Amor além do tempo ㅡ Cap 20

Um conto erótico de LuCley.
Categoria: Homossexual
Contém 5802 palavras
Data: 19/11/2018 10:28:08

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Depois do aniversário do Ricardo, seu Otaviano deu entrada no processo de doação da fazenda.

O resto do mês foi corrido por conta da papelada, do trabalho na fábrica e, claro, as longas horas de trabalho que meu pai e Ricardo tiveram por vídeo conferência na tentativa de fazer com quê o Ricardo ficasse a par da administração da fazenda o mais rápido possível.

Durante esse tempo, quase não saímos de casa e tudo referente à nossa vida doméstica, ficou por minha conta.

Era quarta-feira, eu acabara de chegar da academia e fui direto pro banho. Assim que acabei, vesti apenas um roupão e ouvi o Ricardo no escritório conversando com meu pai.

Fui até a cozinha e vi na geladeira um recado da Fabiana avisando que precisava comprar algumas coisas no supermercado e que tinha uma lazanha pronta na geladeira. Era só por no forno pra assar.

Abri os armários e estavam praticamente vazios.

Tudo que eu menos queria, era sair de casa novamente, mas fazer o quê?

Fui trocar de roupa e antes de sair, fui até o escritório dizer ao Ricardo que precisava fazer compras pra casa.

Bati na porta e a abrindo um pouco, perguntei se podia entrar. Quando viu que eu estava em casa, sorriu e disse ao meu pai que eu havia chegado.

Entrei e lhe dei um selinho. Cumprimentei meu pai pela webcam e pedindo licença, disse ao meu pai que ligaria de volta em algums minutos.

ㅡ cheguei, mas preciso sair de novo.

ㅡ vai onde, vestido desse jeito?

ㅡ hahaha, estou de camisa, bermuda e chinelos. E você nunca teve ciúmes...

ㅡ quem disse? Sempre tive ciúmes! Só não demonstro pra não te dar muito moral. Você ja se acha demais. Até parece que vou ficar pagando pau pra você toda hora. ㅡ ele disse e me sentei no seu colo.

ㅡ kkkkk, bobo! Só vou até o supermercado. Quer alguma coisa da rua?

ㅡ acho que não. Vou terminar de resolver um assunto com seu pai e tomar banho. Será que você demora? Quero jantar contigo.

ㅡ não demoro. Pode tomar seu banho sem pressa e me esperar bem cheiroso.

ㅡ rsrs, então vai. Você está me distraindo demais.

ㅡ kkkkk, já estou indo.

Me levantei e quando estava saindo, ele me chamou e disse que me amava.

Lhe mandei um beijo e prometi não demorar.

Fui de carro e comprei tudo que estava na lista e mais um pouco.

Coloquei as compras em caixas de papelão e usei o elevador de serviço pra não atrapalhar o pessoal.

Digitei a senha que da acesso à cobertura e quando o elevador abriu, vi que havia esquecido minha carteira no carro.

Tirei todas as caixas com as compras e as deixei no hall. Voltei na garagem e peguei a carteira que havia deixado no console.

Subi novamente e quando o elevador abriu, vi o Ricardo me esperando no hall, só com a toalha presa à cintura.

ㅡ oh delícia!! É bom ser bem recebido! Kkkk ㅡ brinquei e ele começou a rir.

ㅡ kkkk, tarado! Onde você foi?

ㅡ na garagem. Esqueci minha carteira no carro. Voltei pra pegar. Já tomou banho?

ㅡ estava indo agora, mas ouvi o elevador e quando cheguei, dei de cara só com as compras. Pensei que alguem tinha te sequestrado. Kkkk

ㅡ pagaria resgate pra ter eu de volta na sua vida?

ㅡ claro! Um puta homão desses! ㅡ ele me segurou pela cintura e invadiu minha boca sem aviso.

ㅡ caramba, que beijo gostoso!

ㅡ rsrs, te amo! Me ama?

ㅡ claro que amo, mas não vai se livrar de me ajudar a levar tudo isso pra dentro. Kkkk

ㅡ kkkk, chato!

Levamos tudo pra cozinha e senti o cheiro delicioso da lazanha de beringela que a Fabiana havia preparado. Ricardo havia posto no forno e abaixei o fogo pra que assasse de modo mais uniforme.

Depois que guardamos tudo, ele me pegou pela mão e me levou até o sofá.

Perguntei se estava tudo bem e se sentou ao meu lado dizendo que precisava conversar comigo.

Pedi que falasse sem enrolar e me olhando meio triste, disse:

ㅡ estou em falta contigo e sei disso. Me perdoa?

ㅡ está falando de quê, Cadão?

ㅡ da minha jornada de trabalho. Com tudo isso que está acontecendo: a doação da fazenda e seu pai precisando me manter a par dos negócios; não estou tendo tempo pra nós dois. Não estou cuidando de você, como merece e há dias que não saímos. Estou sobrecarregado com os negócios e sei que você não está reclamando, mas peço que tenha paciência, pelo menos mais essa semana. Seu pai está me deixando doido com tantas planilhas e administrar tudo isso está me mantendo longe demais de você. Quero passar um pouco das responsabilidades pro seu pai. Ele conhece a fazenda melhor que eu. Hoje conversamos e vamos pra lá no fim de semana. Quero ir pra descansar. O quê você acha?

ㅡ acho que você está se preocupando demais comigo. Eu sei o quanto você está ocupado e por isso fico sempre por perto, caso você precise de ajuda. Além do mais, vou à academia, bato papo com os meninos e me distraío. Claro que quero sair contigo, mas sei que está ocupado. E que estória é essa de que não está cuidando de mim? Você sempre me cuida e se preocupa comigo, Cado. Sei que precisa dar atenção a mais em seu trabalho por enquanto e, não vai ser isso que vai me afastar de você. Vida de casado é isso. Temos responsabilidades.

