Conhecendo o amigo do meu primo

Um conto erótico de Almeida Lima
Categoria: Homossexual
Contém 4900 palavras
Data: 23/09/2018 20:29:48
Assuntos: Gay, Homossexual

Conhecendo o amigo do meu primo

Era como um mês de dezembro qualquer. Os bimestres prestes a serem finalizados, e gostinho de férias no ar. Como de costume, eu e minha família sempre fazíamos algumas viagens para aproveitar esse momento tão grandioso. Era uma tarde serena como outra qualquer, a brisa suava doce e tranquila enquanto eu estava sentado de frente ao meu notebook finalizando todas as notas no sistema. Naquele mesmo ensejo, minha mãe entra pela porta sala e diz:

- Lucas, filho. Você está ai?

- Estou sim, mãe. Estou aqui finalizando essas notas. Alguma novidade?

- Sim! Sabe o seu primo o Thiago, acabou de ligar para a sua avó dizendo que quer todos nós lá no dia do seu aniversario.

- Quando será, e aonde vai ser?

- No próximo final de semana, e a festa será na casa dele em Fortaleza.

Fortaleza, nunca tinha ido lá, mas só de ouvir o que pessoal falava, acabei criando um amor de uma maneira ensandecida. Era tipo uma paixão pela aquela cidade. Eu a imaginava como um lugar aconchegante, calmo e cheio de novidades bombásticas e muita gente bonita.

- E o que estamos esperando, vamos comprar as passagens. Já que pelo menos semana que vem estamos entrando de férias.

- Vamos, sim. Respondeu minha mãe. Mas antes de tudo, tenho que verificar se seus avós também irão.

Passavam-se os dias e a ansiedade de conhecer aquele lugar só aumentava. Compramos as nossas passagens e deixamos tudo pronto antes do dia. Já que iríamos passar quatro dias por lá. Eram 5 horas da amanhã quando meu alarme despertou. A luz inundava o quarto, arrancando-me de um sono profundo. Eu me espreguiço e abro os olhos. Era uma bonita manhã. Mas nunca fui muito fã de acordar cedo, até porque eu só ensinava no período da tarde. Levantei-me e tomei café junto a minha mãe. A ansiedade e a vibração tomavam de conta de mim. Minutos depois, um carro começou a buzinar em nossa porta. Pagamos todas as bagagens e as colocamos dentro do carro e partimos. Durante o nosso voo ocorreu tudo tranquilamente. Chegamos por voltas das 11h no aeroporto. Pegamos nossas malas, e saímos em direção ao portão de desembarque onde meu tio já estava nos esperando. Entramos no carro e saímos seguimos para a casa da minha. Ao chegarmos lá, descarregamos todas as malas e as colocamos para dentro daquela casa linda. Era deslumbrante ver o tão quanto ela cuidava da casa, os azulejos brilham mais do que os raios que invadiam as janelas daquele lugar. Fui em direção à cozinha e encontrei minha tia que estava cozinhado um belo jantar.

- Tia, tudo bem?

- Olá, Lucas. Tudo bem sim. Nem tive tempo de cumprimentar vocês ainda.

- Sem problemas. O pessoal ainda está tirando as malas dentro do carro. E o Thiago, por onde andas?

- O Thiago teve que dar uma saída, foi comprar umas coisas que faltava para a festa de amanhã.

- Está certo, tia. Vou espera-lo.

Sai por ali conhecendo a casa toda, enquanto minha mãe e meus avós organizavam tudo nos quartos. Descendo as escadas, ouço a voz do meu primo Thiago que estava vindo da cozinha. Chegando lá, vejo-o e dou-lhe um forte abraço. Ele mudou muito desde última vez que foi ao Pernambuco.

- Como você cresceu Thiago, nossa!

- Cresci nada, continuo do mesmo jeito. Mas e você, todo forte, todo bonitão.

- Deixe de besteira, continuo o mesmo. Eu engorde isso sim.

- Mas e essa festa amanhã, espero que tenha muita gente bonita. – respondi

- Com toda certeza. Amanhã virá um amigo meu, e eu quero que você o conheça.

Um amigo, com toda certeza deve ser lindo. De preferencia com barba e bem forte. Amarro-me em homens assim. Lucas, Thiago, desçam! - grita nossas mães da cozinha dizendo que o jantar já está na mesa. No meio do jantar, conversamos um pouco sobre a festa do Thiago e discutimos alguns pontos que ainda faltava para a decoração.

