Um pecado de Vizinho: Na conta da loucura

Um conto erótico de DuqueChaves
Categoria: Homossexual
Contém 2035 palavras
Data: 13/11/2018 21:35:32

Na conta da loucura – bruno e Marrone. A música de Dominik e Gato.

Descobri que sou um mascote de um bilionário não me deixava contente, o que me deixava contente foi sentir o gosto de gozo de Allan em minha boca. Como aquilo era proibido e como aquilo me deixava extasiado.

‘’ Ninguém te viu, não ne?’’

A mensagem chegou depois das três da manha.

Olhei para o numero e não reconheci até ver a foto.

Allan estava em cima de sua moto, sem camisa, mostrando aquele sorriso galanteador. E como aquilo me deixava louco. Soltei um sorriso involuntário.

“Ninguém me viu, e como está ai do outro lado do muro?”

Olhei pela janela e não avistei ele na janela ou no portão.

“Esta tranquilo, minha esposa esta dormindo. Que tal nos conseguimos fumar agora?”

“Já estou descendo”

Coloquei uma bermuda, apenas ela, e levei meu cigarro para fora de casa. Sentei no banquinho e não demorou nem dois minutos que Allan chegou, do mesmo jeito, apenas com uma bermuda. Ele se sentou do meu lado e respirou fundo.

- Bem, o que fazemos é errado. Mas queria te pedi discrição, minha esposa não pode saber disso, muito menos meus colegas...

- Tudo bem, eu entendo. – Olhei para ele e meu coração muchou um pouco. – Então, vai me dar o cigarro ou não?

- Eu iria te dar outro cigarro. – Ele sorri de um jeito safado e cravou seus dentes na minha clavícula. E passando a língua em meu pescoço. – Podemos pular a parte do cigarro, o que acha?

- Melhor.

- Mas não aqui, alguém pode nos ver. – disse Allan. – Podemos ir para um local mais reservado.

Ponderei a ideia e coloquei meus neurônios para pensar.

- Tem um local que podemos ir. Se não se importar em entrar.

- Do jeito que você me deixou, podemos fazer até no mato.

- Que horror. – eu bato em seu peito nu. – Isso seria nojento.

- Não quando eu tenho você!

Eu tive que me beliscar para poder ver se não estava sonhando.

- Tem um motel, não tao perto de casa que podemos ir. O que acha? – Olhei para ele, eu não conseguia pensar, eu não conseguia raciocinar perto dele. – Topa?

Ele coçou a cabeça e me olhou bem nos olhos, colocando suas mãos em minha coxa.

- Tudo bem, mas se você pagar essa.

- Pode... Pode ser...

- Fechado, espera um minuto que vou tira o carro.

Eu estava eufórico. Eu realmente teria aquele homem em cima de mim e iria me foder todinho! Esperei mais 5 minutos e nada, esperei mais 10 minutos e nada. Não mandei mensagem para ele, por achar que a esposa dele deveria esta acorda.

Mais 10 minutos e nada, então resolvi entra dentro de casa.

Acordar e sai para trabalhar e faculdade era uma rotina que muitas pessoas estão familiarizadas, e ainda mais quando você esta perto de entregar um TCC. Eu andava me estressando no trabalho! Meu chefe era um cara abusivo e não queria tomar uma advertência por mandar ele tomar no cu dele.

Mandei uma mensagem de bom dia para Scotty, por dois motivos.

1° Eu queria saber sobre o garoto morto

Já que seria o mascote de tão temido Gato vulgo Gabriel, precisava saber quem era ele.

2° Aquele homem era um espetáculo.

Scotty me mandou uma oi meio seco, pela mensagem.

Dominik “Devo esta incomodando você!”

Scotty gostoso “Bem, eu estou meio ocupado, mais posso ajudar um mascote como eu, então me conte do porque esta me mandando bom dia.”

Dominik “você é sempre assim, direto?”

Scotty Gostoso “Sou assim com pessoas que realmente rodeiam muito”

Dominik “uau, acho que essa foi para mim. Então vamos logo direto ao assunto, o que você sabe sabe sobre Daniel”

Fiquei esperando um tempo a ser respondido, coisa que demorou mais ou menos 5 minutos, porque ele digitava e apagava, você não sabe o ódio que eu tenho de pessoas assim!

Scotty Gostoso “Bem, Daniel era um garoto alegre e divertido, falava pelos cotovelos. Ele perdeu uma aposta como te disse para Gato, mas o garoto não se intimidou em paga-la, sendo o mascote pessoal de Gabriel Arauto Tavares Oliveira, mas conhecido como gato...

