O aparelho de telefone celular que me rendeu uma transa

Um conto erótico de DV Grandão
Categoria: Heterossexual
Contém 1280 palavras
Data: 02/12/2018 18:01:18
Última revisão: 21/07/2023 13:53:40

Olá meu povo!

Você que tem mais de 30 anos como eu, deve ter muitas lembranças boas de aventuras do passado, não é mesmo?

Pois bem, é com essas lembranças que venho trazer esta história inusitada que acabou em uma transa inesquecível.

Para quem não leu meus outros contos, sou DV Grandão, hoje com 36 anos de idade, tenho 1,90. Não me considero um cara fenomenal, me acho apenas um ser normal sem nenhum dote de pau de 30 cm, e nem bombadinho. Sou um cara um pouco fora de forma por conta da correria do trabalho, mas que adora sexo e também mulher. Sou moreno e tenho o cabelo curto preto, com uma careca que já me denuncia risos.

Mas vamos voltar às lembranças do passado e contar essa história verídica e gostosa só de lembrar.

O ano é 2005. Era primavera e, naquele ano, fazia um calorão de rachar, em pleno mês de novembro. No auge dos meus 23 anos, estava lutando muito pra conseguir me aperfeiçoar no pacote Office, mais precisamente no Microsoft Excel, que era minha maior dificuldade na época. Por conta disso, eu ia para Osasco todo santo dia para ter aulas de Excel, lá no bairro cidade de Deus. As aulas começavam por volta de 8 da manhã e terminavam meio-dia.

Como eu morava em Itaquera, tinha que sair de casa por volta de 05:10, no máximo 05:30 da manhã pra chegar no horário correto da aula.

Apesar dos apertos enlatados do Metrô de São Paulo, tudo ocorreu nos conformes naquele dia, exceto o fato de ter que ir de Itaquera até Anhangabaú de pé e também de amar e ser amado por todos ali, porque vamos dizer, nos trens da linha 3 Vermelha ninguém é de ninguém! Porque, querendo ou não, você acaba encoxando alguém sem querer, de tão lotado que são as composições dessa linha.

Cheguei em cima do horário na aula, mas nada que pudesse dizer que tinha acontecido de anormal.

Após terminar a aula, fiz o mesmo trajeto, agora para retornar para casa. Andei de ônibus, trem, metrô e finalmente ônibus para casa.

Já no último ônibus que me deixaria em casa, sentei ao lado de uma moça. Ou melhor, ela se sentou ao meu lado.

Geralmente os micro ônibus chamados pelos paulistanos de "vans" ou "peruas" possuem 3 ou 4 assentos preferenciais na frente, a roleta com o validador do bilhete único para você passar para a parte de trás do veículo e o restante dos assentos atrás da roleta.

Como habitualmente não costumo e não curto ficar nos assentos preferenciais, peguei meu bilhete único especial e fui para trás do micro ônibus, lá no terminal de Itaquera. Aos poucos ele foi enchendo e, de repente, essa moça se sentou ao meu lado. Como eu achei que iria descer primeiro do que ela, abri espaço para ela sentar no banco da janela e eu fiquei no banco do corredor.

O ônibus fechou as portas e saiu para fazer seu itinerário. Num dado momento do caminho, essa moça levantou de um pulo, logo que o motorista abriu a porta do coletivo. Ela então gritou para o motorista que esperasse, pois ela iria descer. Dei espaço a ela e, quando ela foi passar, senti algo caindo na minha coxa. A moça desceu correndo. Foi quando eu vi, sem acreditar, que o aparelho celular dela tinha caído, ao esbarrar comigo. O aparelho era o Nokia 2112, aquele da lanterna, lembram? Pensei em gritar moça moça, mas o motorista já havia fechado a porta do veículo e pois se em movimento, o que não deu tempo para eu processar os pensamentos.

Um rapaz em pé ao meu lado viu minha cara de espanto e perguntou se queria que ele levasse o aparelho para a moça. Eu, sempre desconfiado das atitudes do ser humano, pensei da hipótese do dispositivo nunca mais chegar nas mãos dela. Respondi a ele que eu agradecia muito a gentileza, mas que eu iria aguardar algum contato dela, que provavelmente ligaria para ele tentando descobrir onde estaria o seu aparelho. Então eu guardei o equipamento na mochila e terminei minha viagem.

Naquele ano eu morava em uma instituição que abrigava deficientes visuais que não podiam pagar um aluguel muito alto. Como eu não trabalhava e recebia apenas o benefício do governo federal, resolvi ir para lá quando saí da casa da minha mãe em 2004. O diretor dessa instituição era o senhor Sebastião (nome fictício), um senhorzinho de uns 50 anos, não muito alto, barrigudo e com uma fama de pegador que sempre deixava sua esposa em alerta máximo. Contei o ocorrido para ele, que de pronto me pediu para ver o celular.

Entreguei o aparelho junto com a capinha, que me disse que precisava me falar três coisas. A primeira era que a capinha tinha o desenho de uma das meninas super poderosas e era rosa. Achei esquisito, pois a moça não me parecia ser tão nova assim para gostar de meninas super poderosas. A segunda era que o celular não tinha nenhum número na agenda, o que me frustrou um pouco, pois eu queria adiantar a procura dela, ligando para algum número da sua agenda. E a última coisa que ele tinha que falar era que ela tinha uma foto 3x4 na traseira do aparelho (esse dispositivo dava para colocar uma foto pequena na traseira dele). Ele ainda continuou dizendo que, apesar de fotos 3x4 não serem fáceis de notar alguma coisa, essa moça parecia ser gostosa pra caralho e ter uma cara de safadinha. E ele disse mais: se ela desse "trela" era pra eu não perder tempo e "dar uns pegas" sem vacilar.

Diante dessas informações, parti para o meu quarto, mais atordoado do que bêbado depois do 20º copo.

Notei que o aparelho estava com a bateria quase descarregada. Como eu tinha um igual a esse, usei meu carregador e deixei lá para ganhar carga completa.

Mais tarde, lá pelas 17 horas, aconteceu o que eu esperava. O celular dela tocou. Eu dei um pulo de onde eu estava sentado e atendi, já que eu sabia como era a configuração do dispositivo.

Quando atendi, ela me perguntou quem era. Eu disse que meu nome era Eder (nome real) e perguntei qual era o nome dela. Ela me deu oi e falou que o nome dela era Bianca e que ela estava ligando para o celular por que era dela e havia perdido no ônibus indo pro trabalho e só agora deu falta do aparelho. Pedi a ela as características do aparelho. Então ela me disse a cor, modelo e marca, a cor da capinha, o desenho da capinha, a foto atrás dele e até que a agenda dele estava vazia.

Confiante das informações prestadas, pedi desculpas a ela por pedir tantos dados, mas é que eu queria entregar o celular para a pessoa certa. Ela agradeceu pela boa vontade e me disse que eu estava absolutamente correto. Mas me implorou que eu a entregasse o quanto antes, pois havia comprado o dispositivo a 3 dias. Falei a ela que ficasse tranquila, pois entregaria logo que combinássemos um lugar para tal.

Então combinamos no outro dia, um sábado, no shopping Metrô Itaquera por volta das 17 horas. Falei das minhas características físicas, nos despedimos e desliguei.

Bom, farei a continuação no próximo texto, pois esse já ficou um tanto grande. Peço desculpas por não ter rolado nada de excitante neste primeiro momento, mas é que eu gosto de contar os fatos na ordem cronológica correta, para que ninguém fique perdido na história.

Em breve a segunda parte!

Beijos e abraços!

dv_grandao@gmail.com

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