O Meu Poderoso Chefão

Um conto erótico de Emily
Categoria: Heterossexual
Contém 4248 palavras
Data: 13/10/2018 00:05:29
Última revisão: 13/10/2018 00:39:02

Era quase manhã e eu estava olhando pela janela do apartamento vendo a cidade acordar preguiçosamente.

- Você já acordou? Que horas são? – disse o homem nu na minha cama com jeito engraçadinho que eu conheci na balada a algumas horas atrás.

- Sim! É tão tarde que é quase cedo! – ele sorriu e observou meus passos e meu corpo semi nu coberto apenas pela minha camisa, andei até ele que se esticava nos meus lençóis, ofereci um café da manhã que foi recusado com um “preciso ir pra casa gata”.

Antes do sol ficar quente naquela manhã de domingo eu estava sozinha olhando a janela de novo, minha vida tinha sido regrada em tudo até que uns 5 anos atrás descobri que meu noivo me traía... Mudei de cidade, mudei de visual e mudei de emprego, uma longa sucessão de coisas me levaram até aquele ponto onde eu estava, agora eu tinha sucesso no meu novo emprego e saciava meu desejo cada semana em um corpo diferente, no trabalho eu estava prestes a conquistar minha promoção dos sonhos, mas nos relacionamentos eu era a mais fria das pessoas e evitava encontrar com a pessoa mais de 2 vezes e por isso ganhava a fama de misteriosa.

- Como vai minha cobra favorita?! – disse o Fred passando por mim no corredor e me dando um tapinha na bunda. Fred era meu melhor amigo no trabalho, tínhamos o mesmo gosto pra homens e gastávamos ótimas horas falando sobre a vida.

- Meu amado você perdeu a visão que era meu boy desse final de semana! Senti sua falta no rolê!

- Você sabe o quanto eu queria ir ne, mas minha família surtaria se eu não aparecesse fingindo ser o hetero top! – minha sala era conjunta com a do Fred então passávamos o dia compartilhando nossas histórias. – Mas eu tinha certeza que você ia dar conta sem mim! Agora vamos ao que interessa! Tá pronta pro jantar?!

Eu engasguei com o café, quase tropecei e quase derrubei tudo.

- Menino eu esqueci do jantar!! – a empresa era grande e regida por um homem que era uma lenda, mas quase ninguém via ele, sempre que alguém passava pelo processo de promoção o tal chefão convidava pra um jantar com tudo pago num restaurante podre de chique e minha promoção já estava quase certa só faltava o tal jantar pra oficializar.

Comecei a arrumar tudo na minha sala, todas as papeladas eu precisava sair mais cedo pra comprar uma roupa a altura do jantar, pedi pro Fred dar conta das coisas e as 16 da tarde eu saí. No elevador com papéis em uma mão e o café na outra eu tentava achar um jeito de pegar a chave do carro na bolsa quando um senhor um pouco mais alto que eu, cabelos quase brancos, óculos finos entrou no elevador sorrindo, tirou o copo de café da minha mão e eu fiquei olhando pra ele com a melhor cara de interrogação que eu podia fazer.

- Pegue sua chave moça! – ele sorriu e apontou minha bolsa, eu demorei um tempo pra entender o que estava acontecendo, mas peguei minhas chaves na mesma hora que o elevador chegou ao andar onde meu carro estava.

- Obrigada senhor! – eu disse saindo apressada do elevador, ai me dei conta que larguei o café com ele e olhei pra dentro do elevador onde ele estava sorrindo segurando o copo.

- Obrigado pelo café! – ele deu um gole no café e a porta fechou e eu fui pro meu carro e pensei um pouco sobre a situação... aquele sujeito roubou meu café!!

No caminho pro shop eu liguei pro Fred contei o que havia acontecido e ele ficou me zuando porque segundo ele a terceira idade passou a perna em mim. Já no shop eu não pensei muito e fui direto no vestido longo que eu havia visto semana passada, na cor verde escuro com um decote maravilhoso nas costas, seria assim que os grandões da empresa iriam me ver, sedução e poder!