Dominik “kkkkkkkkkkkkkkk, por isso chamam ele de Gato? Nossa, depois eu sou egocêntrico”

Scotty Gostoso “Parou minha escrita para isso? Ta de sacanagem ne?”

Dominik “Ta bem seu esquentadinho, continua ai. Esta precisando de uns dias de folga!”

Scotty gostoso “mandou uma carinha revirando os olhos”

Scotty gostoso “Voltando ao assunto, Daniel era teimoso e Gato era cabeça dura, os dois brigavam por ideais que eles defendiam. Até que soubemos que eles tiveram uma relação sexual e isso foi esquentando o caso dos dois, até eles oficializarem o namoro, depois de três meses, Gato disse que ele suspenderia sua divida e que eles iriam casar dentre um ano! O ano foi agitado, por dar uma esperança aqueles mascote que se apaixonaram por seus donos. E deu esperança para aqueles que faltava muito a pagar, os donos se compadecerem e livra-los da divida. Faltava apenas um mês para o casamento. Quando encontraram Daniel morto. Gato não foi mais o mesmo, e se recusava a achar um outro mascote para si. Se recusando a comparecer ao jogos e apostas do club”

Dominik “Nossa que barra. Por isso ele é fechado!”

Scotty gostoso “Fechado é apelido, ele ficou amargo.”

Dominik “Posso te pedi um favor?”

Scotty gostoso “Depende do que for, eu posso ajudar.”

Dominik “ Quer sair comigo? Não tipo um encontro, mas para me explicar mais sobre essas coisas de mascote e não pedindo muito, queria saber o endereço de Gato”

QUASE MEIA HORA DEPOIS....

Scotty Gostoso “ Podemos, bem, que tal amanha as sete? Que horas sai do trabalho?”

Dominik “Pode ser amanha. Eu saio esse horário mesmo e não vou para faculdade. Podemos chamar Sofia e os outros!”

Scotty Gostoso “Posso ver, não te prometo nada deles irem”

Dominik “ me manda o endereço do trabalho de Gato, não vai esquecer”

Scotty Gostoso “Alguém já falou que você é muito inconveniente?”

Dominik “Todo mundo”

Recebi o endereço e resolvi ir lá hoje, faltar a faculdade para ver onde meu pseudo dono trabalha. Allan não mandou mensagem e nem eu mandei para ele. Se queira meu garoto perto, teria que seguir as regras, e odeio seguir regras. Passei pelo setor de sua esposa e olhei bem para a mesma. Mal sabe que ele se diverte comigo.

O dia passo muito rápido, ao falar isso, e como eu tinha gostado. Fugi de meu chefe que nem ao menos percebeu minha falta. Coloquei o endereço no uber e fui de encontro ao meu dono, sem nem ao menos falar.

O uber tentava conversar, mas era evasivo. Pelo simples fato querer apenas chegar no local. Olhava meu celular e passei o dinheiro para o motorista. O que aconteceria se ele me visse la em cima? O prédio era enorme. Engoli em seco e entrei na no prédio!

- Boa noite, eu queria conversa com o senhor Ga... Gabriel. Isso.

A garota estava passando o batom nos lábios! Me encarou como se eu fosse um mendigo pedindo esmola.

- E quem é você?

- Eu me chamo Dominik, ele sabe quem é.

A garota sorri debochada, pegou o telefone e ligou.

Demorou alguns minutos e me encarou de um jeito feio.

- Vamos. Ele vai te receber.

Ela liberou a entrada para mim e subo o elevador com ela em meu encalço!

O elevador abriu suas portas e ela saiu primeiro.

- Boa noite senhor Gabriel, esta aqui a sua visita.

- Uau... – foi a primeira coisa que disse ao ver o escritório de Gato. Uma mesa enorme redonda estava posta em nossa frente, uma janela grande estava posta ao seu lado. Ele tinha a vista de toda a cidade. Plantas estavam em alguns cantos da sala. Um ar aromatizado estava percorrendo a sala.

- Melissa, pode sair. – a ruiva saiu deixando um olhar repreensivo para mim. – O que você quer aqui?

Engoliu em seco e comecei a perder a memoria do porque eu estava ali.

- Queria te chamar para tomar uma cerveja. O que acha?

- Acha que eu tomo cerveja? – ele arqueou a sobrancelha, aquela voz grossa me fez encolher meu ombro. – Se fosse apenas para isso, saia, sabe que você é o mascote e que apenas faz o que EU quero que faça.

