Um pecado de Vizinho: Um judas ganancioso.

Um conto erótico de DuqueChaves
Categoria: Homossexual
Contém 2207 palavras
Data: 11/12/2018 14:04:07
Última revisão: 10/01/2019 21:08:43

Uma hora. Em menos de uma hora a foto de Guilherme estava posta em todos os jornais. Meu coração se acelerou.

“Guilherme Develut, Major do esquadrão 23 da policia militar. Esta sendo acusado por estrupar seu irmão, Dominik Develut, o major esta sendo perseguido pela próprio esquadrão, que se recusar a acreditar que seu Major realmente fez isso. A polícia conseguiu flagrar ele saindo da cidade em cima de uma moto verde. A polícia também esta atrás de seu irmão que desapareceu, o comando das investigações esta sobre a jurisdição do Coronel Allan.”

- Mais que porra. – disse enfurecido. Eu não sabia o que realmente estava acontecendo.

- Então, seu amante. Quero dizer, seu amigo colorido. Está, loucamente atrás de você. – Gato apareceu em seu quarto, cruzando os braços e me encarando encostado na porta. – Ele realmente quer voce.

- Cala a boca, Gato. – Respondi olhando a tv.

- Não entendo, ele te estrupou e você esta correndo atrás de salva-lo. – Gato desligou a Tv e jogou o controle na cama. – Estou querendo ajuda-lo.

- Tudo bem, faça do jeito que achar melhor. Eu apenas preciso, fazer uma ligação. – Peguei meu celular e saio do quarto.

Disquei o número que já conhecia.

Atende. Atende. Atende.

“Ele tirou a coleira, foi?”

A voz firme e dura de Allan, me fez engolir em seco.

“Não sou um cachorro.”

“Mas parece.” Rebateu, Allan bufou “Esta aonde? Porque não veio comigo?”

“Sua esposa, ela estava perto"

“Não é desculpa.” Disse firme “ Onde esta? Estou preocupado com você. Estou atras do seu irmão”

“Você não tem o que fazer? Acabe com isso agora.”

“Não manda em mim. Nunca vai mandar. Irei atras dele. Só me diz, me riz onde esta, Dominik?”

Respirei fundo.

“Se me ajudar a achar Guilherme”

Ele ficou em silencio, sabia que ele queria mesmo era a cabeça de meu irmão. Desligo o celular. Eu apenas queria saber onde estava Guilherme, onde ele poderia estar Gato não iria me ajudar. Nunca vi esse pessoal que trabalhava nos olhos azuis.

A tatuagem que Gato me disse, lembrei de Charlotte. Diskei seu numero.

“Charlotte. Eu sei que é uma mascote de um imperador. E preciso da sua ajuda.”

“Bo noite, ne? E quem não precisa?” ela comentou na outra linha dando uma risada nasalada. “O que quer?”

“Eu quero sua ajuda. Preciso saber onde esta Guilherme.”

Ela assoviou.

“Bem, eu posso te ajudar. Mas tenho um preço a pagar"

“Já sou um mascote, não tenho dinheiro nem para mim, imagine para te pagar, Charlotte”

“Não quero seu dinheiro. Quero sua amizade.” Charlotte disse, sendo sincera. “Sou uma pessoa influente dos Olhos azuis e todos se aproximam de mim, para crescer ou se livrar de seus contratos. Você não é assim. E preciso de alguém assim"

“Se for assim. Tudo bem.”

“Sei onde é a casa de Gato. Daqui a uma hora estou com tudo e irei te buscar" Charlotte diz, ouço ao longe alguém a chamando. “Enrole Gato. Ele pode atrapalhar tudo”

“Ok"

“Te espero”

Desligo o telefone.

Saio do banheiro do segundo andar e desço as escadas, para procurar algo para comer. Vire e mexe ligo para meu pai, que caia direto na caixa postal. Até as mensagens que mandava, ele não visualizava.

Meu pai! Estava preocupado demais com ele. Não era nem comigo. Era em como ele receberia essa mensagem.

Ele era um coronel de respeito. Já foi difícil as pessoas saberem que eu era gay, meu pai só não ouvia mais piadinhas por fazer da vida dos cadetes e dos outros militares um inferno. Mas mesmo assim, era o fato que eles sempre usavam contra meu pai.

Agora essa de Guilherme. Ele realmente iria aguentar uma bomba em suas costas.

- O que esta pensando?

A voz de gato se fez presente, me tirando de meus pensamentos e me trazendo a realidade. Seu corpo encostou no meu, mas logo fugi.

- Aquilo não vai mais se repetir. Não sou seu brinquedo, sou seu aliado. E se eu for te ajudar a encontra aquele que matou Daniel. Eu quero seriedade. Já não basta ter que ser seu mascote.

- Coisa que não esta fazendo bem. – bufou impaciente. – Até agora, estou te livrando de muitas coisas e não me trouxe nada de bom. Eu quero resultados garoto. Se não, eu mesmo vou atrás e você vai ficar sendo meu mascote até o final de sua vida.