Me arrumei em casa mesmo, meu cabelo cacheado so eu sabia o jeito certo dele e nunca fui chegada a muita maquiagem, sempre preferi meu rosto mais limpo com olhos bem marcados, um colar com um pingente e um salto e pronto, por foto o Fred aprovou meu look da noite com um “minha rainha, arrasa la”. Era cedo ainda, mas eu já estava pronta e dentro do uber indo em direção ao restaurante, chegando a moça da recepção pediu que eu aguardasse no bar que eu seria chamada em breve para a mesa.

Por onde eu passava eu sentia os olhares em mim, eu gostava daquilo. No bar o garçom me ofereceu um drink de rum com mais algumas coisas que eu não sabia nem o que eram, mas como ele mesmo disse “o drink vai combinar com você” e combinava mesmo, era verde com um morango bem vermelho preso na borda do copo.

- Um belo drink para uma bela ruiva! – olhei apressada para o lado de onde vinha a voz familiar, mas o homem estava passando nas minhas costas rumo ao banco do meu lado esquerdo.

- Meu ladrão de café!! – eu devo ter dito isso muito empolgada porque até o barman e o garçom riram. Era o senhor do elevador, de terno chique e cabelo bem arrumado, extremamente cheiroso, agora eu pude reparar nos olhos verdes bem escuros e no maxilar forte que ele tinha .

- Poxa, achei que era um presente pra mim por ter te ajudado! – começamos a rir. – se me informaram certo você é a moça com nome de Emily que eu vou levar até a mesa, estavam certos? – ele esticou o braço esquerdo pra mim, eu sorri e concordei com a cabeça e segurei seu braço, pude sentir os músculos embaixo do terno, aquele homem estava começando a me intrigar, ele fez sinal para o barman preparar 2 drinks e levar até a mesa e nós fomos andando.

Chegando a mesa ele cordialmente puxou a cadeira pra mim.

- Me senti uma princesa agora, obrigada homem do café! – Ele sorriu puxou a cadeira ao meu lado na mesa e se sentou.

- Toda mulher deveria ser bem tratada, a propósito, muito prazer meu nome é Lincon Prado! – ele segurou minha mão direita e deu um beijo e eu entrei em estado de choque, o chefão tinha roubado meu café! Meu Deus eu tinha chamado o chefão de ladrão de café!!

Passei os próximos dez minutos me desculpando pelo incidente e dizendo que eu era extremamente distraída , pedindo todas as desculpas que alguém podia pedir, os drinks chegaram a mesa e eu continuei me desculpando.

- Emily, por favor, beba seu drink e se acalme! Eu adorei a sua espontaneidade, as pessoas não me tratam tão naturalmente faz anos, eu só tenho a agradecer!

No decorrer da noite eu descobri que os jantares na verdade eram apenas o chefe e a pessoa promovida, era uma oportunidade ótima pra ele mostrar que era acessível apesar de quase ninguém vê-lo pela empresa. Lincon era um cavalheiro em todos os aspectos era impossível não se afeiçoar a ele, tentei manter a linha seria e formal, mas ele fazia a gente se sentir tão a vontade que em questão de minutos nós estávamos um tirando sarro do outro pelo incidente do elevador. O jantar tinha sido perfeito em todos os aspectos e ele fez questão de me levar embora, na porta do prédio ainda dentro do carro eu perguntei se ele queria subir, ele me olhou sorrindo novamente e eu percebi o quão estranho eu tinha soado.

- Ai, não pensa mal de mim, pelo amor de deus! É que... ai to me enrolando ne! É que, olha la em cima tem uma vista muito legal e você me disse que gosta dos jantares porque te distrai! Ai esquece! Desculpa, que que eu tenho na cabeça!

- Vamos la Emily! Vou te dar esse voto de confiança, me mostre a vista! – eu mal podia acreditar que o chefão estava subindo comigo pra cobertura pra ver a cidade, eu queria muito acreditar que nós tínhamos uma conexão legal. Na cobertura do meu prédio tinha uma piscina e algumas espreguiçadeiras e uma vista incrível do centro da cidade e de todas aquelas milhares de luzes.

- Quando eu me mudei pra cá eu passei a minha primeira noite aqui, vendo a cidade. – eu estava apoiada na grade de segurança e ele se apoiou também. Ele me contou que havia se mudado pra cidade fazia pouco tempo e que raramente conversava com as pessoas e perguntou o que tinha me trazido até ali, convidei ele pra sentar e contei mais ou menos como havia sido minha história até aquele ponto.

