O segredo entre amigos - Parte 2

Um conto erótico de Always
Categoria: Homossexual
Contém 2173 palavras
Data: 13/11/2018 22:09:15

O segredo entre amigos

Continuação

Observação: Esta é uma obra de ficção, qualquer semelhança com nomes, pessoas, fatos ou situações da vida real terá sido mera coincidência.

Parte 2

Não é sempre que na vida de um homem há o amor. Sabe, eu posso contar para vocês que posso nunca ter amado alguém na vida… Ou será que amei? Às vezes a gente fica meio bobo, esperando aquele cara legal responder a mensagem de “bom dia” que mandamos cheios de vergonha. Mas quando o amor acontece? Será que primeiro tem que ter intimidade? Ou será que só percebemos quando um pau penetra gentilmente um cuzinho e se ouve aquele gemido? São tantas perguntas...

Esse mundo de questões sondavam a mente de Pedro. Ela ainda não conseguia acreditar que tinha transado com seu melhor amigo, Felipe, um dos rapazes mais gostosos da região onde moram. Ele estava ali, deitado de conchinha. O pau de Felipe ainda dava sinais de vida, pulsando de vez em quando no rabinho de Pedro. Ele, que não queira se conter, resolver encaixar o membro de Felipe na entrada do seu rabo.

— Pensei que estava cansado. — disse Felipe no ouvido de Pedro.

— Nunca vou cansar de você e nem da sua pica. — disse Pedro, gargalhando — Você que ainda tá todo animado. Ainda tem leite pra me dar, Lipe? — perguntou Pedro, fazendo uma voz maliciosa de quem gostou e quer muito mais.

— Ah, seu puto! Eu vou te dar uma leitada que não vai esquecer… — disse Felipe todo excitado, inserido seu pau sem nada no cuzinho de Pedro.

— Calma, Lipe! Assim não! Coloca a cami… — Pedro não conseguiu terminar a fala. — Ah! Ah! Ah! — gritou sem parar depois que começou a ser arrombado por seu “príncipe”.

— Amor, desculpa. Mas eu tô sedento. Me dá sem capa, vai? — disse Felipe, assumindo riscos de uma penetração sem proteção.

— Tá, só porque é você… — falou Pedro, fazendo biquinho.

— Prometo que estou limpo. É só porque não quero procurar a camisinha…

— Mas doeu, sabia?

— Cala a boca e pede minha pica!

— Nem precisa falar, só mete!

Em um momento lascivo de paixão, os rapazes demonstraram uma excitação sem igual. Pedro enfiou seus 19cm sem paciência alguma dentro do já arrombado Pedro.

— Doeu tanto assim? — pergunta Felipe.

— Acho que foi um susto, Lipe. Só me fode, eu quero sentir essa sua pica durona de novo, meu macho!

Felipe entrou com tudo e foi metendo sem dó nem piedade. A ritmo era frenético que se misturava com beijos intensos e urros de satisfação sexual. Felipe lambia e beijava toda a região das costas e do rosto, deixando Pedro molhado em vários sentidos. Além disso, masturbava Pedro com força, que cada vez mais se deixava ser usado por aquele que chamava de “meu macho”.

— Tá gostando de levar ferro, minha princesa? — pergunta Felipe

— Ainda pergunta? Mas é um putão mesmo…

— Seu putão! Agora vem, vira.

Nisso, Felipe virou Pedro, que estava duro com seus 15cm de pica grossa, e o fez sentar na sua pica.

— Tá na hora de cavalgar no seu cavalo! — ordenou Felipe.

— É pra já!

Pedro pegou um pouco de lubrificante que estava jogado e colocou no pau de Felipe. Em um impulso, sentou e não pensou em mais nada. Apenas ouviu-se um gemido profundo que logo foi substituído por uma expressão de prazer intenso.

— Vai, quica me mim, vai!

— Mete fundo, mete! Ai, eu quero teu leite!

Ao ouvir isso, Felipe, que geralmente demora para ejacular, deixou o rego de Pedro todo úmido com seu esperma. Mesmo tendo gozado antes, ainda pode deixar tudo melado, a ponto de escorrer e deixar a cama suja.

— Nossa, você é quase um touro! — disse Pedro entre risos enquanto se abaixava para beijar a boca de Felipe.

— É culpa sua! Esse seu corpo é delicioso, você me deixa maluco. — respondeu Felipe depois do beijo. — Olha essas tetinhas, como eu adoro! — disse Felipe, apertando com vontade os mamilos de seu amigo.

— Ai, assim não! — gritou Pedro, que acabou jorrando sua porra no rosto e no peitoral de Felipe.

— Não sabia que gostava tanto. — disse Felipe, aos risos.

— Para, seu bobo! — falou Pedro, fazendo biquinho.

