Pacto: O acordo - Parte 4

Um conto erótico de Miguel
Categoria: Heterossexual
Contém 2022 palavras
Data: 17/10/2018 03:59:58

O ônibus começou a andar e eu olhei ela de cima a baixo e perguntei:

- Quem é você?

- Finalmente, a pergunta que estou esperando o dia inteiro, prazer... sou Euphoria.

- O que?

- E-U-P-H-O-R-I-A

- Isso lá é nome?

- É sim

Enquanto dizia, ela cruzou as pernas, eu pergunto:

- Você disse que serei seu... futuro mestre? Você é maluca?

Ela soltou uma risada meio alta, mas ninguém no ônibus olhou para a gente, e respondeu:

- Todos dizem isso na primeira vez, não importa a época...

- Época?

- Tá bom... versão resumida: Sou Euphoria, sou um espírito do prazer, estava presa naquela urna pelo lacre ao qual você abriu, me libertou, ou quase, você tem a opção de assinar o pacto dentro da urna me transformando em sua escrava até o fim dos dias ou rasgando pacto e me libertando de vez.

Fiquei sem reação, com a boca meio aberta e disse:

- Está... mentindo, não existe este negócio de...

Enquanto eu dizia ela se levantou e puxou as alças do vestido para o lado, derrubando até aparecer seus seios, eram pequenos, bem firmes, mostrou para mim e para metade do ônibus, fiquei estático, olhei para os lados esperando ver as reações das pessoas, mas ninguém se importou, pelo contrario, ninguém sequer olhou para ela, ela disse:

- Como disse, sou um espirito, presa a você, em breve você chegará em casa, quando chegar tomará a decisão de assinar ou não, se assinar servirei você até a morte, posso fazer qualquer uma se apaixonar por você, terá qualquer mulher... ou homem se quiser, também ajudarei a se vingar de quem deseja e...

- Já entendi, isso é... loucura.

Cobri o rosto e abaixei a cabeça, tentando entender aquilo tudo, quando levantei a... Euphoria tinha sumido. Fui o caminho todo pensando no que tinha me dito, "servirei até a morte", "qualquer uma se apaixonar por você", "ajudarei a se vingar de quem deseja", era tudo muito interessante.

Cheguei em casa, quando cheguei mal podia acreditar, estava finalmente sozinho, o estranho é que tinha voltado de ônibus, e a garota de vermelho não apareceu mais, fiquei triste, peguei do bolso sua calcinha e deixei no balcão de cozinha, abri a geladeira, peguei um pedaço de lasanha e esquentei no microondas, peguei uma cerveja para relaxar, ao chegar na sala, olhei para a caixa, a caixa de madeira, deixei a lasanha e a cerveja no balcão da cozinha e fiquei de frente para a caixa, fiquei pensando no que fazer com aquilo, peguei o papel de dentro, tinha uma aparência velha, abri com cuidado para não rasgar, parecia um tipo de contrato antigo, em letras que não reconhecia, no espaço da assinatura estava em branco, disse em voz alta:

- Ótimo... o que faço com isso? Levo para um museu?

Neste instante ouço uma voz atrás de mim dizendo:

- Melhor não... seria um desperdício.

Olhei para trás rápido e vi a garota de vermelho, comendo minha lasanha e bebendo a cerveja.

Perguntei nervoso:

- Como...como... entrou aqui?

- Que perguntinha boba... o que acha?

- A porta está trancada.

- Sério, acha que eu usei a porta?

- Pode parar de comer minha comida.

- Não.

- Como é que é?

- Você não manda em mim, só meu mestre pode mandar em mim.

- Quem é seu mestre?

- Não tenho... ainda.

- Está brincando comigo?

Disse avançando nela, quando cheguei perto ela disse:

- Como eu disse, sou um espírito do prazer, mas enquanto estiver presa a você só posso satisfazer você.

- Você não está me... satisfazendo.

- Talvez isso mude...

Ela novamente deixou cair o vestido, desta vez mostrando não só os seios mais a barriga, eu sentei na cadeira atrás de mim e só consegui dizer:

- Nossa...

Ela avançou, pegou a lasanha e colocou sobre a mesa, na minha frente e disse:

- Então, vai me libertar ou vai me tornar sua escrava?

- O que eu ganho com isso?

- Sendo sua escrava... basicamente... todo prazer que conseguir aguentar, principalmente em matéria de sexo, minha especialidade, posso dar uma amostra grátis?

