Como será amanhã? - Capítulo 05 (Baseado em fatos reais)

Um conto erótico de Sam Lins
Categoria: Homossexual
Contém 2634 palavras
Data: 08/11/2018 16:03:24
Última revisão: 08/11/2018 16:05:17

Jamais desista das pessoas que ama. Jamais desista de ser feliz. Lute sempre pelos seus sonhos. Seja profundamente apaixonado pela vida. Pois a vida é um espetáculo imperdível.

Augusto Cury

_________________________________________________________

Boa leitura e espero que gostem.

_________________________________________________________

Capítulo 05

- Santiago? – A Vanessa chamou novamente.

Caraca será que nos ouviram?

- Santiago? – Foi o Stefan que falou dessa vez e senti ele me sacudindo. – Acorda.

Acordei meio aéreo, abri os olhos e vi o Stefan ao lado da minha cama me sacudindo para que eu acordasse.

- Foi um sonho? – Perguntei para mim mesmo.

- Estava sonhando? – Perguntou ele olhando para mim.

- Era. – Respondi me sentando na cama.

- Pelo jeito o sonho foi com o Lucas e estava bom, pois alguém acordou antes de você. – Falou ele apontando para o volume no meu short.

- Porra! – Exclamei puxando o lençol para cobrir minha ereção.

- Relaxa. Se eu ver algo inédito eu aviso. – Falou o Stefan rindo da minha cara.

- Vai se lascar seu porra! – Falei jogando o travesseiro nele.

- Santiago? – Era a Vanessa me chamando.

- Oi. – Gritei de dentro do quarto.

- Vai para o Senai não hoje? Já são quase 7:00.

- Já estou indo me arrumar.

Quem me chamava quando eu perdia a hora era a Vanessa, como era a hora que ela ia para a faculdade ela sempre se certificava de eu estar acordado quando ela saísse.

Esperei um pouco para a ereção passar e então me levantei e fui direto para o banheiro. O Stefan ficou no quarto rindo da minha cara. Que sonho maluco eu tive, acho que estou passando tempo demais com o Stefan nesses últimos dias.

Tomei banho e sai do banheiro com a toalha na cintura. O Stefan já tinha ido para a cozinha tomar café. Quando cheguei ele já estava terminando de comer. Encontrei minha mãe de saída para o trabalho, que tinha atrasado hoje também.

Tomamos café e fomos pegar o carro. Fomos o caminho até o ponto do ônibus calados, o Stefan colocou o fone ao entrar no ônibus e não falou nada. Chegamos na aula em cima da hora. Estavam todos na sala já e a instrutora já tinha chegado também.

- Bom dia pessoal. Bom dia Lucas.

Ele sequer olhou para mim.

Quando eu sentei o João soltou uma piada.

- Fizeram o que a noite toda que se atrasaram? – Perguntou ele brincando.

Eu olhei para o Lucas que estava duas cadeiras ao meu lado depois da Jack, ela estava lendo um livro, só vi ele fechar os olhos e respirar fundo.

- Adivinha João. – Falou o Stefan. – Dormimos. Seu idiota. – Falou ele rindo.

A aula passou em uma monotonia só, era aula de processos administrativos, muita teoria. A instrutora logo liberou para o intervalo. Saímos todos da sala e fomos pegar o lanche. O Lucas ao sair da sala colocou o fone de ouvidos e foi para a fila, sequer me dirigiu a palavra.

Pegamos o lanche e sentamos para lanchar.

- Galera, vamos para o shopping hoje? – Chamou a Jack. – Quero ver se encontro umas roupas está chegando o carnaval e quero organizar uma viagem só a gente, vocês topam?

Todos concordaram. Lanchamos e voltamos para a aula. O resto da manhã foi assim o Lucas me ignorando sempre que podia e o João e o Stefan brincando.

Era 11:35 quando fomos liberados, todos foram pegando as coisas e saindo da sala, o Lucas foi o último a sair e foi direto ao banheiro, eu o segui, queria falar com ele.

Quando ele saiu do box eu estava encostado na pia, ele não falou nada apenas lavou as mãos e as secou, quando ia saindo eu fiquei entre ele e a porta. Ele revirou os olhos e respirou fundo.

- Pode me dá licença Santiago? – Perguntou ele colocando a mochila nas costas.

- Por que você não falou comigo a manhã toda? – Perguntei fitando-o.

- Eu? – Ele deu um de sonso. – Falei sim na hora do lanche.

