ALCATEIAS - Parte 04

Um conto erótico de Ehros Tomasini
Categoria: Heterossexual
Contém 2440 palavras
Data: 29/11/2018 11:15:05
Última revisão: 02/12/2018 18:14:48
Assuntos: Anal, Heterossexual, Oral

O casal ainda tentava recuperar o fôlego quando o celular de Nara tocou. O som de chamada era tão alto que estrondou dentro do pequeno quarto fechado. Ela apressou-se em atender. Esteve falando com alguém e parecia contente. Quando desligou, o loiro perguntou:

- Problemas?

- Não, meu bem. Solução. Não te disse ainda, mas eu sou policial. Sargento da Polícia Militar, pra ser mais exata. Quando sentei-me à mesa do teu irmão, estava investigando um duplo homicídio num motel lá perto. Por isso, não quis ir para lá contigo. Agora, meus subordinados me ligaram dizendo que um dos clientes fotografou o assassino: um velho aparentando uns setenta anos. Gostaria muito de ficar contigo trancada aqui neste ninho de amor mas o dever me chama. Você pode me levar de volta?

Pouco depois, o loiro deixava a sargento Nara na entrada do motel que havia sofrido uma tentativa de assalto. Antes de descer do táxi, ela perguntou:

- Nos vemos novamente?

- Deixe-me teu telefone. Eu te ligo.

Ela pegou uma caneta do bolso da blusa que vestia e escreveu o número na palma da mão dele. Beijou-o nos lábios e, antes de descer do táxi, disse:

- Dê um beijo no teu irmão por mim. Depois, gostaria de me encontrar com os dois juntos, para bebemorarmos a noite toda, está bem?

Minutos depois, o loiro abandonava o táxi em qualquer lugar. Havia tirado a peruca loira, reveleando uma cabeleira de cor castanha. Colocou o objeto dentro de um saco plástico não transparente e pegou outro táxi, pois estava numa avenida movimentada. O taxista olhou para o veículo abandonado e perguntou:

- Você estava naquele táxi?

- Sim, por quê?

- Deixou-o para pegar o meu por quê?

- O motorista está bêbado. Não vou arriscar. - Mentiu.

- O taxista, um senhor de cerca de sessenta anos, ficou meio cismado, mas deu partida no carro. Perguntou:

- Para onde, cavalheiro?

- Para casa. Siga em frente. Vou te dizendo o caminho.

Quando chegou defronte a uma casa com jeito de residência tipo classe média, ele pagou o táxi e desceu. Só quando abriu o portão com uma chave e entrou, o taxista deu partida no veículo. Pouco depois, dizia pelo rádio do carro:

- Atenção, atenção. Quem passar pela Av. Presdente Kenedy, na altura do Centro da Moda, dê uma olhada num táxi parado. Câmbio...

- Acabei de passar por ele. Continua lá estacionado. Vou voltar e dar uma olhada. Câmbio e desligo. - Respondeu alguém.

O passageiro do táxi, que antes era loiro, foi direto para o banheiro. Tomou um banho demorado, mas tinha o semblante preocupado. Agora, tinha a aparência de Lucas Bandito. A sargento jamais desconfiaria que esteve com o velho de barbas longas e brancas que ela tanto procurava. Mas, daquela vez, teve que fazer um verdadeiro malabarismo de identidades para ludibriar a policial.

Primeiro, quando ela o viu transformado num ceguinho jovem, lá no bar que estava quase fechando, depois de tirar o disfarce de velhinho. Quando ela se afastou com a viatura de Polícia, ele se transformou num moreno barbudo. O cabelo era seu, mas a barba negra que usou era postiça. Entrou no banheiro fingindo ligar para um irmão que ele não tinha e telefonou para um taxista conhecido. Quando o cara o foi chamar no banheiro, pegou-o de surpresa deixando-o desacordado com uma pancada na nuca. Tirou a barba e colocou uma peruca loira para ficar parecido com o taxista e saiu do gabinete, indo dizer à policial que o irmão estava passando mal no banheiro. Ainda bem que ela não cismou de ir ao sanitário conferir. Teria encontrado o verdadeiro taxista desacordado.