Sem pensar direito respondi:

- Amostra... grátis... tá bom.

Ela sentou no meu colo com as pernas abertas, o vestido era longo, não consegui ver sua buceta, mas chegou perto o bastante para sentir seu cheiro, era incrível, era um misto de perfume que me agradou demais. Ela beijou meu pescoço e passou a mão no meu peito e ombros, suave. Em seguida, seus braços foram para trás de sua cabeça e ela esticou seu corpo, e disse:

- Vamos... eu sei que quer...

Avancei com meu rosto em seu pescoço, chupando e lambendo, desci devagar até seus seios, beijei o seio direito enquanto apertava o esquerdo, depois fui para o esquerdo chupando o mamilo, senti ele endurecer na minha boca, enquanto apertava o direito, ouvia breves suspiros de Euphoria. Ela disse:

- Então... decidiu?

Me afastei um pouco e perguntei:

- Qual o preço? Vai querer algo em troca, certo?

Ela riu e disse:

- Seu orgasmos... quanto mais satisfeito ficar, melhor, agora se eu não satisfaze-lo então terá punição.

Peguei ela pelos braços e disse:

- Como assim?

Ela baixou a cabeça e disse baixinho:

- Lembra quando falei que minha vida estava presa a sua... se eu não satisfaze-lo você deve me punir...

- Levante-se...

Ela levantou, deixando seu seios a mostra, eu levantei e fui até a urna, pensei em todas as possibilidades, era diferente de qualquer coisa que já tinha visto, olhei para o contrato, pensei que talvez poderia finalmente ter Sophia, olhei para Euphoria que estava de pé com as mãos para trás, e perguntei:

- Onde eu assino?

Ela abriu um sorriso, veio até mim e me beijou, de repente senti uma dor na mão, me afastei, mas ela segurou minha mão sobre o papel, derramando umas gotas de sangue, ela disse:

- Pronto, está assinado.

- É com sangue?

- Eu sei, meio antiquado, mas é assim que funciona.

- Antiquado... achei que isso era coisa de filme.

- Em quem você acha que eles se inspiram, não sou a única espírito do prazer andando neste planeta.

- Tem mais?

Ela se aproximou agora deixando o resto do vestido cair mostrando sua buceta, raspadinha, disse:

- Muitas mais... agora que estamos aqui... com contrato assinado... estou nua... pronta para meu novo mestre...

Encostei em seus braços e ela perguntou:

- Quais as ordens, mestre?

- Quero fazer sex... fuder você.

- É assim que se fala, mestre.

Ela sentou na mesa, afastando a urna e o contrato, e abriu as pernas. Abri minha calça e deixei cair, junto com a cueca, minha pica dura, desde o ônibus já não podia mais esperar, avancei e ela deitou sobre a mesa, senti sua buceta molhadinha, comecei a penetrar, era apertadinha, fui colocando devagar, quando coloquei tudo, ela disse entre os suspiros:

- Me fode, gostoso.

Comecei a socar na sua buceta, comecei devagar, mas a medida que foi passando, aumentei o ritmo, estava cada vez mais excitado, comecei a suar, olhei para ela com seu seios balançando, também suando, mas parecia que ficava mais cheirosa, cada vez mais ela me atraía, ela começou a dizer:

- Vamos... mestre... meu corpo é seu agora... pode fazer o que quiser... todos meus buracos... pertencem ao senhor...

Aquelas palavras me deixaram mais excitado e meu corpo respondeu fudendo ela mais rápido, ela levou seus braços para cima da cabeça para se segurar na beirada da mesa, dava para ver suas axilas e seu corpo ficou esticado sobre a mesa, seus seios ainda balançavam.

Senti que iria gozar, ela disse:

- Vamos... mestre... goze dentro de mim... ou... em qualquer outro... lugar.

Quando senti que iria gozar, tirei minha pica e gozei em sua barriga, um pouco do gozo chegou nos peitos e pescoço, eu dis... mandei:

- Limpe-se, com a boca.

- Sim mestre, beberei cada gota.

Ela passou a mão pelo corpo puxando o gozo e depois chupava os dedos, eu ver a cena dela desesperada para não derramar nada me deixou ainda mais excitado, tinha acabado de gozar, e meu pau queria mais, eu disse:

- Vou tomar banho, quando voltar quero mais.

- Sim, meu senhor, como desejar, gostaria que eu acompanha-se no banho, posso ser... útil... para limpar certos lugares.

- Não... bem, hoje não...