- Não. Você não falou diretamente comigo, mas sim com todos da mesa. – Falei cruzando os braços. – O que estar acontecendo Luc?

Ele deu um sorrido de desdém.

- Sério que você estar me perguntando isso?

- Estou. Foi pelo que o João falou ontem?

- Olha vou ser perfeitamente claro com você Santiago. – Ele me olhou com uma cara séria. – Eu não estou gostando nada desse grude do Stefan e seu.

- Não! – Falei rindo da cara que ele fez.

- Onde está a graça? – Perguntou ele mais puto ainda.

- Você estar com ciúmes? – Perguntei dando um sorriso.

Eu me senti nessa hora, o Lucas com ciúmes de mim?

- Não estou com ciúmes, apenas não estou confortável com isso.

- Você fica lindo com ciúmes. – Falei e o abracei.

Ele tentou sair dos meus braços mais segurei ele firme impedindo de ele sair. Olhei nos olhos dele e dei um beijo nele.

- Ficou louco. – Falou ele se afastando. – Quer que a gente receba uma advertência é? – Vamos logo.

Dizendo isso saímos do banheiro e fomos encontrar o restante do pessoal. Peguei o ônibus e fui direto para casa. O Lucas ficou de passar lá em casa umas 15:00 para assistimos um filme.

***

Era 14:50 quando o Lucas chegou lá em casa.

- Entra. – Falei abrindo a porta.

Ele entrou e fomo direto para a sala. Ele estava usando uma bermuda moletom preta, uma camiseta regata vermelha e uma havaiana vermelha com as correias preta. O Lucas gostava de sair combinando sempre uma peça de roupa.

- Que filme vamos assistir? – Perguntou ele.

- Não sei o que me propões? – Perguntei chegando perto dele e dando um beijo. Ele retribuiu o beijo, mas se afastou em seguida. – Relaxa. Estamos sozinhos.

- Por que algo me diz que esse “filme” foi algo planejado? – Falou ele me dando outro beijo.

- Não. A intenção é o filme mesmo. – Falei dando um sorriso meio malicioso. Ele retribuiu o mesmo sorriso.

- Tem milho para fazer pipoca? – Perguntou ele.

- Claro que tem. A final filme não é filme se não tiver pipoca.

- Pipoca de micro-ondas é tão mais prático.

- É. Mas eu não gosto.

Fomos para a cozinha e fizemos uma vasilha enorme de pipoca. Enquanto eu fazia a pipoca o Lucas foi ao mercado comprar refrigerante.

Terminei a pipoca e ele não chegava. Ele demorou muito, então resolvi mandar mensagem. Peguei o celular e mandei mensagem para ele.

SANTIAGO: Vai demorar muito?

LUCAS: Chego já. Encontrei um amigo.

SANTIAGO: Que amigo?

Esperei ele responder, mas ele não me respondeu mais. Fiquei esperando-o, então resolvi escolher o filme. Coloquei o filme “Eu sou o número quatro” e coloquei em pausa, só esperando ele chegar para iniciarmos o filme.

Passaram dez minutos quando o interfone tocou, fui direto atender, pois sabia que era ele. Quando abri o portão dei de cara com o Stefan.

- Stefan? – O que está fazendo aqui?

Ele estava de costas para o portão e quando se virou eu vi que ele estava chorando.

- Eu posso entrar? – Perguntou com os olhos cheios de lágrimas.

- Pode sim. – Falei dando passagem para ele entrar.

Fomos para a sala e ele logo viu a vasilha de pipoca e os dois copos que eu tinha pego.

- Está com quem? – Perguntou ele olhando da mesa de centro para a tv e depois para mim.

- O que aconteceu? – Perguntei, mas ele não respondeu esperando a minha resposta. – O Lucas, ele foi ao mercado comprar refrigerante.

Ele ficou calado por alguns e segundo e enxugou os olhos.

- Não quero atrapalhar é melhor eu ir. – Falando isso ele saiu e foi em direção ao portão.

- Espera Stefan. – Fui logo atrás dele, mas ele logo abriu o portão e foi embora.

Chamei ele duas vezes, mas ele logo virou a esquina e desapareceu da minha vista.

- Estava me esperando era?

Me virei e o Lucas estava atrás de mim. Eu não sabia se falava para ele sobre o Stefan, mas ele já estava puto conosco dois, isso só ia fazê-lo ficar mais puto, então menti.

- Era. Pensei que tinha desistido.

- Claro que não. Eu apenas estava conversando com um amigo meu que não o via a muito tempo e encontrei ele no mercado, acabou de voltar de viagem.

- Hum. Sei.

Entramos e fomos assistir o filme. Na metade do filme o Lucas deitou na minha perna e eu fiquei fazendo carinho na cabeça dele. Ele estava ficando com o corpo bem definido da academia e antes eu não reparava nisso, depois que começamos a ter esse rolo eu passei a reparar mais nele, no jeito de ser, de se vestir. O Lucas era um cara muito bonito, no meu ponto de vista.

- Lucas? – Ele olhou para mim.

- Oi.

- Posso perguntar uma coisa? – Perguntei ao tempo que ele sentou levantando das minhas pernas.

- Pode.

- Quando foi que você descobriu que era gay? – Perguntei olhando para ele.

- Eu sempre soube.

- Sério? – Perguntei me virando para ficar de frente com ele.

- Desde que eu comecei a entender o que era eu sabia que eu gostava de homens.

- E por que eu?

- Por que você o que?

- Por que você só resolveu dizer que era gay depois que passou a gostar de mim, a pouco tempo.

- Eu não gosto de você a pouco tempo Sam. – Ele falou e se aproximou mais de mim. – Eu gostei de você desde o primeiro dia que eu vi você lá no curso. Quando eu vi você entrando naquela sala eu pensei comigo: “Esse é o cara, o meu cara”.

Ele deu um sorriso, que o deixou mais bonito ainda. Ele se aproximou de mim e colocou a mão na minha nuca e quando dei por mim nossos lábios estava se tocando. Ele se afastou com uma cara linda, aquela cara de criança quando ganha um doce.

- Eu te amo Santiago. – Falou ele e meu coração disparou. Eu não sabia o que dizer. Eu tinha que dizer que o amava também, mas eu travei, eu não disse nada.

Ele também não disse nada, mas vi que ele esperava que eu disse que o amava, mas eu não o disse, então o beijei e não disse mais nada.

Ficamos deitados no sofá até o fim do filme. Quando meu celular tocou eu peguei para atender. Era a Mel lembrando do shopping que a gente ia.

- Eu tinha esquecido. – Falei olhando para o Lucas.

- Muito bem. – Falou ele rindo.

- Vou tomar um banho e me arrumar.

- Eu vou também? – Falou ele se levantando do sofá.

- Vai pra casa?

- Não. Vou tomar banho aqui. – Ele deu um sorriso meu sacana. – Com você.

- Hum. Gostei. Mas você não trouxe roupa.

- Você me empresta uma sua.

- Tá bem então.

Ele me agarrou e fomos nos beijando para o meu quarto. Chegamos no quarto e ele já foi tirando a minha camisa e eu a dele. Nos beijamos mais um pouco e quando dei por mim já estávamos no banheiro só de cueca. Ele estava com o pênis já acordando e eu também. Então o encostei na parede e comecei a beijar o corpo dele. Beijei a boca, pescoço, peito, abdômen e então me abaixei ficando de frente a cueca dele, era uma cueca box vermelha que logo tirei e então vi o pênis do Lucas, era um pouco grande, uns 19 cm, um pouco curvado, levemente, e uma cabeça não muito grossa, proporcional a grossura do pênis, que era médio. Então olhei para ele e vi que ele ansiava que eu colocasse na minha boca. Segurei com uma mão e então coloquei aquele pênis na boca, comecei colocando só a cabeça, pois eu queria me acostumar com o gosto que era um pouco estranho, logo eu já estava colocando quase toda na boca, é estranho no começo, mas a gente acostuma. Fiquei chupando-o por um tempo até que trocamos de lugar, ele fez a mesma coisa que eu o meu pênis tem 19 cm, meio grosso e cabeça rosada não muito grossa, mas proporcional ao tamanho.

Ele começou a me chupar bem gostoso me fazendo gemer de prazer, ficou me chupando por um tempo, então levantou e me deu um beijo. Depois voltou a me chupar.

- Vou gozar Luc. – Falei quase sem fôlego de tanto prazer.

Ele tirou meu pênis da boca apenas para falar e tornou a colocá-lo novamente.

- Pode gozar.

Não demorou muito então o êxtase veio, gozei na boca dele, enquanto ele chupava meu pênis bem gostoso.

- CARALHO! – Gritei.

Ele sugou cada gota do meu sêmen e engoliu.

