Contos de Horácio 03 - Manuela

Um conto erótico de Maverick69
Categoria: Heterossexual
Contém 4859 palavras
Data: 30/11/2018 18:51:21

Quando Manuela perguntou, naquele jeito infantil e ao mesmo tempo sexy pra caralho, se eu queria ser dela, confesso que na hora não entendi muito bem o que ela queria dizer com aquilo. Lógico que fiquei empolgado com a ideia, estava apaixonado, mas, ao mesmo tempo, me pareceu que o que ela dissera e o que eu entendera podiam ser coisas diferentes. E no tempo que levei para processar o que aquilo significava, percebi que ela ficou tensa no meu colo.

Estava uma verdadeira confusão na minha cabeça.

Ela tinha jeito de menina, dependendo de como falava, de como se comportava, parecia ainda uma criança, mas, por menos que eu entendesse de crianças do sexo feminino, sabia que menina nenhuma fazia um boquete como aquele.

Caralho… ela tinha não só colocado meu pau inteiro na boca, eu tinha, literalmente fodido com o meu pau na garganta e além do mais, tinha engolido minha porra sem fazer careta, como se fosse uma coisa corriqueira.

E o beijo?

Cara… já tinha beijado um bom número de meninas, mas nenhuma se comparava ao beijo da Manu. Era o tipo de beijo que vicia, o tipo de beijo que você quer beijar toda hora. E a forma como ela mexia em cima de mim, como quem sabe o que está fazendo… eu não conseguia colocar as duas Manuelas na mesma pessoa.

Mas ela esperava uma resposta e algo me dizia que muita coisa dependia do que eu dissesse.

Obviamente que naquele instante nada disso estava muito claro na minha cabeça bagunçada. Eu também não era o “senhor maduro” ainda estava aprendendo, mas também não era nenhum tonto e o que mais pesava ali, naquela hora, era a ideia de continuar beijando a boca dela, de novamente receber um boquete daquele e ter a oportunidade de descobrir o que mais ela escondia por trás daquele olhar de menina ingênua.

— Se eu disser que quero ser teu… - disse escolhendo bem as palavras – você topa ser minha também?

Ela me olhou como se não esperasse por aquela resposta. Olhava para mim com o rosto sério, sério de verdade, como se estivesse refletindo sobre como responder, mas antes que formulasse quaisquer palavras suas expressões foram mudando, talvez a medida em que suas reflexões traziam conclusões. Nos olhávamos um nos olhos do outro, quase sem piscar e aconteceu um tipo de diálogo nessa troca de olhares. Eu estava, sinceramente, morrendo de medo que ela voltasse atrás e desfizesse a proposta. Porém, no olhar dela, primeiro vi um tipo de seriedade que não combinava com a menina que a noite toda se divertira comigo, mas esse olhar aos poucos deu lugar a uma expressão que entendi como de dúvida, que depois se transformou em expectativa e talvez um pouco de medo.

— Dinossaurinho… - disse ela num sussurro, como se tivesse alguém por perto que não pudesse nos ouvir – para eu ser tua, preciso confiar em você. E eu quero, muito… então, falando sério como se isso fosse a coisa mais séria da tua vida… eu posso confiar em você?

E aí foi a minha vez de pensar. Eu não era o tipo traiçoeiro, tinha feito minha parcela de merdas, pegava carro dos outros sem pedir, fazia ligação direta, passeava e devolvia o carro, gostava de pichar muros e paredes, beber com os amigos e fazer farra, mas nunca passei a perna em ninguém, nunca quis prejudicar ninguém de propósito, mas o tipo de confiança que ela sugeria ali, senti mais que entendi, era algo muito maior que tudo isso.

Não fazia ideia do que aquela menina poderia aprontar na minha vida, mas quando me questionei se preferia descobrir ou abrir mão dela, a resposta foi imediata e determinada.

— A gente acabou de se conhecer, Manuela, sei que confiar não é uma coisa fácil, mas falando sério, e pode acreditar, é a coisa mais séria que já saiu da minha boca, eu prometo que vou fazer de tudo, até viro o mundo do avesso, mas vou tentar ser a pessoa mais confiável você já conheceu.