- Claro, meu senhor, a sua vontade será cumprida.

Me virei e fui para o banheiro, tirei o resto da roupa, e entrei no chuveiro, minha pica não queria diminuir, só de pensar que ela estava na sala me esperando, nunca tive ninguém nesta situação, onde eu tenho total controle, terminei o chuveiro, me enrolei na toalha e ainda meio molhado fui para a sala, ela estava no mesmo lugar nua, quando me viu perguntou:

- Meu senhor, gostaria de mais?

-Sim... claro.

- Qual posição e buraco o meu senhor deseja?

- De bruços sobre a mesa, vou te comer por trás.

- Sim, meu senhor...

Ela ficou na posição, mostrando a bunda para mim, ela continuou:

- Minha buceta te agrada, é apertada o suficiente?

- Sim, com certeza.

- Tem meu cuzinho tám...

Ela é interrompida comigo metendo por trás, estava louco de tesão, comecei já rapidamente a comê-la, disse:

- Você fala muito.

- Desculpe... prometo que não... se repetirá... meu senhor.

Segurei em seus cabelos ruivos, ela levantou a cabeça, a mesa balançava bastante, ela esticou novamente os braços para cima, se segurando, comentou:

- Meu... senhor... é muito forte... está acabando... comigo.

Ela gemia cada vez mais, até que senti que iria gozar de novo, acelerei o maximo que pude até que gozei dentro dela, ela comentou:

- Que delicia... obrigada... por gozar dentro de... mim... sua escrava... foi um prazer.

- Então... de nada... eu acho.

Estava respirando ofegante, junto com ela, deitei sobre suas costas um pouco suadas, senti seu cheiro novamente, parecia que ficava cada vez melhor, perguntei:

- E agora?

- Meu mestre... imploro para guardar com cuidado o contrato e a urna, se alguém encontrar isso,... pode me separar de você... para sempre...

-Entendi... não precisa se preocupar, sei onde esconder.

- Agora, irei esquentar sua comida, meu mestre, deve estar com fome depois de me fuder.

- Obrigado, vou me trocar.

Sai de cima dela e fui para o quarto, ela pegou o prato de lasanha e levou para a cozinha, voltei e ela estava nua do lado do prato em cima da mesa com um copo de cerveja do lado, perguntei:

- Por que está nua?

- Só posso me vestir se meu dono me permitir.

- Entendi... pode se vestir, mas só a calcinha.

Ela olhou a calcinha em cima do balcão, a mesma que tinha me dado no ônibus, ela pegou e vestiu enquanto eu sentava na mesa, pedi para ela o controle da televisão, fiquei vendo TV enquanto comia com ela do meu lado o tempo todo, parada.

Quando terminei, levantei e olhei para o prato e depois para ela:

- Você, por acaso, lava louça também?

- Qualquer coisa que desejar, meu senhor.

- Nossa... porque não apareceu antes.

A abracei e beijei sua buchecha, ela ficou imóvel sorrindo, fui para o quarto dormir, afinal amanhã tinha mais, trabalhar e estudar. Entrei no quarto, olhei pela janela, estava uma noite estrelada, ao me virar para a cama, Euphoria estava de novo nua do lado da cama, perguntei:

- Que será fazendo? Já lavou a louça?

- Sim, meu senhor, lavada e guardada, o senhor gostaria que eu durma com você, tem alguma preferência por pijama que eu use?

- Bem... pode sim... mas quero que durma assim, nua.

- Claro, meu senhor, tem mais alguma coisa que deseje?

- Hoje não, mas amanhã, tudo vai mudar.

Deitei na cama, e ela do meu lado, abracei ela para dormir sentindo seu cheiro, ela ficou imóvel e fechou os olhos, também fechei os meus.

______________

Em algum momento durante a madrugada:

Euphoria abre os olhos, Miguel estava deitado abraçado sobre ela, Euphoria se levantou devagar, para não acorda-lo, ficou de pé olhando para ele dormir, depois foi até a janela e se apoiou com os dois braços e colocou a cabeça para fora, estava nua, conforme havia sido ordenado pelo seu mestre, Euphoria diz:

- Ele assinou o pacto, senhora.

Uma voz que vinha de fora da casa, suave, de mulher, disse:

- Ótimo... agora cumpra seu destino, você tem suas ordens.

Euphoria diz:

- Sim senhora...

Ela olhou para trás e viu Miguel dormindo e continuou:

- Será feito.

Fim da parte 4

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