Amor além do tempo ㅡ Cap 22 (Final...)

Um conto erótico de LuCley.
Categoria:
Contém 5030 palavras
Data: 13/01/2019 15:32:59

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Os dias foram passando sem nenhum acontecimento inusitado.

Já era outubro. Pra ser exato, uma quarta-feira chuvosa.

Acordei sem a mínima vontade de trabalhar. Senti meu corpo dolorido e quando forcei a garganta para tossir, queimava como fogo.

Eu estava com uma bela infecção.

Tentei me levantar, mas o Cado dormia com uma das pernas sobre as minhas e seu braço sobre meu peito.

Sorri quando o vi naquela posição, mas precisava pegar o termômetro na mesinha, pois senti meu corpo pegando fogo.

Certeza que eu também estava com febre.

Lentamente tirei o Cado sobre mim e alcancei o termômetro pra medir minha temperatura.

Ouvi o bipe e estava com 39 graus. Estava alta.

Me levantei e fui até a cozinha.

Destravei o elevador para a Fabiana e a Grace entrarem, já estava quase na hora delas chegarem.

Abri a geladeira e tomei um copo de água. Senti um incômodo fortíssimo assim que a água passou em minhas amídalas e revirei as gavetas tentando encontrar algum antitêrmico, mas não havia nenhum.

Voltei pro quarto e vesti um roupão. Desci rapidamente com um enorme guada-chuva na mão e fui até uma farmácia 24hrs na esquina da quadra.

Assim que entrei, o farmaceutico que já me conhecia, veio me receber.

Me vendo somente de roupão, perguntou se havia acontecido alguma coisa.

ㅡ sei lá, acho que estou com alguma infecção. Sinto minha garganta queimar.

Ele pediu pra eu me sentar e pegou um palito me fazendo abrir a boca. Sempre detestei esse tipo de coisa. Embora o conhecesse, abrir a boca pra um estranho era muito constrangedor ao meu ver.

Tanta intimidade, eu só gostava de ter com o Cado, quando ele me colocava de joelhos aos seus pés, me olhando de cima com a cara mais safada do mundo me pedindo para eu o beber.

Me lembrei dessa cena na hora e quase tive uma ereção só em saber que naquele momento, meu homem ainda estaria nu em casa e talvez me procurando por tudo que era canto pois enqueci de avisá-lo que sairia.

Fiz o quê o farmaceutico me pediu e a careta que ele fez não era nada amigável.

ㅡ hum, está com a garganta bem inflamada. Tem placas de pús nos dois lados e as amídalas estão horríveis. E parece que também está com febre. ㅡ era só o quê me faltava.

ㅡ 39 graus! ㅡ disse e ele fez outra careta.

ㅡ é, seu moço, está bem alta. Vou te passar uma medicação. Toma uma ducha fria, vai aliviar a febre. É bom ficar em casa hoje e amanhã. Quando essa febre for embora, volte a trabalhar, mas é melhor se cuidar pra não piorar.

ㅡ é, vou ficar em casa.

ㅡ vantagens de ser marido do chefe! ㅡ ele disse rindo e eu nem conseguia por conta da dor.

ㅡ rsrs, que sorte eu tenho!

Comprei os remédios, fui pra casa e quando cheguei no prédio, vi o Cado na portaria.

Ele estava sentado em uma cadeira e olhava em direção à rua.

Quando me viu chegando, veio correndo até mim e, todo preocupado, queria saber o quê havia acontecido.

Sem brincadeira, ele estava tremendo. Fiz um carinho em seu rosto para acalmá-lo, mas mesmo assim levei uma bronca.

ㅡ onde você estava, homem de Deus? Acordei e não te vi na cama. Te chamei e você não me respondia. Aí liguei aqui em baixo e o porteiro disse que você tinha saído só de roupão e chinelos... ㅡ ele me abraçou e tossi umas três vezes.

ㅡ calma, man! É só uma infecçãozinha de garganta e febre. Fui até a farmácia comprar uns remédios. ㅡ alisei seus cabelos o acalmando e ele segurou minha mão a beijando.

ㅡ devia ter me acordado. Caramba, fiquei preocupado. Não sai assim sem dizer nada.

ㅡ desculpa, nem pensei na hora.