ㅡ você é um amor!

ㅡ poxa, Cado...sou seu companheiro. Acha que vou ficar choramingando pelos cantos por você estar trabalhando? Capaz! Eu sei que está sendo difícil pra você tomar conta da fábrica e da fazenda. Seu pai jogou a bomba no seu colo e saiu correndo. Kkkk

ㅡ ele foi bem esperto, isso sim! Kkk

ㅡ bom te ver sorrindo. Quero te ver sempre assim. Não fique preocupado. Eu estou ótimo.

ㅡ certeza?

ㅡ absoluta!

Fomos pro banho e ele havia enchido a banheira. A água estáva quentérrima e entramos pra relaxar.

Ele se sentou e fiquei entre suas pernas.

Conversamos bastante durante o banho e fiquei tocado quando ele disse que reformaria a casa do riacho pra melhor acomodar meus pais.

ㅡ poxa, muito bacana da sua parte. Muito obrigado.

ㅡ vou sugerir que fiquem na casa grande durante a reforma. Vamos discutir tudo isso esse fim de semana. Quero trocar as janelas, as portas, o forro e, pra deixar mais fresco, vou trocar todo aquele telhado e colocar manta termica por baixo da telha da telha. Vamos trocar todo o telhado. Estou pensando em trocar o piso da cozinha e construir um banheiro no quarto dos seus pais. Não quero mais a sua mãe cozinhando pra toda àquela gente, também. Vou pedir que contratem uma cozinheira e faxineira pra manter as casas limpas; a nossa e a do seus pais também. Não quero minha sogra mais no trabalho pesado. Ela vai continuar com a cooperativa e será meu braço direito lá dentro. Ainda não falei nada pro seu pai, mas já entrei em contato com uma empresa e vão cercar as terras que são dele, agora. O pessoal vai começar na terça-feira que vem.

ㅡ eu nem sei o quê te dizer. Muito obrigado. É muito bonito você fazer tudo isso por eles.

ㅡ imagina! Quero que eles fiquem o mais confortável possível. Seu pai é meu administrador, mas também é meu sogro. Somos uma família agora. Meu pai está refazendo a vida dele e, eu, estou iniciando a minha, contigo! Preciso cuidar de quem cuida de mim. Seus pais me recebem de braços abertos quando vamos pra lá e sei que o carinho é verdadeiro. A gente sente quando é querido em algum lugar, meu amor.

ㅡ minha mãe te adora e meu pai também; do jeito dele, mas também te adora. Kkkkk

ㅡ kkkkk, eu sei. Com o tempo tudo vai se ajeitando.

ㅡ meu pai vai cuidar só da Riacho Doce, agora?

ㅡ sim, preciso dele cem porcento comigo. Seu pai não tem nenhuma formação acadêmica em administração, mas cuida de tudo muito bem. Vou orientá-lo e faremos isso pela internet. Lipo? Está dormindo, amor?

ㅡ rsrs, não...to só curtindo sua mão no meu saco. Continua...ta gostoso pra caralho!

ㅡ kkkkk, você é meu safado! Vem fazer amor comigo. Vem!

Ricardo sempre dava um jeito de fazer com quê eu me sentisse a pessoa mais amada do mundo.

Diferente do que ele imaginava, eu não estava chateado por ele estar tabalhando demais. Claro que estávamos passando mais tempo em casa, mas ele precisava tomar a frente dos negócios.

Eu sabia que era preciso essa atenção a mais com tudo que estava acontecendo e tentanva ajudá-lo da melhor maneira possível.

Nesse dia fizemos amor sem pressa e quase deixamos a lazanha queimar.

Rimos do acontecido e depois de um fazer amor gostoso, jantamos a luz de velas.

Ele mesmo arrumou a mesa de jantar. Foi uma noite deliciosa.

Como tudo que é bom dura pouco, tivemos outra semana bem intensa na fábrica.

Entrei em contato com novos compradores, elaborei uma nova tabela nutricional e, de quebra, conheci um comerciante, dono do maior pet shop de Erculano, que me proprôs sociedade na fabricação de ração para animais de pequeno porte.

Marquei uma reunião com o sujeito fora da fábrica e nos encontramos em um restaurante no centro, perto do prédio. Ele mencionou que levaria a esposa, que era a mais interessada no assunto e tomei a liberdade de convidar o Ricardo.

Chegamos na hora marcada, nos apresentamos e, entre um cumprimento e outro, Milena, esposa do Valdomiro, perguntou ao Ricardo se tinhamos filhos.

Confesso que tal pergunta me deixou um pouco desconcertado, mas respondi que ainda não.

Foi um jantar animado e esclarecedor.

Valdomiro elogiou minha recente atuação na fábrica, mas durante a conversa, algo me chamou atenção. Ele tinha uma ideia a meu respeito, muito diferente do que e realmente passava. Mas não era sua culpa, ele apenas achava que por ser companheiro de alguém com certo poder aquisitivo, eu também seria uma fonte de renda tão atrativa quanto o homem que dividia a cama comigo. Mas ele estava completamente enganado.

Sem querer provocar áquele climão, deixei os dois exporem suas ideias e até que eram bem interessantes.

Fiquei de retornar ao cssal para uma resposta final e assim que nos despedimos, Ricardo me convidou pra irmos beber em um Pub no centro.

O lugar era bem simpático, cheio de gente jovem e quando chegamos, demos de cara com alguns dos funcionários da fábrica.

