Inimigos hoje, Amantes amanhã: Procurado

Um conto erótico de DuqueChaves
Categoria: Homossexual
Contém 2492 palavras
Data: 12/10/2018 16:58:49

Uma semana. Uma semana de tortura.

Os pais de Murilo, berravam aos quatro cantos que eu estava ficando louco, que eu me arrependeira pelo que fiz com eles.

Sim, eu poderia ate me arrepender mais não daria meu braço a torcer. E não! Jamais iria deixar alguém ficar entre eu e meus amigos.

Ate mesmo de Murilo.

Eu estava descidido que faria.

- Esta louco, para com isso. Sei bem o que eles podem fazer e vai por mim são meus pais.

Murilo estava inqueito. Mesmo em meu quarto o garotão andava de um lado para o outro, como se fosse resolver algo.

- Deixa disso. - dei de ombros. - Eu sei bem que o que podem fazer. E não vou voltar a atrás.

- Meu anjo. Meu amor da minha vida. O que você quer que eu faça para parar com isso?

Olhei Murilo atravessado e sabia bem o que aquele imbecil estava planejando.

- Primeiro para de falar assim. - Ele se calou e sentou na cama. - Outra. Eles declaram guerra.

Murilo solta um suspiro cansado. Eu via nos seus olhos o jeito que ele me olhava. Como se eu fosse um boneco quebrado que não tem mais concerto. O que fez meu coração doer.

- Eu vou indo. Melhor.

Murilo nem ao menos me beijou ou tentou fazer uma gracinha. Ele apenas abriu a porta e saiu, sem olhar para trás.

- Eu apenas queria mostrar o quanto eu te amo.

Suspirei e deito na cama.

A cena que fiz na festa de Murilo voltava a minha mente. E como eu me martirizava por aquilo. Murilo não respondia as minhas mensagens, e muito menos respondia minhas ligações. E como aquilo era torturante.

- Boa tarde Daniel.

- Boa tarde. - respondi seco e aspero. Me joguei na cadeira e ligo o computador.

A semana estava sendo dificil e o trabalho não compensava, já que era começo de mês. Eu estava com tanta coisa na cabeça, que não sabia ao certo o que pensar. Eu realmente tinha ido longe demais?

- Murilo. - olhei para a frente e vejo ele parado tirando os óculos escuros. - Você, você, o que esta fazendo aqui? Porque não me atendeu, porque nao respondeu as minhas mensagens?

Murilo estava diferente, seus olhos azuis que antes tanto brilhavam, agora estavam apagados, seu olhar para mim era perdido, como se ele tivesse indo para o enterro de alguém.

- Daniel, Prescisamos conversar.

- Precisamos mesmo, eu estava atras de voce a tanto tempo e agora que aparece do nada e...

- Eu quero termina tudo.

Um buraco abriu na terra e fui jogado dentro dele. Olhei bem serio para loiro.

- Eu tirei essa semana para pensar se foi certo de colocar nessa confusão. E descidir que é melhor para nos dois pararmos. Eu errei em pensar que você seria bom para mim. Me desculpe!

Eu comecei a ri, não de medo mais de desespero. Eu começava a fazer isso quando não tinha mais para onde correr.

- Você veio aqui, me pediu lara casar com você! Me fez ficar apaixonado e para chegar nesse ponto, me abandonar? Dizendo que foi um erro? Um erro?

- Eu não queria que chega-se a esse ponto.

- Você queria me manipular, para feri seus pais. Foi isso? Não era para ficar aqui. Era para feri seus pais. Um brinquedo de diversão?

Como eu sou burro. Como eu sou tão imbecil. Era isso então. Não era para ele ficar aqui no pais, era para ele ter sua vingança idiota. Para feri seus pais e me feri também.

- Você queria vingança pelo que eu fiz a voce, tambem? Ou foi apenas um bonus?

- Deixa de palhaçada Daniel. Eu apenas estou decidido. Eu preciso terminar isso. Eu deixei voce ir longe demais.

- Ir longe demais?