- A sua história é bem parecida com a minha Emily!

- As pessoas também roubam seu café no elevador?! – nos gargalhamos e conversamos por mais umas duas ou três horas quando ele disse que estava na hora de ir.

- Foi muito boa nossa noite ne?! – ele segurava minha mão entre as dele me fazendo sentir frágil, eu raramente confiava em alguém com tanta facilidade e ali naquelas poucas horas de conversa eu tinha me sentido tão bem e tão protegida.

- Na próxima vez que eu te encontrar eu prometo que vou ser mais formal!

- Não faça isso, ok?! Você é especial Emi, não mude seu jeito! – o elevador chegou, ele me deu um breve, mas confortável abraço, me desejou boa noite e desceu.

Quando já estava no meu apartamento, verifiquei o celular e tinha 1 milhão de mensagens do Fred extremamente curioso, decidi que falaria com ele pessoalmente, era tarde e eu precisava descansar. Deitei após um banho me sentindo diferente.

No outro dia encontrei um ansioso Fred no estacionamento me aguardando e subimos no elevador comigo tagarelando sobre a noite passada quando chegamos a nossa sala em cima da minha mesa tinha um potinho com um cactos enrolado em uma fita vermelha com um laço e um copo de café, o bilhete embaixo do copo dizia “obrigado pelo café! Ass: L. Prado”

- Meu Deus do céu, você fisgou o poderoso chefão, não tô crendo! Garota que mel é esse, quando você virar dona disso aqui você me promove?!

- Não me zoa Fred, ele só é cavalheiro como eu já havia te dito! – eu fiquei muito encantada com o presente na verdade, não conseguia esconder um sorriso toda vez que admirava o cactinho!

O dia no trabalho foi corrido já que eu havia deixado várias coisas do dia anterior, a minha sorte é que eu tinha o Fred pra me acompanhar e me distrair a cabeça as vezes, eu estava agradecendo muito por não mudar de sala mesmo sendo promovida.

- Emi, ligaram da chefia é pra você ir assinar os papéis! – A secretaria do andar vivia de mau humor, mas até que ela estava simpática aquele dia.

- Vai la garota, encontre novamente seu Príncipe no cavalo branco!

- Cala boca Fred! – apesar da zueira do Fred eu estava muito feliz que eu iria encontrar com o Lincon novamente, passei rapidinho no banheiro e me arrumei.

Chegando na sala da chefia tive uma surpresa, o Lincon não estava... Sempre diziam que ele não estava mesmo, mas achei que na assinatura pelo menos ele estaria, mas o assessor dele disse que ele assinou os papéis e saiu mais cedo. Pronto, a fantasia do príncipe foi toda por agua a baixo, ele so estava sendo gentil e eu estava sendo trouxa! Voltei pra minha sala e contei pro Fred que o conto de fadas tinha acabado e nós dois ficamos visivelmente tristes até, não havia nada entre o Lincon e eu, mas o Fred havia visto uma esperança em mim que eu tinha perdido no passado.

Voltei pra casa andando naquele entardecer, parei pra comprar um sorvete e estava andando tranquila pra casa com meus fones de ouvido tentando não pensar em nada.

- Eu aceito sorvete também! – era o Lincon! Ele me viu andando na rua em direção ao apartamento, parou la perto e veio andando ao meu encontro e quando eu menos esperei ele estava na minha frente com seu terno impecável e sorriso lindo, não me contive e o abracei saltitando de felicidade.

- Licon!! Eu achei que não fosse te ver nunca mais! – ele retribuiu o abraço aconchegando meu corpo ao seu por alguns segundos quando me soltei dele senti seu olhar passeando pela abertura que minha camisa social fazia. – Eu fui hoje assinar os papéis e encontrei só seu assessor, aliás obrigada pelo cacto!

- Disponha! Eu tive que dar uma breve saída hoje e infelizmente foi o momento que você foi até lá, mas eu vim por outro motivo, quero saber se você pode me fazer um favor!

- Quantos você quiser chefe!

- Primeiro quero que me chame apenas de Lincon, segundo quero saber se você aceita um jantar no terraço do seu prédio... – Eu estava sem palavras, não conseguia pensar na sorte que eu estava tendo.