ㅡ tudo bem. Fica em casa hoje. Não vou poder ficar agora de manhã contigo, mas tiro a tarde de folga e venho cuidar de você.

ㅡ não precisa, Cado. Tem muito trabalho na fábrica e não tenho mais dez anos, né?!

ㅡ se eu digo que venho, é porque venho! Vou ao banco, passo no supermercado e corro pra cá!

ㅡ okay! Não consigo nem te beijar, estou com um bafo medonho por causa dessa infecção. Que ódio!

ㅡ rsrs, eu não ligo! ㅡ ele me deu um selinho e passou o braço em volta da minha cintura.

ㅡ te amo, viu?

ㅡ também te amo, meu doentinho! Agora vem, vou te por debaixo da ducha fria. Você está queimando de febre.

Toda essa conversa foi na porta do prédio com uma pláteia nos observado.

Só me toquei depois que olhei ao redor e vi os funcionários fazendo a limpeza e ouvindo tudo de camarote.

Fui arrastado pelo Cado até o elevador e quando chegamos em casa, fui tomar os remédios na cozinha.

Pedi pra Fabiana fazer um chá pra eu tomar e fui pro meu quarto.

Tomei uma ducha e o Ricardo só foi trabalhar depois que me deixou confortável na cama.

Acabei pegando no sono, mas despertei com fome e ouvi meu celular tocando. Era meu cunhado. Estranhei a ligação, mas atendi. Poderia ser importante.

ㅡ fala cunhadão?! ㅡ disse e o ouvi gargalhando.

ㅡ hahaha, como está meu cunhado favorito? O Pedro disse que está doente...

ㅡ exagero do seu irmão, só estou com a garganta inflamada e febre. Ligou pra ele?

ㅡ liguei! Queria saber como foi o jantar de vocês com a namorada do Velho. Não gostei do quê ouvi. Não curto esse preconceito velado das pessoas. Chato isso, maninho.

ㅡ ah man, relaxa! Nem todo mundo tem a cabeça aberta. A mãe que não foi com as fussas dela também.

ㅡ tua mãe é uma mulher incrível e muito parecida com a Yoiô. Por isso se davam tão bem. As duas tiveram uma amizade muito bonita. Agora, essa daí, não sei se vai durar muito. Meu Velho não vai aguentar ver as coisas e não falar nada.

ㅡ deixa ele, Guto. Não fiquem falando na cabeça dele. É difícil pra ele reconstruir uma vida nova e ter a tua mãe ainda como exemplo de esposa, amiga, companheira e mulher. Pense nisso!

ㅡ isso é verdade! Vou te deixar descansar. Falei que iria te ligar e o Pedro disse pra eu te deixar dormir em paz. Aquele lá tem um ciúmes de você, que dá até raiva.

ㅡ ah, o Cado é um amor. Não fala assim do meu homem! Kkkk

ㅡ cruzes! Já vai começar a elogiar? Vou desligar! Maninho, se cuida! Se precisar de alguma coisa, me liga.

ㅡ obrigado pela preocupação, Guto!

ㅡ imagina! Nos falamos...

Desliguei o celular e acabei pegando no sono novamente.

Há muito tempo não ficava doente. Eu de fato estava péssimo. Mal conseguia me levantar pra ir ao banheiro.

Ainda de olhos fechados, senti mãos puxando o lençol e lábios deslizando pelas minhas costas. Uma boca mordiscava minhas nádegas e estremeci quando minha boxer foi baixada e um nariz travesso se enfiou no meio delas.

Eu dormia de bruços. Abri meus olhos e vi o Ricardo entre minhas pernas. Sorri feliz em vê-lo ali tão empenhado em me fazer sentir melhor.

ㅡ é assim que eu deveria ser acordado todos os dias, man! Vai virar sua rotina diária. ㅡ disse sononlento e ele se ria.

ㅡ hahaha, gostou? Que bom!

ㅡ adorei! É bom se sentir desejado, mesmo estando em estado de quase morte.

ㅡ kkkkk, que exagerado! A Fabiana fez uma sopa pra você comer. Ela veio te chamar, mas disse que você havia pegado no sono de novo. Sua febre baixou?