Todos do comercial pararam para ver o show. Murilo olhava para todos em volta. Tentando pegar meu pulso e me tira da recepção.

- Eu acho melhor vocês irem conversa numa sala. - Leonardo chegou perto de mim e de Murilo tentando apaziguar.

- Não se meta, isso não é da sua conta.

- Daniel. Você esta indo lonve demais. - Murilo falava baixo e seu semblante era triste. Aqueles olhos, aqueles benditos olhos, me olhando como se eu fosse louco. Como se eu fosse a sua ruina. Como se eu tivesse 12 anos de idade e minha mãe gritando na minha cara, que eu era o culpado de meu primo ter me aliciado. De ele ter me estrupado, por eu não passar de um louco.

Eu nao aguentei e comecei a chorar. Lagrimas de raiva, de resentimentos e de tristeza desciam meu rosto, molhando ele.

- Então, Murilo. Diva que foi um error? Que eu não passo disso para você. Que tudo foi um teatro. Que eu me alaixonar por você era uma piada interna. Uma vingança. E eu pensei que valeria a pena te amar. Que eu estava ficando louco, por realmente pensar que nosso trato e casamento por um dia seria real.

- Daniel. - Ele tentou me pegar pelo ombro e dou um soco em seu rosto.

- Não toque em mim. Nem você, nem o Wagner e nem ninguem. Era isso que voce queria? Conseguiu.

- Daniel.

Eu deixo tudo e saiu da escola chorando de raiva e correndo o mais rapido que pude.

Tudo estava desmoronando ao meu redor. Ingênuo nao? Achar que eu poderia mesmo no final das contas, fazer esse casamento ser real?

Corri o maximo que pude até sentar num banco de madeira a beira de um barranco de mato crescido, e chora ali por mais ou menos 20 minutos.

Só realmente acordei pra vida, quando me peguei chorando no banheiro de casa.

Minha cabeça estava doendo e meu corpo estava entrando em parafusos. Eu nao queria causar problemas. Mas foi o que fiz.

As lembranças de Murilo me dizendo que estava acabado, que foi um erro, voltaram mais intenso em minha mente. Como um presente horrivel. Uma tortura.

Aquilo desencadeou um mal que a muito tempo tinha escondido.

Ao meus 7 anos de idade, eu ficava com minha tia, minha mãe trabalhava e só voltava a noite. Eu brincava com meu primo, ele tinha na epoca 16 anos.

- Daniel. Vamos brincar de algo novo?

Nesse dia minha tia, tinha saido, para resolver algumas coisas. E demoraria a voltar. Meu primo era um mulato, devido a puxar para seu pai. Seus cabelos raspados e suas mãos grossas. Seus sorriso era amarelo e seus olhos castanhos eram fundos. Ele era alto e estava ficando musculoso devido ao futebol que praticava.

A casa da minha tia era grande e ele me levou para seu quarto, o quarto dele era fechado, tinha uma pilha de revista em quadrinhos no chão, a cama encostada perto da parede, um ventilador girando ao teto e um ar condicionado ligado, uma tv ligada num video game pausado. Ele me pegou, me levando para a cama.

- Vamos, vamos brincar do que?

Ele sorriu amarelo para mim. Naquela epoca ele era meu melhor amigo, ja que minha mãe, não deixava eu sair. Meu primo usava uma samba canção e uma camisa de time. Ele ligou o jogo que eu mais gostava, de tiro ao pato.

- Vamos fazer uma brincadeira nova. Se ganhar de mim, no jogo eu deixo você comer um doce. Mas se eu ganhar você fara uma coisa para mim. Topa?

Olhei bem para ele e ele me mostrou um pirulito enrome.

- Claro. Eu topo.

O jogo era simples, o consoler jogava os patos, que saiam do mato e eu tinha que matar ele mirando a arma na tv.

Estava tão confiante que ganharia.

Comecei a me tremer e meu primo se sentou mais perto. Pausando video game.

- Vixi vai perder. - ele disse perto do meu ouvido.

- Nao vou não. - respondi olhando bem para seus olhos.

