VIUVINHA - Parte 14

Um conto erótico de Ehros Tomasini
Categoria: Heterossexual
Contém 2120 palavras
Data: 19/01/2019 04:24:08
Última revisão: 19/01/2019 23:41:07
Assuntos: Anal, Heterossexual, Oral

Nem bem eles gozaram, o celular doado pela morena Cassandra tocou. Percival demorou a atender. Quando o fez, reconheceu a voz da mulata:

- Onde você está?

- Você mesma nos deixou aqui no hotel, oras.

- Mas você não está no hotel. Teu GPS indica que está bem distante dele.

- Ah, então foi para isso que me deram tão gentilmente um celular novo: para me espionar!

- Ideia da morena Cassandra. Pelo jeito, não confia em ti.

- Depois dessa, eu tampouco confio nela. Do que que mais eu preciso saber?

- Na verdade, eu é que preciso saber. Por exemplo: quem é essa mulher?

- Não te interessa. Vão se foder. Não quero mais fazer parte desse ninho de cobras que é a equipe de vocês.

- Eu também ficaria chateada. Mas estou apenas fazendo o meu trabalho. Sou subordinada aos dois irmãos. Você precisa entender isso.

- Eu não sou subordinado a ninguém, porra. E detesto ser enganado. Então, repito: vão se foder!

- Diga-me apenas quem é a moça e te deixo e paz.

- Não vou repetir mais uma vez. E vou destruir essa porra de celular grampeado.

- Não. Não, não faça isso. Assim, você me fode perante meus superiores. Não vão gostar nada de eu ter te perdido de vistas. Façamos um trato, eu e você: você me devolve o aparelho e eu o coloco no hotel. Pra todo efeito, você fugiu deixando o celular lá. Direi a Cassandra que você desconfiou de que ele estava com grampo.

- E o que eu ganho salvando teu rabo?

- Eu te conto um segredo. Mas você não vai gostar.

Ele esteve em dúvida. Depois, falou:

- Ok. Onde nos encontramos?

- Na minha casa?

- Nem pensar. Lá é propício para uma armadilha. Poucas ruas para fuga. E não confio mais em você.

- Pois devia. Não quero o teu mal. Nem eu, nem Santo. Antônio também está do teu lado.

- Ainda não me convenceu. Marque num local neutro e eu vou. Senão, nada feito.

Pouco depois a morena se encontrava com ele numa boate de pouca frequência. Ele havia chegado primeiro, para prevenir armadilhas. Não viu nenhum agente federal por lá, nem farejou nenhum lhe seguindo. Ela chegou quase meia hora depois, esbaforida. Perguntou:

- Trouxe o celular? Estão ainda tentando te localizar. Eu jurei que você continuava no hotel, mas querem invadir teu quarto. Preciso deixar o aparelho lá, imediatamente. Prometo que volto. É só o tempo de deixar o celular lá e retornar pra cá.

- Não sei se devo confiar.

- O celular não te servirá mais, caralho. Por favor.

Ele meteu a mão no bolso e tirou de lá o aparelho quase que totalmente desmontado, dentro de um saco plástico. Ela assoviou:

- Caralho! Muito esperto. Livrou meu rabo. Deixo-o lá assim, desse jeito, mesmo. Está armado?

- Não.

Ela sacou uma arma de trás do corpo, guardada na cintura. Deu a pistola segurando-a pelo cano, para ele. Afirmou:

- Está limpa e sem rastreador. O número de fabricação também está raspado. Fique com ela.

- Por que está me dando isso?

- Porque não confio no homenina. Ele pode mandar gente te foder. O puto disfarça, mas tem raiva de ti. Acha que você foi pivô da separação dele da irmã.

- Acredita que ele seria capaz de me matar?

- De Cassandra, espero tudo. O cara é demoniado. Às vezes, tenho medo dele. Mas deixe-me ir. Cada minuto conta para eu limpar a minha barra. Pode ter certeza: eu volto!

Ela voltou. Retornou mais tranquila. Pediu uma cerveja. Uma garçonete bonitona, quase nua, a atendeu. A mulata disse:

- Deu tempo, obrigada. Cheguei quando se preparavam para invadir. Plantei a arma sem que me vissem. Depois, voltei para cá. Mas me diga aí: quem é a ruiva?

- Conte-me o segredo que prometeu e eu avalio se te digo ou não.

- É justo. A morena Cassandra me pediu que eu me oferecesse a ti. O objetivo era fazer com que você não voltasse para o apartamento, onde deixou a tua ajudante ferida.

- Para que isso?

- Não adivinha? - Perguntou a mulata, tomando um longo gole de cerveja.

- Ela queria que Marisa ficasse com raiva de mim, é isso?