- Mas é claro que SIM Lincon! – ele pegou o sorvete da minha mão e deu uma mordida, instintivamente eu limpei o canto de sua boca com os dedos e lambi, só percebi o que tinha feito depois e fixei meus olhos no chão com vergonha e pedi desculpa ele me estendeu o braço.

- Se todas as pessoas que eu convivo fossem tão espontâneas quanto você eu seria um homem bem mais feliz! – eu sorri e fomos andando até meu apartamento onde ele entrou pela primeira vez e admirou a vista do meu quarto “é um ótimo lugar pra se acordar, você escolheu bem” ele disse, contei pra ele que o sol nascia no horizonte e me fazia chegar cedo ao trabalho e ele deu uma sonora gargalhada.

Convenci Lincon que jantares no terraço são obrigatoriamente servidos com pizza e vinho, quando a pizza chegou nós subimos e nos sentamos admirando as luzes da cidade.

- O que te fez voltar? Não me leve a mal, mas você tem fama de ser rabugento e isolado!

- Nunca me deram motivos pra querer voltar, eu gostei muito da sua companhia Emi, é uma pessoa desinteressada entende? A maioria das pessoas que conversam comigo estão interessadas no meu dinheiro, mas você não mostrou isso, então eu precisava de mais!

Comemos a pizza com as mãos e bebemos duas garrafas de vinho, quando a madrugada chegou e ficou mais frio Licon tirou seu paletó e me emprestou, o cheiro que vinha do paletó era ótimo.

- Como você se mantém assim!? Digo, você já tem mais de cinquenta anos, certo? Mas olha esses ombros e braços definidos! – eu falava isso e passava meus dedos suavemente por cima de sua camisa, o álcool me permitia isso.

- Eu faço natação todas as manhãs antes de ir pro trabalho e não costumo ficar em terraços comendo pizza!

- Desfazendo da minha hospitalidade senhor?!

- Longe de mim! Você tem sido a melhor anfitriã que eu já tive em tempos!

Ele foi embora após assegurar que o álcool já não fazia mais tanto efeito em mim como antes, daí então nossas semanas começaram a ser assim, dia sim dia não eu esperava meu chefão pra termos uma noite regada a álcool no terraço do meu prédio. E assim construímos eu diria que uma bela amizade até que eu me envolvi por duas semanas com um carinha (na esperança de dar uma chance pra alguém tirar o Lincon da minha mente!) e fui obrigada a dispensar meu próprio chefe. Mas a relação com o carinha não ia pra frente eu não sentia nada e as transas eram péssimas, então assim como começou rápido também terminou e eu senti falta do meu chefe então mandei um e-mail pro e-mail pessoal dele.

“Olá, sei que sumi, peço desculpas! Queria conversar com você um pouco, por favor. Emi.”

“Quando acabar o expediente desça até minha sala. L. Prado”

Ao contrário da maioria dos chefões a sala do Lincon ficava no primeiro andar e não no último, quando acabou o expediente tive que enrolar pro Fred ir embora e eu poder descer sem problemas. Chegando a sala ele estava sentado na sua cadeira imponente e apontou a cadeira a frente da sua mesa.

- No que posso ajudá-la?

- Eu quero meu companheiro de terraço de volta!

- Achei que você estava feliz com seu caso! – eu sentia certo ciúmes no tom de voz dele, mas não conseguia ter certeza. Pra quebrar o clima ruim peguei a garrafa de água dele e bebi um gole.

- Eu não sentia nada com ele, quero meu companheiro de terraço por favor! – ele sorriu e balançou a cabeça como quem não acredita no que está fazendo e em pouco tempo la estávamos nós no terraço acompanhados das garrafas de vinho!

Quando já estava levemente embriagada contei pra ele que não sentia tesão algum no moço e que ele não sabia cuidar de mim, Lincon ouviu tudo em silêncio e dando longos goles no vinho. Quando as duas garrafas acabaram nós decidimos descer pro apartamento e pegar mais e pedir algo pra comer, no elevador ele me puxou para o seu ombro me segurando pela cintura e eu me senti a mulher mais protegida de todas e suspirei profundamente.

