OFERTA SAFADA DA CASA - Parte FINAL

Um conto erótico de Ehros Tomasini
Categoria: Heterossexual
Contém 2683 palavras
Data: 11/11/2018 02:03:25
Última revisão: 11/11/2018 10:47:46
Assuntos: Anal, Heterossexual, Oral

Viviane levou o negro de olhos azuis para o dormitório e estiveram lá, descansando da foda. Ambos estavam calados quando escutaram batidas na porta. Ele perguntou:

- Está esperando alguém?

- Eu? Não. Principalmente a essa hora da madrugada.

- Então, não abra.

- Não é possível que seja o puto do meu marido esfaqueado... Não vou ficar nessa dúvida. Não saia daqui, Eu vou abrir.

Nem bem a mulher abriu a porta, recebeu uma lufada de spray no rosto. Caiu no chão imediatamente. A detetive Tara Verçosa entrou afobada. Ordenou:

- Traga-a de volta para a cama e faça isso depressa. Precisamos sair daqui.

- O que está acontecendo? E como me encontrou?

- Te achei através do teu GPS. Está escondido em teu celular e você nem sabe. E tem gente de olho em você. Estiveram te seguindo desde o bar, mas acho que já te tocaiavam desde a minha agência. Com certeza são homens do marido da loira.

Quando o negrão colocou Viviane deitada na cama, a morena detetive aplicou-lhe uma injeção.

- O que é isso? - Perguntou o negro.

- Pentotal. É antigo, pode estar vencido, mas acho que ainda funciona. Obriga as pessoas a dizerem o que não querem. Torça por isso. Precisamos achar teu irmão antes que os compinchas do marido da loira resolvam te dar uma prensa.

A morena foi incisiva. Quando percebeu que a garçonete já estava sob efeito da droga, perguntou:

- Onde se esconde a loira que você dá massagem nela?

A mulher deu um endereço detalhado, explicando até os pontos de referência para achar a casa de praia. A detetive anotou tudo e disse pro negro:

- Vou sair sorrateira daqui e ir buscar teu irmão. Fique com a garçonete. Os caras devem pensar que você está numa noitada com ela. Se entrarem aqui, devem encontrar vocês nus, entendeu?

- Ela vai demorar a acordar?

- Sei lá. Nunca usei essa porra de Pentotal. Era usado pela CIA, na época da guerra fria. Meu pai, que também era detetive, conseguiu a droga, mas não me pergunte como.

- Vai levar meu irmão para onde?

- Se conseguir acha-lo, te ligo. Nos encontramos em algum local. Tchau.

Quando a detetive tarada lhe deu um beijo e saiu pela porta dos fundos da residência, Maurício se deitou ao lado da garçonete adormecida. Notou uma tevê pequena no quarto e levantou-se, procurando o controle remoto. Achou-o, ligou a tevê e voltou para o leito. Estava passando a reprise de um jornal televisivo. Dava a notícia do assassinato a golpes de faca de um homem, provavelmente pela companheira. Mostraram a foto da vítima. O negrão a reconheceu como sendo o seu pai. Deu um beijo carinhoso na garçonete. Ela havia feito o que ele não tinha conseguido dez anos atrás: matar o cara. Lembrou-se de que não haviam tomado as cervejas que trouxeram do bar e ele foi até a geladeira. Assustou-se com o barulho da porta da frente da residência sendo arrombada a pontapés. Três homens entraram de pistolas em punho. Tinham cara de policiais a paisana. Um falou:

- Parece que a vadia tem sono pesado. Acorde-a.

- Não acho que vou conseguir. Ela tomou um monte de cervejas e capotou. - Mentiu o negro.

O cara pediu a garrafa que ele tinha nas mãos. Tomou um largo gole do gargalo e perguntou:

- Cadê a detetive que você contratou para achar a loira? Vimos que entrou aqui, mas a perdemos de vistas.

- Ela veio me dar um recado e foi-se embora.

- Que recado?

- Que vocês estavam me seguindo e decerto viriam interromper a minha foda.

- Por que não fugiu?

- Fiquei curioso para saber o que querem comigo.

- Você deve saber onde está a galega. Quero que nos diga o paradeiro dela.

- Vocês parecem ser meio tapados - arriscou dizer o negro - senão saberiam que contratei uma detetive para acha-la. Se soubesse onde ela está, por quê gastaria dinheiro com isso?

Os três se entreolharam. O que parecia o líder disse:

- Recebemos ordens para te dar uns apertos. Acho que não vai ser preciso. Mas, se não responder nossas perguntas direito, nós vamos te dar umas porradas. Tá entendido?

- Entendido. Mande lá a primeira pergunta...

- Quem é a mulher na cama?

- Deveriam saber, já que me seguem desde o bar.

O negro levou um murro no estômago. Já esperava por isso. Estava disposto a apanhar, contanto que isso desse tempo para a detetive resgatar seu irmão. Caiu de joelhos no chão. Levou mais um tapa no rosto. Ouviu:

- Eu avisei. Não se meta a besta conosco. Mas eu tenho paciência. Por isso vou perguntar de novo...

- É a garçonete do bar, porra. Foi rendida pela que ficou lá.

- Assim está melhor. Agora, vista-se. Vamos dar umas voltas. O chefe quer falar contigo.

O negro de olhos azuis se vestiu lentamente, querendo ganhar tempo. Apressaram-no. Deixaram a mulher adormecida e seguiram com Maurício no carro. Pouco depois, ele estava diante do dono de restaurantes. O negro ainda respirava com dificuldades e tinha o rosto inchado pelo tapa que recebeu. O mafioso perguntou:

- Te trataram bem?

- Muito bem. Mas são malvados. Não sabem fazer carinhos.

Recebeu outro murro no estômago. O chefão deixou ele se recuperar um pouco para perguntar:

- Cadê a detetive que você contratou?

- Está atrás da loira, para resgatar meu irmão.

- Dê-me seu telefone.

- De novo?

- De novo. Quero ver tuas últimas ligações.

Maurício tirou o aparelho do bolso e entregou-o ao cara. Por coincidência, o celular começou a tocar. O chefão lhe devolveu o aparelho e pediu que ele atendesse em viva voz. Quando o fez, o negrão reconheceu a voz de Tara. Ela informou:

- Infelizmente, a loira tinha acabado de fugir da casa de praia. Deve ter sido alertada da minha ida lá. Tinha restos de comida recentes sobre a mesa. E uma caixa vazia de remédios.

- Que tipo de remédio?

Ela disse. Ele respondeu:

- É um dos remédios que meu irmão toma diariamente. Ela deve saber disso. Como, não sei.

O negro forte, marido da loira, tomou o celular da mão de Maurício e disse:

- Detetive? Aqui é o marido da fugitiva. Ache-a e receberá uma grana maior do que a que o teu cliente está te pagando.

- Quero o triplo do preço que cobrei a ele. Temos um acordo?

- Temos. Mas só depois que você achá-la.

- Exijo sempre metade do pagamento em dinheiro. Dê o adiantamento ao negro de olhos azuis que está com você e deixe-o ir embora.

- Qual o teu interesse nele?

- Quero receber a parte que me deve, claro. E pra isso preciso dele inteiro.

- Já está um pouco avariado, mas nada que uma boa noite de sono não conserte.

- Ok. Mas diga a quem o machucou que depois que eu encontrar a tua esposa, vou matá-lo.

- Violenta, você. Não será preciso isso. Meu colaborador não dará mais problemas.

Dito isso, ainda sem encerrar a ligação, o mafioso sacou uma pistola e atirou à queima-roupa contra o assecla. Este morreu de olhos arregalados, surpreso com a atitude do chefe. Os outros também ficaram assustados. O chefão voltou ao telefone:

- Ouviu?

- Sim, obrigada. Me poupou desse trabalho.

- Pois ache minha esposa e será feliz comigo.

- Entendido. Dê o dinheiro ao negrão de olhos azuis. Desligo.

O chefão devolveu o celular a Maurício. Disse para ele:

- Mulher de fibra. Gostei dela. Pode ir tranquilo. Não mexo mais com você.

- Não tenho dinheiro para voltar de táxi. Esse pulhas limparam minha carteira, antes de entrega-la a mim.

O chefão virou-se para um dos asseclas. Ordenou:

- Deem uns trocados a ele, enquanto pego dinheiro graúdo para pagar a parte da detetive. E façam-no desaparecer da minha frente, junto com o cadáver do outro.

Pouco depois, Maurício estava num táxi levando um pacote de dinheiro só em notas de cem. Ligou para a mulata, detetive da Polícia que estava em João Pessoa, e disse:

- Oi, Sara. Te acordei?

- Não. Eu estava assistindo tevê. Perdi o sono.

- Olha, eu sei que você está mancomunada com a loira. Acabei de ter a certeza. Consegui achar o esconderijo dela, mas ela tinha acabado de fugir. Com certeza você telefonou para ela, alertando-a de que eu havia encontrado a sua pista. Não sei teu interesse nisso mas...

- Eu quero as informações que ela tem dos crimes do marido. Já te disse isso...

- Okay. Mas quero meu irmão de volta, vivo e ileso. Portanto, estou dispensando os teus serviços. Pode ficar com o que já te dei. Mas quero-a fora do meu caminho.

- Eu também ja te disse que não deixo nenhum caso pela metade. Mesmo me dispensando, terá teu irmão de volta. Isso eu te prometo.

O negrão desligou sem responder. Continuou no táxi, pensativo. Pensou em tomar umas cervejas no bar onde Neide estava trabalhando mas desistiu por conta do horário e do dinheiro que carregava num envelope. O dia já ia amanhecer. Quando se aproximou de casa, no entanto, teve uma surpresa: seu irmão o esperava, com uma sacola grande na mão, sentado no batente da porta. O negrão pagou o táxi e correu para abraçá-lo. O irmão também estava contente em ve-lo. Usou a linguagem dos surdos-mudos para dizer que a loira tinha dado aquela bolsa para ele. E que tinha deixado um bilhete dentro.

Maurício abriu a sacola e ficou espantado com a quantidade de dinheiro que achou dentro. Ali devia ter mais de um milhão de reais. Leu o bilhete:

- DESCULPA, MAS EU PRECISAVA DO TEU IRMÃO PARA DESPISTAR MEU MARIDO. MINHA AMANTE PLANEJOU TUDO HÁ TEMPOS. O ROLUDO ERA PRIMORDIAL PARA QUE A FUGA SE CONCRETIZASSE. NÃO ME VERÁ MAIS. NEM A SARA, MINHA AMANTE. FOI ELA QUEM PLANEJOU TUDO. ESTAMOS EMBARCANDO, NESSE MOMENTO, NUM VOO PARA OS ESTADOS UNIDOS. POR FAVOR, NÃO CONTE AO MEU MARIDO. ESTOU COM DOCUMENTOS QUE PROVAM AS ATIVIDADES ILEGAIS DAQUELE FILHO DA PUTA, QUE VIVIA ME BATENDO. ADEUS. FAÇA BOM USO DO DINHEIRO, MAS NÃO DEIXE ELE SABER QUE AGORA ESTÁ MILIONÁRIO. MEU BEIJO.

O negrão sorriu. Ajudou o irmão a se levantar e entraram em casa. Procurou os remédios, para dar a ele. O demente, percebendo sua intenção, tirou uns envelopes do bolso. Entregou-os a Maurício. Ele perguntou, em linguagem de sinais, como ele tinha conseguido os remédios. O irmão deficiente explicou que, depois que saíram da locadora, a loira tinha passado ali, no apartamento deles, pra pegar os remédios. Ela tinha uma cópia das chaves.

O negrão estava feliz. lamentava não ver mais a loira, nem a mulata detetive. No entanto, tinha a outra detetive que fodia mais gostoso e não tinha tara em foder-lhe o cu com o dedo. Mas estava cansado. Deu um banho no irmão e aproveitou para se banhar também. Não podia mais ficar naquele apartamento. O marido da loira cismaria, se o visse rico. Também teria que fechar a locadora. Não precisaria mais dela. Tinha dinheiro suficiente para viver com o irmão, sem precisar trabalhar. Adormeceu pensando nisso.

Acordou no meio da manhã, com o irmão lhe sacudindo. O demente apontou para alguém da sala. Mesmo antes de ver quem era, ele lhe reconheceu o cheiro. Perguntou:

- O que faz aqui?

A loira estava sentada numa cadeira que tinha no quarto, de pernas cruzadas. Dava um lance de calcinha lilás. Sorria para ele. Respondeu:

- Ligou para o meu marido dizendo-lhe que eu tinha ido para os EUA?

- Não. Mas ele pagou uma detetive pra te achar.

- Então, ligue pra ele agora e diga-lhe que devolvi teu irmão e fugi para os States. Ele tem que saber disso.

- Por quê?

- Para ele ficar me procurando por lá, enquanto vivo tranquila no Brasil.

- E tua cúmplice?

- Está lá, mostrando os documentos que provam a participação do meu ex em crimes de tráficos internacionais. Na sede da Interpol, ela estará protegida. Quando pegarem aquele filho da puta, irei me encontrar com ela. Mas quero que você e seu irmão venham comigo. Gostei muito dele e de você.

- Por que nos envolveu nessa história?

- Ah, isso é uma longa conversa e não estou afim de falar agora. Vim para foder. Dessa vez, sem pressa. Portanto, amore, ligue para meu marido e fale o que eu te disse. Depois, farei um curativo nesse teu rosto machucado e fodemos.

Ele ligou. O cara agradeceu a dica. Disse que iria mandar a detetive Tara para lá. O negrão pensou que estaria livre pra trepar com a loira à vontade. Mas o irmão fez logo uns sinais. Dizia que, dessa vez, ele é quem ia foder o cuzinho da coroa.

A loira nem fez cara feia. Despiu-se e começou a lamber o irmão de Maurício, depois desse ter traduzido a linguagem de sinais. O negrão de olhos azuis tirou a roupa. Ficou totalmente nu e ela pediu que ele deitasse na cama. Parou de lamber o demente e passou a chupar o irmão. Quando a rola deste ficou duríssima, subiu sobre ele. Sem nem lubrificar totalmente a pica, estrepou-se nela. Quando a bicha entrou todinha, acompanhando os gemidos de prazer dela, o irmão do dono da locadora postou-se entre as pernas dela, que fazia os movimentos de cópula. Parou para que ele lhe apontasse a enorme peia e, quabdo sentiu a cabeçorra lhe rasgar as pregas, sorriu contente.

- Não tem medo que ele te arrombe o cu?

- Que nada. Já trepamos outras vezes, enquanto ele era meu prisioneiro. Nem se preocupe. Estava doida para ser sodomizada de novo por ele, mas o qe eu quero mesmo é ser amada por você.

- E a detetive lésbica?

- Um dia ela vai entender que eu gosto mesmo é de homem. Mas pare de falar. Estou quase... goz... zandooooooo...

E P Í L O G O

Não deu outra: o dono de restaurante, marido da loira, foi preso por transações fraudulentas no Brasil e nos Estados Unidos, junto com seus policiais corruptos, e pelo assassinato de um policial. A detetive Tara Verçosa viajou para os States atrás da esposa do cara, mas acabou desistindo da missão de prendê-la. Quis devolver o dinheiro do negrão, já que tinha sido depositado na conta dela o que ele tinha pego com o mafioso, mas ele não quis. Ainda deu um bom dinheiro a mais para ela. A detetive desconfiou de que ele escondia algo, mas nunca o questionou. Até foi leva-lo ao aeroporto quando este disse que iria passar umas férias viajando.

A mulata foi promovida a detetive chefe depois que expôs as falcatruas do mafioso. Aceitou ser trocada pelo negrão, no coração da loira. Nos EUA, a loira contratou uma clínica particular para cuidar do irmão do amante. Em menos de um ano, ele estava bem melhor da sua invalidez. Maurício conheceu a família dela, um pessoal pobre do Harlem. Todos simpatizaram com ele. Contaram que ela havia sido raptada pelo dono de restaurantes quando ainda era menina e ninguém conseguiu mais encontrá-la, pois não sabiam que ela havia sido levada para o Brasil. A loira, que ele depois soube se chamar Rebbeka, ficou responsável pela fortuna do marido preso. Pagou para que o matassem na prisão. Maurício não quis se meter nessa história. Estava feliz com a companheira.

O negrão de olhos azuis passou todos os documentos da locadora para as duas garçonetes, vendendo-a por uma pechincha. Elas contrataram um outro caralhudo e fizeram sucesso com a loja. Colocaram também mulheres para satisfazerem os clientes. Mas a procura maior era de mulheres. Só depois de algum tempo é que Maurício soube que quem havia indicado a locadora para Rebbeka tinha sido a sua empregada, a negra Nanda, que chegou um dia na locadora querendo o bônus em nome da patroa da amiga, a idosa chamada Helenita. Ambas continuaram freguesas da loja, administrada agora pelas garçonetes.

O irmão caralhudo do negro de olhos azuis foi eleito, por uma revista pronográfica americana, como possuidor do maior pênis do mundo. Contraiando o irmão, aceitou um emprego como ator de filmes pornôs e fez muito sucesso. Maurício também foi sondado pela empresa para fazer esse tipo de filme, por possuir pau grande e olhos azuis mas, quando descobriram que ele usava lentes de contato, perderam o interesse.

Melhor para a loira. Agora o tinha com exclusividade pro resto da vida.

FIM DA SÉRIE.

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