Errei quase todos e ele acertou os patos.

- Eu disse que perderia.

- Não valeu. Eu apenas fiquei, nervoso. Vamos jogar de novo? Eu posso te vencer.

O pirulito de chocolate era grande e eu queria ele. Almejava aquele pirulito.

- Bem. Pode ganhar ele ainda. Mas tera que fazer algo para mim.

- Farei qualquer coisa.- respondi olhando o pirulito.

- Sera?

- Claro que sim. Eu juro. - disse fazendo um juramento dedinho. - Prometo.

Os olhos do meu primo, pularam de alegria e brilhavam de maldade.

- Mas me promete que isso vai ser um segredo, apenas nosso?

- Claro que sim.

- Que bom. Então pega aqui.

Meu primo delicadamente pegou minha mão e levou ao seu membro, que estava duro.

- O que é isso? - perguntei curioso, senti ele pulsar na minha mão.

Na epoca eu nao sabia o que era tudo àquilo, mas se eu soubesse teria denunciado ele.

O membro de meu primo era grande e torto para o lado, a cabeca era roxa, e veiudo.

- Faz assim. - ele fez minha mao subir e descer em seu membro. - Faz assim.

Eu obediente, comecei a fazer. Massageando e subindo e descendo. Enquanto eu ouvia ele gemer meu nome, me pedindo para não parar.

- Não para, minha putinha. Promete... prome... Promete para mim que vai fazer tudo que eu mandar? Que te darei qualquer coisa. Promete?

Ele ofegava e suspirava me puxando para mais perto e não parando a sua punheta.

- Sim. Sim.

Ele gemeu e ofegou olhando para seu pau, que pulsava e gozava em minha mão. O liquido cheirava e ele pegou minha mão e me fez engolir.

- Isso é ruim. Tem gosto ruim.

- Se não engolir. Não ganha o chocolate. - Ele respondeu me encarando e sorrindo.

Engoli todo o liquido pegajoso de minha mão. E quando engoli até o ultimo, me dei conta que era gostoso.

- Eu quero mais. - disse para ele, que sorriu ao ouvir isso.

Seu pau ainda estava ereto e pulsado para o lado. Deveria ter na epoca 16 centímetros.

- Então faça de novo.

Assim que me despedi, eu fiquei pensando no que eu fiz com meu primo e em como eu gostei e fiquei animado para o outro dia.

Uma semana se passou e eu fazendo ele gozar na minha mão e engolindo, e depois ganhando pirulitos de chocolate. Ja que minha tia fazia para vender.

Certo dia, ficamos novamente sozinhos em casa e ele trancou a porta. Tirou sua roupa e a minha e deitou na cama.

- Venha aqui. Daniel.

Eu obedesci e fui ao seu encontro. Seu membro estava pulsando, ja que meu primo era alto.

- Hoje você nao vai mais usar sua mão para sair o leite. Vai usar sua boca.

- Como assim? - Olhei para ele, curioso para saber.

- Coloca a sua boca no seu brinquedo. - ele me fes colocar a boca ali. - Agora imagina que esta chupando picole.

Pelas minhas primeiras tentativas eu usava meus dentes e desengonçado quase o arranho. Ele era calmo e paciente e me fez fazer meu primeiro boquete, quando eu senti que estava tomando o leite de meu primo direto da fonte eu fiquei feliz. Eu eatava sendo util para alguém.

Por um mês ele me fez fazer isso e sempre cutucava minha bunda com o dedo tentando entrar, e eu sempre dizia que me machucava e isso o fazia retardar. Ate que um dia ele não aguentou. Enquanto eu o chupava, ele pegou um gel gelado e lubrificou o seu dedo, enfiando ele com tudo dentro de mim e me fazendo gritar alto.

- O que esta... aiii ta doendo... para.... para...

- Calma. Que ja vai passar.

- Nao... nao... - eu gritava de dor. - para...

- Espera so um minuto. Relaxa. - dizia meu primo para mim.

- Não... Não...