Chegamos ao apartamento e ele foi direto para a vista da janela enquanto eu abria mais uma garrafa e fazia um pedido para jantarmos, me aproximei silenciosa dele observando seu olhar perdido nas luzes da cidade.

- Já pedi nosso jantar! – estiquei a garrafa pra ele após um gole, ele me segurou pelo braço e me puxou para frente da janela, seu corpo me prendia entre o vidro e ele.

- Você disse que não sentia nada, mas eu acho que tem outro motivo! – ele dizia isso a minha nuca e meu corpo todo se arrepiava com sua voz rouca. Ele passou uma das mãos pela centro das minhas costas e pousou gentilmente a palma da mão sobre a minha barriga agora puxando meu corpo contra o seu. Ele respirou profundo em meu pescoço como se estivesse saboreando meu cheiro enquanto roçava leve seus lábios de um ombro a outro, eu virei meu corpo encarando seu olhos verdes , seus braços fortes ao meu redor e ele olhava fixamente pra minha boca, nos aproximamos mais e nossas respirações estavam pesadas e meu coração pulava dentro do peito, quando nossos lábios estavam a milímetros de se encostarem o interfone tocou, era nossa janta.

- Acho que eu preciso atender... – Eu disse ainda a poucos milímetros da boca dele.

- Melhor sim! – ele disse me soltando e virando de costas rápido. Nós jantamos em silêncio apenas nos olhando tentando entender o que estava acontecendo. Após o jantar ele disse que iria embora e já estava vestindo seu paletó eu me aproximei e pousei uma mão em seu peito.

- A gente precisa conversar Lincon! Não vai! – ele segurou minha mão nas suas e a beijou, passou as costas da mão sobre meu rosto me fazendo carinho.

- Eu não posso Emi! Me desculpa, mas as reuniões no terraço acabam aqui! – ele me deu um beijo no rosto e saiu rápido sem me dar chance pra conversa.

Eu fiquei devastada e naquela noite eu chorei muito, acordei no outro dia revoltada. Cheguei a minha sala peguei o cacto e desci, entrei com tudo na sala dele com o segurança correndo atrás de mim.

- Senhora, você não pode entrar sem autorização! – ele segurava meu braço me puxando pra fora da sala.

- Tá tudo bem, você pode ir Atlas! Deixe a moça entrar.

- Tá aqui o seu presente, faça bom proveito! – eu bati o vasinho do cacto na mesa dele e já ia saindo porque as lágrimas estavam voltando.

- Emily espere! – ele levantou as pressas da mesa e me segurou pelo braço, quando ele me virou ao seu encontro as lágrimas já estavam escorrendo pelo meu rosto.

- Você me fez acreditar Lincon! – E as lágrimas escorriam ainda mais a cada palavra, ele passava a mão pelo meu rosto tentando limpar e secar tudo, quando ele viu que não podia ele simplesmente encostou sua testa a minha.

- Me desculpa Emi, me desculpa por favor! – ele me deu um suave beijo no rosto e foi direcionando sua boca a minha.

- Não se atreva Lincon Prado - me desvencilhei dele e segui pra porta rápido, mas ele foi mais rápido e parou a minha frente trancando a porta a suas costas. – Me deixa sair Lincon, me deixa sair agora ou eu grito e te acuso de assédio!

- Me beija e eu te deixo sair! – eu não pensei muito e dei um tapa em seu rosto, ele colocou a mão sobre a face avermelhada e sorriu. – Se você não me beijar você não vai sair daqui!

Ele tentou me beijar, mas eu virei o rosto. Enquanto ele caminhava na minha direção eu dava passos pra trás tentando evitar que ele me seduzisse , eu estava com raiva. Meu espaço acabou, eu estava de costas pra mesa dele quase sentada e ele tentou me beijar novamente e eu virei o rosto mais uma vez, então ele beijou meu pescoço, meu ombro e subiu roçando seus lábios até meus ouvidos com sua respiração pesada e eu estava me entregando, mas ao mesmo tempo não queria e estava resistindo.