- Vamos deixar esses toques finais para amanhã de amanhã. Falou a minha tia retirando alguns pratos de cima da mesa.

- Exatamente, teremos tempo o suficiente para discutirmos isso. Já que a festa será na parte da tarde.

- Nossa vó. A senhora falando sobre festas. Vai chover viu.

Arrumamos a mesa e limpamos toda a cozinha e fomos descansar um pouco. Já que o dia vai ser muito cheio amanhã. Deitei-me e fiquei a pensar quem seria esse suposto amigo do Thiago. No dia seguinte acordo com um cheiro de café que tomava de conta de toda a casa. Os raios de sol ultrapassando a cortina do meu quarto, e aquela bela vista da praia que era de tirar o fôlego. Desço até a cozinha em buscar daquele delicioso café que só minha avó sabe fazer. Sento-me a mesa ao lado do meu primo e começamos a discutir sobre a festa.

- Lucas, preciso que você vá comigo até a casa do Edivandro para pegar algumas coisas que deixei lá.

- Certo primo. Deixe-me só terminar de tomar café.

- Entramos no carro e fomos em direção à casa do amigo do Thiago. Ao chegar lá, ele já estava na porta nos esperando. Thiago faz um sinal com a mão para que ele se aproxime do carro. Ele se aproxima e meu olhar é intenso. Ao chegar perto do carro, ele entrega algumas bebidas ao Thiago. Eu as pego e as coloco no banco de trás.

- Sim. Deixe-me apresentar meu primo Lucas, Edivandro.

- Olá, Lucas. Tudo bem?

- Tudo bem sim.

Ele era totalmente lindo e deslumbrante. Seus olhos eram meio claros, e seu corte de cabelo o deixava muito mais charmoso. Seus braços eram fortes e malhados. Despedimo-nos e voltamos. Na volta para casa, eu estava sentando no banco da frente em quanto meu primo dirigia. Eu estava muito inquieto, não conseguia parar de se mexer. Era como se algo me sufocasse. Por mais que eu mantesse a calma, a ansiedade de querer ver aquele rosto lindo novamente era incontrolável. Meu estomago parecia que estava se contorcendo e o meu coração batia cada vez mais acelerado. Que homem tão lindo, meu deus! Suspiro ao falar. Chegamos a casa e retiramos todas as coisas que estavam no banco de trás. As levamos para a cobertura da casa e deixamos tudo muito bem organizado. Descemos e fomos nos aprontar. Dada à hora da festa. Minha tia estava na porta recebendo a todos em quanto minha mãe estava guiando-os até a cobertura da casa. Enquanto eu estava no sofá observando os convidados, deparei-me com aquele que eu mais temia ver. Ele estava totalmente encantador. Sua calça de cor gray deixava-o com um charme incandescente. E sua blusa de cor genner, desenhava ainda mais aqueles braços robustos. Ele segue em direção à cobertura e sobe pelas as escadas. Saio do sofá às pressas e sigo diretamente para o local da festa. Ao chegar lá, percebo que está tocando a minha musica favorita da serie La casa de papel. Pego uma bebida e sento-me em uma das mesas que estavam espalhadas ali. Minutos depois, meio distraído, alguém se senta ao meu lado.

- Olá, Lucas. Não está curtindo a festa?

- Olá, rapaz. Estou sim. É que não conheço bem o pessoal, dai decidi sentar-me aqui e observar o movimento. E você, não esta gostando?

- Estou sim. Mas é que te vi de longe, ai resolvi te fazer companhia. Nós nos falamos tão rapidamente hoje mais cedo.

- Foi verdade. É que meu primo estava meio apressado para colocar tudo em ordem. Você sabe como ele é. Todo perfeccionista.

- Isso é verdade. Já comentei com ele sobre isso.

Seus lábios eram encantador. A sua voz era suave como um canto de um pássaro. Meu inconsciente me pedia para beija-lo naquele mesmo momento. Calma, Lucas. Controle-se! Ficamos conversando, mas o barulho da música fazia com que aumentássemos a voz cada vez mais. Quase não dava para ouvir o que ele estava me dizendo.

- Vamos procurar um lugar mais tranquilo, a música esta sendo nossa inimiga.

- Vamos sim. Vamos para o jardim da casa, lá e bem mais tranquilo e tenho certeza que o barulho não irá nos incomodar.