— Vem cá, levante que temos que arrumar tudo e tomar um banho juntos…

Lá foram eles separar a roupa de cama que foi usada naquele quarto dos fundos. Felipe nem queria imaginar se seus pais pegassem aquelas roupas sujas e imaginasse que ele está se envolvendo com Pedro. Não que eles não gostassem do Pedro… Mas ter um filho gay? Aliás, pelo menos bissexual… Mas quem precisa de rótulos? Ele até gostaria que as pessoas fossem mais verdadeiras consigo, ele queria ser mais verdadeiro. Agora está ao lado de seu melhor amigo, que é gay! Ele não poderia acreditar.

— Nem acredito que estamos vivendo isso. Ainda bem que me assumi pra você. Você é meu brother… Mas agora é a pessoa que eu amo. — disse Pedro, olhando para Felipe enquanto arruma as coisas.

— Já disse que te amo, né? Não vou ficar repetindo muito, mas depois dessas duas gozadas… — disse Felipe, de um jeito sacana, apesar de ter ficado vermelho de vergonha ao dizer tais palavras.

— Você tá vermelho!? — disse Pedro, gargalhando. — Nossa, nunca pensei que eu ia conquistar tudo isso.

— Conquistou e prometo que não largo. Um dia a gente vai ficar junto e não vai ser escondido. Bateu um remorso enorme agora… — disse Felipe, sentindo-se culpado. — Lembrei daquele menino do médio, o Rodrigo…

— O Rodinha? — indagou Pedro. Rodinha era um apelido malvado que deram para Rodrigo depois que acharam fotos de homens pauzudos em seu celular. Depois desse dia, Rodrigo teve que assumir gay. As consequências foram as piores possíveis. Em casa, apesar do pai não aceitar de primeira, resolver ficar do lado dele, assim como sua mãe. Mas o que tem de ruim nisso? Sua família era uma das mais ricas da região e tem muita influência. O avô do menino o deserdou e todos os parentes pararam de manter contato. Há quem diga que o patriarca da família havia encomendado seu assassinato.

Pior foi a situação na escola. Ele foi vítima de todo o tipo de bullying. Inclusive, Felipe e Pedro faziam parte dos garotos que o importunavam. Além dos xingamentos, carteiras rabiscadas com frases homofóbicas e uma sorte de atitudes grosseiras, Rodrigo quase foi vítima de estupro coletivo. Um dia, quando foi ao banheiro, dois rapazes do segundo ano e outros dois do terceiro ano o cercaram e começaram a implicar com ele.

— Olha é o Rodinha! — disse um deles, rindo com seus colegas.

— Já deve ter dado a rodinha dele hoje, deve ter até biquinho, né?

— Vem cá, mostra pra gente.

Puxaram-no e rasgaram suas roupas. O que parecia uma cena de filme pornô na verdade estava virando um de terror. Arrancaram sua bermuda e cueca, deixando seu bumbum avantajado de fora.

— Olha o que vocês fizeram! — gritou Rodrigo, que começou a gritar sem parar.

— Cala a boca seu viadinho. Você vai saber o que um macho faz com uma merda como você — disse o mais alto, que tirou seu pênis duro, assim como seus outros colegas.

Os gritos de Rodrigo foram ouvidos pelo monitor da escola, que foi direto para o banheiro.

— Que porra é essa? O que vocês estão fazendo? — disse o monitor, gritando. — Coloca esses caralhos de volta! O que houve contigo?

Ao ver a situação, contatou rapidamente o diretor. Foi o que salvou Rodrigo, que estava aos prantos. As aulas pararam. Rodrigo saiu do banheiro e todos foram vê-lo tentando esconder suas partes íntimas. Incluindo Pedro e Felipe. O último percebeu naquele momento que também gostava de rapazes. Seu pênis enrijeceu. Ao notar, tentou esquecer daquela cena. Mas ficou gravada em sua memória como um momento de tesão e, ao mesmo tempo, triste.

— Sim, lembra daquele dia? — perguntou Felipe.

— Do banheiro?

— Esse mesmo… Foi uma das primeiras vezes que entendi que gostava de homem também…

— Porra, Lipe! Sério? O garoto foi quase estuprado?

— Foi mal…

— E se fosse eu no lugar?

— Não consegui me controlar, Pê! Porra, aquele garoto deve ter ficado muito traumatizado… O que fizeram com ele…

— Eu conversava com ele depois de tudo. — confessou Pedro. — Nos tornamos amigos. Não contei nada sobre mim, mas me senti mal também. A última vez que falei com ele estava namorando e já se formou. O cara virou coordenador técnico de uma grande empresa. Tá ganhando bem, mesmo com todos os problemas.

— Menos mal! Ainda bem… — Felipe suspirou aliviado.

— Mas vamos deixar esse clima pesado de lado. Precisamos logo de um banho… — Pedro disse isso levantando sua axila e a cheirou.

— Vamos começar aqui mesmo no corredor. — disse Felipe lambendo o suvaco de Pedro.

— Que isso, Lipe! — disse Pedro, assustado e aos risos.

— Você tem esses pêlos corporais gostosos. Fico todo com tesão da porra!

— Vamos, menos papo que agora vamos nos limpar. Aquieta esse piru, cacete!