ㅡ estou na mesma, acho. Não sei se vou conseguir comer, minha garganta dói demais.

ㅡ vou tirar essa roupa e ficar mais à vontade. Trago a sopa e você tenta comer um pouco. Tudo bem?

ㅡ aham!

ㅡ não senti confiança, mas come pra não ficar de estômago vazio.

ㅡ rs, vou comer!

ㅡ muito bem! O Guto te ligou?

ㅡ ligou!

ㅡ teimoso! Falei pra ele não te incomodar.

ㅡ ciumento! Eu tinha acabado de acordar quando ele me ligou. Ele não me incomodou. ㅡ ele tirava a roupa, estava somente de cueca boxer.

ㅡ rsrs, não é ciúmes! Só queria que você descansasse. Mania de falar que sou ciumento. Bom, só um pouquinho. Kkkk

ㅡ ah, Cadão...meu coração é só teu! Deita aqui comigo, meu gostoso!

ㅡ sossega! Vou deitar, mas é pra te fazer carinho.

ㅡ tudo bem! Eu gosto dos teus carinhos! Não estou valendo nada mesmo!

Ele se ria e se enfiou comigo debaixo do cobertor. Me abraçou de conchinha, sarrou a pica na minha bunda, mordeu meu pescoço e, vestindo um roupão, foi buscar a sopa pra eu tomar.

Me ajeitei na cama, ele trouxe a bandeja e comi um pouco. Chamei a Fabiana, agradeci e disse que estava deliciosa. Pena eu não conseguiu comer mais um pouco por causa da dor insuportável.

Tomei novamente os remédios e a febŕe parecia baixar.

Vi o Ricardo pegando um arquivo com faturas da fábrica e se sentou ao meu lado.

Rapidamente peguei no sono e quando despertei, o vi dormindo ao meu lado de bruços.

Devagar, me deitei sobre ele o cobrindo inteiro. Ele se ajeitou dizendo que sentia falta de eu estar todo em cima dele.

ㅡ gosta quando me deito em cima de você assim, Cadão?

ㅡ gosto! Principalmente na foda. É gostoso sentir você me esmagando. Me sinto dominado pelo meu garotão!

ㅡ kkkkk, sei que gosta! Rebola na minha pica, só um pouquinho?

ㅡ nem doente você sossega?

ㅡ é minha garganta que está doendo, não meu pau.

ㅡ kkkkkk! Se fizer com carinho, eu deixo.

ㅡ e desde quando sou bruto contigo? Só quando você pede! Safadão! ㅡ gargalhei bem baixinho e com pouca dor. Ele se virou de barriga pra cima e me deitei em deu peito.

ㅡ e nem quando eu peço você consegue ser bruto. So fica mais entusiasmado e mete mais gostoso ainda. Agora vem aqui, vem me amar bem gostosinho.

Depois do sexo super light, resolvi sair um pouco do quarto e fomos pra sala.

Eu não aguentava mais ficar deitado no mesmo ambiente.

Ricardo aproveitou pra trabalhar um pouco e acabei recebendo uma ligacão de minha mãe, toda preocupada.

Acalmei minha rainha dizendo que era só uma infecção de garganta e que o Cado estava em casa cuidando de mim.

ㅡ ele me ligou dizendo que ficaria contigo, filho. Está bem, mesmo?

ㅡ rs, estou ótimo! Nem tenho mais febre.

ㅡ ah que bom! Seu pai saiu, mas te deixou um abraço.

ㅡ está sozinha aí na fazenda?

ㅡ não, a Bernadete e o Diogo estão aqui. Seu pai foi até a cidade comprar umas coisas no supermercado.

ㅡ tudo bem, não gosto que fique sozinha aí.

ㅡ estou bem acompanhada. Fique tranquilo. Está tomando os remédios direitinho?

ㅡ sim, senhora!

ㅡ ja que está tudo bem, vou te deixar descansar. Se cuida, meu filho.

ㅡ obrigado por ter ligado, mãe.

Fiquei dois dias em casa por conta da maldita infecção e a febre que retornou bem sorrateira de madrugada.

No dia seguinte acabei ficando sozinho em casa. Por causa de uma reunião com advogado da fábrica, o Cado precisou passar o dia fora e ainda bem, pois passei o dia todo dormindo e com ele em casa, ficaria meio dificil descansar com tamanha gostosura ao meu lado.