Não sei porque mais aquilo me deu um enorme tesão e prazer em vê-lo engolir meu gozo. Meio nojento, mas prazeroso.

Então foi minha vez, voltei a chupá-lo até que ele falou que ia gozar, não tive coragem de deixá-lo gozar dentro da minha boca, então deixei ele gozar no meu rosto. Parecia um cavalo gozando, encheu o meu rosto de gozo.

Então nos beijamos novamente.

- Eca! – Falou ele olhando para o meu rosto. – Gozo nojento.

Ele sorriu.

- Foi você quem engoliu não eu. – Eu ri e também.

- Claro, era você. Nunca tinha engolido, mas você deu vontade.

Tomamos banho e logo já estávamos no shopping com o pessoal, todos exceto o Stefan, que não tinha ido e ninguém sábio por que? Ele não atendeu o celular.

- Por que ele não está atendendo? – Perguntou a Jack.

- Não sei. Tentei falar com ele a tarde toda e não consegui. – Falou a Mel.

- Aconteceu alguma coisa. – Foi o João quem falou dessa vez.

- Alguém falou com ele hoje a tarde?

Todos disseram que não, mas eu tinha visto ele, pois tinha ido lá em casa e não estava bem, acabei esquecendo, mas lembrei e me bateu uma preocupação. Peguei meu celular para ligar para ele.

Disquei o número e esperei ele atendeu no quinto toque.

- Stefan? – Falei quando ele atendeu. – Cadê você? Estamos no Shopping, só falta você.

Ele não me respondeu, mas ouvi um soluço do outro lado da linha. Meu coração disparou.

- Stefan? O que aconteceu? Onde você estar?

- Sam. Preciso de ajuda. – Falou ele do outro lado da linha soluçando de tanto chorar.

- O que aconteceu onde você está?

Ele não me respondeu, apenas desligou. Tentei ligar novamente, mas ele não atendeu mais.

- Aconteceu alguma coisa com o Stefan, ele estava chorando. – Falei olhando para o pessoal.

- Onde ele estar? – Perguntou o Lucas.

- Ele não falou e não estar me atendendo mais.

Todos ficamos preocupados com ele.

- Vou na casa dele acho que ele está lá. – Foi o João quem falou.

- Eu vou com você. – Todos falaram ao mesmo tempo.

- É melhor não. Se ele tá com algum problema ele não vai querer tanta gente perguntando, vão comprar as coisas com a Mel que eu vou ver ele e dou notícias.

- Eu vou – Falei. – Ele me atendeu então ele vai querer falar comigo. – Não olhei para o Lucas para ver a reação dele, apenas me levantei e fui com o João pegar um táxi para ir para a casa do Stefan. Se o Lucas não gostou, problemas dele.

***

Chegamos na casa do Stefan, quem atendeu foi a mãe dele, ela estava com os olhos inchados como se estivesse chorando.

- Tia o que aconteceu? Cadê o Stefan? – Perguntei.

- Lá no quarto pode ir lá falar com ele. – Foi o que ela se limitou a falar.

Entramos e fomos direto para o quarto do Stefan, bati na porta e entrei antes dele responde se podia, já estava preocupado com ele.

- Stefan? – Falei ao entrar no quarto com o João. – O que aconteceu?

Ele estava sentado na cama.

- Eu vou morrer Sam. – Foi o que ele falou me abraçando e caindo em choro.

- O que? – Foi o João quem falou. – Como assim?

___________________________________________________________

Olá pessoal, desculpa a ausência e a demora, mas tá uma correria danada ultimamente, mas aqui estamos nós novamente. Espero que tenham gostado e desculpa os erros não deu para revisar ai pode ser que tenha passado alguns erros despercebido. Abraço a todos. E obrigado pelos comentários.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 3 estrelas.
Incentive Sam Lins a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Foto de perfil genérica

Enfim era só u sonho de Santiago... kkkk Mas ainda estou achando o Santiago imaturo, porque não disse ao Lucas que ele esteve lá chorando? Eu prezo muito a sinceridade em u m relacionamento e uma mentira boba desta pode gerar uma briga imensa. E porque ao sair para ver Stefan, Santiago não se importou com a opinião de Lucas? Por mais que fosse uma situação urgente, não custava nada deixar Lucas a par de uma forma mais, digamos, exclusiva. Isso faz parte de uma relação. Estou achando que Santiago não gosta tanto assim do Lucas, só que ainda não se deu conta de que ama Stefan. E o que Stefan descobriu que está achando que vai morrer?

0 0