Ele ficou olhando nos meus olhos enquanto uma de suas mãos abria minha camisa e ele passava a mão grossa sobre meus peitos e barriga, eu estava de saia então ele se abaixou sem tirar seus olhos dos meus e quando subiu trouxe pra cima junto com ele a minha saia expondo minha calcinha preta de fio dental. Agora estávamos apenas jogando pra ver quem sedia primeiro, ele aproximou seu corpo ao meu mordiscando meus ombros e eu segurei firme em seus braços sentindo o tesão tomar conta de mim. Senti sua mão deslizar pela minha barriga em direção ao meu sexo acariciando o tecido leve da calcinha enquanto eu apertava seus braços com minhas unhas, quando meus olhos encontraram os dele novamente eu só vi desejo e nossas bocas se uniram sedentas e selvagens, sua língua era quente e habilidosa, seu beijo me tirava a respiração. Em um movimento rápido ele me colocou sentada na mesa e ficou entre as minhas pernas enquanto ele segurava minhas coxas com força, eu podia sentir o volume na sua calça raspando no tecido da minha calcinha e eu gemi em sua boca. Ele se afastou bruscamente de mim.

- Eu quero que você me espere no terraço, em meia hora estarei lá! - eu fiquei meio sem entender, mas me arrumei rápido, antes de sair da sala ele me deu um longo beijo cheio de desejo e eu saí rumo meu terraço, o dia mal havia começado ainda, as pessoas estavam chegando nos seus trabalhos e eu voltando pra casa.

Cheguei ao terraço ansiosa e impaciente, quando fizeram 40 minutos de espera eu comecei a pensar que ele não viria, mas ele chegou ofegante com o cabelo desarrumado e me pegou em seus braços, me beijando e grudando seu corpo ao meu, nós fomos andando como podíamos até uma parede de vidro próxima, enquanto ele me beijava eu abria sua calça como dava ansiosa pelo seu membro quente e grosso, eu mal tive tempo de punhetar, ele ergueu minha saia e puxou minha calcinha de ladinho, e ali de pé na parede de vidro com a cidade aos nossos pés ele me penetrou lento, olhando nos meus olhos enquanto seu membro deslizava para dentro de mim.

Ele me beijava explorando minha boca enquanto seu pau me invadia com movimentos lentos, quando ele desceu uma das mãos até minha buceta e começou a me masturbar ao mesmo tempo em que me penetrava eu gemi em sua boca, ele fez questão de olhar para meu rosto e ver o prazer, eu sentia seu pau deslizando em mim entrando profundo e seus dedos me dedilhando, segurei em seu braço arranhando com as unhas e gemi alto enquanto gozava no seu pau.

Meu corpo ficou sem forças e ele me carregou até a espreguiçadeira onde ele deitou sobre mim, encaixando seu pau na minha entrada me olhando ele me penetrou com uma estocada funda e eu me revirei em prazer. Seu pau ia fundo em mim causando uma dorzinha gostosa, seus movimentos de entra e sai ficaram mais rápidos.

- Goza na minha boca chefe!

Ele me deu três estocadas fundas me fazendo perder o ar saiu de cima de mim e me puxou pelo braço me fazendo ajoelhar, eu abocanhei seu pau grosso e grande com a cabeça bem rosada, enfiei o que pude na boca, enquanto punhetava eu engolia o que podia com vontade, quando senti que ele ia gozar eu aumentei o ritmo da punheta e apertei mais meus lábios entorno da sua pica, ele gozou enchendo minha boca de porra quentinha e eu engoli tudo, lambendo cada gotinha que havia escapado.

Seu pau ainda estava duro quando me sentei sobre ele sentindo amolecer dentro de mim e estiquei meu corpo sobre o dele. Estávamos ofegantes e ele fazia carinho em meus cabelos.

- A próxima eu vou tentar ser mais romântico ta?! – ele disse enquanto recuperava o ar.

- Eu adorei, agora eu sinto muita coisa!

Ele sorriu e beijou minha testa. Lincon e eu mantivemos um caso secreto por meses a fio, o único pra quem eu contei foi o Fred que quase caiu da cadeira. Mais ou menos 1 ano após nosso primeiro jantar, Lincon me pediu em casamento e obviamente o Fred foi meu padrinho!

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Espero que tenham gostado! Se puderem leiam meus outros contos e deixe seu comentário!

Beijinhos!

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Comentários

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Delicioso demais, continue escrevendo. Dá uma lida nos meus também, espero que goste.

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