Sério, não resisto ao meu amado e, mesmo doente, eu dava um jeito de trepar, mas acabava me cansando mais ainda. O safado é irresistível.

Os dias foram seguindo tranquilamente.

Voltei à fábrica revigorado e fui muito bem recebido por uma cesta de café da manhã.

Li o cartão que foi escrito com muito carinho pela Cado e subi até a sua sala pra agradecer pessoalmente.

Abri a porta do escritório e ele estava ao telefone. Quando me viu, pediu que eu aguardasse e esperei deitado do sofazinho.

Assim que ele terminou a ligação, interfonou e pediu à secretária que não deixasse ninguém nos incomodar.

Me vendo relaxado, ele tirou o paletó e se deitou sobre mim.

Segurei forte sua bunda a apertando e ganhei um beijo apaixonado na boca.

ㅡ gostou da cesta? ㅡ ele disse e me beijou de novo.

ㅡ adorei! Muito obrigado! Quer ir tomar café comigo ou quer que trago aqui?

ㅡ desço e tomo café contigo. Preciso sair depois. Está com todos os seus documentos aí?

ㅡ estou. Algum problema?

ㅡ não! É que vou ao cartório pra marcar nosso casamento. Preciso que vá comigo.

ㅡ tudo bem! Esta tudo em ordem por aqui. Pra quê dia vai marcar?

ㅡ o mais rápido possível. Decidiremos a data juntos.

ㅡ está certo!

ㅡ ainda está em tempo de desistir...

ㅡ não sei se você se lembra, mas foi eu quem te pediu em casamento. Esqueceu? Então, ainda está em tempo de você desistir...

ㅡ rsrs, cinco anos esperando o momento certo pra te encontrar e vou desistir? Bem capaz!

ㅡ bobo, vem aqui! Deixa eu te namorar um pouco. Sei que estamos trabalhando, mas merecemos.

Tomamos café da manhã em minha sala e, depois do meio-dia, fomos ao cartório marcar a data do nosso casamento civil.

Nunca vi o Cado tão radiante. Juro que fiquei envaidecido o vendo todo animado.

No carro, ele não parava de me tocar e dizia sem parar que estava feliz por nós dois e, eu também estava, claro.

Saber que eu era o motivo de sua felicidade me fazia a pessoa mais importante do mundo e como era bom me sentir assim.

Assim que chegamos em casa, liguei para minha mãe, mas ela não atendia.

Liguei então, para meu pai e ele disse que ela estava no banho e, aproventando o momento, contei a ele que havíamos marcado a data do casamento civil.

Ele não disse nada. Ficou em silêncio por instantes e ouvi ele chorando baixinho.

ㅡ o senhor falava que homem não chora. ㅡ ele respirou fundo e confesso que também fiquei emocionado.

ㅡ eu era um tolo!

ㅡ concordo!

ㅡ me respeita, moleque!

ㅡ desculpa, pai!

ㅡ bobo! Estou brincando contigo. Queria estar aí pra te dar um abraço. Você é o melhor filho que um pai poderia ter, Fillipo. Te amo!

ㅡ ôh, paizão! Também te amo. E antes que eu chore, vou desligar. Eu falo com a mãe amanhã. Muito obrigado por tudo.

ㅡ sou teu pai! Te desejo toda felicidade do mundo. Tenho certeza que ja é muito feliz ao lado do homem que você ama. Manda um abraço pro Ricardo. Amo os dois!

ㅡ poxa, vindo do senhor, significa muito!

ㅡ vocês tem minha benção! Sejam felizes!

ㅡ obrigado, pai!

A cada novo acontecimento era como se eu encerrasse um ciclo em minha vida para que outro ciclo se iniciasse.

Minha vida estava completa. Me casaria com o homem que me apaixonei quando ainda menino.

Meu amor pelo Cado durante todos os nove anos que eu o esperei, em nada diminuiu; só aumentava com o passar dos anos e, claro, se tornou um sentimento tão intenso a ponto de me fazer esperar por ele com a paciência de um monge budista.