A situação foi pra lá de hilária com os meninos chamando o Ricardo de patrão.

Enfim, nos sentamos no bar e pedimos dois drinks.

Me lembrei do jantar que havia acabado a pouco e senti a mão do Ricardo na minha perna.

ㅡ o jantar foi bem animado, mas sinto que você não está muito interessado nessa sociedade. ㅡ ele disse e entrelacei meus dedos nos seus.

ㅡ vamos ser realistas? O cara pensa que tenho rios de dinheiro só porque sou casado contigo. Eu não tenho capital pra algo tão grande. O cara é ambicioso, não sou contra suas ideias, mas vai contra o quê eu posso oferecer.

ㅡ também achei a propósta muito ousada pra quem está começando, mas você sabe que pode contar comigo, sempre. Não sabe?

ㅡ Cado, uma coisa é você me emprestar metade do valor de uma moto e, outra coisa é você me emprestar milhões. Você não é banco, meu amor. Quero sim investir em algo, mas do tamanho de minhas possibilidades. Não vou dar um salto maior que as pernas só pra alimentar meu ego. Isso você já faz, quando diz que sou o homem da sua vida. Kkkk

ㅡ kkkk, e é mesmo!

ㅡ então! Vou ligar pra ele e agradecer o convite, mas vou dizer que no momento não posso.

ㅡ você está certo. Estou contigo!

ㅡ valeu, man!

Durante a semana, antes de eu ligar pro Valdomiro, o Ricardo me ofereceu novamente ajuda. Ele insistiu que me emprestaria o dinheiro se eu quisesse.

Agradeci, mas iria contra meus princípios.

Vi que ele ficou chateado e eu sabia que ele realmente queria me ajudar, mas eu jamais aceitaria.

Prôpus que ele investisse uma quantia do meu dinheiro na bolsa. Ele ja vinha fazendo isso há muito tempo e, com sua experiência, poderia me ajudar. Ele ficou feliz e parou de insistir no assunto da sociedade.

Depois da nossa última conversa, liguei pro Valdomiro e gentilmente agradeci o convite. O assunto foi dado por encerrado e toquei minha vida normalmente.

Na sexta-feira de manhã, acordei e vi o Ricardo procurando o quê vestir no closet.

Fiz minha higiêne e voltei pro quarto lhe dando um beijo.

Ouvi a Fabiana batendo na porta e disse que o café da manhã já estava servido.

Arrumei a gravata pra ele antes de sairmos do quarto e, me encarando, disse:

ㅡ o quê eu faria sem você na minha vida?

ㅡ está falando isso por quê?

ㅡ por tudo! Pela sua paciência todos esses dias e por me receber em seus braços mesmo eu estando cansado e sem vontade nem pra te sarrar.

ㅡ é muito sofrimento, mas só de você estar no meu abraço, já me deixa feliz! Kkkkk

ㅡ e ainda leva tudo isso numa boa...você é demais. Quando foi a última vez que transamos?

ㅡ hum...segunda-feira! Alí, na banheira. Nem faz tanto tempo.

ㅡ até que não!

ㅡ nem vem! Falei só pra você não se sentir mal! Pra mim, já faz um século!

ㅡ kkkkk! Eu sei, você é movido a sexo. Te conheço, meu menino!

ㅡ oh, meu Cado, sabe quanto tempo você não me chama assim? Me deixou todo excitado! Quero nem saber, vou fazer amor contigo, agora.

ㅡ kkkkk, vamos nos atrasar.

ㅡ quem se importa? Vem, deixa o Lipinho te fazer carinho?!

ㅡ droga, você sempre me convence! ㅡ ele tirou toda a roupa de novo e o joguei na cama comigo em um abraço apertado.

Saímos atrasados de casa e ele foi reclamando até a fábrica.

Quando chegamos, a Jordanna veio nos receber toda preocupada e com uma papelada em mãos.

Perguntou se havia acontecido alguma coisa e me olhando de canto de olho, o Ricardo disse que só havíamos perdido a hora.

Fui pra minha sala, adiantei uns orçamentos pro Ricardo aprovar e fui conversar com o chefe de produção e tentar adiantar alguns pedidos.

ㅡ o senhor sabe que vai ter que pagar hora extra pro pessoal, não sabe? ㅡ ele disse e puxei uma cadeira ao seu lado.

ㅡ já conversei com o Ricardo e incluí tudo no orçamento. Fica tranquilo. Deixa que com o chefe, eu resolvo.

ㅡ tudo bem. O senhor é um homem de palavra e já provou isso. O pessoal tem muito apreço por sua pessoa.

ㅡ estou sabendo, Floriano...muito obrigado. Bora trabalhar?

ㅡ opa!

Antes de eu entrar na minha sala, meu celular tocou. Era meu pai.

Ficamos sem nos falar por alguns dias, por conta do trabalho com o Ricardo e, confesso que senti falta de bater papo com meu coroa.

Fui até o refeitório, servi uma caneca de chá e me sentei. Atendi, perguntei se estava tudo bem e fui questionado sobre a tal sociedade com o Valdomiro.

ㅡ como o senhor sabe disso?

ㅡ o Ricardo comentou comigo. Ele estava animado por você...

ㅡ é, mas não vai rolar.

ㅡ poxa, sério? Qual o problema?

ㅡ o problema é que eu não tenho dinheiro. As pessoas me vêm com o Ricardo e acham que a carteira dele vem como brinde de casamento. As coisas não são bem assim. Ele me ofereceu ajuda, mas não posso aceitar.

ㅡ você está certo, filho. Não criei filho pra ser bancado por marido nenhum. Você trabalha e precisa saber viver com o quê ganha.