— Adoro esse teu exagero, Dinossaurinho… Olha… a gente vai ter de conversar muito. Eu nunca fiz isso, essa coisa de namorar… - ela viu meu espanto e riu – Por isso estou dizendo que a gente precisa conversar. Sei que o que eu fiz dá uma ideia diferente, e também por isso preciso que você confie em mim. Está entendendo como a coisa vai ser complicada?

Apenas concordei com um gesto de cabeça e ela continuou.

— Então, agora, por favor me leva para casa que já está bem tarde e a minha mãe pode ficar preocupada. Nunca fiquei na rua até essas horas.

— Antes, me deixa fazer uma coisa. - falei segurando sua nuca e trazendo sua boca para junto da minha.

E de novo aconteceu aquela loucura. O beijo que pretendia ser calmo e romântico até começou desse jeito, mas em um minuto estávamos naquela coisa alucinada, como se por mais que nossos lábios se tocasse, por mais que nossas línguas se enroscassem, ainda não fosse o suficiente para saciar o desejo que explodia sem aviso. Não fazia dez minutos que tinha gozado e estava com a maior ereção que já tivera, mas quando coloquei as mãos por baixo de sua camisa em busca de seus seios, ela parou o beijo. Vi em seus olhos que se esforçava para manter o controle e isso me encheu de um tipo tão idiota de orgulho, por imaginar que ela me desejava na mesma intensidade, que achei melhor colaborar e me afastei um pouco também.

Ainda sem fôlego olhávamos um nos olhos do outro e com carinho puxei-a para mais perto e encostei sua testa na minha. De repente, ela deu soltou uma risada meio tensa em disse.

— Puta que pariu… eu quero você como nunca quis ninguém na vida… mas tenho mesmo que ir pra casa…

E de novo foi aquela coisa, eu pedalando, ela sentada no guidão e quando via que não tinha perigo, me beijava, só que agora não era mais os mesmos beijinhos castos, eram beijos que ameaçavam nos derrubar da bicicleta. E cada vez que o equilíbrio era ameaçado e éramos obrigados a interromper o beijo para eu voltar a pedalar, caímos na gargalhada como duas crianças fazendo arte.

Paramos na esquina da lanchonete, onde as amigas dela e os meus amigos estavam conversando na calçada, combinamos de nos ver no dia seguinte e nos despedimos. Ela se reuniu com as meninas, que me olharam para mim com curiosidade e malícia antes de saírem de braços dados e rindo alto; e eu fui para junto dos meus amigos que não muito discretamente me parabenizaram pela conquista.

No dia seguinte, depois do almoço, a ansiedade em vê-la novamente que durante a noite me impediu de dormir, durante aquelas horas que fui obrigado a esperar me fazia andar pela casa como se me sentisse enjaulado.

Helena perguntou se estava acontecendo alguma coisa, mas dei uma resposta qualquer e ela não insistiu, minha mãe achou estranho que eu não limpasse o prato, como era costume na hora do almoço, mas não disse nada.

Achei que aquele tormento não acabaria nunca, até que enfim, encontrei-a no mesmo banco onde ficamos na noite anterior. Ela usava tênis branco, jeans claro e camiseta rosa com estampa dos Ursinhos Carinhosos, estava com o cabelo trançado e sem maquiagem e, para mim, à luz do dia ela estava ainda mais linda, tanto que fiquei sem saber o que dizer. Estava ainda distante quando ela me viu, notou o sorriso tonto na minha cara e fez sinal para eu me acalmar, olhou dos lados como se dissesse “tem gente demais aqui, seja discreto”. E realmente, o lugar estava cheio de pais e mães com crianças brincando na areia e nos brinquedos.

Parei e deixei a bicicleta entre a gente, ela sentou no encosto do banco e sorriu. Foi o que bastou para eu ficar feliz feito um retardado.

— Meus pais estão na sorveteria ali na frente… disse ela – Mas se você prometer se controlar e não me agarrar, pode sentar aqui comigo.

Ela com certeza, estava provocando, mas vi como apertava as coxas uma contra a outra e respondi.

— Você consegue?

— Acho melhor você continuar onde está, então… Só Deus sabe o estado em que estou e não garanto nada depois da noite que tive.

— Sério? - perguntei me fingindo de tonto – Como foi sua noite?