Tive muita sorte por ele também se apaixonar por mim. Tamanha era minha devoção por ele que mesmo longe, eu me fazia presente em sua vida e precisava que ele soubesse o quanto eu o queria pra mim.

De fato ele sabia! Sempre soube bem lá no fundo que eu o amava demais.

A notícia de nossa união se espalhou pela fábrica.

Era óbvio que ouveríamos comentários sobre nosso enlace pelos cantos.

Sermos casados/chefe/funcionário na mesma empresa nos deixava vulneráveis a tudo que era tipo de comentário.

Nada que nos ofendesse. Sempre fomos muito respeitados não só no ambiente de trabalho, mas tambem fora dele.

Vendo tanta repercusão, propús ao Cado fazermos uma festa para os funcionários e comemorarmos nossa felicidade junto a eles.

Pensei que ele torceria o nariz, mas achou muito nobre da minha parte e, como ele estava radiante, aceitou na hora.

Organizei tudo com a secretária e fizemos a maior churrascada da história.

Havia muita bebida, comida e a certeza que de tudo estava se encaminhando em direção ao sucesso em nosso trabalhao de todos os dias; meu, do Cado e de todos que ali estavam.

Ganhamos pequenos mimos. Presentes simples, mas que foram nos dado com muito carinho e amor.

Me senti muito querido e o Cado mais ainda. Ele sempre dizia que os funcionários me tinham muita consideração, mas eu não fazia ideia que era tanta.

A recíproca era verdadeira, claro!

Duas semanas depois, era o nosso tão aguardado dia.

Pedi ao Cado dois ou três dias de folga pra organizar a cobertura ao meu modo e decorar o terraço pra receber nossos convidados em um almoço de comemoração.

Contratei um buffet louco de chique e o Cado se ria com meu desespero em deixar tudo pronto.

ㅡ você acha que está bom, Cado? ㅡ perguntei e ele deu uma boa olhada em tudo.

ㅡ está lindo! Obrigado por tomar conta de tudo. Amo esse teu jeito adorável pra lidar com as coisas e, amo mais ainda teu jeito safado que me fode gostoso. É bom ter um marido dois em um. Kkkkk

ㅡ kkkkk, cara de pau! ㅡ ele veio até mim e enfiou a mão por dentro do meu moletom. Eu estava sem cueca, meu pau balançava livre e me olhando todo safado, disse:

ㅡ acho que alguém aqui está ficando duro. Deixa eu conferir aqui atrás pra ver se meu dedo será bem recebido? ㅡ ele meteu um dedo em meu cu e nem retesei. Deslisou suave e gemi abafado com ele me encoxando.

ㅡ isso, meu putinho safado! Rebola gostoso.

E fizemos amor alí mesmo; com a sala toda florida e decorada para receber os convidados no dia seguinte.

Amei o Cado com a mesma volúpia que ele me amava e eu sabia ser um amor honesto e verdadeiro.

Entrei nele com força a pedido dele. Ele gemeu alto, másculo e me cavalgou por longos minutos e por sorte ele parou ou eu gozaria naquele momento e eu não queria.

Ele engatinhou até mim e me tomou em um beijo delicioso e voráz, onde eu sentia sua língua macia tocando o céu da minha boca com vontade.

Lado a lado ficamos nos beijamos, nos amassando e ele me olhou contemplando meu estado de excitação em tê-lo em meus braços.

Por mim eu o treparia o dia todo, a qualquer hora e lugar. Ele sabia da minha fome por ele, sabia o quanto eu o desejava e sabia me dominar com apenas um sorriso.

Ainda nos encarando, ele me sorrio gigante e me mandou ficou de bruços. Ofereci meu rabo a ele o empinando.

Senti a força de sua língua invadindo minhas pregas sem aviso, mas com uma delícia que jamais senti.

Ainda com o rosto devorando meu rabo, sinto sua mão me massagendo as bolas e me masturbando lento, mas forte, do jeito que eu gosto.

Eu me agarrei aos lençois quando senti sua mão segurando forte meu cacete que pela lubrificação, escorria um fio de baba generoso pelo corpo da pica.

Ali ele sabia que seria bem servido, pois sugou todo o líquido e veio até mim me beijando com uma doçura que só ele tinha.