Mas, agora, a policial já devia estar de posse da foto batida no celular por um cliente do motel. Precisava arrancar tal foto das mãos da sargento. Se não fizesse isso, era bem capaz da morena policial descobrir seu segredo. Pensou, pensou, mas não achou nenhuma solução para o fato de Nara agora ter sua imagem. Ela era uma policial esperta. Mas será que iria desconfiar que o loiro de peruca e o velho eram a mesma pessoa? Lucas adormeceu pensando nisso.

No outro dia, ligou a tevê para assistir as notícias. Viu uma entrevista da sargento dizendo à Imprensa que o caso do duplo homicídio no motel estava para ser resolvido. Uma mocinha aparecia ao lado dela, contente de ter fotografado o assassino. O pior é que a jovem fazia crer à reportagem que o velho é quem tinha assassinado o gerente do motel também. E os jornalistas pareciam ter acreditado na sua versão. Disseram que iriam divulgar a foto do velho assassino no telejornal do meio dia. O telefone de Lucas tocou assim que acabou a matéria. Era Vilma, a coroa que ele havia fodido no motel onde cometeu o crime. Atendeu. Ela estava aflita. Perguntou a ele o que realmente havia acontecido depois que ela saiu. O rapaz contou a sua versão. Ela ficou mais aflita ainda. Quis saber o que ele iria fazer. Lucas ainda não tinha resposta.

No entanto, nem bem desligou, ele teve uma ideia. Foi pro computador do quarto, procurou na Internet e achou o telefone do motel. Ligou para lá fingindo ser um jornalista e procurou pela recepcionista que tinha presenciado o assalto. Alguém lhe disse que ela estava ainda muito abalada e havia tirado folga o resto do dia. Ele insistiu para entrar em contato urgente com ela, alegando querer ouvir a sua versão do ocorrido. Depois de muito dialogar, a atendente que havia rendido o turno da recepcionista lhe cedeu o telefone da moça.

Lucas ligou imediatamente para ela. Continuou fingindo ser da Imprensa. Ela se negou a atende-lo. Aí ele lhe ofereceu uma recompensa polpuda pela entrevista. Ela topou na hora. Ele iria até onde ela se encontrava. A jovem disse que estava curtindo uma praia.

Pouco depois, o jovem chegou disfarçado. Não foi difícil acha-la pois a praia estava quase deserta, por ser um meio de semana. Foi direto até ela. Antes, não havia notado. Agora, ele via que a recepcionista tinha um corpão. Era uma mulata alta e bonita, mas sem exageros. Ele acocorou-se perto de onde ela estava estendida na areia, de olhos fechados. Perguntou:

- Senhorita Cíntia? Meu nome é Ribamar, sou o repórter que entrou em contato contigo hoje de manhã.

- Cadê as câmeras para me filmar?

- Não vai ser preciso ainda. Vim só checar as informações. Quero dar um furo de reportagem. Mas não pretendo publicar mentiras. Por favor, o que a senhorita realmente viu?

Ela sentou-se na areia e olhou para ele. Sorria. Perguntou:

- Vou ter meu minuto de fama?

- Quem sabe? Se a tua história for convincente, sim.

- Eu tenho testemunha. Uma amiga minha, que costuma estar lá com um cara, viu parte do que aconteceu. Ela pode atestar a veracidade dos fatos. É só chama-la aqui. Ela mora perto.

- Quem é ela? A que deu a entrevista dizendo ter fotografado o assassino?

- Foi? Não sei te dizer. Não vejo telejornais. Larguei do motel e vim direto pra praia. Esperava encontra-la aqui.

- Me conta de verdade o que aconteceu lá - disse Lucas, apontando um microfone acoplado num pequeno gravador para ela.

- Um casal chegou procurando vaga. O gerente foi quem atendeu, pois eu havia ido ao banheiro. Quando voltei, já vi o cara apontando a arma pro coitado. O gerente não quis abrir o cofre. Perguntaram se eu sabia o segredo. O gerente fez sinal para que eu não dissesse nada a eles. Aí, levou dois tiros à queima-roupa - disse a jovem, chorosa.

- E daí?

- Daí que minha amiga, que estava com o macho dela no quarto, aperreou-se pensando que tinha sido eu a ser baleada. Ia saindo com seu celular pronto pra fotografar os assaltantes quando o velho passou por ela. Foi aí que ela o fotografou. Mas não esperava que o velho reagisse ao assalto. Antes que ela pudesse continuar fotografando, ele abateu o casal de assaltantes. O namorado dela a chamou para dentro do quarto e ela ficou com apenas uma foto. Ah, ela vem ali. Havíamos marcado neste ponto.

A loirinha que se aproximava era mal feita de corpo, apesar de ter um rosto atraente. Ela estava de maiô. A peça deixava seu corpo mais esquisito. Cíntia a apresentou:

- Oi, Raffaela. Este é...

- Ribamar. - Completou o jovem.

- O sr. Ribamar é repórter. Quer saber como foi mesmo aquela história no motel.

- Foi exatamente como eu contei, moço.

- Não foi, não. Você só presenciou o velho me salvando. Ele é o herói, não o bandido da história. - Retrucou a mulata robusta.

- Já contei o caso à Imprensa e eles acreditaram em mim. - Insistiu a loira.

- Você deu falso testemunho, Raffaela. Isso é crime. - Disse o falso repórter.

- E é? Eu não sabia. Posso ser presa por mentir?

- Sim. Pode pegar pena de até cinco anos de detenção. - Mentiu ele. Queria deixa-la com medo.

- Nossa. O que eu faço agora?

- Procure a Imprensa novamente. Diga que mentiu. Conte a versão verdadeira e eles não te processarão. Principalmente se você for com Cíntia...

- Eu perderei a grana que você me prometeu, moço? Estou precisando muito de dinheiro para pagar umas dívidas.

- Eu também posso ganhar alguns trocados? - Perguntou Raffaela.

- Só depois que forem à Imprensa e retirarem a acusação ao pobre velho.

- Eu faço questão de fazer isso. Ele salvou a minha vida. O casal ia me matar, moço. - Afirmou a mulata.

- Okay. Eu vou pegar uma grana num caixa eletrônico e volto pra cá. Mas não dará tempo de eu trazer o equipamento de filmagem. Então, vou falar com um repórter amigo meu. Ele filmará a entrevista de vocês enquanto venho com o dinheiro.

- Quanto vamos ganhar? - Perguntou a loira.

- Mil reais para as duas estará bem pago.

Lucas deixou as duas radiantes, comemorando a grana imprevista, e afastou-se. Entrou dentro de um carro que lhe pertencia, e que havia deixado perto da praia, e trocou de disfarce. Agora, era um ruivo bonitão e bem vestido. Usava um cavanhaque que lhe dava pinta de artista. Quando voltou para perto das jovens, essas suspiraram. Ambas acharam o "repórter" muito gato. A mulata disse:

- Ôxente, já chegou?

- Eu estava fazendo uma matéria por perto, quando Ribamar ligou pra mim. Ele foi dar continuidade à minha reportagem. Mas não se preocupem: deixou a grana de vocês comigo.

- Pois tome umas cervejas conosco, enquanto a gente conta tudo. - Disse a loira.

- Não posso. Estou de serviço. Não me arrisco a beber. Mas bem que eu gostaria.

- Eu trago pasta de dentes dentro da bolsa. É só o senhor escovar-se. - Insistiu a mulata.

- Ah, vocês estão querendo me prejudicar...

- Não, a gente tá querendo é trep...

A loira não terminou a frase. Ficou acanhada. A mulata riu. Disse:

- Já está querendo trepar, Raffaela? Tu não fodesses ontem?

- Sim, mas meu namorado é uma merda. Trepa muito mal. E cansa rápido. Eu quero dar uma foda bem demorada. E o moço aí tem cara de fodelão.

- Estou de serviço, senhoras. Talvez outro dia...

- Quanto quer pra foder com nós duas? - Perguntou a loira, de repente.

- Como disse?

- Nós vamos ganhar uma boa grana. Separamos uma parte e você trepa com nós duas ao mesmo tempo. Sempre quis saber como seria isso. Tu topas, Cíntia?

- Se ele topar, topo sim. - Disse a mulata, empulhada.

- Está bem. Mas não precisam me pagar. Gravaremos o depoimento das duas e depois vamos para um motel. A essa hora, devem estar vazios. Sem perigo de eu ser flagrado por algum companheiro de trabalho.

- E eu de ser vista por meu namorado - disse a loira.

Ao invés de irem para um motel, a galega levou amiga e o suposto repórter para a sua própria casa, depois que ele guardou os equipamentos de filmagem no carro. A casa da jovem era perto e foram a pé. Entraram em uma favela perto da orla de Olinda. Ela morava numa casa modesta, mas confortável. Raffaela tinha uma filhinha bebê que dormia no berço. Assim que chegaram, uma vizinha saiu de fininho. Devia saber que a loira fazia o pequeno apê de motel. Levou a criança nos braços.

As duas deitaram Lucas na cama sem que ele nem tivesse tirado a roupa. Elas tiraram rapidamente os trajes de banho. Tomaram uma ducha só para tirar a areia e voltaram nuas para perto dele. A loira o beijou na boca. Enquanto era beijado, Lucas apalpou a bunda da mulata que o beijava num dos mamilos. A loira, então, parou de beijá-lo para ocupar-se da amiga mulata. As duas se beijaram. O rapaz ergueu-se um pouco e passou a beijar a bunda de Cíntia enquanto esta continuava sendo beijada pela outra. Depois, Lucas mamou nos seios da mulata. Raffaela beijou o outro biquinho do peito da amiga, depois se ergueu da cama e se posicionou atrás dela. Lambeu as pregas da mulata enquanto o rapaz mamava nos biquinhos dos peitos desta.

Enquanto era lambida no cu, Raffaela despiu o jovem. Ficou maravilhada com o caralho grande dele. Ao ver o cara nu, as duas se revezaram chupando-lhe o pau. Beijavam-se ao mesmo tempo em que lambiam e chupavam a glande, cada uma de um lado do pênis. Em seguida, uma ficou punhetando o jovem enquanto a outra o chupava. Lucas estava adorando a safadeza das duas. A mulata tombou de lado, na cama. Abriu bem as pernas. Lucas e Raffaela passaram a chupa-la na boceta ao mesmo tempo, revezando-se nas lambidas do grelo e dos lábios vaginais com a loira. Então, Raffa lambuzou o dedo de cuspe e o enfiou no cu da amiga, enquanto o jovem continuava chupando o pinguelo da mulata. Depois ele se posicionou atrás da loira que estava de quatro e tinha a bunda levantada. Enfiou a rola no cuzinho de Raffa. Ela parou de chupar Cíntia para curtir a invasão do próprio ânus. Gemeu arrastado quando a rola entrou até o talo. Foi quando voltou a chupar a recepcionista.

Ao ver a amiga sendo enrabada, Cíntia virou-se de costas para ela e ficou de quatro. Raffaela passou a lhe chupar o cu enquanto era sodomizada. Cíntia se masturbava enquanto tinha o cu lambido e sugado. Mas queria mais. Então, retirou Lucas de trás da amiga e deitou-o na cama. Voltou-se de costas para ele, de cócoras, e se enfiou no seu cacete. A loira também acocorou-se, deixando a vulva bem perto da cara do rapaz. O jovem a lambeu na xoxota e no cu e ela começou a gemer alto. Não demorou muito e ambas estavam gozando: Cíntia empalada no cu e Raffa sendo chupada no grelo por Lucas.

As dua gritaram ao mesmo tempo:

- Agora é a tua vez! Goza. Goza. Gooooozzaaaaaaaaaaaa...

FIM DA QUARTA PARTE

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