Ele se enfureceu e tirou seu dedo de mim e me tirando de cima dele.

- Melhor a gente para de brincar. Voce nao esta mais gostando. Melhor se vestir e ir para sala. Nunca mais tera seu brinquedo de volta.

Sete anos de idade e não sabia o que estava acontecendo. Eu chorei.

- Não. Eu, faço. Pode fazer. Pode fazer. Por favor primo, por favor. Faça. Não, não me deixa sem ele.

Eu chorava, eu estava me sentido sozinho. Não queria aquilo, aquela sensação de perdar.

- Então deita aqui.

Ele colocou seu dedo dentro de mim e eu gritava de dor. Mas tentava relaxar como ele dizia. Ate sentir uma coisa tentado entrar, ele se jogou em cima de mim. Seu corpo era pesado e eu respirava com dificuldade, eu comecei a me co torcer de dor quando eu desmaio.

Depois de dois meses. Minha mãe descobre a para ser sincero. Ela gritou berrando aos 4 ventps que tudo aquilo que aconteceu era culpa monha. Culpa de eu ter me insuniado a ele. Ela me levou a tudi que era canto para tira esse demonio de mim. O que so me fez piora a minha situação.

- Dan.

Era a voz de Lucas, me tirando daquela lembrança.

- Abre a porta. Eu fiquei sabendo do Murilo. Porque não me contou antes?

O chuveiro ligado e eu ainda de roupa, estava jogado no chão. Meu celular tocava e vibrava a cada 2 minutos.

- Abre a porta Daniel. Ou eu quebro essa porta. - Henrique batia a porta a ponto de quebra.

Novamente eu chorava.

- Me deixem.

Henrique abre a porta com chutes. Quebrando ela.

Olhei para eles, e soluçava, chegando a dor meu peito.

- AQUELE filho da puta fez isso? - Henrique trincava os dentes.

- Daniel. - Lucas me olhou e fechou o chuveiro. - Vamos!

Ele me levou do banheiro para meu quarto me tirando a roupa e me fazendo colocar roupas novas.

- Esta em todos os jornais. Alguém gravou e postou. - disse Henrique olhando o celular. - Aquelas cobras. Eu vou matar cada uma delas.

Olhei para os dois e deitei na cama. Os dois chegaram perto de mim e deitaram juntos, mostrando empatia.

- Tudo vai passar. Ele vai ver que foi un error. - disse Lucas mexendo em meus cabelos.

- Eu sou o error, não entenderam? Eu me envolvi sabendo que era apenas de mentira e agora estou aqui chorando e fazendo drama por alguém que realmente não gostava de mim.

- Não fale assim, ainda mais de você a culpa de tudo isso...

- É sua. - rebateu Henrique.

- Henrique. - gritou Lucas.

- É verdade. Olha eu ainda vou matar Murilo e todo mundo por isso, mas ele tem que saber a verdade. E aceitar ela. Essa é a verdade. A culpa de tudo isso é sua. Aceitando isso. Sabe que é carente e sabe que se apaixonaria. Mas mesmo assim quis. Você se machucou e deixou acreditar que isso acabaria bem. - Henrique falava palavras duras e Lucas ficou calado. Eu queria gritar e berrar dizendo que era mentira. Mas sabia que ele estava certo. - Ainda te amo. Mas sabe, ele não sabe o quão idiota esta sendo agora.

- Não chore mais. Vamos ver o que podemos fazer para você comer. - Lucas se levantou e tirou de seu bolso meu celular. - Tome.

Os dois sairam e me deixaram ali sozinho. Meu celular era um lara raio de notificações envolvidas de Murilo. O escândalo já estava em toda rede social.

Olhei para meu celular e joguei na parede de raiva.

Murilo tinha ido longe demais, longe demais porque eu deixei isso acontecer.

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Comentários

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vc escreve mto cara mas infelizmente vc demora mto pra dar sequencia e escreveu outros contos sem dar sequencia a esse

o conto é otimo mas essa atitude de largar um conto e começar outro complica pq nao foca nem em um nem noutro

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