Depois do beijo carinhoso o fiz se sentar e me enfiei entre suas pernas. Abocanhei seu cacete lindíssimo até a base e senti ele forçando minha cabeça com cuidado. O engoli inteiro, com vontade e lambi seu pré-gozo me deliciando.

Tirei seu cacete da boca e admirei por instantes meu homem com os olhos fechados. Ele mordia os lábios, se contorcia e cai de língua em seu rabão que me pertencia.

Trepamos, nos amamos por um tempo que nem fiz questão de mensurar.

Ainda de frango assado, abri mais suas pernas e chupei seus dedos do pé. Ele delirou e pediu pica mais fundo. Meti nele com vontade, carinho e a certeza que jamais amaria com tanta intensidade outro homem em toda minhaa vida.

Gozamos juntos, caí sobre ele e me abraçando, lhe disse:

ㅡ gozei pra você, Cado! Gozei meu amor por você e sinto que gozou também! Isso...geme pra mim! Geme alto e diz o que eu quero ouvir...diz!

ㅡ te amo, muito!

ㅡ isso! Tambem te amo. Agora me abraça! Quero sentir teu corpo colado no meu. Ainda estou duro...

ㅡ rsrs, acabou de gozar. Como pode isso?

ㅡ culpa sua! Tenho um tesão doido por você, cara! Tesão que não acaba nunca. Kkkk

ㅡ você sabe que fico envaidecido quando me diz essas coisas, não sabe?

ㅡ claro que sei! E não digo mentiras. Não precisamos disso. Amanhã é nosso grande dia. Vai unir sua vida com a minha, Cadão!

ㅡ está feliz?

ㅡ demais! To que não me caibo! Ihhh, chora não! Que bobo...está chorando Cado?

ㅡ ah, me deixa, garoto! Não sabe o quê eu sofri pra aceitar o amor que sinto por você e o medo de chegar e você já estar nos braços de outro. Me deixa agradecer a vida por ter colocado você no meu caminho...

ㅡ lindas palavras! Vem, seu garoto vai cuidar de você!

Na manhã seguinte acordamos bem cedo. No cartório foram somente meus pais, seu Otaviano, os irmãos do Cado, meu tio e avô. Fiquei surpreso quando o Cado me disse que de forma educada, disse ao pai dele que queria apenas os mais íntimos no csrtório. Isso excluiria a Aurora, ela nos esperou em casa com uma sobrinha antipática, de nariz empinado, mas lindíssima.

Enquanto eu conversava com meus pais, notei os sorrisos de Bianca, sobrinha da Aurora, para o Cado.

Minha mãe perguntou se estava tudo bem e, mesmo dizendo que sim, ela viu que eu estava distante, pois não estava prestando atenção na conversa e respondendo no automático.

Pedi licença e fui até minha suite, pois imaginei que o Cado me seguiria.

Assim que entrei, senti mãos poderosas na minha cintura me pegando com força.

ㅡ está um gato nesse terno! Não tira. ㅡ ele disse e me virei de frente pra ele.

ㅡ não vim tirar! Estou bonito mesmo, heim? O terno coube como uma luva.

ㅡ sou um ótmo observador. Sempre nos víamos pela cam. Foi fácil adivinharseu tamanho. O que veio fazer aqui?

ㅡ rsrs, foi uma tática pra você largar a chatolina que estava te cantando.

ㅡ Bianca é mimada e arrogante. Deve ser mal de família. Não se estressa com isso. Sou todinho seu!

ㅡ deixa ela pra lá. Caramba, nem acredito que estamos casados.

ㅡ e ainda tem nossa viagem. Não vejo a hora...

ㅡ eu é que não vejo a hora de todos irem embora só pra ficarmos sozinhos. Quero repetir a noite de ontem.

ㅡ rsrs, foi boa! Todas as nossas fodas são deliciosas. Nunca me canso! Kkkk

ㅡ safado!

Voltamos para o terraço e serviram o buffet.

Estava tudo delicioso, as sobremesas...tudo! Bebemos champanhe e brindamos nosso enlaçe e depois do almoço, cortamos o bolo.

Fiz uma pequena homenagem a Yoiô em um curto discurso que fiz.

Vi seu Otaviano emocionado e meus cunhados vieram até mim, agradecendo por eu ter me lembrado da mulher que me amava como se eu fosse seu filho.