ㅡ eu sei disso, pai. Meu marido fez e faz tanta coisa por mim. Jamais eu usaria seu amor pra tirar proveito de qualquer coisa. Amo o Ricardo e, o que eu mais quero, é poder envelhecer em paz ao lado dele. Não quero ninguém questionando o amor que lhe tenho. ㅡ senti uma mão no meu ombro e era o Ricardo.

ㅡ você está certo, filho.

ㅡ pai, daqui a pouco chegamos e conversamos melhor. Obrigado por ter me ligado.

ㅡ senti tua falta. Faz dias que não nos falamos direito. Mas venham sem pressa. Até!

ㅡ até, pai.

Ricardo me olhava de um jeito fofo. Perguntei se estava tudo bem e disse que adoraria envelhecer ao meu lado.

Comecei a rir, mas chamei sua atenção por ele ter ouvido conversa alheia, mesmo sendo sem querer.

ㅡ muito bonito você dizendo que nunca usaria do amor que sinto por você pra tirar proveito de alguma coisa.

ㅡ oxi, você é meu marido e não um bilhete de loteria.

ㅡ kkkk, você é incrível.

ㅡ mas é verdade, ué!

ㅡ você é um homem integro. Tenho muito orgulho de você.

ㅡ ah, Cadão! Pare com isso. Bora pegar estrada?

ㅡ você ainda tem alguma coisa pra fazer hoje, de urgente? ㅡ ele vestiu o paletó e me abraçou.

ㅡ não! Já fiz tudo que tinha pra fazer.

ㅡ então vamos! O pessoal já está se preparando pra sair também e não quero pegar estrada muito tarde. Ainda temos que passar em casa pra fazer as malas e, se der tempo, vamos passar no supermercado.

ㅡ tudo bem!

Fomos pra casa, tomamos um banho rápido e passamos no supermercado em seguida. Vi o Ricardo pegando o vinho que meu pai adora e alguns cortes de carnes.

Aproveitei pra comprar água e antes de eu colocar no carrinho, Ricardo trouxe duas caixas de morangos e duas barras de chocolate imensas.

ㅡ é páscoa e não estou sabendo? ㅡ perguntei e ele fingiu que não ouviu.

ㅡ não, é pra você fazer um fondue pra gente. O que acha de levarmos umas uvas também?

ㅡ boa ideia. Vou pegar kiwi e bananas.

ㅡ kkkkk, isso....faz a festa!

ㅡ vou aproveitar que você está pagando, né?

ㅡ compro tudo que você quiser. Serei bem recompensado depois. Kkkk

ㅡ nossa, interesseiro! Kkkk

ㅡ sou mesmo! Já compramos tudo?

ㅡ já, sim! Caramba, já são quase nove horas.

ㅡ vamos sem pressa, não se preocupe!

Saímos de Erculano bem tarde e, quando chegamos, era quase meia-noite.

Minha mãe havia deixado tudo organizado para nos esperar. Ela já estava dormindo.

Meu pai nos recebeu e fizemos o mínimo de barulho possível para não acordar minha rainha.

O jantar estava no forno e pedi ao meu pai que fosse se deitar, pois daríamos um jeito de nos servir.

Enquanto eu estava no banheiro, o Ricardo ficou arrumando a mesa e esquentando o jantar para nós dois.

Jantamos e fomos pro quarto.

Assim que fechei a porta, o joguei na cama e comecei a tirar sua roupa.

Abaixei pra tirar suas calças e me ajoelhei no chão. Com apenas um movimento, ele foi se virar de bruços e bateu com o pé no meu rosto. Doeu pra caralho e me levantei com a mão na boca.

ㅡ porra! ㅡ não gritei, mas quando coloquei a mão, senti que havia sangue na minha boca.

ㅡ minha nossa senhora! O quê foi que eu te fiz, Lipinho?

ㅡ você chutou minha boca, man!

ㅡ não foi por querer! Me perdoa? Vou pegar gelo! ㅡ ele saiu correndo do quarto e foi até a cozinha. Vi que ele estava só de cueca e nem tinha se dado conta disso.

ㅡ ei, Cado? Volta aqui!

Ele saiu correndo pra buscar gelo e voltou todo desesperado. Me colocou sentado em seu colo e segundos depois, ouvi uma voz grave atrás de mim.

ㅡ acho bom que tenha sido um acidente. Faz tempo que não uso minha espingarda. ㅡ era meu pai. Eu não sabia se ria ou se chorava pela dor que eu estava sentindo.

ㅡ quê isso, seu Erasmo?! Claro que foi um acidente. Eu nunca seria capaz de machucar o Fillipo. ㅡ Ricardo disse e me abraçou.

ㅡ eu sei, estava brincando, mas tenho uma espingarda. Só pra saber! ㅡ meu pai disse e começamos a rir.

ㅡ minha nossa, pai! O senhor com senso de humor? Caramba! Ai, caralho! ㅡ reclamei e o Ricardo beijou meu ombro, tentando fazer com quê eu sentisse menos dor.

ㅡ me perdoa?! Não foi de propósito!

ㅡ rsrs, eu sei que foi sem querer. A culpa foi minha por ter me abaixado bem na hora.

Meu pai se aproximou e me pediu pra eu tirar o gelo da boca.

ㅡ está bem inchado e cortou um pouco por dentro. Por fora está tudo okay. Tem um remédio alí na caixinha. Vou pegar pra você.

ㅡ valeu, pai.

ㅡ não por isso. Tomem mais cuidado da próxima vez.

