VIUVINHA - Parte 15

Um conto erótico de Ehros Tomasini
Categoria: Heterossexual
Contém 1483 palavras
Data: 20/01/2019 04:04:59
Última revisão: 21/01/2019 14:00:12
Assuntos: Anal, Heterossexual, Oral

O casal passou o dia inteiro enfurnado no quarto da pousada. Só por volta das dez da noite, resolveram sair. Cada um tinha uma lanterna guardada. Ele usava a pistola dada pela mulata agente federal. A clone da doutora Maria Bauer não quis nenhuma arma. Disse detestar esse tipo de objeto. Ele estava gostando disso.

- Pegaram um táxi e saltaram nas imediações da sede da Polícia Federal, mas tiveram que fazer um percurso a pé até se posicionarem por trás do prédio, que dava para uma rua erma. Antes de avançar, ambos deram uma demorada olhada para ver se naquela área havia câmeras de segurança. Ele disse:

- O caminho está limpo. Vamos depressa, antes que passe alguém na rua.

A porta estava apenas encostada. Percival achou que tinha sido a mulata a lhe facilitar o acesso. A entrada, escondida por trás do prédio, dava num corredor escuro. Ela ia acender a lanterna, mas ele lhe cochichou:

- Agora não. Precisamos ter certeza de que não seremos surpreendidos.

- Você conhece esse caminho, amor?

- Sim - mentiu ele. Mas era a primeira vez que passava por ali.

Mas não tiveram dificuldades em encontrar o que queriam, quando o corredor desembocou bem de frente a uma outra porta, metálica, onde havia um letreiro indicando que ali era o necrotério. Já de longe sentiram o cheiro nauseabundo de cadáveres conservados em formol. Havia três mesas posicionadas, uma ao lado das outras, onde estavam deitados a mesma quantidade de corpos. Depois de semifechar a pesada porta de metal, o casal acendeu as lanternas. A mocinha estava tremendo de medo. Tocou com a mão no braço de Percival e esta estava gelada. Ele sussurrou:

- Calma. Daremos uma olhada e logo sairemos daqui. Mortos só incomodam por causa do mau cheiro. Afora isso, não fazem mai a ninguém.

- Eu tenho pavor à morte, amor.

Foi ela quem apontou primeiro o facho da lanterna para os cadáveres enfileirados. Deveria haver outros nas geladeiras embutidas nas paredes mas eram aqueles três que interessavam a ela. Ela quase gritou:

- Minha mãe! Ai, meu Deus, minha mãe está morta. Não. Não. Não...

- Calma, linda. Veja mais de perto. Pode não ser ela.

Na verdade, Percival sabia que o corpo deitado ali não pertencia à doutora e sim ao clone dela que ele quebrara o pescoço diante do homenina. Aquela tinha sido a ideia genial da mulata: colocar os cadáveres do padre e da madre superiora ao lado do corpo já em decomposição da sósia assassina da médica, para enganar a moça. Tendo a certeza da morte dos três, ela desistiria da sua vingança.

Tremendo-se de corpo inteiro, a jovem de cabelos branquíssimos aproximou-se mais daquela que achava ser sua mãe. Tocou com as pontas dos dedos o corpo putrefato. Aí, para surpresa do mulato, afirmou:

- Esta não é minha mãe. Parece-se com ela, mas não é ela!

- Como pode ter certeza?

- Não importa. O que me interessa é que ela não é minha mãezinha. Isso significa que ela está viva! Obrigada, meu Deus.

Depois, a mocinha virou o facho de luz para os outros dois corpos. Choramingou:

- São eles. São os meus tios. Esse... é o tio Lázaro. Essa... é a tia, esposa dele... Obrigada mais uma vez, meu Deus.

- Está dando graças a Deus eles estarem mortos?

- Não, não, não... Deus me livre disso. Eles estão vivos!

- Como é que é?

O mulato tocou nos cadáveres. Estavam gelados. Para ele, estava claro que ali não existia vida. Ela, porém, insistiu:

- Sim. Estão vivos. Vamos sair daqui. Já vi o que queria ver...

- Pode me explicar?

- Depois. Depois te explico. Agora, vamo-nos embora, por favor. Não quero mais ficar aqui.

Pouco depois, estavam sentados numa mesa de bar. Ela não quis tomar nada que contivesse álcool. Mas aceitou um refrigerante. Ele perguntou?

- Pode me explicar agora?

- Sim, amor. Eu já te disse que sou diferente. Senti que meu tio e minha tia estão apenas adormecidos. Logo, despertarão, graças a Deus.

- Pois eu os toquei. Para mim, estão bem mortos, minha linda.

- Não. Você não entende. Meu tio tem o dom de voltar dos mortos. Agora tenho certeza de que minha tia também, amor. Estou tão feliz!