Também discursei agradecendo meus pais pelo amor e apoio de uma vida toda. Por sempre estarem ao meu lado em qualquer situação. Os dois se emocionaram, me abraçaram dizendo ser eu o melhor filho que poderiam ter.

Passamos um dia agradável em família depois que seu Otaviano levou a Aurora e a sobrinha embora.

Ficamos todos no terraço bebendo e jogando conversa fora.

As crianças se divertinham na jacuzzi e me chamaram para estar com elas.

Coloquei um calção de banho e entrei na água.

Vieram todos por cima de mim quase me afogando. Vi o Cado me olhando com ternura. Ele sempre soube abalar todas as minhas estruturas com apenas um olhar.

Me diverti com seus sobrinhos, brincamos de lutinha e quando cansaram, os levei para dentro e os acomodei no quarto de hóspedes. Estavam tão cansados que dormiram em pouquíssimo tempo.

Fui até minha suíte e tomei uma ducha rápida.

Ouvi a porta do quarto se abrindo e disse:

ㅡ não resistiu e veio buscar seu homem? Que bom, to doido pra te dar um beijo...

Então saí do closet e vi meu pai tentando disfarçar um constrangimento.

ㅡ sou eu, filho! ㅡ disse e fui até ele lhe dando um abraço e um beijo no rosto.

ㅡ pensei que fosse o Cado. Desculpa!

ㅡ rsrs, ja estou acostumado em te ouvir falando com tanto carinho com seu marido.

ㅡ rsrs, eu sou um cara romântico!

ㅡ percebi! Sabe, Lipo? Quando me disse que era gay, pensei que seria mais difícil aceitar e entender esse amor de vocês. Fiquei com medo de não conseguir. Tive medo de não mais te olhar nos olhos com o mesmo carinho de pai que sempre tive e eu não queria ser um mal pai pra você. Eu falhei com sua mãe uma única vez e sei que ela nunca vai esquecer, mesmo me perdoando. Certas cicatrizes permanecem para sempre, eu sei disso. Mas contigo é diferente; você é sangue do meu sangue, minha metade boa e não te ter comigo seria como a Terra perder o Sol. Nada mais faria sentido se eu não pudesse receber um abraço teu e te ouvindo me chamar de pai. Então, com o passar dos dias e, vocês indo nos visitar, percebi que nada mudou. Seu amor pelo Ricardo é tão verdadeiro e real quando o amor que sinto pela sua mãe e ela por mim. Contigo aprendi a ser melhor e muito obrigado por me ensinar.

Ouvi a tudo que ele disse com lágrimas nos olhos. Senti suas mãos me puxando e me aconchegou em seu peito; me abraçou e ali na mesma posição, ficamos por um bom tempo.

A porta do quarto se abriu e era o Cado. Ele se desculpou por atrapalhar nosso momento pai e filho, mas meu pai o convidou a se juntar a nós naquele abraço.

ㅡ quero que sejam felizes e que se respeitem como sempre os vejo se respeitando e, que cuidem um do outro.

Meu pai nos beijou na testa, como que nos abençoando e nos deixou a sós.

Me sentei na cama, limpei meu rosto e o Cado se ajoelhou ficando entre minhas pernas e me abraçou.

Fiz um carinho em suas costas e nos levantamos com a certeza de que tudo estava dando certo na nossa vida.

Nada mais me importava, contanto que eu tivesse o apoio dos meus pais. Isso sim me era sagrado.

Quinze dias depois, nos reunimos com seu Otaviano na fábrica. Ele queria fazer um comunicado importante.

Ficamos nós três às portas fechadas.

