gravar toda a conversa dos dois. Promete não sair daqui até eu voltar, amiga?

- Como não tenho outra opção, não só prometo, como ficarei rezando para que tudo dê certo. MUITO CUIDADO, com aquela mulherzinha, ok? Prefiro ficar sem minha zona, do que sem meus amigos.

- Não se preocupe, estamos bem seguros do que estamos fazendo. Agora me deixe ir, antes que eles entrem no quarto antes de mim. FUIII!!!

Menos de cinco segundos, depois de Omero se enfiar embaixo da cama com seu celular nas mãos, Omar e Henriqueta entraram no quarto e sentaram na cama.

- Como eu esperei por esse momento. Sofro dia e noite, por ter apunhalado pelas costas uma mulher tão maravilhosa, companheira, justa, honrada, honesta, religiosa a acima de tudo dedicada ao marido, ao lar e aos filhos como a Excelentíssima Prefeita. Torci tanto para que a senhora vencesse as eleições, Ilustríssima dama.

- AI..., AI...!!! Se todo mundo fosse tão cheia de “PREJUDICADOS”, como eu... AI.... AI... !!! Suas desculpas e seu arrependimento eu já escutei, mas e a recompensa que me prometeu lá embaixo ? Onde está a tal maleta LOTADA de dinheiro....

Antes que a repugnante prefeita terminasse de perguntar pelo que mais a interessava, Jerusa a interrompeu:

- “Dá licença, Sô Osna? Dá licença Dom Perfeita? Eu truxe os lanche docêis."

- Entre Jerusa! Obrigado! Mas..., mas porquê todos os salgados estão queimados assim, mulher?

- “O patrão inda pregunta? Sargadim requentado, quêma mês, sô Osna. Fiz questã de requentá ess, bem requentadim, que nem a Dom Perfeita mandô. Se num fico bão a curpa é dela. “

- Mas eu não lhe mandei requentar salgado nenhum, sua estúpida. Respondeu Henriqueta.

- "Num tô dizenô? Ocêis rico, manda nóis fazê as coisa e dispois fala que num mandô. E ocêis tamém tem uns gosto muntô isquisito. Onde já se viu, mandá requentá coisa de cumê, requentadizmo e num querê cumê trem quêmado, sô! Na minha casa nóis só comê cumida frisquinha, frisquinh..."

- OK! Tudo bem, Jerusa. Nós já entendemos. Obrigado! Pode ir, querida! Respondeu Omar, despachando educadamente a boquirrota, antes que ela atrapalhasse seus planos.

- Que mulherzinha mais “INGNORANTE” e mentirosa, essa sua empregadinha, heim Omar? Se despachava essa miserável, por “JUSTA CASA”.

- Como sempre, está certíssima Excelência. Vou seguir seu conselho e demiti-la hoje mesmo. Mas mudando de assunto, o que foi mesmo que a senhora prefeita estava dizendo, antes da infeliz nos interromper?

E com a boca cheia de coxinha queimada, Henriqueta respondeu:

- Eu não estava falando nada. Estava perguntando se por acaso estou sendo enganada, afinal até agora não vi nenhuma mala cheia de “BRUFUNFA”. Por acaso está tendo a “OSSADIA” de brincar com a cara da sua Prefeita? Se a tal maleta não chegar aqui, até eu terminar de comer meus salgadinhos, infelizmente não “LHE PODEREI-LHE” perdoar, ok?

Mais uma vez os dois foram interrompidos, mas desta vez era Teobaldo, que trazia a recheada maleta.

- Com licença, patrão! Posso entrar?

- Entre por favor, meu querido!

- Aqui está o dinheiro, chefe.

Para atiçar ainda mais a cobiça de sua ex-esposa, mesmo ciente da quantia que estava na maleta, Omar fez questão de fazer Teobaldo dizê-lo em alto e bom som.

- Refresque minha memória, Teobaldo. Quanto tem mesmo dentro da maleta?

- Duzentos mil reais. Precisa de mais alguma coisa, chefe?

- Não. Por enquanto é só. Obrigado, Teobaldo!

Como deduziu Omar, assim que Henriqueta ouviu as palavras duzentos, mil e reais, mais uma vez se deixou possuir pelos demônios da ganância e do cinismo e imediatamente se transformou na MISS SIMPATIA do século.

- Pelo que parece meu honrado ex-marido “SE ENRICOU-SE” rapidinho, nesse adorável estabelecimento, não é mesmo?

- Com toda humildade, Prefeita Henriqueta, confesso, que graças a nossa grande amiga Leiloca e ao nosso “ofício”, tanto eu quanto Omero estamos milionários.

- AI, AI, AI... OMARZINHO...!!! Que coisa feia, chamar uma profissão tão digna e honrada, quanto qualquer outra, de ofício! Se tem uma coisa não aceito, é preconceito. Essa doença “MALÍGRIMA” que “ENSOLA” “MINHA” cidade.

Essa era a deixa que Omar esperava para deixa-la em suas mãos.

- A Prefeita desculpe meu atrevimento , mas diante de sua afirmação, preciso lhe fazer uma pergunta? A senhora me permite?

- Não só “permito, como autorizo e deixo meu ex-maridinho me perguntar o que “quiser, desejar ou tiver vontade” de me perguntar.

- Como tenho certeza que a senhora mais do que ninguém luta tanto contra o preconceito em “SUA” cidade, porque veio fechar este estabelecimento?

- EEEEUUUUU??? Desconjuro, quatro vezes, dessa “CALÚRIA”. Eu jamais “COMENTARIA” uma “BABARIDADE” dessas e “PREJUDICIARIA” você, seu irmão e muito menos a Sra. Leiloca, uma das damas mais honradas da “MINHA” cidade. Quem quer fechar este amável “POSTÍBULO” é seu amigo delegado. Vou até desconjurar mais nove vezes, pra não ficar “MANGOADA” com você, viu fofinho? E pra “LHE PROVAR-LHE” minha bondade e caridade, quem sabe não fechamos um acordo e eu uso minha ”INFRUÊNÇA” pra “LO IMPEDI-LO”?

- Se a bondosa, caridosa e ilustríssima Prefeita, ditar as regras desse acordo, quem sabe não nos entendemos?

CONTINUA ...

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