Fiquei deitado na cama esperando o inchaço passar. Não era uma dor insuportável, mas estava doendo pela pancada. Senti a "maçã" do meu rosto bem dolorida. Foi um chute e tanto, que acabou com o clima de sedução na hora, mas eu ainda estava animado pro sexo.

Ricardo se deitou ao meu lado e balançou a cabeça dizendo que só dávamos bola fora.

Comecei a rir e, me vendo desprecupado, disse que precisávamos tomar mais cuidado.

ㅡ primeiro meu pai nos pega nús no apartamento e depois foi seu pai que nos flagrou nas cocheiras. E só agora me toquei que saí pela casa de cueca, logo após chutar sua boca. ㅡ ele disse encostando a cabeça em meu ombro e segurando minha mão.

ㅡ você ia ficar de quatro pra mim. Eu estava com uma puta ereção que foi bloqueada com seu coice. Só estou preocupado com isso. Kkkkk

ㅡ kkkkk, não me faça rir, seu porra!

ㅡ ah, mas é verdade. Eu ainda quero transar.

ㅡ não quero sexo oral. Tua boca está muito feia. Kkkk

ㅡ ah, vai se ferrar!

ㅡ rsrs, está doendo muito?

ㅡ um pouco. Nada que uma boa trepada não resolva. Vai fazer o sangue circular e logo fico bom. Kkkk

ㅡ sossega, meu amor. Tenta dormir. Vou te fazer carinho. Prometo tomar mais cuidado da próxima vez.

ㅡ relaxa! Sorte eu não ter quebrado o dente. Kkkk

ㅡ será que seu pai está achando que te bati de verdade? Vou falar com ele amanhã.

ㅡ pare, Cadão! Ele deve estar imaginando o quê estávamos fazendo pra você ter me dado esse chute na boca. Tentando adivinhar nossa posição preferida no kamasutra. Kkkkk

ㅡ e você acha graça? Doidinho! Te amo!

ㅡ também! Agora, me bota dormir, já que não vai rolar nada.

ㅡ você realmente fica bravo quando digo que não quero transar?

ㅡ rsrs, não. Fico feliz por você dizer que não quer. Não gosto da sensação de estar fazendo algo contra a vontade de alguém. Mas eu fico de saco cheio, literalmente. Kkkk

ㅡ kkkkk, isso eu sei!

ㅡ eu gosto muito de sexo, Cado. Treparia contigo o dia todo. Sou taradinho em você. Adoro você se entregando pra mim. É muito bonito tua entrega, o modo como me pede pra fazer amor contigo ou mesmo só pra te foder. Gosto da gente juntos no sexo, mas também gosto da gente só namorando. Prefiro fazer nada estando ao seu lado, do que saber que está fazendo algo só pra me agradar. Afinal, você também precisa estar confortável...

ㅡ por isso te amo tanto. Vem, deita aqui no meu peito. Vou de fazer dormir.

Pela manhã, despertei com o barulho de panelas na cozinha. Me levantei pra ir ao banheiro e meu pai estava passando o café.

Fiz minha higiêne matinal e me sentei a mesa lhe dando bom dia.

Ele me ofereceu uma xícara de café e se sentou de frente pra mim.

Notei sua felicidade e o motivo era pelas terras que seu Otaviano havia lhe dado. Ele estava radiante e perguntei o quê ele faria com tudo aquilo, já que o solo era muito bom para o plantio.

ㅡ eu não faço ideia do quê fazer. Ainda mais agora com essa aposentadoria do seu Otaviano. Eu terei mais trabalho do que nunca. Ah, preciso conversar com o Ricardo depois, quero saber como vai ficar a administração da fazenda daqui pra frente.

ㅡ creio que ficará tudo como está. Não precisa se preocupar com isso. O senhor sempre tomou conta de tudo muito bem.

ㅡ veremos isso depois. Lipo, o quê aconteceu com vocês, ontem?

ㅡ não entendi...

ㅡ o quê aconteceu pra ele ter te dado esse chute na boca?

ㅡ ah, isso? Foi um acidente, nada de mais. E não é nada disso que o senhor está pensado. Ele não é violento. Sempre me tratou muito bem. Estávamos fora de sincronia só isso. Sacou?

ㅡ não!

ㅡ caramba, pai! Estávamos de pegação e ele foi se virar de bruços... ㅡ ele me interrompeu e comecei a rir.

ㅡ ta...ta! Já entendi. Não precisa terminar de explicar.

ㅡ rsrs, foi isso! Eu amo o Ricardo, mas não aceitaria nenhuma forma de violência. Fica tranquilo.

ㅡ eu só queria esclarecer tudo e ter certeza que vocês estão bem.

ㅡ está tudo certo! E minha mãe, onde ela está?

ㅡ está na cooperativa, mas daqui a pouco ela chega. Acho que o Ricardo acordou.

ㅡ vou chamá-lo pra tomar café e nos encontramos depois. Vai aonde agora?

ㅡ estarei no escritório. Preciso contatar alguns fornecedores e pedir um lote novo de vitaminas antes do meio-dia. Fiquem à vontade e não se machuquem.

ㅡ kkkkk, pode deixar.

Fui até meu quarto e quando abri a porta, Ricardo estava se trocando. Perguntei se precisava de ajuda com alguma coisa e veio até mim com uma cara de desconsolado.

Tive um ataque de riso por ele meter a mão no meu saco e, me olhando, disse:

ㅡ já bateu sua solitária hoje? ㅡ ele afundou o rosto em meu peito e o abracei.

ㅡ rsrs, estou te esperando. Ainda está cansado?

ㅡ não. Dormi como um rei. Estamos sozinhos?

ㅡ com certeza! ㅡ o virei de costas pra mim e o abracei mordendo seus ombros.