Perguntei se estava tudo bem e me olhado de um jeito carinhoso, disse:

ㅡ preciso de vocês! Vou sair do país. Quero viajar um pouco por aí, mas com a certeza de que vocês segurarão as pontas por aqui. A fábrica de Menezes está quase pronta. Vamos inaugurar antes da minha viagem. Conversei com o Astolfo, meu braço direito e será do Pedro também, pois é ele quem manterá o Pedro informado de toda a administração. Vocês terão trabalho dobrado e não me olhem com essas caras, eu confio nos dois. É pra isso que pago a vocês, pra que eu possa agora, desfrutar da minha aposentadoria. Já trabalhei bastante. Agora é com vocês, a Sabrina e o Guto. Não sei quando volto. Vou sozinho e se forem espertos, já sabem que eu não dividiria minha vida com uma pessoa que não respeita quem amo por serem quem são. Não sou burro. Com o tempo fui observando detalhes e a Aurora não está mais em meus planos. Assunto encerrado! Alguma pergunta? ㅡ não ousamos especular sobre o rompimento com a Aurora, mas estávamos curiosos para sabermos onde ele iria nessa viagem.

ㅡ vai pra onde? ㅡ Ricardo perguntou e o velho ajeitou a gravata.

ㅡ ainda não sei! Vou decidir essa semana e aviso.

ㅡ Lipo e eu viajaremos final do ano. Temos um cruzeiro marcado até Noronha, algum problema?

ㅡ nenhum! Só deixe os negócios em dia. Vocês darão um jeito. Bem, é isso! Agora é minha vez de descansar um pouco.

Assim que ele se foi, pedi a secretária que nos trouxesse mais café e caí sentado no sofá.

ㅡ adeus, países Nórdicos. ㅡ disse e o Cado se sentou ao meu lado.

ㅡ rsrs, só por enquanto! Pelo menos seu salário vai dobrar. Pensa pelo lado bom.

ㅡ estou pensando! Viajaremos nesse cruzeiro e será incrível. Seu pai tem o dom de explodir com as coisas sobre você. Se já não bastasse o tanto de trabalho que ja temos. Daqui a pouco terei que marcar horário na sua agenda pra namorar contigo.

ㅡ kkkkkk, exagerado! Negócios são negócios! Tenho muito dinheiro nessas fábricas. Sou o dono disso tudo e preciso manter a ordem.

ㅡ eu sei. Como vamos criar uma criança desse jeito? Eu não quero ser um pai ausente...

ㅡ não seremos, Lipo. E tudo tem seu tempo. Saberemos quando for a hora certa. Vamos trabalhar? Preciso ir ao banco. Passo aqui pra te levar pra casa.

ㅡ está bem!

Com seu Otaviano longe dos negócios, teríamos menos tempo para pensar em ter filhos.

A ideia de ser pai ao lado do Cado, me era muito especial; só teríamos que ter paciência e deixar as coisas fluirem naturalmente, como sempre.

Esperei nove anos para ter o Cado em meus braços e esperar mais três ou quatro anos para aumentar nossa família, não era nada. Só precisava um pouco mais de paciência e, sempre tive.

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Como vcs estão?

Deixarei esse conto em aberto e postarei esporadicamente novos capítulos, do mesmo modo que faço com Meu chefe, meu príncipe.

Obrigado a todos por lerem e sempre comentarem. É de extrema importância essa interação com vocês...

Grande beijo! Até o próximo! 😉

Happy Pride!! 🌈

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Comentários

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Que história linda, cada conto você se supera, esse como outros merece uma atualização como o Eu puto, Meu chefe, meu príncipe é outros que foram postados recentemente. Parabéns mesmo falando que não é um escritor profissional, gostei da forma que vc escreve. Foi bom pra eu ler e tentar entender um pouco, como meu irmão se sente ele Gay assumido e não foi fácil pra família principalmente minha mãe aceitar, eu fui o primeiro a ficar sabendo guardei durante uns 10 anos o secredo dele, eu aceitei logo de cara e conversarmos bastante, hoje não é tão meu amigo quanto eu gostaria, mais eu sei respeitar e muito.

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Que história maravilhosa. Quando tiver novidades do Cado e do Lip nos atualize por favor. Parabéns!

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Emocionado e feliz com tua narrativa. Foi a história mais terna que li por aqui. Volte sempre para nos contar mais sobre esse amor. Gratidão.

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Já estou com saudades..Maravilhoso 💙

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Maravilhosa mais essa história, já estou com saudades desse casal lindo. Que bom que vc deixou em aberto para postar de vez em quando!!! Volte logo com novas histórias e novos capítulos das histórias existentes kkkkkk. Abraço querido!!!

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Ownt, que bom que boa postar capítulos de vez em quando. Já que o final não fechou exatamente.

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