- Sim. Você é um privilegiado: a morena te ama. Apaixonou-se por ti. Eu, também.

- Como é que é?

- Sim. Essa nossa vida é muito corrida. Não tenho tempo de namorar. Por outro lado, sou médica. Dou plantões para ajudar as comunidades carentes. Fazia meses que eu não dava uma foda. Não costumo gozar. Gozei contigo, porra.

- Em troca, você me fez perder a minha parceira.

- Não fui eu. Tá certo que eu ajudei nisso. Mas enquanto trepávamos, Cassandra visitou Marisa. Exigiu que ela te deixasse, ou encontraria um motivo pra fodê-la. Nem que tivesse de prendê-la sem provas, entende? A puta também me usou, por saber que eu estava em jejum sexual havia tanto tempo.

- Por que está se abrindo comigo?

- Santo gostou de ti. Ele também foi promovido. Ganhou o direito de escolher uma equipe para trabalhar consigo. Disse que quer o pai, meu tio e a mim na equipe dele. Também está disposto a te contratar e à tua parceira para atuar conosco. Todos nós desconfiamos que a moça que veio do Rio de Janeiro é mais uma clone de Maria Bauer. O que ela veio fazer aqui?

- Vocês estão enganados. Aquela moça teve os pais assassinados pelo padre Lázaro. Veio aqui se vingar. - Mentiu descaradamente o mulato.

- Como é que é?

- Sim, ela é minha amiga. Quando prendemos o trio, eu entrei em contato com ela. Ela veio disposta a invadir a sede da Polícia Federal para matar os três. E eu iria ajuda-la.

- Puta que pariu! É isso? Vocês são doidos, porra.

- Sou, sim. Você viu que matei o clone da médica na frente do homenina. Eu não temo ninguém. Por isso, não trabalho em equipe. Não daria certo, eu recebendo ordens de quem quer que seja. Eu só faria o que me desse na telha, compreende?

- Caralho. Não esperava por isso. Invadir a sede da Polícia e matar o trio? Todas as unidades nacionais iriam te caçar, cacete.

- Eu não me inportaria. Já passei por situações parecidas. Vocês não sabem da minha vida um terço. Mas agora, isso não mais importa. O padre está morto. A madre superiora, também. Resta apenas a doutora Bauer. A mocinha irá matá-la e desaparecer do mapa.

- Com a tua ajuda?

- Sim. Com a minha ajuda.

- Porra, cara, vai esculhambar tua vida para sempre, se fizer isso. Não é melhor pegar tua grana e ir curtir umas férias no Exterior?

- Talvez. Mas fiz uma promessa à mocinha. Pretendo cumpri-la. Depois, sim, tiro minhas merecidas férias.

- Dentro de um caixão? É o que o homenina vai fazer: te crivar de balas. E eu não quero isso! - Disse a mulata, beijando-lhe a boca sofregamente.

Depois do beijo, ela implorou:

- Olha, Santo não quer que a mãe morra. A doutora Bauer não é tão má quanto o casal. Agora, com o padre morto, irá nos ajudar com nossas pesquisas na Polícia.

- Ela não vai querer ajudar vocês. Já me disse isso. Eu falei para Santo que acho que ela planeja fugir. Saiu sorrindo do necrotério. Está tramando algo.

Ela demorou a dizer:

- Está bem. Eu vou te confessar uma coisa, mas que fique só entre nós. Posso?

- Deve.

- Santo pretende libertar a mãe. Eu, Antônio e meu tio prometemos ajuda-lo. Você não precisa mata-la. Demova a moça da ideia e nós também a convidamos para fazer parte do grupo.

- Eu a conheço bem. Ela não topará. Já me disse que quando matar os três, irá pendurar as armas. Seu objetivo é vingar os pais assassinados, só isso. - Mentiu ele de novo.

A mulata esteve novamente pensativa. Depois disse:

- Eu tenho uma ideia doida. Talvez dê certo.

- Qual seria?

- Ela já sabe que o padre e a madre superiora estão mortos?

- Claro que não. Eu não lhe disse ainda. Ia fazer isso quando você ligou pra mim. - Continuou mentindo.

- Ótimo. Não lhe diga já. Deixe-me conversar com Santo. Acredito que, se a moça confirmar a morte dos três, encerrará a sua vingança.

- O que propõe?

- Armamos um teatro: facilitamos a entrada dela na sede da Polícia e ela verá os três mortos no necrotério.

- Ela pode querer confirmar a morte deles. E se perceber que a médica ainda está viva?

- Não perceberá. Deixe isso com a gente. Você só tem que levá-la aonde a gente quer: o necrotério da PF, onde estão guardados os corpos em geladeiras.

- Pretende matar também a médica? Ela pode não concordar com o plano de vocês.