Seguimos até o jardim da casa. Lá, de fato, o barulho não nos incomodava. O lugar era lindo. Muito bem cuidado como um canteiro de flores. O brilho da lua enaltecia ainda mais o lugar. Deixando tudo bem mais lindo e plácido.

- Sim, Lucas. Você já veio a Fortaleza alguma vez, ou essa é a primeira?

- Já vim antes, mas eu era muito pequeno e não tenho tantas recordações assim.

- E você, Edivandro. Há quanto tempo moras aqui?

- Bem, Lucas. Eu não moro em Fortaleza. Moro em uma cidade chamada Russas, que fica a duas horas de fortaleza.

- Então, você só vem aqui a passeio mesmo?

- Não, na verdade, eu venho por que tenho uma loja de acessórios femininos. O nome da loja é sambari love.

- Ah, você deve ser um ótimo vendedor.

- Modéstia da sua parte, mas agradeço o elogio. Mas boa parte do tempo é lá em Russas, por que eu trabalho em uma clínica. Mas sempre estou aqui para ver como anda as vendas e as peças que chegam e sai.

- Meu Deus, moço. Deve ser uma correria tremenda. Mas já que tocou no assunto sobre moda feminina, vou dizer a minha mãe para dar uma passadinha por lá. Aquela dali ama essas coisas.

- Pode mandar, ela irá gostar bastante das novidades - Responde ele.

- E sua namorada. A deixou em Russas?

- Namorada? Não tenho esse tipo coisa, moço.

- Mas me fale de você. Até agora só falei de mim. De você não ouvi nada ainda – respondi ele.

- Eu estava tão empolgado lhe ouvido que acabei esquecendo. Bem, eu sou professor de inglês e português pela rede municipal da minha cidade.

- Deve ser um trabalho árduo, né?

- Um pouco. Mas já estou acostumado com a rotina. Ensinar nos dias de hoje realmente não é uma tarefa fácil.

- Acredito. Tenho certeza que nem tempo para namorar você tem direito – responde ele com um sorriso no rosto.

- Usarei as mesmas palavras que você. Não tenho esse tipo de coisa – respondo-o sorrindo.

Sentados naquele banco todo feito de madeira e sobre a luz de um imenso luar, passamos horas conversando. Ele era um tipo de rapaz fofo e meigo. Super educado, e com grande estilo e uma presença inigualável. Continuamos a conversar e no meio da conversa paro e fico admirando toda aquela beleza. Ele aperta os olhos e percebe que estou prestando atenção em todo seu corpo e lança um sorriso malicioso. Isso me desmancha todinho. Esqueço completamente do que ele estava falando.

- É melhor irmos aproveitar o restante da festa. Acredito que já sentiram a nossa falta – murmura ele.

- É verdade. Nem vimos o tempo passar.

Seguimos em direção ao local da festa, e sem quer acabo tropeçando em uma pedra que estava solta no quintal. Antes que eu fosse ao chão, ele rapidamente me puxa pelo braço e sou pego por esse movimento. Quando me dou de conta estou cara a cara com ele. Minha respiração é afagante e o meu coração acelera mais do que o normal. Sentido toda aquela pele encostada na minha, ele vem direção a minha boca e a beija. Ele beijava como ninguém. Seus lábios eram deliciosos. Não havia vontade de parar. Aproveito o momento e lanço minhas duas mãos em volta do seu pescoço enquanto ele coloca as dele envolta da minha cintura. Voltamos ao mesmo lugar da conversa, e continuamos a nos beijar intensamente. Ele se senta e abraço sua cintura com as minhas duas pernas e rapidamente sento em seu colo. Vagarosamente, mordo uma de suas orelhas eu vou descendo até chegar a seu pescoço. As mãos dele deslizam na minha bunda, me fazendo respirar fundo e perder todo o controle. Com agilidade ele me pega e me lança, empurrando-me com a parede da casa. E no meio todo aquele movimento solto sem quer um gemido. Nunca senti uma pegada como essa. Era tão forte. Minha língua afaga timidamente a dele e as duas se unem numa dança lenta e erótica se encostando e se sentindo.

- Você é muito gostoso, Lucas – murmura ele.

- Você me deixou totalmente sem controle, moco. – Falo sorrindo.

- Mas vamos voltar à festa. A altura desse campeonato já devem ter nos procurado a casa inteira.

- Onde vocês estavam? – retruca meu primo.

- Estávamos no jardim na casa. A música estava um pouco alta. Mal dava para conversamos.

Aproveitamos o restante da festa como se nada tivesse acontecido. No final de tudo, organizamos e limpamos toda a cobertura. Minha mãe nos pede para levarmos todas as sobras de comidas até a cozinha. Desço pelas escadas com ele e as deixamos lá.

- Tenho que ir, amanhã acordo cedo e preciso passar na loja e ver como anda o movimento. – diga ao Thiago que deixei um abraço.

- Pode deixar senhor. – aproposito, preciso conhecer essa loja.

- Manhã estarei indo lá, se você quiser, passo aqui e te pego. Aproveitamos e levamos sua mãe para ela dar uma olhada nas novidades.

- Ótimo! Pronto. Combinado entãoDou-lhe um abraço e o desejo uma boa noite. Acompanho-o até a porta. Meu inconsciente clamava para que ele ficasse. Fecho a porta vou e me deitar um pouco. Minha mãe e o pessoal já haviam arrumado tudo. Deito-me e olho para o relógio que marcava exatamente duas horas da amanhã. A noite parecia que não tinha fim. Não conseguia para de pensar naquele beijo, naquelas mãos deslizando todo o meu corpo e naquela sua voz suave que me causava fortes arrepios. No outro dia, acordo e me deparo com hora. Eram quase 8 horas da manhã. Que droga, Lucas! – resmungo comigo mesmo. A altura desse campeonato o Edivandro deve ter ido embora. Tomo um banho rápido e saio às pressas do quarto. A loja dele não deve ser tão longe assim – penso. Chego à cozinha com o coração já saltando pela boca e o encontro sendo tomando café com a minha mãe e minha avó. Ao me ver, ele se levante e me da um forte abraço. Naquele mesmo momento senti meu corpo relaxar e se render alegremente ao prazer daquele abraço tão bom.

- Achei que você já tinha ido – pergunto.

- Não, acabei de chegar. Dai sua mãe e sua avó me convidou para tomar café. Para falar a verdade é o melhor café que já tomei.

- Ah é verdade. Minha avó faz café como ninguém.

- Você me espera eu tomar café? Sair de barriga vazia não é bom.

- Sim. Sem problemas, meu querido.

- Sim, mãe. Acho que o Edivandro deve ter falado sobre a loja que ele tem. A sambari love. Eu o disse que a senhora ia se amarrar nos acessórios e nas novidades.

- Ele me falou, sim. Vou até lá com vocês.

Acabo meu café e saímos. Entramos no carro e seguimos em direção até a loja. Eu não conseguia para de olhar para ele. Meu corpo clamava por outro beijo daquele. Chegando próximo à loja ele estaciona o carro em pequena garagem ao lado. Tiramos os cintos descemos do carro e o seguimos. A entrada da loja era de tira o folego. As luzes deixava tudo mais lindo e charmoso. Ao entrar, observo cada detalhe. O teto era todo feito de gesso com particularidades encantadoras. As roupas que vestiam os nanquins logo na entrada da loja chamava atenção de todos que passavam. Sento-me em uma daquelas poltronas envolta de uma pequena mesa de vidro enquanto minha mãe estava sendo atendida por uma de suas funcionárias. Ainda sentado no mesmo lugar, vejo o Edivandro andando de um lado para o outro verificando se tudo está nos conformes. Ele averigua tudo e segue em minha direção. Ele abre um sorriso que faz meu coração parar de bater por um momento. Diante aquele rosto maravilhoso, emoldurado por cabelos negros e olhos meio claros, senti minhas pernas fraquejarem. Assim como a loja, ele estava totalmente elegante e contido.

- O que achou da loja, Lucas?

- Definitivamente não há palavras para explicar - Eu achei um encanto só - Olhe só para todas essas peças deslumbrantes - Se eu fosse uma mulher, praticamente eu ficaria em dúvida do que levar - Ou, levaria toda a loja - Minha mãe do jeito que é ela não vai sair daqui com apenas duas peças nas mãos.

- Fico feliz saber que você e ela tenham gostado. Mas queria falar com você sobre o que aconteceu ontem à noite.

- Que nada, foi coisa do momento – retruco.

- Não. Ontem à noite foi mais do que coisa de momento. Foi além disso. Não consegui dormir pensando.

- Eu também. Mas deixe para lá.

- Não. Amanhã a loja não abrirá. O que acha de ir lá casa, assim conversou melhor e assistimos ao um filme.

Abri um sorriso malicioso. ‘’ Em como você é tão lindo. – Combinado então.

- Passo para lhe buscar, certo?

- Não quero causar tanto incomodo. Pego um taxi e vou.

- Não é incomodo algum, Lucas. – Às 8 da manhã, certo!

Guio-o até a porta e dou-lhe novamente um abraço. Sua presença me fazia se sentir a melhor pessoa do mundo. Sentir seu abraço era como se a paz estivesse no mundo todo. Fecho a porta e sigo diretamente para o sofá. Encosto minha cabeça em uma das mofadas e fico pensando, enquanto os outros dormiam. Ele é alguém que preenche tanta coisa em mim. Sei que mal o conheço, mas seu carisma seu jeito de olhar e sorrir me faz enxergar um lado da vida que ainda estava fechado. A sua felicidade é contagiante e por onde passa, e sempre deixando boas aparências. Ele possuía alguma coisa diferente que me atraia como dois imãs se conectando. Era maravilhoso sentir algo que há muito tempo não sentia. No mesmo lugar, acabo pegando no sono onde no meio da madrugada alguém e me acorda pedindo-me que vá para a cama.

- Filho vá pra cama, já é tarde. – retruca ela.

- Fiquei aqui pensando e acabei pegando no sono. Mas já estou subindo.

Subo pelas escolas e me deito com os pensamentos cheios. Não parava de pesar nele um minuto. No dia seguinte acordo e troco de roupa. Dessa vez eu não estava atrasado, pois ainda eram 7 horas da manhã. Desço e vou à busca daquele café maravilho da minha avó faz.

- Você acordado há essa hora? Pergunta a minha avó.

- Sim, vó. Vou sair com o Edivandro. Ele disse que passava às 8 da manhã.

- Que bom que vocês se tornam grandes amigos.

Sentado à mesa acabo meu café e ouço a companhia. Eita deve ser ele. Sigo em direção à porta e a abro. Ele estava lindo. Os raios do sol emolduravam seu rosto e aquele cabelo preto lindo. Ele cumprimenta a minha avó e peço para que ela avise a minha que eu estava de saída com ele. Já que ela ainda estava a dormir. Entramos no carro e seguimos para casa dele. No caminho ele coloca para tomar a musica ‘’ we can’t stop, na versão cover, que era linda de se ouvir. Eu não consegui me conter e comei a cantar. Chegando a casa dele, peço licença para entrar.

- E onde estão seus pais, pergunto-o.

- Eles estão na casa da minha tia em Fortaleza. Só retornam amanhã.

Sigo para o seu quarto e sento em sua cama. O que será que ele tem pra falar comigo. Minhas pernas não paravam de tremer. Ele se aproxima e senta-se em minha frente. Naquele mesmo momento meu inconsciente pede para que eu o beije imediatamente. Sentamos conversando e um olhando para o outro, ele agarra a parte de trás de uma das minhas coxas e me puxa para mais perto dele. Vamos continuar o que começamos – reponde ele. Sim, por favor, Edivandro. Então fomos para o centro da cama e começamos a nos beijar de uma forma bem mais forte de que da primeira vez. A excitação percorria todas as minhas veias e meu corpo ansiava pelo toque do Edivandro. Bem devagar, deixo-o sentado e sento novamente em seu colo. Enfio os dedos em seus cabelos deixando-o imóvel. Volto a beijá-lo, acariciando-o e atacando minha língua na sua. Seus braços se juntavam em torno de mim e me apertavam possesivamente. Adoraria te ver sem roupa, Lucas.

‘’ Hummm... Parece ser ótimo. ‘’ Mais do que ótimo. Por mais que eu estivesse gostando do momento, eu ainda sentia um teor de medo que tomava de conta de mim. Beijar é algo natural. Mas ver aquele corpo tão forte sem roupa na minha frente era algo que o meu inconsciente me pedia muito. Mas dessa vez ele não vai me fazer perder o controle. No meio daquela dança herótica, olho para o seu lindo rosto e paro de beija-lo.

- O que houve, te machuquei?

- Não, jamais. Você é um anjo que Deus colocou na minha vida. Eu só não sei se estou pronto para isso. É totalmente diferente para mim. Seu beijo é maravilhoso. Você é alguém que chegou de mansinho no meio de uma festa, conversou comigo e em horas de conversas você se tornou o ser mais lindo que já conheci. É que... Eu e meus medos bobos.

- Você confia em mim? – pergunta ele.

- Sim!

- Então não tenha medo. Prometo ser o cara mais carinho da sua vida. Sussurrou ele, agarrando meu queixo e acariciando meu lábio inferior com o polegar (...)

Solto um suspiro lento e trêmulo. Levanto-me da cama e vou direção à cozinha. Pego algumas pedras de gelo e as coloco dentro de um daqueles baldes térmicos e as levo até o quarto. Abro uma das portas do guarda-roupa e pego uma de suas gravatas. Subo na cama e peço para ele junte seus pulsos um ao outro para que eu possa prendê-los nua das cabeceiras da cama. Relaxa Edivandro - Falo com uma voz ofegante. Com seus braços presos tiro sua camisa e retiro uma pedra de gelo que está dentro do balde ao lado da cama. Com toda agilidade, laço minhas pernas por cima dele dou-lhe um beijo e passando a pedra de gelo entorno dos seus lábios. Sem pressa, vou dando beijos gelados até chegar ao centro do meu corpo, começando no pescoço, descendo por entre os seus peitos, passando pelo torso até a barriga. Solto um pedacinho de gelo em seu umbigo, numa poça gelada. Isso fazia com que ele sentisse o maior prazer do mundo por dentro, por todo o caminho, até lá embaixo. Uau, que delicia! Continue, por favor, Lucas. – Sussurra ele. Laço novamente minhas pernas em torno da sua cintura e consigo sentir sua ereção que já estava no ponto. Pego novamente uma pedra de gelo e passo nos seus peitos e começo a chupa-los enroscando a língua deixando-o todo arrepiado. Saio da posição e com as duas mãos vou tirando o cinto que está em volta da sua calça. Com a mesma agilidade, vou abrindo o zíper da calça e a puxo para baixo sem pressa até ver a cor de sua cueca e aquela ereção que parecia sair dela.

- Chupa Lucas, por favor. Você esta me deixando louco. Ouço-o sorrir.

Volto e o solto. Agora quero que ele tome controle da situação. Ele começa a me beijar fortemente e suas mãos são bem mais ousadas. Ele retira minha camiseta me deixando todo arrepiado. Com as minhas duas pernas novamente envoltas da sua cintura, ele desliza suas mãos pelas minhas costas colocando-as dentro do meu short e enfiando seu dedo dentro de mim.

Isso senhor Edivandro, continue – exclamo!

Com rapidez ele tira o meu short deixando-me só de cueca em sua frente. Eu estava muito excitado. E ao mesmo tempo implorando para que ele esteja dentro de mim. Ele fica de pé na minha e no piscar de olhos retiro sua cueca e dou-me de cara com aquele pau que era grande de grosso. Peço para que você Lucas chupe-o sem pressa, bem devagar. Por que logo de início eu vou foder a sua boca. De joelhos em sua frente pego naquele pau lindo e grande e imediatamente o coloco na boca. Com carinho vou chupando a sua cabeça e enroscando minha língua envolta de toda aquela estrutura rosada. O membro ereto dele era sem duvidas o melhor. Não havia vontade de parar. É duro e suave ao mesmo tempo, como aço recoberto de veludo, surpreendentemente saboroso, salgado e suave. Eu estava absolutamente entregue ao seu olhar quente em seu rosto, ao tom provocador de sua voz, ao calor de seu corpo e ao gosto divino de sua pele. À medida que eu vou chupando, ele me olha com olhos sérios, impenetráveis, que se abrem enquanto deslizo a língua por todo seu pau. Inclino-me e lhe rodeio o membro com uma mão, imitando a maneira como ele próprio o agarra. Fecho os olhos por um momento. Uau... É muito mais duro do que pensava. Percebo que ele colocou a sua mão sobre a minha. — Assim, — ele sussurra e move a mão para cima e para baixo, segurando meus dedos com força.

—Muito bem, querido. Continue.

Ele solta a minha mão, deixa que eu siga sozinho e fecha os olhos enquanto movo a mão para cima e para baixo. Ele flexiona ligeiramente os quadris na minha mão, e reflexivamente eu o agarro com mais força.

— Cristo, — ele geme, e volta a fechar os olhos.