ㅡ faz o quê quiser comigo! ㅡ ele disse e tirei sua camisa.

ㅡ te amo, viu? Você me faz muito feliz.

Depois que fizemos amor, peguei no sono novamente e só despertei perto do meio-dia.

Acordei, mas o Ricardo não estava mais na cama.

Me levantei, e vi que minha mãe estava na cozinha. Quando me viu, abriu os abraços e veio de encontro a mim. Abracei minha pequenina com todas as forças e a soltei rapidamente com medo de machucá-la, pois me lembrei da cirurgia.

ㅡ como vocês estão? E o Ricardo, onde ele está?

ㅡ estamos bem. Acho que o Cado está no escritório com o papai.

ㅡ minha ficha ainda não caiu. Nem acredito que aquelas terras do outro lado do riacho, são nossas agora. Seu Otaviano me surpreende a cada dia. Seu pai está tão feliz. Só não entendi o patrão ter passado a fazenda pro Ricardo.

ㅡ meu sogro está namorando...

ㅡ isso eu sei, mas o que tem haver?

ㅡ bom, seu Otaviano sabe que essa fazenda tem um valor sentimental muito importante pro Ricardo. A Yoiô amava esse lugar. Entraram em acordo e o Ricardo abriu mão das outras duas fazendas se ele ficasse com a Riacho Doce só pra ele. Ele não aceitaria outra pessoa dando ordens aqui. Não o culpo, acho que eu também acharia estranho outra mulher ocupando a mesma casa onde me criei ao lado da senhora.

ㅡ é complicado, mas compreensivo. Seu pai me contou do incidente de vocês ontem a noite. Devo me preocupar?

ㅡ rsrs, não. Foi um acidente bobo. Estávamos namorando e ele me acertou, mas foi sem querer. Juro!

ㅡ tudo bem. Seu pai estava preocupado.

ㅡ já esclareci tudo com ele. Imagina que o Ricardo iria me bater?! Ele saiu todo preocupado do quarto pra vir pegar gelo que nem percebeu que estava só de cueca.

ㅡ kkkk, coitado. Ele te adora! Foram vocês que compraram todas essas coisas?

ㅡ sim, trouxemos ontem.

ㅡ seu marido é muito exagerado. Tem carne no freezer da última vez que vocês vieram aqui.

ㅡ então faz essa que trouxemos ontem. Já está descongelada, mesmo.

ㅡ vou fazer. Me ajuda?

ㅡ claro!

Enquanto eu a ajudava, fiquei na pia cortando alguns legumes e olhando pela janela, as terras que seriam de meus pais.

Perguntei pra minha mãe se meu pai tinha algum dinheiro guardado e fiquei surpreso quando ela me disse que todo dinheiro que ele havia economizado ao longo dos anos, estava em uma conta conjunta.

Eu não quis entrar em detalhes de valores, mas eu sabia que ele havia usado boa parte do dinheiro pra me manter na Capital enquanto eu estudava.

Percebi que estava na hora de eu retribuir tudo que eles haviam feito por mim. Era mais que justo.

Enquanto minha mãe e eu conversávamos, ouvimos meu pai e o Ricardo conversando em direção a casa.

Fui até a porta e os vi perto da garagem. Eles pareciam bem animados e quando me viram, me chamaram.

Caminhei até eles e perguntei o motivo de tanta animação.

ㅡ Ricardo e eu vamos até o outro lado do riacho, pra sonharmos um pouco acordados. Quer ir conosco?

ㅡ vocês e suas ideias. Porque não constroem um parque aquático? Vou terminar de fatiar os legumes pra mamãe. Já volto. Cado, quer um par de botas?

ㅡ quero, por favor! Ah, gostei da ideia do parque aquático! Kkk

Deixei os dois rindo sozinhos. Entrei, terminei de fatiar os legumes e peguei dois pares de botas pra nós dois.

Meu pai entrou pra calçar as suas e fui até a varanda.

Perguntei pro Ricardo se ele não queria trocar de camisa, mas disse que não precisava. Pedi que se sentasse e arrastei um banquinho até ele. Me sentei, tirei seus sapatos e fiz uma massagem em seus pés.

ㅡ seus pés são bonitos. ㅡ disse e ele começou a rir.

ㅡ rsrs, se você diz!

ㅡ é verdade, man! É todo certinho, proporcional. Meu pé parece um pé de pato. Feio pra caralho!

ㅡ kkkk, claro que não.

ㅡ nunca tive fetiche por pé, mas adoro os seus. Sei lá, gosto de ficar massageando eles com aquele óleo que você comprou. Fica macios. Parece pés de bebê.

ㅡ eu gosto também desse carinho, é bom. Obrigado! Senta aqui comigo. ㅡ calcei as botas nele e me sentei no seu colo.

ㅡ está com a cara ótima. Gosto de te ver animado.

ㅡ rsrs, você sempre me faz ficar de bom humor. Me levantei pra ir conversar com seu pai, mas antes de sair do quarto, fiquei admirando o homem maravilhoso que você é. E não é só na beleza, que muito me encanta, mas no caráter também.

ㅡ me deixou sem graça, agora. Kkkk

ㅡ adoro ver meu homem sem graça. Sei que já conversamos sobre isso, mas sou muito caseiro. Preciso te levar mais pra sair. Tenho medo de você enjoar de mim...

ㅡ oh meu amor, enjoar de você? Impossível! Sempre conversamos, como agora e isso é muito bom. Te garanto que está tudo bem. E quando eu me sentir incomodado, vou te falar. Não sou de esconder nada. Você sabe que eu falo.

