Aprendendo a me aceitar - 4

Um conto erótico de Larissa Crossdresser
Categoria: Homossexual
Contém 2773 palavras
Data: 05/10/2018 13:09:01

Acordei cedo antes do despertador, tomei café, um banho, vesti meu uniforme, escovei os dentes e fui para a escola. Natasha me aguardava no portão, nos cumprimentamos e entramos. Meu coração estava acelerado de medo de ver Samuel, pois eu não sabia o que faria quando o visse. Enquanto escaneava a escola com os olhos, o vi na roda de meninos da minha sala. Seu olhar se cruzou com o meu por uma fração de segundo e logo voltou para os amigos. A zoação comigo havia acabado e fiquei feliz por poder caminhar pelo corredor sem ouvir “cadê o vestido?” o tempo todo. Acho que no fundo eles já sabiam sobre mim, pois minha melhor amiga era uma garota e eu havia aparecido completamente montada em uma festa da escola. O dia corria normalmente, mas no intervalo Samuel me procurou quando estava sentado na arquibancada com Natasha.

- David, posso conversar com você um instante?

Olhei pra Nath e ela afirmou com a cabeça.

- Vamos.

Levantei e fomos caminhando pela escola enquanto conversávamos baixo. Perguntei se os rapazes sabiam de algo e ele disse que não, mas que a conversa entre eles era de que eu era realmente gay e havia provado isso no sábado. De certa forma não liguei, fiquei feliz por não ser perturbado mesmo com todos supondo que eu era gay.

- David, nós ficamos sábado e eu vou ser sincero com você, tenho vontade de ficar de novo. Mas ninguém pode saber.

Me lembrei de Rodrigo e vi que não poderia fazer aquilo.

- Não posso Samu, foi errado o que fizemos e eu não quero fazer de novo. Pelo menos até a culpa passar. – Menti descaradamente.

- Qual é? Você gostou não gostou?

- Gostei sim, mas depois senti muita culpa.

- David, eu me via como hétero até sábado, mas agora vejo que não sou bem assim. Ontem eu faltei, pois estava perturbado com tudo o que aconteceu, mas hoje estou tranquilo e sei o que eu quero.

- Eu sei, também fiquei perturbado, mas por ora não quero fazer nada.

- Se eu tentar de novo, você vai se irritar comigo?

- Não, só cuidado pra não extrapolar e estragar nossa amizade. E mais uma vez, obrigado por ter me ajudado com aqueles caras. Eles nem olham mais na minha cara.

Samuel riu.

- Foi fácil bater neles, e faria de novo se fosse necessário. Inclusive se precisar de algo, me diga tá?

- Pode deixar, obrigado mesmo.

Conversamos mais um pouco e então o sinal do fim do intervalo soou. Ao retornar à sala, Natasha perguntou “e ae?” e eu respondi que depois conversávamos. No fim da aula, ela disse que seus pais estariam em casa e por isso não daria pra eu me vestir. Fiquei triste, mas entendi, fui para minha casa e passei o dia inteiro pensando em sexo. Resolvi não me masturbar, pois eu sabia que não ficaria totalmente satisfeito. Passei o dia jogando LoL e torcendo pra hora passar rápido. No outro dia, acordei muito excitado. Durante a noite, havia sonhado com o Rodrigo. Cheguei à escola e a primeira coisa que perguntei à Natasha foi sobre seus pais. Ela riu.

- Que fogo em? Relaxa, hoje eles não estarão lá.

- Então posso ir a sua casa?

- Pode sim, cunhadinha. – Disse em tom irônico.

- Mas você vai me deixar a sós com seu irmão?

- Claro que sim, ele também está inquieto... Vocês estão precisando...

Rimos e entramos na escola. Percebi que de forma disfarçada, Samuel me encarava o tempo todo, me comendo com os olhos. Natasha percebeu.

- Verdade viada, você acabou não me contando sobre ontem.

- Ai, ele quer ficar comigo de novo.

- Vixi, mas agora você está ficando com o meu irmão.

- Eu sei, por isso disse que não quero mais ficar com homens. Mas sinto que ele não vai desistir.

- David, se ele for homem febroso, você está enrolado.

- Pior que eu acho que ele é...