O mulato olhou bem para ela. Naquele momento, achava que ela era doida. Mas não fez nenhum comentário. Pedira uma cerveja. Ingeriu o primeiro copo de vez, de um só gole. Tornou a encher o recipiente. Ela disse:

- Não fique embriagado, por favor, amor. Vou querer outra noite daquela de ontem com você. Estou muito feliz, mesmo. Minha viagem da Itália para cá não foi perdida.

- E agora, o que faremos?

- Sexo. Sexo, sexo e sexo, enquanto esperamos.

- Esperamos o quê?

- Um sinal da minha mãe. Ela me avisará em sonho, quando for a hora de resgatá-la.

- Pretende invadir a sede da Polícia e resgatá-la? Não aconselho...

- Não, não será preciso, amor. É só a gente esperar. Ela mesma vai dar um jeito de sair de lá.

- Se você diz... - o mulato estava cético.

- Não se preocupe. Mas eu gostaria que você alugasse uma casa de praia, como sugeriu. Quero estar bem bonita e bronzeada, quando ela for se juntar a nós.

Percival ainda tomou mais duas cervejas, antes de irem embora. Não lhes convinha que algum federal os visse por perto da sede da Polícia. Além do mais, ela não estava disfarçada com a peruca ruiva. Tinha os brancos cabelos à mostra, cortados curtinhos. Ele a achava linda. Ela parecia mesmo feliz. Beijou-o várias vezes na boca. Depois, encostou a cabeça em seu peito. Quando ele terminou a terceira cerveja, ela pediu:

- Vamos para a pousada? Estou com frio. Quero que você me aqueça, lá...

- Vamos sim. Ainda está disposta a fazer sexo?

- Sim, amor. E muito. Mas hoje eu vou querer que você foda só minha bucetinha, como minha mãezinha me pediu, pode ser?

- Está bem. Mas não vou usar o líquido verde, tá? Senão, me dará vontade de foder teu cuzinho de novo.

Quando desceram do táxi defronte à pousada, ela estava arfante. É que vieram se pegando desde o bar. O taxista, um senhor evangélico, reclamou da safadeza do casal, mas eles não lhe deram atençao. Percival pagou a corrida e o cara seguiu zangado. Pegaram a chave na recepção e entraram no quarto se beijando. Ela disse:

- Olha, amor: como eu sei que gosta de foder meu cuzinho, vou te dar de novo uma única vez hoje. Depois, quero que goze na minha buceta, tá?

- Por que a insistência em me ceder a buceta e não o cuzinho, como eu tanto gosto?

- É que eu quero um filho teu!

Ele estancou. Olhou fixamente para ela. Beijou-a ternamente e depois perguntou:

- Tem certeza disso? Nós nem nos conhecemos direito...

- Eu vim para ter um filho teu. Minha mãe me pediu isso.

- Não acha muito cedo e precipitado engravidar de mim?

- Você não quer?

- Oh, não é isso. Eu sempre quis um filho. Mas minha vida era muito agitada e perigosa. Então...

- Não se preocupe. Enquanto vida eu tiver, você não correrá mais perigo. Eu te prometo. Também não quero desobedecer minha mãe. Se ela diz que eu devo ter um filho teu, eu terei. E ponto final.

O mulato não mais discutiu. Ela havia se despido totalmente e ele estava de pau duríssimo só de vê-la nua. Ela tirou sua roupa com uma graça que ele nunca houvera visto antes. Estaria apaixonado ou enfeitiçado por aquela mulher. Não importava mais isso. Ele a queria. E ponto final.

Naquela noite, ele desistiu de comer o rabinho dela. Chupou sua xoxota até que ela se derramou toda em gozos frenéticos e contínuos. Jogou-o sobre a cama e o chupou com vontade. Depois, subiu sobre ele e se enfiou sensualmente em sua pica. Teve dificuldades para engolir toda a rola do mulato, mas dessa vez não deu um grito sequer. Ele ficou frustrado. Era um tanto sádico e adorava quando ela gemia de prazer e dor. Ao invés disso, ela gargalhava de prazer todas as vezes que sentia se aproximar o gozo. Como não havia injetado o composto nele, pediu que o mulato se segurasse para não gozar logo. No entanto, quando a estava chupando, ele percebeu que ela ainda tinha o hímen intacto. A jovem possuía um hímen complacente. Ele teria que descabaça-la várias vezes até ela perder o cabaço de vez. O sangue vaginal escorreu de novo pelo seu caralho enorme. Mas ela ria. A mulher de cabelos brancos levou a mão à xoxota e sujou-a com seu sangue. Lambeu a mão e depois passou um pouco do líquido viscoso no rosto dele. E ria feliz, como se tivesse ouvido uma piada hilária. Ele estava cada vez mais apaixonado.

Aí, sentiu se aproximar o gozo. O caralho inchou dentro da vagina ensanguentada dela. Ela começou a gemer alto, quando pressentiu que ele iria gozar. Minutos depois, os dois gozavam ao mesmo tempo.

FIM DA DÉCIMA QUINTA PARTE

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 0 estrelas.
Incentive Ehros Tomasini a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários