ALCATEIAS - Parte 01

Um conto erótico de Ehros Tomasini
Categoria: Heterossexual
Contém 2182 palavras
Data: 26/11/2018 03:26:44
Última revisão: 10/07/2019 09:14:40
Assuntos: Anal, Heterossexual, Oral

A morena de corpo esbelto e cintura fina estacionou a moto em frente a um caixa eletrônico 24 Horas, numa avenida movimentada da cidade de Olinda. Desceu da motocicleta, tirou o capacete e sacudiu os longos cabelos que estavam presos antes. Seu rosto era tão belo quanto seu corpo. Havia um banco, desses de praça, quase ao lado do caixa. Nele, estava sentado um velho de longas barbas brancas e pele enrugada que não tirava os olhos dela. Tinha uma bengala na mão e sorria. A morena falou de forma agressiva:

- Que foi, velho? Te enxerga. Vai procurar alguém da tua idade. Que coisa!

O ancião não se abalou. Continuou sorrindo. Mas logo ficou sério, quando viu se aproximar pela avenida dois caras suspeitos, montados cada um em uma bicicleta. Pararam ao lado da moto e fizeram sinal para que o velho ficasse de boca fechada. A morena, entretida em sacar dinheiro do caixa, não percebeu os sujeitos. Quando a mocinha estava contando as notas, de costas para a rua, um dos caras se acercou dela. Estava armado com uma faca peixeira enorme. Ordenou:

- Passa as notas, puta. Estávamos precisando mesmo de grana.

A bela morena gelou. Tinha nas mãos cerca de três mil reais - a pensão de sua mãe depositada em duas contas diferentes - que pedira que ela sacasse dos bancos. Ela atrasou-se, o banco fechou e teve que retirar num caixa eletrônico. Como esteve bebendo com umas amigas, só àquela hora, cerca de nove da noite, foi sacar a grana. Portanto, não ia deixar que levassem seu dinheiro sem luta. Tivera um breve treinamento de autodefesa numa academia de artes marciais e achou que poderia vencer a dupla. Espantou-se, quando o velho se levantou do banco de madeira e falou para os ciclistas:

- Melhor deixarem a moça em paz. E não se iludam por causa da minha aparência: vocês são fichinhas para mim. Mas parecem ser menores de idade. Não adianta prender vocês. Vem um advogado de porta de cadeia e solta.

O que não estava armado retrucou:

- Melhor não se meter velho. E já somos maiores, sacou? Ambos temos mais de dezoito anos.

- Era só o que eu queria saber.

O velho agiu com uma rapidez impressionante para a sua idade. Deu um golpe de bengala na cabeça do que lhe falava, depois girou e golpeou com o mesmo objeto a mão armada do outro. O cara soltou a peixeira. Em seguida, levou uma bengalada violenta no pescoço. Ambos não mais se levantaram. A morena olhava abismada para ele. O velho disse:

- O que está olhando? Pegue teu dinheiro e tua moto e vá embora daqui.

A moça quase não se moveu, ainda olhando espantada para o velho. Caminhou devagar até a moto, depois de guardar a grana sem nem terminar de contar dentro de uma bolsa que levava a tiracolo. O velho agachou-se e catou documentos nos bolsos dos dois caras. Retirou uma carteira do que estava armado. O outro não possuía documentos. Mas tinha mais de mil reais espalhados pelos bolso. O ancião os confiscou. Já montada na moto, a morena disse:

- No final das contas, você é apenas um ladrão, também. Por isso, não vou te agradecer.

- Pois soque seu agradecimento no cu. Não preciso dele.

A morena ia retrucar, mas desistiu. Os carros passavam na avenida sem nenhuma ciência do que havia se passado ali. A jovem deu partida na moto e foi-se embora. O velho pegou um celular do bolso de um dos caras e discou um número. Esteve falando ao telefone. Em seguida, voltou a sentar-se no banco ao lado do caixa. Pouco depois, estacionou perto das bicicletas uma viatura da Polícia. Uma policial desceu e foi ver como estavam os dois rapazes. Só então, falou com o velho:

- Foi você quem nos ligou?

- Sim.

- Quem fez isso?

- Um cara que veio tirar dinheiro do caixa eletrônico e foi abordado por esses dois que vieram de bicicleta. O sujeito reagiu e os deixou assim.

- Você testemunhou?

- Sim.

- Pode ir conosco à delegacia prestar depoimento?

- Posso. Mas não o farei.

- Por quê?

- São menores. Não vou perder meu tempo. Logo vocês os terão soltos.

- É a Lei, senhor. Se são menores e se não houver testemunhas, não podem ser presos.

- Mesmo que eu testemunhe, serão soltos. Então, faça de conta que ninguém viu, sargento.

- Como sabe que sou sargento?

- Pelas divisas na farda, lógico. Também fui militar.

- Parabéns. Deve ter sido um oficial graduado pois se expressa muito bem. Vamos levar os caras e as bicicletas. Podem ser roubadas. O senhor, por favor, saia dessa zona. Aqui acontecem muitos assaltos.

- Obrigado pelo aviso. Estou esperando alguém. Não irei embora agora.

- Quem sabe é o senhor. Uma boa noite. E boa sorte para não ser assaltado.

- Agradeço.

Quando chegou em casa, a morena abraçou-se com a mãe. Estava toda se tremendo. A coroa de cabelos totalmente brancos e com um corpo de fazer inveja a muitas mocinhas perguntou:

- Que houve, minha filha? Está trêmula...

- Acabei de ser assaltada, mãe. Por pouco não levaram toda a tua pensão. Por sorte, um velho metido a atleta, que estava sentado num banco de praça perto do caixa, enfrentou os caras e os derrubou. E olha que eu o tinha repreendido pouco antes por ficar me encarando quando cheguei ao caixa eletrônico.

- Não tirou o dinheiro no banco como eu te pedi, não é?

- Não, mãe. Eu me atrasei, bebendo com umas amigas. Desculpa. Perdi a hora e, como não queria deixar para amanhã, passei no caixa mais perto.

- Você teve sorte. Agradeceu ao velho?

- Não, mãe. Ele aproveitou os sujeitos estarem desacordado para roubá-los.

- As aparências enganam, minha filha. Se ele fosse um simples ladrão não teria te defendido. Precisamos agradecer a esse senhor.

- Como fazer isso? Ele não deve mais estar lá.

- Pois eu só sossegarei quando lhe agradecer. Irei lá todos os dias, até encontra-lo. Se não fosse ele, passaríamos fome por um mês.

- Está bem. Amanhã, passo por lá de novo. É caminho para cá.

- Faça isso.

A morena, no entanto, não encontrou o velho no dia seguinte. Não esperava mesmo encontra-lo. Ele devia estar ali só por acaso. Essa sua ida ao local se repetiu por mais três dias. No quarto dia, foi disposta a ser aquela a última vez. Não procuraria mais o velhote. No entanto, diria a sua mãe que havia agradecido a ele. Para a sua surpresa, naquela noite o velho estava lá, sentado no mesmo banco de praça. Ela aproximou-se, parou perto dele e tirou o capacete. Perguntou-lhe:

- Ei, velho. Lembra-se de mim?

- Infelizmente, sim: você é a jovem ingrata que detesta velhos.

- Isso. Não gosto mesmo de gente gagá. Mas minha mãe gosta. O dinheiro que vim pegar aqui era pra ela.

- Mesmo? Mas isso não me interessa.

- Ela pediu pra te agradecer. E quer te convidar pra tomar umas cervejas conosco, pois ela bebe.

- Você não?

- Porra, velho, se está querendo me paquerar tire o teu cavalinho da chuva: já tenho namorado.

- E tua mãe... tem?

- Eh, peraí. Tá querendo comer minha mãe?

- Nem a conheço. Mas você tem a mente suja. Não acho que tua mãe iria me querer.

- Ela gosta de gente da idade dela. E está viúva já faz um tempão. Vamos comigo. Te levo a um barzinho onde costumo beber e ligo para ela. Ela quer te conhecer.

Pouco depois, os três estavam juntos. A coroa fez as apresentações:

- Oi. Meu nome é Vilma, esta é minha única filha Cynnara e ambas estamos agradecidas a você. Como devemos te chamar?

- Lucas. Lucas Bandito. Muito prazer.

- Ouvi bem? Teu sobrenome é Bandido? - Espantou-se Cynnara.

- Bandito, Cynnara. - Disse a mãe.

- Ah, bom. Eu preferia ter sido salva por um mocinho e não um bandido.

- Peça desculpas ao moço e deixe de ser implicante. Se não queria estar com pessoas mais velhas, não me chamasse. Mas ainda há tempo de ir-se embora. Ou isso, ou peça desculpas já.

- Não precisa se desculpar, senhora. Os jovens de hoje não respeitam mais os mais velhos. Ela não podia ser diferente.

- Desculpa, moço. Ainda estou irritada por ter-me salvo, mesmo depois de eu te ter dito umas malcriações.

- Está desculpada.

- Sim, mas eu quero ficar sozinha com o moço. Preciso falar com ele. -Disse a coroa de cabelos brancos.

Cynnara levantou-se e foi-se embora com raiva. Queria tomar umas cervejas. No entanto, era só ir para outro bar ao encontro das amigas. Havia simpatizado com o velho. Ele também não parecia ter a idade que aparentava. Era um coroa enxuto e atlético, e se movimentava de forma felina. Quando ela parou a moto no bar onde costumava tomar umas cervejas com sua galera, ainda pensava nele. E, se conhecia bem a sua mãe, a coroa iria querer pagar a providencial atuação do cara com a boceta. Sabia que a dona Vilma estava doida para transar. Não houvera feito isso desde a morte do seu pai.

- Você ainda faz sexo?

A conversa do casal já estava neste nível, depois de algumas horas em que a mocinha saiu da mesa. Vilma estava se sentindo muito bem à vontade com o velhote. Ele respondeu:

- Sim, quando tenho alguma oportunidade. Por quê?

Ela demorou um pouco a responder. Suava. O peito arfava, como se estivesse excitada. Depois, ela confessou:

- Olha, eu sei que não é conversa pra gente ter logo no primeiro encontro, mas estou já há algum tempo sem sexo, desde que fiquei viúva. Por isso, vim pelo caminho já pensando em dar uma contigo. Porém, sou muito ansiosa: não sei disfarçar meus sentimentos.

- Você deve estar querendo dizer que não consegue disfarçar a tesão, não?

- Você me entendeu. Topas? Não precisa se preocupar se não tem mais ereção. Eu me contento com uma chupadinha no grelo.

Ele esteve olhando para a coroa. Ela devia ter cerca de cinquenta e poucos anos, apesar de possuir os cabelos completamente brancos. Achou que ela preferia pinta-los daquela cor, ao invés de preto. Seus seios ainda eram firmes. Sua cintura era fina, em comparação aos quadris. Era uma mulherão, apesar de ter, no máximo, um metro e sessenta centímetros de altura. Ele media mais de 1,80m de tamanho. Mas as suas feições denotavam mais de setenta anos de idade. A pele enrugada lhe dava um aspecto mais velho. Ele, finalmente, respondeu:

- Não tenho problemas de ereção, Vilma. Sou menos idoso do que aparento.

- Mesmo? Então eu adoraria dar uma bela trepada contigo. Tirar as teias de aranha que já devem ser muitas nessa tabaca velha.

- Você não parece ser tão idosa. E ainda é uma coroa muito atraente.

- Fico feliz que pense assim. Você não ficaria me achando uma oferecida se eu te chamasse pra um motel agora?

Quando pegaram um táxi, o casal se sentou no banco de trás. Ela o acariciou sobre a calça, apalpando o caralho dele. Ele abriu o fecho da roupa. Um caralho enorme saltou da cueca. Ela sorriu contente. Masturbou vagarosamente o sexo dele, tendo o cuidado de não ser percebida pelo taxista. O mastro cresceu em sua mão e ficou duríssimo. Ela suava. Estava ansiosa para chegar ao motel. Antes de descerem do carro, ele guardou o pênis. Ela o pegou pela mão e quase o arrastou para dentro do quarto, fazendo-o se apoiar sempre na bengala. Quase não esperou que ele pagasse a corrida. Nem bem fecharam a porta do quarto, começaram o sarro. Ela pulou algumas etapas até cair de boca no pau dele. Chupou-o com gula, quase o fazendo gozar imediatamente. Havia retirado as roupas do sujeito em segundos. Tentava engolir a peia até o talo, mas babava com profusão e se engasgava com facilidade. Aí, notou algo diferente. Perguntou-lhe:

- Você pinta os pentelhos? São desprovidos de cabelos brancos, tão comum na tua idade.

- A cor é natural.

- Você tem quantos anos de idade?

- Trinta anos.

Ela parou e ficou olhando, pasma, para ele. Depois, deu uma sonora gargalhada. Ele disse:

- Eu não estou brincando. Veja:

- O velho puxou a barba. Esta se descolou do seu rosto. Para maior espanto da coroa, ele puxou a pele que lhe cobria o rosto e as rugas se romperam. Ela ainda não tinha saído da sua surpresa. Disse:

- Você está usando disfarce. Pra quê isso? É algum bandido?

- Não, Vilma. Sou um ex-policial disfarçado. Achei que você deveria saber...

- Nossa, você tem idade de ser meu filho... Que vergonha, meu Deus.

- Não, não tenha vergonha. Se eu não te quisesse, teria inventado alguma desculpa para não vir contigo.

- Quer dizer... que... vai continuar fodendo comigo?

- Sim, claro...

Ela não quis mais saber de conversa. Jogou-o sobre a cama e subiu sobre ele. Ainda estava vestida. Despiu-se com urgência, já ajoelhada e de pernas abertas. Limpou o rosto dele dos restos do disfarce. Achou-o muito bonito. Ainda não acreditava em tudo aquilo. Examinou a pele do seu tronco e dos seus braços. Olhou suas mãos. O cara era real e tinha pouco mais da metade de sua idade. Ela o beijou ardentememte. Foi correspondida. Aí, fincou-se na pica dele. Foi quando teve seu primeiro orgasmo.

FIM DA PRIMEIRA PARTE.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 0 estrelas.
Incentive Ehros Tomasini a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Foto de perfil genérica

Gostei do começo, agora é só continuar nessa toada.Esperando os próximos capítulos da saga.

0 0