Durante a manhã não fui procurado por Samuel, mas ele me encarava o tempo todo. A hora não passava devido a minha ansiedade de ir à casa da minha amiga, mas finalmente o sinal bateu e fomos para o carro de seu irmão comigo contendo a euforia. Novamente ele me cumprimentou como colega, mas eu já estava acostumado com essa diferença de tratamento. Chegamos, almoçamos e ficamos na sala assistindo televisão. Quando os empregados foram embora, por volta das três da tarde, inventei uma desculpa para ir ao quarto da Nath morrendo de vergonha, pois os dois sabiam o que eu realmente faria. Tomei banho, fiz minha higiene íntima, chequei os pelos do rosto e da perna e então saí do banheiro pra me arrumar. Saí nu pensando que o quarto estaria vazio, mas dei de cara com Natasha. Em um pulo voltei ao banheiro a chamando de louca, mas ela novamente disse que me via como gay e que não via problema em me ver nu. Pensei “foda-se” e saí daquela forma mesmo.

Se ele gostou de mim usando rasteiras, acho que gostaria muito mais com salto alto. Sequei meu cabelo com secador e penteei de forma mais feminina. Passei um desodorante feminino da Nath, subi minhas bolas e vesti uma calcinha preta, fio dental, bem vadia. Um sutiã com bojo também preto, do mesmo conjunto. Uma minissaia preta rodada que ia até um pouco abaixo do bumbum e uma blusinha preta de mangas curtas, formando um look todo preto. Maquiei-me e utilizei batom vermelho, bem puta, daqueles que não saem da boca. Calcei um par de sandálias de salto alto, meia pata, pretas e estava pronta. Natasha me olhava com admiração.

- Você muda demais quando se monta gata, está parecendo uma garota de programa.

- Obrigada Nath. – Respondi já encarnando a Larissa e rindo.

- Agora vai lá que meu irmão está na sala e você deve estar pegando fogo.

Mandei um beijinho e saí, mas voltei, pois tinha esquecido o perfume. Passei um doce, Floratta, e fui para a sala. Encontrei Rodrigo com o cabelo meio úmido sentado no sofá, ele também havia tomado banho. Assim que ouviu o barulho dos saltos no chão, ele olhou já se levantando e nos encontramos aos beijos. Fui conduzida aos beijos até o sofá onde caí deitada com as pernas abertas e ele por cima de mim entre elas. Rodrigo parou de me beijar e desligou a TV, pois o som estava atrapalhando. Voltamos a nos beijar no sofá ouvindo apenas o barulho de nossas bocas e meus gemidinhos de tesão. Rodrigo estava parecendo um animal, dava pra sentir o tesão emanando de seu corpo. Minha blusa foi tirada e meu sutiã puxado para cima. Sua boca encontrou meus peitos e passou a chupá-los me matando de prazer. Chupava meus peitos, mordia, subia pelo meu pescoço e lambia minha orelha, me chamando de gostosa e outras coisas, beijava minha boca e descia novamente até meus peitos. Sentia sua mão passeando pela minha perna dobrada no sofá até embaixo da minha saia, pressionando meu cuzinho pelo fio da calcinha. Meu cuzinho piscava, minhas pernas tremiam. Sua boca me matava de prazer. Aos beijos Rodrigo foi descendo pelo meu corpo deitado no sofá, eu olhava para o teto apenas sentindo seus toques. Minha perna foi levantada e meu pé ainda com a sandália foi beijado por sua boca. Sua língua passeava entre meus dedos, lambia a sola, beijava meu pé, aos beijos foi em direção à minha coxa. Suas lambidas na minha coxa me faziam ter espasmos de prazer. Uma mordidinha, mais beijos, sua língua se aproximando da minha virilha, eu me contorcendo, forçando o salto da sandália contra o sofá, sua língua na minha virilha, sua respiração quente no meu corpo, sua língua lambendo a calcinha, suas mordidinhas no meu corpo me fazendo gemer fininho. Rodrigo se levantou dizendo “fica de quatro”. Obedeci. Me apoiei no encosto com minhas duas pernas ainda no sofá. Senti minha saia ser levantada, sua respiração na minha bunda, beijinhos, uma mordiscadinha do lado do meu buraquinho, sua língua passando no fio da calcinha, meu cuzinho piscando sem parar, beijinhos e mordidinhas na minha bunda, “gostosa, pisca pra mim vadia”, eu apenas gemia, outra lambida no fio da calcinha. Meu cuzinho piscava desesperadamente, o fio da calcinha sendo puxado de lado, um beijinho no meu anel, tremi, gemi, fui com o corpo para trás jogando a minha bunda contra seu rosto, levei um tapa e gemi novamente, sua boca encostando de leve em mim, sua língua circulando de leve meu cu, me torturando, sua respiração no meu corpo me fazendo arrepiar, um beijo no meu anel, uma lambida, a ponta da língua entrando em mim, segurei o encosto do sofá com força, beijos e lambidas, meu cuzinho desesperado, querendo rola, minhas mãos tremendo, sua língua entrando e saindo de mim, meu corpo contraindo, meu ânus sendo beijado, sugado, lambido... Minha visão estava embaralhada e minhas pernas trêmulas.

