Escravo do Kelvin

Um conto erótico de Lucas
Categoria: Homossexual
Contém 1158 palavras
Data: 29/01/2019 20:02:38
Última revisão: 29/01/2019 20:37:06

Estava na cozinha lavando a louça quando de repente ouço os gritos do meu mestre.

_SERVIÇAAAAAAAAAAL.

Um ano como escravo e eu aprendi a identificar os gritos do meu senhor e com certeza aquele significava que eu tinha exatos 10 segundos para estar ao seu dispor. Na pressa devolvi a louça que ele havia sujado pouco antes no seu café da tarde, que eu havia servido e sem querer deixei que respingasse um pingo de suco em meu uniforme. Não dava tempo de limpar, então corri para sala esperando que ele não notasse, pois isso já seria o suficiente para que ele aplicasse um de seus castigos em mim.

Chegando a sala, meu dono estava esparramado pelo sofá, ainda vestido com sua roupa social que havia usado em seu escritório de advocacia, no entanto não estava mais de gravata e sua camisa estava aberta.

__Pronto meu senhor, estou ao seu dispor, como posso servi-lo?

Ele me olhou com aquele olhar de quem estava pensando em como iria me usar para se divertir e então ordenou.

__Fique de joelhos escravo e faça uma massagem nos meus pés.

__Sim senhor, mestre!

Sem pensar duas vezes me ajoelhei diante do meu senhor e preparei minhas mãos para massageá-lo, quando então ele me pegou pelo pescoço com suas mãos grandes e finas.

__Com a língua escravo.

E então massageei seus pés sujos e cansados de um dia intenso de trabalho com minha língua, o cheiro não era dos melhores, meu dono havia passado oito horas em seu escritório calçado com seu sapato mocassim e suas meias esporte fino. Após dez minutos massageando seus pés ele ordenou que eu parasse para buscar água para ele. Corri então para a cozinha, mas na pressa sem querer peguei um copo de água morna, pois troquei a jarra com água gelada pela outra. Só me veio um pensamento em minha cabeça, estou literalmente fudido. No mesmo momento em que ele deu o primeiro gole percebeu e então olhou bem para minha cara e cuspiu em mim toda aquela água que havia digerido, em seguida começou a gritar.

__Você é mesmo um escravo inútil, como pode ser tão incompetente assim? Já te disse mil vezes que eu não bebo dessa água seu imprestável e você pelo jeito não aprende.

Torci para que ele não notasse que meu uniforme estava sujo, pois se não a humilhação seria ainda pior, mas não teve jeito, ele acabou percebendo.

__E O que é isso na sua camisa?

__Perdão mestre eu acabei me sujando quando estava lavando a louça.

__Além de incompetente você é muito burro escravo.

__Eu sei senhor, por isso peço perdão, foi um acidente.

__Ha, mas o que eu vou fazer com você agora não será um acidente.

Para cada erro que eu cometia, meu senhor me aplicava um castigo. Uma vez fui ajudar ele a se vestir para uma festa, quando de repente ele percebeu que seu sapato tinha uma leve sujeirinha e isso já foi mais que suficiente para que ele me castigasse. Lembro que nesse dia ele me obrigou a ficar deitado de barriga pra cima e esfregou seus sapatos em minha boca dizendo que eles valiam muito mais do que todo aquele trapo que eu chamava de uniforme, depois disso fui obrigado a limpá-los com a língua.

Voltando ao momento, meu mestre me pegou pelo colarinho me colocando aos joelhos. Fiquei imaginando o que ele faria desta vez, qual castigo ele aplicaria em mim, mas antes que ele pudesse dizer qualquer palavra a campainha tocou.

__Dessa vez você escapa escravo, mas da próxima vou preparar um castigo muito pior. Agora levanta-se e vá se trocar, você está imundo, quero que esteja bem apresentável, pois temos visita e quero que ele tenha uma boa impressão.

Meu chefe arrumava um flerte por semana e sempre os levava para casa e eu tinha que ficar de prontidão para servi-los e como já estava todo ferrado resolvi perguntar.

__Quem é desta vez mestre? É o mesmo da semana passada ou é outro?

__Você não está aqui para fazer perguntas, se é o mesmo ou se é outro não te interessa. Agora vaza da minha frente e vá se arrumar, você está um trapo! Só não vou dizer para ficar bonito porque sei que isso é impossível.

No caminho fiquei relembrando de como vim parar ali, naquele apartamento, como escravo daquele homem e me lembrei que eu era apaixonado por ele, sempre fui, comeria um caminhão de bosta por ele, mas nunca tive chance, ele sempre foi muita areia para o meu caminhãozinho, porém era um exímio dominador e eu um potencial escravo e então ambos passamos a dividir nossos fetiches e fantasias, ele no lugar de senhor e eu no lugar de escravo.

Fui para meu quartinho no fundo me recompor, com certeza a tal visita era seu novo peguete, e obviamente eu seria a diversão da noite, pois sempre que convidava alguém ele me tratava como bobo da corte me usando como objeto de diversão para suas humilhações.

Bem, já fazia um ano que eu era seu escravo, mas pra mim era como se eu fosse escravo dele a vida inteira. Kelvin é o nome do meu patrão, formado em direito a um ano, estava trabalhando no escritório da família. Como eu achava ele lindo, era aquele tipo de gay que chamava atenção por onde passava, safado, pegava quem queria, era um pouco afeminado, não muito e extremamente baladeiro.

Como seu escravo eu fui útil de muitas maneiras, servi como seu mictório quando não tinha onde mijar, fui seu criado mudo inúmeras vezes e cansei de acompanhá-lo nas baladinhas, mas não como seu amigo e sim como seu garçom pessoal. Mas o que eu mais gostava era quando ele me usava como capacho sexual. Acontecia de vez em quando, nos dias em que ele estava muito cansado pra sair de casa me ordenava vestir uma roupa toda de couro, dos pés a cabeça e me puxava por uma coleira, fazendo de mim gato e sapato.

Enfim cheguei de volta a sala, estava vestido com meu uniforme de mordomo, uma roupa que meu senhor comprou em uma de suas viagens e então me anunciei.

__Com licença, senhores, posso ser útil em alguma coisa?

Antes que eles pudessem abrir a boca, observei o convidado e ele era simplesmente o peguete mais estiloso e bonito que meu dono já havia levado para casa. Antes que pudesse disfarçar a minha cara de impressionado meu senhor se pronunciou.

__ESCRAVO, este é o Vinicius meu novo namorado. Respondendo a sua pergunta é o mesmo da semana passada e da retrasada também. Ele irá passar uns dias conosco e a partir de agora deverá tratá-lo da mesma maneia que me trata, pois ele também será seu patrão.

Em seguida me coloquei de joelhos, estava hipnotizado pelo meu novo senhor e até mesmo um pouco empolgado com a ideia de ser escravo de um casal. (Continua...)

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