— Vá se foder, Horácio! - xingou ela fazendo cara de sofredora – Não dormi quase nada pensando em você, caralho…

Ri e disse que comigo tinha acontecido a mesma coisa. Falamos sobre assuntos aleatórios, e achei o maior barato o quanto era fácil falar com ela. Qualquer assunto que surgia a gente discutia e quando discordávamos um do outro, principalmente quando eu discordava dela, Manuela exigia que eu explicasse a razão de pensar diferente. Mesmo quando o assunto era sério, o desejo estava latente na forma como nos olhávamos, e a mistura da vontade de beijar sua boca e entender como funcionava sua cabeça transformou aqueles minutos numa experiência tão maluca que quis fazer aquilo para o resto da vida.

Dali um tempo os pais dela chegaram e ela me apresentou.

— Pai, mãe, esse é o Horácio, o menino que me tirou do meio do tumulto no dia do show. Horácio, esses são meus pais, Marta e Cláudio.

Cumprimentei os dois com um aperto de mão e vi que o pai dela não estava muito feliz da filha conversar com um moleque que andava pra baixo e pra cima de bicicleta, mas como eu “salvara” a filha deles, tinha algum valor e foram gentis comigo.

— Pai, posso ficar aqui conversando com o Horácio? A gente pode ir no cinema mais tarde? Por favor, pai…

O homem pensou bem antes de responder e só o fez porque a esposa, tendo sacado o que estava acontecendo, e sendo mais esperta que o marido, apertou sua mão e sorriu para ele, como se dissesse “deixa de ser chato, nossa filha já não é um bebê”.

Manuela negociou bravamente um horário para voltar e o casal foi embora depois de eu prometer que ela estaria em casa antes das nove horas da noite.

Ainda faltava uns minutos para três da tarde.

Assim que os pais dela viraram a esquina, como se tivéssemos ensaiado, ela pulou do banco, eu joguei a bicicleta longe e nos abraçamos, ela com o rosto na curva do meu pescoço, suspirava como se encontrasse alívio para alguma dor. Eu tremia sem saber o motivo. Sentir o corpo dela apertado contra o meu era a melhor sensação que já experimentara, romanticamente falando.

— Dinossaurinho, - disse ela ainda com o rosto no meu pescoço – diz que você sabe de um lugar que a gente possa ficar juntos e sem roupa, pelo amor de Deus.

Nem respondi, apenas desfiz o abraço e peguei a bicicleta. Ela se acomodou no guidão e saímos. Excetuando o abraço, que denunciava que não éramos apenas dois bons amigos, durante todo o caminho nos comportamos bem direitinho, caso alguém estivesse nos observando, nem beijinhos rolaram durante o percurso até o depósito onde trabalhava.

Não tinha planejado nada. Numa cidade daquele tamanho nem motel existia, e mesmo que existisse não teria como entrar com Manu num lugar desses, mas, no terreno do depósito onde eu trabalhava, havia uma edícula, onde morava o gerente do lugar e como ele passava os finais de semana na casa da noiva, que morava a uns duzentos quilômetros dali, desde que começara a trabalhar lá, ganhava um adicional para cuidar dos cachorros enquanto ele estivesse fora.

Os cães eram um rottweiler, um doberman e um vira-lata, bravos feito o capeta, mas mesmo eu implorando, Manuela foi se aproximando, falando manso e quando vi estava sentada no chão, rindo e aqueles três pulguentos, filhos de uma cadela, faziam a maior festa com ela. Nem eu acreditei quando me dei conta de que estava com ciúme de três bichos peçonhentos que lambiam o rosto dela e se contorciam de alegria com a atenção recebida.

— Adoro cachorros! - disse ela, como se não fosse óbvio, quando enfim resolveu parar de brincar com aquelas criaturas dos infernos – Preciso de um banho.

A ideia do banho apagou minha vontade de esfolar aqueles bichos malditos que olhavam para ela com adoração.

Limpei a baba dos cachorros em seu rosto com a camiseta e começamos a nos beijar, e certos que estávamos da privacidade, em segundos estávamos nus. O chuveiro não serviu para diminuir a febre que nos queimava e nos agarrávamos e nos beijávamos como dois desesperados, de algum jeito ela conseguiu não molhar o cabelo e desligou a água. Enrolei-a numa toalha e peguei-a no colo.