ㅡ eu sei. Levo bronca e tudo. Kkkk

ㅡ kkkk, então! Fique tranquilinho! Vou chamar meu pai.

A porta estava aberta, mas meus pais estavam no quarto. Perguntei o porquê da demora e meu pai disse que estava esperando o Ricardo e eu conversarmos,

Disse a ele que não era nada de mais e voltei pra varanda.

Percebi que o Ricardo tinha acabado de atender uma ligação e perguntei quem era.

ㅡ era promoção da operadora. ㅡ ele disse, mas o achei meio estranho.

ㅡ certeza? Parece que está nervoso com algo.

ㅡ rsrs, não é nada. Fica tranquilo. Estou meio cansado ainda e não tomei café. Me sinto meio enjoado.

ㅡ eita, será que é menino ou menina? Kkkk

ㅡ kkkk, bobo! O quê você prefere? ㅡ a pergunta me pegou de surpresa, mas respondi, já que ele queria tanto saber.

ㅡ prefiro menina. Só pra olhar pra ela e dizer: princezinha do papai!

ㅡ rsrs, quer ser pai? Um dia...quem sabe?

ㅡ você quer?

ㅡ só se for contigo! ㅡ quase tive um ataque do coração.

ㅡ então podemos pensar na possibilidade...

ㅡ podemos?

ㅡ aham! Qual é, man? Que sorriso besta é esse?

ㅡ hahaha, nada! Só estou imaginando nós dois, correndo pela fazenda atrás de uma criança.

ㅡ eu tenho disposição...ja você...sei não. Kkkkk

ㅡ filho da mãe! Ah, se eu te pego.

Ele ameaçou correr atrás de mim e me desviei dele dando de cara com meu pai.

Fomos até o outro lado do riacho sonhar acordados um pouco e imaginar o quê seria possível fazer com tudo aquilo de terra.

Fiquei um pouco pensativo pela conversa que o Ricardo e eu tivemos sobre filhos e não era uma ideia a ser descartada, pelo contrário, era algo a se pensar.

Muito embora eu estive animado por estarmos alí, os três juntos, algo estava me dizendo que a tal ligação que o Ricardo havia recebido, tinha sim certa importância.

Resolvi dar espaço e tempo pra ele decidir me contar o quê era e deixei as coisas rolarem naturalmente. Ele ia acabar me falando...ele sempre falava.

*

*

*

*

Continua...

Olá gente linda! Pessoal, preciso que me ajudem. Quero que sejam sinceros e me falem se devo continuar com mais capítulos com esse casal ou, encerrar logo de vez?!

Ah, eu estava pra postar, mas meu celular entrou em estado de optimização de aplicativo, tive que esperar e por isso atrasei. Enfim, dêem suas opiniões e me deixem saber nos comentários. Muito obrigado por tudo e até o próximo! 😊

Ps: pessoal, estou bem confuso. Ontem eu não consegui publicar aqui na Casa. Simplesmente nenhum link abria. Aí procurei na web e tem uma outra Casa dos Contos. Pensei que a página havia mudado, tentei fazer login, mas não entrava. Tudo que eu havia escrito aqui na CDC, desapareceu. Não sei se meu celular pegou algum virus...sei lá. Mandei mensagem pro webmaster da CDC e até agora não obtive nenhuma resposta.

Agora de manhã, resolvi entrar novamente e eis que apareceu tudo novamente, do nada. Juro que estou confuso. Enfim, desculpe qualquer coisa. Se alguém teve o mesmo problema, por favor, me avisem. Ah, não esqueça de deixar sua opinião sobre a continuação desse conto. Obrigado!

Happy Pride!! 🌈

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Comentários

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Pessoal, estou enrolado por causa do trabalho. Trabalho durante a noite, mas de dia preciso dormir. Enfim, viajo lá pelo dia 17, mas posto antes dessa data. Retorno depois do dia 5 de janeiro.

Se der, posto nesse meio tempo.

Estou fazendo extras pra ganhar uns aqués a mais...afinal, ninguém vive de brisa! Quem me dera! 😂

Bjão!

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Muito feliz com essa estória e nem sei o que dizer! Mas na minha opinião seria bom continuar porque apesar que eles já estão juntos, tem o dia a dia deles, momentos bons e ruins como um casal normal. Também tem o fato dessa sua escrita nos envolver de uma forma sem igual. Não concordo com o fim depois de uma adoção e viver o famoso "felizes para sempre vida real". É um conto? Sim, mas trás realidade e veracidade nas palavras! E sem contar que lucley é o melhor da casa ❤ simplesmente magnífico, por isso continua pelo amor de Deus!!!! Abraço!

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Por favor continue ,adoro lê seus contos amo esse casal mais lindo ,nossa choro dou risada fico feliz e triste com eles e por eles ,fico ansiosa quando vc demora em pública ,quando comecei a lê os contos lia o seus e de outro autor que infelizmente acho que foi banido da CDC por ser acusado de plágio ,fiquei muito triste pq a história era linda mais tinha vc com esse conto mais que lindo pra me consola e minha mãe também acompanha comigo e fica muito triste quando vc demora a pública . #continua bjs esperando por mais apaixonada por cado e lipo

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Para ser sincero, estou gostando muito deste conto. Encerra-o quando achar que deve. Um abraço carinhoso para tai.

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Estou amando esse conto, a simplicidade e serenidade com que eles levam o cotidiano. Apesar de saber que na realidade a vida não é tão tranquila assim sempre vale a pena lermos este tipo de história que nos dá alento e esperanças. Continua pelo menos até eles adotarem seu(s) filho(s).