- Não será preciso. Ela estará morta!

Como assim?

- Deixa eu te explicar...

E a agente, também médica, explanou como realizariam a farsa. Percival ficou contente. Era bem o que ele queria. Se a clone da doutora pretendia ver os cadáveres para ter certeza de suas mortes, ela os veria. A ideia da mulata era genial. Só faltava um detalhe:

- Como eu e a minha amiga vamos fazer para chegarmos ao necrotério sem que ninguem da PF nos veja?

- Simples: existe uma entrada pouco usada por nós que liga o necrotério à parte de trás da sede da PF. Te faço um mapa. Mas terão que chegar lá apenas usando uma lanterna.

- Melhor assim. Não quero surpresas. Acha que Santo e os outros irão concordar?

- Tenho certeza. Mas depois ligo pra ti.

- Não tenho mais celular.

- Ah, é verdade! Te empresto o meu e ligo depois pro meu próprio número.

- Sinto muito, mas ainda não confio. Posso ser rastreado, já que sabem teu número.

- Tem razão. O que sugere?

- Eu mesmo compro um celular novo, limpo. Mas seria melhor se nos comunicássemos pela Internet. Eu tenho e-mail.

- Porra, claro! Anote aí meu endereço. E aguarde meu contato. Te mandarei também um mapa detalhado do caminho de entrada e saída do necrotério.

- Já vai?

- Preciso ir. Fico te devendo uma foda.

- Vou te cobrar.

Cerca de uma hora depois, o mulato retornava à pousada. A sósia de Maria Bauer agarrou-se com ele. Choramingou:

- Pensei que fosse me trair...

- Por que pensou isso?

- Minha mãe me disse que você já lhe traiu.

- Mesmo assim, ela confiou de novo em mim.

- Mas pediu que eu te matasse, se fizesse isso de novo. Porém, eu não teria coragem... - Disse ela, beijando-o sofregamente. Em seguida, afirmou:

- Quero sexo de novo. Mas desta vez quero por mais tempo. Estive pensando: estou disposta a perder meu cabacinho com você, como minha mãe pediu. Permite que eu te aplique o Sangue de Cristo? Eu sei que dói muito...

- Faça isso. Eu já sei como posso te provar que os dois estão mortos.

- Sabe? Então, me diga...

- É uma longa conversa. Deixemos para depois do sexo, entre um cigarro e outro.

- Eu não fumo. Só fodo. - Disse ela.

Pouco depois, ele estava de cacete duríssimo após receber o líquido nas veias. Percebeu que o composto que ela lhe aplicou tinha coloração mais escura, ainda mais do que o que Santo havia lhe dado uma amostra. Também, doeu muito mais. Mas o efeito foi mais imediato e duradouro.

Ela resistiu bem à dor. Ele ficou revezando: forçava um pouco a glande na racha dela, depois tirava de lá e enfiava em seu cuzinho. Dessa vez não foi preciso enganá-la para foder-lhe o cu. Ela cedeu com muita vontade de gozar. Ele a fez gozar várias vezes seguidas e o caralho não amoleceu. Parecia ficar mais duro ainda. Ao cabo de umas duas horas trepando, ela estava exausta. Já não aguentava mais gozar pelo cuzinho. Este estava estufado, com as veias salientes e pulando para fora. Ela gemeu:

- Chega... chega, amor... Estou deflorada e destruída... Ai, meu Deus, como isso é bom...

- Aguenta só mais um pouco? Uma última gozada minha?

- Sim, sim, meta no meu cuzinho novamente. Estava tão bom...

Ao invés disso, ele apontou-lhe o caralho para a racha encharcada. Ela arregalou os olhos de dor, mas estava muito fraca de tanto gozar para conseguir impedir a penetração. Gritou alto, quando a cabeçorra lhe rompeu o hímen. O sangue espirrou. Ela chorou de dor. Mesmo assim, ele continuou enfiando. Ela pedia:

- Não para... não para... enfia toda de vez...

- Ele sentiu a glande topar na entrada do útero. Não forçou mais. Mas ficou movimentando o pélvis devagar, sentindo o sangue dela escorrer pelo membro duríssimo dele. Ela chorava de dor, mas não parava de dizer:

- Vai... Vaiii... estou conseguindo aguentar... Mete... mete com força... Vaaaiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii...

Ela teve seu primeiro orgasmo vaginal. Parecia que estava recebendo descargas elétricas. Seu corpo entrou em convulsão orgásticas até que ela, finalmente, desfaleceu de prazer. Ele ainda estava tarado. Virou-a de bunda para cima e enfiou o caralho ainda duro ali. Só parou de lhe foder o cu quando a pica amoleceu totalmente.

FIM DA DÉCIMA QUARTA PARTE

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