A casa era simples e no quarto apenas uma cama de solteiro, então, como o sofá era novo, achei melhor fazer amor com ela ali.

Quando tirei a toalha que a envolvia, ela ainda em pé, desfiz a trança em seus cabelos, dei dois passos para trás e fiquei admirando a beleza de suas curvas, de sua pele… totalmente hipnotizado.

Era como se ao mesmo tempo duas pessoas existissem nela, a menina que trançava os cabelos e usava roupa com figurinhas de ursinhos e a moça, de pernas torneadinhas, apesar de não muito grossas, os quadris arredondados na proporção ideal, a cintura fina, a barriga lisa e os seios que pareciam grandes em comparação com as outras medidas, eram arredondados e firmes e os mamilos, que já conhecera pelo método Braile na noite anterior, eram pequenos e salientes, as aureolas tinham um tom rosado e formavam pequenos círculos em volta do bico. Juro que nunca vi coisa mais linda e delicada. Os braços finos encontravam ombros de quem fazia natação, no pescoço delgado uma veia pulsava, nos lábios um sorriso de quem sabe que é linda e não se importa em ser admirada, aquele cabelo lindo, solto emoldurando seu rosto e nos olhos a expectativa.

Voltei para junto dela e beijei sua boca, seu pescoço, ombros, peguei em sua bunda e puxei-a de encontro a mim, afrouxei um pouco o abraço, mas não tirei a mão de sua bunda, para continuar descendo até encontrar o mamilo, que coloquei na boca e suguei como se não tivesse controle sobre meus atos, Manuela gemia baixinho e a medida que a carícia se aprofundava apertava com mais força a minha cabeça de encontro a sua pele, deitei-a no sofá e continuei descendo a boca, explorando cada pedaço daquele corpo delicioso, abri suas pernas, sua vagina tinha uma penugem clarinha na parte de cima e parecia com toda ela, linda e delicada, fechadinha como de uma menina e molhada como de uma mulher, o clítoris intumescido aparecia por entre as dobras e depois de fazê-la se contorcer, dando voltas com beijos e mordidas desde a parte de dentro de suas coxas até a borda dos grandes lábios, enfiei a língua bem fundo em sua gruta molhada, sentindo seu gosto e me embebedando por vários minutos, subi só um pouquinho e tomei em minha boca seu grelho e beijei, com lábios e língua, exatamente como momentos antes beijara sua boca, e fui agraciado com seus dedos agarrando meu cabelo e me pressionando, sua pelve se esfregando em minha boca, os gemidos se tornaram gritos, sua umidade escorria para minha boca e seu corpo se contorcia como se quisesse escapar e, ao mesmo tempo, quisesse a carícia ainda mais profunda. Segurava em sua cintura para manter a posição, seu gosto era inebriante e não conseguia parar, enfiava a língua o mais fundo que conseguia e voltava para o grelho, estava fascinado com o espetáculo que ela protagonizava, a forma como se entregava ao prazer sem timidez e mesmo quando gozou, continuei chupando e beijando seu grelho, até que senti-la, ouvi-la e vê-la gozando novamente. Quando afastei o rosto encontrei-a cansada, respirando com dificuldade e largada no sofá como uma boneca de pano.

Manuela forçava o ar para dentro dos pulmões com dificuldade e ria um pouco de histérica, segurava a própria cabeça e ainda de joelhos entre suas pernas, via seu corpo tremendo de vez em quando.

— E eu achando que o orgasmo de ontem tinha sido foda… - disse ela dali a uns minutos.

Deitei no tapete e puxei-a para cima de mim, ela se acomodou no meu peito e ajeitou meu pau entre suas pernas. Mas ficou imóvel, sua respiração ainda não tinha voltado ao normal, sua pele estava suada, seu cheiro era inebriante e eu não conseguia tirar minhas mãos dela, mas como estava ainda muito sensível pela intensidade do orgasmo, apenas acariciava suas costas e ombros.