— Falando assim nem parece uma princesa…

— Muito engraçado… — disse Pedro, puxando Felipe para o box do banheiro.

Eles tomaram um banho… Não foi uma ducha rápida, com certeza. De um lado, Pedro ainda estava com fogo no rabo e não conseguia disfarçar. Do outro, Felipe já estava duro e estava com o rosto envergonhado, mesmo sendo um putão de carteirinha.

— Vem cá, deixa eu te lavar. — falou Felipe, que trouxe o corpo de Pedro para si.

— Para com isso, você aí tá todo duro, mal vai conseguir me lavar. Nem eu vou conseguir me lavar. Deixa que eu te ensabôo primeiro, depois a gente brinca de tomar banho.

— Ah… Tá bom!

Felipe ficou desanimado em um primeiro momento. Mas quando Pedro começou a lavar suas costas, ele notou que o pau da “sua princesa” estava duro atrás dele. Ainda, ele ficava beijando seu pescoço enquanto passava sabão no corpo.

— Agora, vou te fazer delirar!

Pedro pegou o pau de Felipe com força e começou a punhetar. Foi um ritmo frenético. Felipe ficou urrando de prazer com os movimentos que pareciam ser feitos para que ele gozasse com todo prazer de sua vida naquele momento. Mas do nada, Pedro parou.

— Pê, por que parou? Continua, continua. — implorou Felipe, como um cachorrinho que perdeu seu osso.

Nisso, Pedro tirou o sabão que estava no pau que acabara de ser lavado. Ajoelhou e começou uma chupada incessante.

— Calma, assim não. Não use os dentes, abra mais a boca e só deixa entrar e sair, entrar e sair… — falou Felipe.

— Ok, desculpa… — disse Pedro, um pouco magoado.

— Amor, não fica assim… Seu macho tá duro, vai me deixar assim?

— Claro que não!

E Pedro voltou a chupar o pau de Felipe como um sorvete no verão. Não demorou muito para que ele esporrasse o rosto todinho de Pedro, que engoliu aquilo que foi direto na sua boca e garganta.

— Que delícia essa sua porra! — falou Pedro, se deliciando com o líquido esbranquiçado que estava em seu rosto.

— Vem cá, deixa eu provar. — disse Felipe, que levantou Pedro de supetão e tascou-lhe um beijo que procurava por seu próprio esperma.

— Que surpresa! — disse Pedro em reação ao beijo de Felipe. — Gostou?

— Nem um pouco… — respondeu Felipe, com uma cara de nojo. — Não entendo como você gosta disso…

— Não sei também, mas eu gosto de você e amo tudo em você. — confessou Pedro.

— Não resisto a essa safada…

Ao proferir tais palavras, Felipe pegou o sabonete e começou a ensaboar Pedro. Apertou a bunda dele, que provocou um gemido que deixou Felipe com vergonha. Ao ver o rosto de Pedro, que estava envolvido em prazer e estava entregue, Felipe não resistiu.

— É você, eu quero você. — sentenciou Felipe.

— Eu também. — disse Pedro, abraçando Felipe.

Num movimento sem pensar, Felipe encheu dois dedos cheios de sabão e começou a enfiar no cuzinho de Pedro.

— Temos que lavar bem direitinho esse buraquinho! — falou Felipe, aos risos. — Você deixou meu pau um pouco sujo…

— Ah… Ai… Eu… A-Ah… A-a culpa foi sua-a! — disse Pedro, morrendo de tesão.

— Isso, aqui e aqui também.

Quanto mais o tempo passava, mais fundo iam os dedos de Felipe no cuzinho de Pedro. Ele não tinha nenhum problema em relação ao corpo. Ele queria aquele corpo todo para ele, queria desvendar cada parte. Queria fazer isso ao lado do homem que estava amando. Eles não sabiam muito sobre higiene de relacionamento homossexual, mas pareciam estar dispostos a descobrir juntos. Aos mãos e dedos grandes de Felipe fizeram Pedro gozar naquele banho.

Porém, algo ia interromper aquele momento de prazer. O celular de Felipe estava tocando já havia algum tempo. Quem seria? Seus pais? Provavelmente estavam preocupados, já que estava ficando tarde. Ou… Quem seria?

Continua...

Nota do autor

Gostaria de agradecer os comentários e as notas de Geomateus e Maduro Sex. Não esperava que meu conto fosse repercutir tão cedo. Espero manter uma literatura com qualidade e que vocês estejam gostando. Comecei a escrever esse conto pensando em várias fantasias que eu tenho. Também gostaria de conscientizar as pessoas sobre algumas coisas que estão em segundo plano. Não sei se estou fazendo do jeito certo, mas é uma tentativa, né? Até a próxima!

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Comentários

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Delicia de relato, continuo " viajando ", espero a sequencia.

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Tá bem interessante essa história dos dois... Mas ainda quero ver o desfecho. Você está abordando muito bem esse contesto do corpo... Amando!

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