Como o mesmo movimento, para baixo e para cima eu a empurro dentro da minha boca até ele soltar outro gemido. — Oh... Querido... É fantástico, — ele murmura. Eu chupo mais forte e passo a língua pela ponta de sua impressionante ereção. Pressiono com a boca, cobrindo os dentes com os lábios. Ele respira com a boca entreaberta e geme.

— Eu vou gozar na sua boca, Lucas, — ele adverte-me afagante.

— Ah, por favor. Eu imploro.

Caramba. Ele me agarra e puxa meu cabelo com força. Eu posso fazer isso. Empurro ainda com mais força e de repente, em um momento de insólita segurança em mim mesmo, descubro os dentes. Isso o derruba pela borda. Ele solta um gemido um pouco mais alto e sinto um liquido quente e salgado que escorria pela minha boca. — Cristo, Lucas... isso foi.. realmente bom, de verdade, muito bom. Mas agora vou te fuder com muita força. Ele tira minha cueca me deixando completamente nu em sua frente. Enquanto eu tirava a dele rapidamente. Ele me deixa de quatro e joelha-se entre as minhas pernas. Com cuidado ele vai colocando seu pau dentro de mim. Ele inicia uma movimentação acelerada que não dava vontade de parar. Isso Edivandro, me come – sussurro. Ele pega meus cabelos e continua a penetração. Eu estava prestes a gozar. Enquanto ele colocava seu pau deliciosamente dentro de mim, eu colocava meu pau para frente e para trás até gozar. Desmontando embaixo dele enquanto ele continua a me penetrar deliciosamente. Ele não para de meter… estou ficando excitado de novo. – Goza para mim, Lucas, de novo. Grunhe ele, e meu corpo responde. No mesmo instante, ele ergue meus pés para cima e volta a me penetrar novamente. Dessa vez estou olhando para seu lindo rosto. Isso meu querido, não para – retruco para ele. Torno a me estilhaçar em mil pedaços, e Edivandro para, finalmente se deixando ir, e quando sinto aquele liquido quente dentro de mim. Com agilidade ele sai de dentro de mim e ficamos deitados um ao lado do outro. Os raios de sol que entrava por uma parte da janela, emolduravam todo o quarto. Ele foi incrível. Continuamos deitados enquanto eu acariciava seus cabelos e alisava tudo o seu corpo.

Trocamo-nos e damos uma bela volta pela cidade. Comemos rimos e nos divertimos bastante. Foi um dia incrível ao lado dele. Seguimos para a casa da tia onde me deixou. Antes de sair do carro dou-lhe um forte beijo e um abraço bem forte. Ah, esse abraço quando é que vou senti-lo novamente. Senti-lo novamente? Não entendi.

- Amanhã estarei voltando ao Pernambuco.

- Sério, mas já. Expressa ele com uma cara triste.

- Sim, infelizmente. Mas não fique triste, pois não vou lhe dizer que isso foi coisa do momento, teve uma significação muito grande para mim. A partir de hoje você faz parte da minha história. E cada vez que eu vier aqui, quero sempre encontra-lo. Mesmo estando de longe, distância nenhuma terá o poder de nos separar. Quero compartilhar cada momento com você, seja ele de alegria ou de tristeza. E mesmo que você me disser que fica complicado... Eu estarei dizendo que não vou desistir. A gente tanta hoje, se não de certo, a gente tanta de novo. E mesmo de longe eu vou ser sempre esse rapaz a te guiar, a te motivar a estar sempre ao seu lado. Apoiando-lhe em tudo! Não se esqueça de mim. Eu gosto muito de você. E que seus negócios cresçam e muito.

- Eu vou esta sempre aqui, Lucas. Você não imagina o quanto foi bom te conhecer. Não digo pelo o que aconteceu entre a gente, mas pela sua autoestima e seu carisma de ser. Quero ter sempre você por perto, mesmo estando longe. Espero-te novamente aqui. Beijamo-nos novamente, mas que aquele beijo não foi um Adeus, mas um até logo. E que a história não termina aqui. Desço do carro e entro. Chega o dia de viajar abraçamos todos. E ao sair dou-me de cara com ele abraço-o forte e digo: eu vou está sempre ao seu lado. Em todos os momentos.

- Eu gosto muito de você, Lucas.

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Comentários

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Um dos melhores encontros que ja vi aqui muito intenso e ao mesmo tempo tão delicado . . . Lamentei não ter havido uma troca . . . mesmo assim vale uma nota dez e ja aguardando a sequencia adiciono aos favoritos. ( fantasiasocial@bol.com.br)

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