Dali alguns minutos ela levantou e foi a cozinha, voltou com a jarra de água gelada e um copo, voltou para a posição em que estávamos e beijou meu peito, prendeu meu mamilo entre os dentes, me fazendo mais ganir que gemer. Era a primeira vez que alguém retribuía aquele tipo de carícia e fiquei impressionado em perceber o quanto era sensível. Meu pau pulsava em sua barriga, mas ela não tinha pressa, enquanto mantinha meu mamilo na boca, com as unhas fazia desenhos em minha pele, foi descendo e me beijando e me lambendo, me arranhando e, quando suas mãos envolveram meu pau, achei que gozaria no mesmo segundo, ela bateu uma punheta lenta com as duas mãos, e quando beijou a cabecinha, apertou minhas bolas, me fazendo urrar, mais pelo susto e pelo prazer que pela dor. Quando começou a me chupar parecia mais contida que na vez anterior, colocando apenas a metade do pau em sua boca.

— Seu pau é muito grande, Dinossaurinho… - disse ela com aquela voz de criança, me olhando nos olhos – vai arrombar a minha garganta… - baixou o olhar e ficou só com a cabeça em sua boca, deixando a saliva escorrer por todo o corpo do caralho, olhou de novo para mim e continuou – não goza… quero você arrombando minha pepeca também.

E mais uma vez foi engolindo meu pau inteiro, quando entrou na garganta, senti a cabeça sendo apertada e tive dificuldade em me conter, a umidade e a textura, sem contar o espetáculo visual que era vê-la com meu pau inteiro na boca… não tem como descrever. Ela fazia movimentos lentos e engasgava um pouco, mas logo eu mesmo tive de pedir que parasse. Queria conhecer seus outros orifícios e nada me impediria de possuí-la, estabelecendo a igualdade e aceitando em troca que aceitava ser dela.

Manuela poderia fazer o que quisesse comigo, já não era senhor de minhas vontades.

Vi quando pegou no bolso da calça a camisinha e vestiu meu pau com olhar de veneração. Agarrei-a e virando no tapete fiquei por cima, suas pernas enlaçavam minha cintura e me puxavam como se não pudesse controlar a vontade de me ter dentro de seu corpo. O calor de sua buceta era algo para o qual não estava preparado. Molhada, apertada e quente, quando a cabeça entrou ela deu um grito que misturava dor e satisfação. Tirei meu pau e ela reclamou, coloquei novamente e ouvi novo grito, dessa vez apenas de prazer, voltei a me afastar e cada estocada ganhava mais profundidade. Manuela me puxava de encontro a si mesma com os calcanhares, mas a batalha ali era difícil, ela era muito apertada e muito gostosa, mas chegou num ponto que meu controle se desfez e passei a meter nela, tentava me enfiar inteiro em sua buceta, queria sentir meu corpo grudado no dela, mas tive medo de machucá-la. A forma como enfiava as unhas em meus ombros, como suas pernas tremiam, como revirava os olhos e já nem gritava e nem gemia, mas só o barulho que fazia para respirar era o som mais erótico que já ouvi, e tudo aquilo formava um cenário tão foda que gozei o que pensei ser litros dentro dela.

Quando sai de sua buceta, ainda de pau duro, e me deitei a seu lado, vi que as pernas dela tremiam em espasmos, sua pelve fazia movimentos leves como se ainda estivesse metendo nela, ela agarrava os próprios seios e apertava com força os mamilos.

Ainda estava gozando.

Seu orgasmo durou quase um minuto e quando terminou, e Manuela relaxou, sua pele estava toda arrepiada. Ela voltou a deitar sobre mim, me abraçou forte e começou a chorar. Seus soluços me cortavam o coração e não sabia o que fazer. Ela me apertava com força, o que numa menina daquele tamanho não era muita coisa, e chorava em meu peito. Sem saber o que fazer, deixei que chorasse o quanto quisesse e quando notei, ela tinha adormecido. Olhando para seu rosto molhado de lágrimas jurei que seria o melhor cara do mundo e faria o que fosse preciso para ter aquela menina comigo para a vida inteira.

Ela acordou uns minutos depois e me beijou os lábios com carinho, limpei seu rosto com as mãos e ficamos em silêncio até que ela voltou a falar.