Equilíbrio. Era o que faltava naquele exato momento. Respiro bem fundo. Eu tinha que ter Gato do meu lado.

- Charlotte

Gato estava andando a alguns passos para fora da cozinha. Usando apenas uma calça moletom e nada mais em seu corpo. Eu conseguia ver seu membro pulando de um lado para o outro. Ele se vira e me encara.

- O que tem aquela Ruiva?

- Ela... – engoli em seco. Desculpa Charlotte. Mas preciso ganhar tempo. – A ruiva estava atrás de Gustavo na empresa. Ela é um mascote, um mascote de um imperador. Eu vi a sua tatuagem. A mesma que descreve.

Gato arregala os olhos. Sorri de um modo presunçoso.

- Então a vadia é uma mascote imperial. – Ele se virou e prosseguiu. – Gustavo deve ter alguma coisa...

Ele correu e me envolveu em seus braços. Me agarrando e me colocando em cima do mezanino.

- Me beija. – ele falou encostando seus lábios pertos do meu.

- Porque eu...

- Colabora. Se não vamos morrer aqui.

Cruzei meus braços em volta do pescoço de gato, e o beijei. Saboreando aquela língua dentro de minha boca, me deixando desconfortável, pelo simples fato de eu esta tendo uma ereção no meio de tudo aquilo.

Gato rasgou a minha camisa e começou a morder meus mamilos, me deixando levar pelo que ele estava querendo fazer. Peguei seus cabelos e forcei ele a morder mais um pouco meus mamilos.

Eu arfava e tentava me controlar, ao sentir aquelas sensações que ele me deixava produzir.

Ele abriu minha calça e com a mão me empurra para me deitar, eu olho para a grande janela de vidro e ao longe vejo alguém nos encarando.

Então era isso que ele estava querendo fazer. Meus olhos ficaram semicerrados e dou um gemido involuntário. Ele enfia sua boca quente, engolindo meu membro. E so dou tempo de gemer mais um pouco e ele se levantar e atira quebrando a janela.

Ao longe eu vejo o espião caído no chão.

- Desculpa. – Ele disse limpando sua boca.

Rapidamente sou jogado no chão.

- Mais que porra...

- Obrigado por salvar a sua vida.

Barulhos de tiros foram ouvidos por toda a casa. Vidros se quebrando. Lustres caindo. Gato me levou para o corredor e abriu uma porta perto da escada.

- Entra.

- Gato. O que esta acontecendo?

- Apenas entra. Rapido.

Entrei engatinhando dentro da sala. Gato volta e começa a atirar em volta do mezanino. Não sei o que estava acontecendo até balas acertarem perto de onde eu estava e um grito involuntário aparecer de minha garganta.

- Gato! – Gritei para ele. Que estava sentado no chão, cheios de estilhaços de vidro.

- Entra. – Ele gritou apontando para fechar a porta. – Rápido.

Me ajeito dentro do quarto escuro e minha mão escorrega para um vão aberto. Se não fosse por reflexo. Iria cair e me espatifar.

Gato correr e entra fechando a porta.

- Desce. Desce. Agora.

- Gato, o que esta acontecendo? Porque esta tentando ser morto?

Mesmo mal iluminado eu conseguia ver sua preocupação. O que realmente esta acontecendo, ele não sabia.

- Caralho, anda logo. Depois eu explico.

Peguei a escada e começo a descer. Tentando não cair na escada escorada na parede. Gato descia logo em seguida. Barulhos grandes vinham lá do alto. Eu não sabia para onde estava indo. Mas seria melhor do que lá em cima.

Mais pelo menos 40 degraus abaixo da casa. Descemos num galpão enorme. Gato, pega minha mão e me enfia dentro se um carro.

- Gato. Me responde. O que esta acontecendo?

- A guerra. Que eu estava tentando evitar. – Ele tentava ligar o carro.

Um barulho enorme veio de cima. Poeira caia numa garagem secreta.

- Ele vão explodir a casa. – Comentei com ele.

- Nossa gênio. Descobriu sozinho?

Reviro os olhos e vejo ele ligar o carro. Mas era tarde demais. O teto começou a desabar e o carro corria loucamente na pequena rua feita para ele. Barulhos de rochas caiam atras da gente. A casa e sua estrutura estava desabando em cima de nos.

- Não vai dar..

- Vai dar sim.

Gato acelera com o carro, destroços e mais destroços vão caindo no chão. Até que a porta meio emperrada se abre ao longe. Pessoas estava la e recebemos tiros e mais tiros. Me encolho no banco do passageiro e so sinto a lavancada que o carro dá, pulando por cima de varias pessoas e ouço de longe a explosão da casa. O carro derrapa no chão e segue o percurso correndo rua a dentro. Olhe para trás e vejo a casa destruída.