Aquele petulante, eu apenas queria fazer ele ver que pode mudar e que caso, o coração dele amoleça, eu posso ser retirado desse trabalho idiota.

- Vamos, Gato! Não conheço nada em você. Se vou ser seu mascote eu precisaria no mínimo...

- De nada. Apenas é um funcionário meu, não passara disso. – Ele aumentou a voz.

- Não aceito isso, vamos! Eu não vim aqui para receber um não.

- Pois recebera vários. Anda garoto, esta apenas querendo me fazer de tolo. – repreendeu Gato sem nem ao menos me encarar e volta a olhar seu macbook.

- Mas...

- Basta! – ele por fim bateu o punho fechado na mesa. – Eu disse não, ou não me ouviu Daniel?

Eu encaro o homenzarrão na minha frente. Ele estava enfurecido, as veias em sua testa estava dilatada.

- Me desculpe. – ele disse se recompondo.

- Não, tudo bem! Eu que não sei a hora de parar. Então... Melhor eu ir.

- Melhor mesmo você ir. Caso eu preciso de você, peço a alguém lhe buscar. – eu ando alguns passos e ele me chama. – Dominik, eu vou pedi para meu motorista lhe levar.

- Bem, eu não vou recusar isso. – disse sorrindo sem graça, saio daquela sala correndo.

Desço o elevador e fico esperando na recepção. Boa ideia Dominik, mais uma vez você é dez. A ruiva me viu e comentou com mais duas amigas, que riram de minha cara. Eu não era um telepata, mas sabia bem a ideia geral da fofoca delas. De como o garoto achou que iria ser recebido bem. Isso deixa minha auto estima lá em baixo.

Tento inutilmente levantar minha auto estima. Apenas para um cara de meia idade chegar perto de mim e me chamar para levar para casa. Dou todo o endereço para ele, que saiu com o carro.

- Amigo de Gabriel ou funcionário?

O senhor era um cara de meia idade, de cabelos brancos e um corpo magros. Rugas debaixo dos olhos, e algumas sardas no rosto. Ele era um pouco baixo, usava um bigode e também usava roupas sociais.

- Bem. Eu acho que é funcionário, ou amigo, ou sei lá o que! Eu sou!

- Ele te tratou mau? – A pergunta do velhinho me fez pensar.

- Não, eu que fiz isso acontecer. Ele apenas alterou a voz, relaxa, senhor??

- Eu me chamo Filipe. – Ele sorriu e deu um aceno. – Senhor Gabriel apenas esta passando por um momento difícil.

- Eu sei, o Daniel.

- Isso abalou Gabriel. Abalou de uma forma, que nunca mais vi ele sorrindo! – disse Filipe, com um suspiro cansado – Queria ve-lo sorrindo de novo.

- Sei que ele vai me odiar mais ainda se eu fizer isso. Eu queria voltar e falar com ele.

- Não! Não faça isso. Deixa ele la mesmo. – Filipe olhou para mim, assustado.

- Mas.

- Vai por mim. Posso te levar para conversa com ele amanha. – Filipe para no sinal vermelho. – Considero ele como um filho e até os amigos deles se afastaram. Por favor, eu peço por favor, que não desista dele.

- Mas... eu...

- Por favor. Ele se tornou meu filho, quando meu filho morreu. Ajude-o. Eu não posso perder mais ninguém.

Eu vi como ele estava desesperado.

- Tudo bem! Eu vou dar um jeito.

- Obrigado. Obrigado.

Filipe me deixou na porta de casa.

- O que estava fazendo? Porque veio de Uber?

- Não te interessa Guilherme. Estou numa situação constrangedora por sua causa. – Olhei bem para ele, que sentava na cadeira. – Não me venha com essa de querer saber onde estava.

- Eu só estou preocupado com meu irmãozinho. – Gui me disse querendo chegar perto.

- Nem em costa de mim. – bati na mão dele – Nem inventa de quere pedi desculpas.

- Não estou nem ai por isso. – Reviro os olhos e empurro ele – Estou com raiva ainda de você.

- Mas era isso ou eu iria ser o mascote e não me prestaria ao papel para isso.

- Você é um escroto isso sim. Agora, eu vou me vingar de você! E espere bem por isso Guilherme.

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Comentários

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Agora sabemos uma parte da história de Gato e do quanto ele se esforça para não se apegar a ninguém, mas o fato dele chamar Dominik de Daniel me fez pensar o quanto os dois são parecidos no jeito de ser e talvez isso já esteja mexendo com Gato...

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guilherme, Gato e Allan são tudo sem futuro ,continua logo

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