— Desde criança eu gosto de sexo, Dinossaurinho… lembro direitinho do meu primeiro orgasmo, brincando com minha pepeca. Não gosto da palavra buceta, e vagina parece um termo meio pedagógico demais. Aí, um dia conheci um cara e ele me ensinou a transar, a conhecer meu corpo, a descobrir do que eu gosto mais ou menos, mas eu não estava apaixonada. Ele me dava tesão, mas nada comparado com o que você desperta em mim. Meus pais me veem como uma criança e quero que continue assim, pelo menos por enquanto. Não quero que eles tenham de lidar com essa minha precocidade. Preciso que você me prometa que não sairá falando da gente para seus amigos. Gosto e quero muito que tudo o que acontece entre a gente seja só nosso. Prometo que sou toda tua, mas exijo que você seja só meu. Não quero e não vou me preocupar imaginando que você está comendo uma menina qualquer por aí, por que confio em você. Se acontecer de você sentir tesão por outra pessoa, me fala. Se tem uma coisa que aprendi com as pessoas com quem convivi é que, se a gente quer fazer o relacionamento dar certo, a gente tem de conversar, sobre tudo.

— Não consigo me imaginar sentindo tesão por mais ninguém, Manu…

— Mas pode acontecer. Eu sei que ter tesão por outra pessoa não significa que você não me quer. E sei que tem muita coisa para a gente aprender. - ela apoiou os cotovelos em meu peito e ficou com a cabeça bem em cima da minha, os cabelos formando um túnel em volta do seu rosto – Vou te contar um segredo.

Por instinto vi que aquela afirmação era uma prova de confiança, não apenas dela, mas minha, ela claramente queria saber o impacto que causaria.

— Eu já beijei meninas… - disse com um tom meio tímido e temeroso, mas também orgulhoso e desafiante.

— Eu também. - respondi sério, entendendo qual era a intenção dela – E gosto muito, por sinal. Mas se um dia sentir vontade de beijar um menino, falo com você primeiro.

Manuela foi pega totalmente de surpresa com minha resposta e olhava para mim tentando adivinhar se eu estava brincando ou não.

— É sério, Manu. Se um dia sentir tesão por homem, coisa que agora não imagino possível, quero que se foda, abraço, beijo, como a bunda do cara, chupo a rola dele, dou o cu pra ele… sem drama. Nunca questionei minha orientação sexual, mas tenho amigos gays e sei que para eles, sentir tesão é sentir tesão, igual é com a gente.

Cara… o sorriso que surgiu no rosto daquela menina quando eu disse aquilo, foi a coisa mais linda do mundo. Ela parecia a ponto de explodir de alegria, satisfação, orgulho… sei lá… era como se de repente eu tivesse me tornado o cara perfeito para ela.

— Você sabe que pode sentir prazer brincando no seu buraquinho sem ser gay… não sabe?

— Nunca pensei nisso… - respondi meio inseguro.

— Acha que um dia a gente pode brincar lá… assim… só pra ver como é?

— Você já fez sexo anal? - perguntei para saber onde estava me metendo.

— Uma vez… não deu muito certo. Mas se você quiser a gente tenta.

— Uma coisa está condicionada a outra?

— Claro que não. A gente faz só o que der vontade. Vou continuar sendo tua de qualquer jeito.

— Nesse caso… nem pude admirar sua bunda com a devida atenção… se importa de ficar de quatro, com os bracinhos no sofá para eu conhecer essa maravilha?

Ela riu e num pulo se pôs na posição.

Meu pau que estava a meia bomba com aquela conversa, ficou duro em questão de segundos quando me deparei com aquele monumento. A bunda gordinha, arredondada, coberta com pelinhos bem finos, quase invisíveis, pele sedosa, macia, firme… Vá tomar no cu… como uma menina podia ser gostosa daquele jeito.

Eu, com certeza tinha alguma coisa direito na outra vida, só isso explicava o privilégio de dizer que aquela menina era minha.

Passei as mãos com reverência, acariciando e apertando com carinho… mas se a intenção era apenas conhecer, alguém deveria ter avisado para Manuela não rebolar na minha cara, pois foi ela começar com aqueles movimentos e cai de boca em seu botão que, diferente de outros que conhecera, a pele em torno não tinha diferença de cor. Quando sentiu minha língua querendo entrar em seu cu, ela soltou um gemido que me assustou e me fez afastar a cabeça. Ela olhou para trás e disse num tom imperativo.