O carro negro de Gato, corria apressado pelas ruas não muito movimentadas da cidade. Ele raramente para num sinal e por via das dúvidas eu me enforcava em varias voltas que meu cinto de segurança dava a minha volta.

Meu celular vibra e disparo a ver quem era.

- Mensagens de seu dono? – indagou curioso.

- Não. Era do meu pai. – áudios e mais áudios, não ouvidos, estavam brilhando na conversa.

- Ouça-os. Mas quero no viva voz. – Gato nem ao menos me encarava.

- Ainda não confia em mim?

Uma pergunta simples. Que eu fazia em minha cabeça a muito tempo.

- Ainda não. – Gato disse simplista. – Não me mostrou ainda motivos para se confiar.

Por um lado ele estava certo. Ainda não tinha provado algo que valesse a pena. Respiro fundo e tento não pensar no que ele me disse.

“Dominik. Você esta bem?”

“Dominik, eu não quero acreditar nisso. Não posso acreditar que seu irmão, esta sendo acusado dessa atrocidade. Me diz que ele não fez isso com você. Me diz que isso é uma invenção de Allan. Que ele quer prejudicar seu irmão.”

“Não posso atender. Estou detido aqui por causa do seu irmão. Tive que fugir para o banheiro para poder mandar essa mensagens”

“Estou decepcionado com Guilherme”

Os outros áudios ainda se ouviam.

- Não posso levar você para onde estou indo. Então ligue para seu amiguinho, que irie te deixar com ele.

- Para onde você vai? Ainda não me disse o que aconteceu!

Ele vira o carro, desviando de um carro que vinham em contramão, meu corpo é jogado para a porta do carro, brutamente e se não tivesse de cinto de segurança, poderia ser jogado para fora do carro, com a freada que ele deu.

- Esta querendo me matar? Porque se for um sim, está conseguindo.

- Não estou, ainda não. Mas se abre a boca novamente, irei acabar conseguindo. – Respondeu Gato. – São as mesmas pessoas que estavam atrás de Daniel. Estão agora vindo me capturar. Se eu cair está tudo acabado. E você aqui só vai me atrapalhar.

Não fiquei chateado, porque era uma verdade. Uma verdade que eu estava vendo. Eu ali não sabia fazer nada. Apenas iria fazer ele morrer mais rápido. Pego o celular dele e digito as coordenadas de onde Allan poderia estar. Ele dispara com o carro, desviando de carros alheios que dirigiam entre raios. Depois do nosso pequeno acidente, mas ninguém estava correndo atrás de nós, o que me deixou mais aliviado.

O carro parou na frente de uma construção de pedras, com um portão de aço enorme. Saiu do carro e pego a mão de Gato, que me encara. Seu peito estava sujo, e com alguns pedaços de sangue que saia de seus ferimentos superficiais.

- Por favor Gato. Por favor. Tome cuidado. Não morra.

- Não sou nenhum amador, Dominik. – Ele segura bem firme minhas mãos e solta. – Prometo que você vai sair dessa confusão vivo.

Ele dispara com o carro, enquanto eu fiquei ali vendo o carro preto sumir pela estrada que veio. Meu celular liga.

“Já acabou a melação de vocês dois?”

A voz de Charlotte invadiu meus ouvidos, naquele tom debochado da garota.

“Onde você esta?”

“Estava seguindo você – a garota da uma pausa – Vamos, estou perto de você só apenas voltar alguns metros pela rua que vai me achar.”

“Encontrou Guilherme?”

“Já me viu errar em alguma coisa? – Fiquei em silencio. – Foi o que eu pensei. Não demora, baby”

Desligo o celular e olho e dou uma última olhada para o quartel onde Allan provavelmente estaria, e corro para chegar no carro de Charlotte. O carro estava parado atrás de acostamento, um carro esporte para uma garota, ele era vinho e se mesclava a noite, com um brilho polido, e dando para apenas duas pessoas estarem dentro, um belo porsche.

A ruiva estava com roupas provocantes. Botas de salto longo e que chegavam a cobri até seus joelhos, calça branca apertada e uma camisa de manga fina cinza, seus cabelos estavam soltos e caídos por cima de seus ombros. Ela mirou em mim e sorriu.

- Ainda bem que não demorou. Achei a localização de Guilherme e podemos ir para onde ele está!

- Então vamos. Eu quero tirar essa história a limpo.

- É assim que se fala, segura firme amiguinho, pois vamos dar o melhor passei de sua vida.

Ela liga o carro e dispara estrada a dentro ouvindo Judas da Lady gaga.

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Comentários

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Acho que o autor quis dizer ESTUPRAR ao lugar de ESTRUPAR, kkkkk

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Caramba, essa Charlote deve ter muita influencia mesmo... Mas, pelo que eu havia entendido Guilherme é de um grupo rival aos olhos azuis. Como a Charlote vai fazer para chegar até ele?

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