- Chega, chega Rodrigo, por favor chega!

- Quer parar?

- Não... quero dar Rodrigo. Me come, me come por favor. – Eu dizia toda afetada empurrando em seu rosto.

- Biscate!!!

Rodrigo puxou minha calcinha pra baixo e eu fiquei em pé para tirá-la, tive dificuldades, pois estava trêmula e usando salto. Fiquei de quatro no sofá, com as pernas abertas, arreganhadas, com os dois joelhos no assento e os pés para fora, liberando totalmente minha entrada para aquele homem. Novamente sua boca encostou na minha bunda, Rodrigo praticamente deu um beijo de língua em meu anel, mas apenas lubrificando. Logo senti a ponta de algo grosso e duro encostar em mim e forçar a entrada. Rodrigo teve cuidado e foi me penetrando lentamente, evitando que doesse tanto. Senti cada centímetro daquele pedaço de carne me invadindo quase sem dor até seu corpo se encostar ao meu. Suas mãos seguraram firme minha cintura e uma euforia tomou conta de mim, sabia o que significava. Rodrigo começou a me comer lentamente, sentia seu pau entrando e saindo de mim, suas mãos me apertando, puxando minha cintura pra trás, meu cu aceitando aquela rola já sem qualquer dor, apenas prazer, apenas tesão, as sandálias presas aos meus pés balançavam com o seu corpo batendo no meu, a velocidade aumentando, estocadas profundas que me faziam delirar, um tapa, metidas fortes e firmes, meu interior sendo arrebentado por aquela rola, o som dos corpos batendo, eu gemendo de tesão, pedindo mais, pedindo pra meter com força. “Quer com força vagabunda? Quer mais forte?”, “siiiiimm”. Meus cabelos foram puxados para trás inclinando meu corpo para cima, fazendo minha próstata ser atingida por seu pau. Gemi alto, quase gritando. Ele não parou, metia com força puxando meu cabelo, sentia sua rola acertar meu ponto G, aquela sensação diferente surgiu dentro de mim e eu sabia que iria gozar aumentando meus gemidos. “Goza biscate, quero que você goza!” Sem forças, fiquei muda apenas sentindo aquele prazer no meu cu, seu pau entrando, saindo, entrando com força, saindo quase inteiro, atravessando cada centímetro do meu cu, batendo na minha próstata, meu tesão aumentando, uma euforia, meu coração acelerando, minha visão ficando esbranquiçada, uma explosão de calor, um choque dentro da minha bunda me fazendo gritar sem pudores, meu cu contraia enquanto meu pênis esguichava sêmen no sofá, meus pés tremendo com as sandálias. “Isso biscatinha, goza no pau do seu homem!”. Rodrigo não parava de bombar, minhas pernas já estavam moles e meu rabo ardendo. As metidas se intensificaram e ele quase me rasgava por dentro, até que ele enfiou uma última vez e parou gemendo como homem. Senti meu interior sendo preenchido por um líquido quente enquanto Rodrigo permanecia parado dentro de mim. Meu cabelo foi solto e caí de rosto no encosto do sofá, sem forças. Senti sua rola saindo de mim e permaneci paralisada, mole, com o cuzinho arrombado, abrindo e fechando. Senti um tapa na minha bunda enquanto a porra começava a escorrer de dentro de mim para minhas pernas. Fiquei em pé com dificuldade, pedi pra ele pegar minha calcinha e me segurar enquanto eu a vestia. Apoiada nele, vesti a calcinha ainda com as sandálias, arrumando meu pênis para trás e a vestindo por cima da porra mesmo. Arrumei meu sutiã com dificuldade devido ao suor, vesti minha blusa e disse que precisava de um banho. Ele sorriu e, segurando meu queixo, disse que foi a melhor transa da vida dele.

- Minha também Rô, você não imagina como foi ruim ficar esses dias sem você.

- Foi ruim pra mim também gata. Você pode vir aqui até quando a Natasha não estiver viu?

- Sério? Depois me passa seu whats pra podermos conversar.

- Pode deixar, vai lá tomar um banho enquanto limpo esse sofá. Você gozou demais!