Quanto ao site ele saiu do ar mesmo, fiquei muito tenso pensando que não conseguiria mais ler estas histórias maravilhosas que tenho acompanhado aqui...

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LEIA-SE "NÃO" ONDE SE LÊ "ÃO". LEIA-SE "QUERO" ONDE SE LÊ "QEURO". DESCULPE O ERRO.

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AH, SINCERIDADE? ÃO VEJO A HORA DESSE CONTO TERMINAR. FICO TODO DIA IMAGINANDO O FIM. RSSSSSSSSSSSSSSSSSS MAS UM FIM MARAVILHOSO IGUALZINHO O CONTO TODO. MAS POR OUTRO LADO QUERO CONTINUAR LENDO TODOS OS DIAS A HISTÓRIA DESSES DOIS (CADO E LIPINHO). É UMA DELÍCIA DE LEITURA. DEIXO A BOLA QUENTE NAS SUAS MÃOS. MAS SE VC CONTINUAR EU VOU SIMPLESMENTE ADORAR. RSSSSSSSSSSSSSSSS LIGA NÃO QUE SOU MEIO CONFUSO MESMO. MAS CONTINUE... POIS QUANDO EU DIGO QUE QEURO O FIM DO CONTO É QUE FICO SEMPRE ANSIOSO ESPERANDO O PRÓXIMO CAPÍTULO. ACHO SIMPLESMENTE LIPINHO A MELHOR CABEÇA DO MUNDO E CADO UM MARIDÃO QUE TODOS QUEREM TER. E CREIO TB QUE ULTIMAMENTE POUCOS CONTOS IGUAIS A ESSE TEM APARECIDO AQUI NA CDC. UMA PENA. RSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS. SÓ TERMINE ESSE CONTO QUANDO CADO E LIPO ESTIVEREM VELHINHOS. QUERO SABER DA VIDA EM CONJUNTO DELES ATÉ O FIM OU APENAS SE VC TIVER OUTRO IGUAL OU MELHOR JÁ PRONTO PRA SER PUBLICADO.

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O site as vezes buga mesmo. Quando escrevia anos atrás, passei pela mesma situação.

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Eu adoraria que você continuasse, amo demais essa história. Ontem, quando o site saiu do ar, eu só pensei "nunca mais vou ler uma história do LuCley, e nem tenho como entrar em contato pra saber se irá postar em outra plataforma". Eu amo per cenas assim, do dia a dia, um amor de verdade, sem grandes dramas e conflitos. Amo o fato de não haver triângulo amoroso e/ou traição, o que geralmente as pessoas usam como conflito nas histórias. Eu leria a história deles pra sempre. Até aqui a minha favorita ainda é meu chefe, meu príncipe, exatamente por tratar do cotidiano do casal, as particularidades de uma vida a dois/familiar. Se você encerrar essa história, seria muito legal escrever capítulos esporádicos contando como anda a vida deles, uma ou outra história que eles tenham vivido e tal. Se você for iniciar um conto novo, gostaria muito de ler algo do tipo "Quando me vejo em seus olhos", sabe, uma história na qual haja representatividade (negros, gordos, portadores de necessidades especiais, etc.). Ah, e gostaria muito que você concluísse "Destino", acho aquele conto sensacional. Beijos

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Eu leio seu conto e acho que você escreve muito bem! O problema é que parece que não tem mais nenhuma historia pra contar. Eles são felizes, não tem nenhum problema sério, são cheios de privilégios, os diálogos são sobre coisas corriqueiras do dia a dia nem um pouco interessantes. Além de viverem uma relação totalmente idealizada e nao muito realista. Todo casal tem problemas, toda personalidade encontra resistencia. Pessoalmente eu gosto de histórias que tem conflitos, pendencias pra resolver, personagens mais humanos (seu personagem principal é muito perfeitinho). Eu acho bem mais bonito quando amor surge apesar das dificuldades e não quando tudo é perfeito desde o inicio e tudo sempre dá certo.

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Felipo e Ricardo sempre me fazendo da risos, muito fofos esses dois. Mas leve adiante o conto, eu estou adorando ele, o encerre quando você achar melhor...

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Continua sim,acho que é valido mostrar a vida a dois com amor,basta contar sobre tragédias,dores e tristeza,eu curto ler boas notícias.

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Olá bom dia, acho que tem parar depois que eles adotar uma crianças 💚 Aí depois você posta Aleatoriamente...Depois que esse acabar, se tiver continuação, " Eu Puto", vai ter outro conto? O meu preferido e " Quando Me vejo em teus olhos" Amo muito "Meu Chefe, meu príncipe" Aaaaaah como sempre maravilhoso

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Fake do Jr, caramba cara! Chegou a doer meu coração quando pensei que tinha perdido tudo que havia escrito aqui. Mandei até email pro outro site, reclamando sobre eles terem deletado tudo kkkkkk. #barraqueiro. Fiquei desesperado! Pior e que eu clicava aquo no link e aparecia o nome de um outro site nada haver. Mano do ceu...ainda bem que volto. Sobre Eu, puto...pode ser que eu continue. Depois desse, vou escrever mais um capitulo de Meu Chefe, meu príncipe. Posso pensar em voltar com Eu Puto. Vou reler pra ver onde parei. Obrigado por acompanhar e volte sempre. 😉

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O site caiu mesmo! Ficou até hoje cedo, eu tentei acessar antes das 10 e não consegui.Acho que cabem mais uns 2 capítulos, mas eles já estão vivendo o final feliz deles, né!?Queria saber se algum dia você pretende dar continuidade ao "Eu, puto", eh um dos meus preferidos.Te acompanho desde os primeiros contos, na conta antiga, sou muito fã!

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