— Isso é novidade, continua!

Obediente que sou, voltei para o serviço. Fiz com que arrebitasse bem a bunda e passei a lamber e a chupar desde o clítoris até o cu, Manuela gemia bonitinha, quase como se estivesse se divertindo com aquilo. Querendo incrementar um pouco a coisas, com os dedos indicador e polegar de uma das mãos passei a acariciar o grelho, fazendo movimentos lentos. Em dado momento os gemidos mudaram para aquele tom sofrido de quem sente prazer, mas não sabe o que fazer com ele. Quando ela começou a piscar o botãozinho, ainda mantendo a carícia em seu grelho, com o dedo indicador da outra mão, bastante molhado de saliva, passei a brincar nas pregas, sem forçar, apenas acariciando e conferindo a resistência. Dali a um instante ela começou a forçar a bunda de encontro ao dedo e quando a primeira falange entrou, ela passou a gemer mais alto e a dizer coisas desconexas…

— Puta que pariu… você está tentando me matar… ai minha bunda… caralho… como isso é bom… vai mais fundo… para! tira! NÃO TIRA, NÃO!!! aí meu Deus… que porra é essa… vou gozar de novo… ai, cararalho… você quer acabar comigo… tô gozando… que porraaaaaa.

Antes que ela se refizesse por completo coloquei outra camisinha e na posição que ela estava com o tronco caído no assento do sofá, meti o pau em sua buceta, entrando o mesmo quantidade que entrara antes com três bombada. Ela gemia e com as mãos apoiadas no encosto do sofá, jogava sua bunda de encontro, forçando o pau a entrar inteiro. A cabeça batia no fundo da buceta e Manuela continuava forçando, até o momento em que pegou minhas mãos, pois ela não conseguia falar e me fez segurar em sua cintura. Segurei e diminui o ritmo, com medo de machucá-la, mas ela olhou para trás e sussurrou com baba escorrendo de sua boca.

— Me fode com força… caralho… me arromba…

Não sei dizer o que era mais excitante, se vê-la pedindo para fodê-la ou se seu corpo reagindo as estocadas, mas de qualquer forma, agarrei-a pela cintura e fiz como ordenado. Meti o caralho com força, rápido e inteiro. Não foi preciso mais que um minuto. Manuela gozou aos gritos e ao vê-la descontrolada daquele jeito, puxei seu corpo com força e me enfiando no fundo de suas entranhas, gozei ainda mais intensamente que da primeira vez.

Deitamos no sofá de ladinho, ela encolhida segurando minhas mãos, nos refazendo daquela trepada que fora ainda mais gostosa que a primeira.

— Não sei como a gente vai fazer, Dinossaurinho, vai ser muito foda não poder trepar com você todo dia… Caralho, nunca pensei que pudesse ser desse jeito. Minha pele está toda sensível, até meu cabelo parece diferente… é como se você estivesse em mim inteira.

— Quando você perguntou se quero ser teu, achei que era só uma forma de falar, mas agora eu entendo… sinto que só existo porque você existe…

— Ah, meu Dinossaurinho, meu lindo, gostoso… Estava com tanto medo… por isso chorei daquele jeito… sou toda tua, cada célula minha reconhece teu cheiro, teu gosto, meu corpo parece ter sido feito para receber você… e é tão bom ser tua.

Passamos a tarde ali, naquele sofá, sem roupa, trocando juras, falando da vida, do futuro, de sonhos e desejos. Quando a noite chegou, levei-a para comer alguma coisa antes de deixá-la em casa. Dessa vez ela não sentou no guidão da bike, estava dolorida, então, fomos caminhando, devagar, de mãos dadas, rindo de tudo, falando de tudo e mesmo quando não falávamos, ainda era a melhor companhia que já tive na vida.

Ela entrou em casa faltando dez minutos para as nove horas.

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Comentários

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Tudo está na mais perfeita ordem,parece um drama cinematográfico por enquanto,muito interessante. Mas as coisas estão circulando muito entre eles dois. Pra início,está bem coerente. Mas as coisas não devem ficar somente nesse amor todo,né?

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