Dei risada.

- Lógico, com esse tamanho de pau... Agora fico ardida por dias.

- Mas você gosta, não gosta?

- Amo, amo fazer com você.

Trocamos um selinho e fui para o quarto da Nath, ouvindo o som dos saltos, caminhando com um pouco de dificuldade com as minhas pernas ainda bambas. Cheguei no quarto e ela estava com fone de ouvidos. Quando entrei ela os tirou.

- Precisei colocar os fones e ouvir músicas pra não ouvir vocês, pelo jeito estava bom em?

- Miiiiiiiiiga, finalmente!

- Biscate, está feliz agora né?

- Só não deito na cama pra relaxar porque preciso de um banho.

- Vai lá amiga, depois a gente conversa.

Entrei no banheiro, sentei no vaso, tirei as sandálias, fiquei em pé e tirei as roupas. A calcinha estava toda suja de porra, dele que escorreu de dentro de mim. Resolvi lavá-la no chuveiro pra não fazer minha amiga mexer no sêmen do próprio irmão. Antes, sentei no vaso e deixei escorrer a porra que estava dentro de mim, não fiz muita força pra não passar vergonha com barulho. Limpei o excesso com papel e entrei no chuveiro. Após o banho, sai novamente nua, já acostumada com a presença da Nath, e comecei a escolher minhas roupas. Vesti um conjunto branco de calcinha e sutiãs comuns (todos os meus sutiãs têm bojo pra simular seios), short jeans azul, blusa branca, penteei meus cabelos, passei um perfume doce bem levinho, me maquiei de forma leve e sentei na cama.

- Estou com fome Na.

- Gastou muita energia puta? Vamos lá comer...

Dei um tapinha leve nela em tom de brincadeira e levantamos rindo, calcei meus chinelos rosas e fomos à cozinha. Enquanto ela mexia na geladeira, fui de forma disfarçada verificar se o sofá estava limpo e realmente limpinho com cheiro de produto de limpeza. Quando voltei pra cozinha, começamos tirar da geladeira coisas pra fazermos lanches. Ouvimos passos e o Rodrigo surgiu do corredor de bermuda e camiseta. Fui até ele como uma namoradinha, já sem qualquer vergonha, e trocamos um selinho com um abraço forte, parecia que não nos víamos a semanas.

- Estamos fazendo lanche, quer?

- Quero sim. Você está perfumada!

- Obrigada!

Mais um selinho e voltamos à cozinha. Sentamos à mesa, eu do lado dele e Nath na nossa frente, começamos a comer e a bater papo. Estava tão gostoso que perdemos a noção do tempo e continuamos conversando após terminarmos de comer. Política, programas de TV, séries, filmes, e outros assuntos dominavam o ambiente, quando de repente...

- Chegamos!!!

Meu coração congelou e os dois irmãos me olharam totalmente desesperados. Ninguém conseguiu pensar rápido o bastante, se é que teria algo a se fazer, pois a mãe dos dois surgiu do corredor.

- Oi!

Ninguém respondeu.

- Quem é ela?

Após dizer isso, a mulher parada à minha frente cerrou os olhos como se olhasse novamente e veio caminhando como se quisesse ver mais de perto para comprovar sua dúvida.

- Você é mulher? Quem é você? E por que está tão perto do meu filho?

Como sempre, minha vontade de chorar já havia aparecido e eu estava sem reação, tremendo, sem chão, enquanto ela chegava cada vez mais perto.

- Você se parece com o... David? É você?

- Mãeeupossoexplicar. – Se adiantou Rodrigo correndo com as palavras.

Parada na nossa frente, dona Vera olhava incrédula não para mim, mas para ele, como se ele tivesse feito algo pior do que eu que naquele momento estava vestida como uma funkeira na frente dela.

- Mãe? Cadê meu pai?

Sem respondê-lo, ela se dirigiu a mim.

- Seja lá o que for isso David, sai daqui agora antes que o pai deles entre.

De forma automática, levantei correndo em direção ao quarto da Nath, quase esqueci os chinelos devido à pressa. Ela veio logo atrás de mim e fechou a porta quando eu já havia caído de bruços na cama chorando feito uma criança. Eu não a via, mas podia senti-la parada ao meu lado me olhando como se concordasse que tudo havia se tornado um caos.

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Comentários

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Amei o capítulo, só não demora pra continuar, seria muita maldade com os leitores.

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Affs, me deixou curiosa, porque será que o pai deles não podiam ver o David ?! Aguardando continuação...

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