VICIADA EM SEXO - Parte XIII - DOIDA PARA FODER

Um conto erótico de Ehros Tomasini
Categoria: Heterossexual
Contém 2606 palavras
Data: 12/09/2018 09:31:26
Última revisão: 22/09/2018 14:48:36
Assuntos: Anal, Heterossexual, Oral

VICIADA EM SEXO - Parte XIII

Duas semanas e meia depois, Aretha estava em forma. A transfusão lhe fizera muito bem. Estava mais corada e um pouquinho mais forte. Daniel foi busca-la na clínica. O rapaz a tinha visitado todos os dias, depois de largar do trabalho. Mas agora ela estava triste. Ele perguntou:

- O que está havendo, amor? Está com uma cara tristonha...

Ela demorou a responder:

- Eu soube através da dra. Cláudia que você e o marido da outra médica vão ajudar as outras mulheres suprindo-as de porra. Não gostei. Fiquei com ciúmes.

- Será por pouco tempo. Cerca de quinze dias, talvez. Acho que o tempo que você ficou internada.

- Mesmo assim. Se me ama, como diz, não aceite ajudar no tratamento delas.

- A ideia foi minha, linda. Estarei ajudando a salvar vidas.

- Não ligo. Só não quero meu namorado transando com outra.

- Sinto muito. Eu não vou desistir. Mesmo que tenhamos que acabar o nosso relacionamento.

- Eu imaginei que diria isso. Me arrependi do pedido que fiz à dra. Bauer.

- Ah, lembro que você cochichou algo ao ouvido dela e ela riu. Mas tinha esquecido disso. O que pediu para ela?

- Não importa. Não vai mudar a nossa situação.

- Eu não posso saber?

- Talvez, um dia eu te conte. Não precisa me levar em casa. Pedi para a dra. Cláudia fazer isso. Ela já deve estar vindo.

- Está querendo se livrar da minha companhia?

- Desculpe-me, mas sim. Pensei muito, antes de tomar essa decisão. Só espero que minha irmã esteja em casa. Ainda estou fraca das pernas, por conta da transfusão.

Agora, quem estava triste era Daniel. Sem que ela soubesse, ele havia contratado uma decoradora para dar uma planejada no seu lar, deixando-o mais feminino. E uma enfermeira para ficar com ela, enquanto convalescesse. Mas não insistiu. Deu-lhe um beijo na face e entrou no carro. Ela olhou para o outro lado, sem querer vê-lo ir embora. Tinha duas lágrimas rolando do seu rosto. Já passavam das oito da noite. A dra. Cláudia saiu da clínica dirigindo seu carro. Estacionou perto dela. Quando a viu chorando, adivinhou o motivo:

- Brigou com ele por ciúmes? Você é uma idiota. O cara não saiu de perto de ti, sempre que largava do trabalho. Chega me deu uma inveja boa de você.

- Não é só por ciúmes. Eu não aguentei ter meu cabacinho dilacerado por sua enorme pica.

- Eu soube que ele gosta mais de cu, oras. E fiquei sabendo do seu pedido para a dra. Maria. Tenho certeza de que ela deu um jeito nessa boceta minúscula que você tem.

- Acha que agora, depois da cirurgia que ela fez, me rompendo definitivamente o hímen, vou aguentar a jeba dele?

- Não custa tentar de novo. E fazer um esforço, né? Acho que valerá a pena. Ele é um menino bom.

- Eu sei. Mas agora, já o dispensei. Não tenho coragem de correr atrás dele.

- Eu falo com ele por você. Entre no carro. Sabe onde ele mora, não é?

- Sei, sim.

- Pois se pegarmos algum atalho, chegaremos lá antes dele.

************************

Mas Daniel não tinha ido para casa. Parou num barzinho a caminho dela. Sentou-se a uma mesa, disposto a tomar todas. O bar estava quase vazio àquela hora. Só umas poucas pessoas, a maioria em duplas, bebiam e conversavam. Mas havia uma morena lindíssima bebendo sozinha, numa das mesas do canto. Olhava para uma fotografia já rota. Tinha o rosto molhado de lágrimas. O rapaz viu uma plaqueta encima da mesa onde ela estava. Tinha escrito nela:

- POR FAVOR, NÃO PERTURBE

Ela viu quando ele entrou e sentou-se à mesa. Esperou para ver o que ele iria beber. Tinha gostado dele. Alguma coisa nele a deixou imediatamente interessada. Guardou a foto que tinha em mãos e ficou olhando abertamente para o jovem. O rapaz, apesar de achá-la muito bonita, não estava afim de papo. Queria ficar sozinho, para pensar em Aretha. Quando a morena viu que ele havia pedido cerveja a um garçom parrudo e careca, tirou um cigarro da bolsa que estava sobre a cadeira, ao seu lado, e se levantou. Caminhou em direção a ele, mas parou no meio do caminho. Um jovem mais bonito que Daniel acabara de entrar no recinto. Tirou do bolso um isqueiro e se aproximou muito sério dela. Daniel a ouviu dizer:

- Não sabia que fumava.

- E nem fumo. Passei a andar com isqueiro depois de um tempo trabalhando juntos. Você está fumando muito mais que antes.

Ela passou a não dar mais atenção a Daniel. Acendeu seu cigarro e ambos se sentaram à mesa onde ela esteve. O rapaz ficou olhando o casal. Ela parecia decepcionada com algo. Enxugou as lágrimas do rosto. O bonitão deu-lhe um beijo carinhoso na testa e levantou-se. Ela continuou fumando, absorta. Um garçom aproximou-se e falou alguma coisa, baixinho, para ela. Ela pediu desculpas e apagou o cigarro, jogando-o dentro da garrafa de cerveja vazia que estava sobre a mesa. Havia mais cinco garrafas. Daniel achou que ela já estava bicada. Quando o garçom saiu, ela voltou a levantar-se. Veio direto para a mesa dele. Perguntou:

- Posso me sentar aqui, jovem? Está chato beber sozinha. - Falou com a voz fanhosa de quem estava chorando.

Ele olhou para ela. Em pé, e perto dele, a morena parecia bem maior. Uma gigantesca cavalona. Mas ele reagiu assim:

- Se for para contar teus problemas, desculpe mas vou pedir emprestado a tua placa. Já tenho os meus e eles parecem insolúveis.

- Por que acha que vou querer descarregar em você?

- Tomou várias e esteve chorando. E aquele que saiu já foi ou ainda é teu namorado.

- Já foi. Hoje, é um grande amigo, que está me ajudando a achar uma pessoa que eu ainda amo.

- Tá vendo? Já começou o melodrama.

- Deixe de ser chato. Estou te pedindo ajuda, caralho.

- Bem, se é assim, senta aí. Mas antes, traga aquela fotografia que estava olhando para ela. Se é alguém que mora por perto, talvez eu conheça.

- Não, ele não mora por perto. Meu amigo diz que ele está morto. Mesmo assim, me ajuda a procura-lo. Quer que eu tenha certeza. Vou buscar a foto. É um pouco antiga, e nela ele está barbudo. Mas ele não costumava usar barba. Espere aqui.

Ela veio com a foto surrada e mostrou a ele. Sentou-se à mesa. Daniel pediu um copo limpo e o garçom deu para ela. Ela mesma encheu o copo e bebericou em seguida. Daniel estava olhando a foto. Ele disse:

- Está diferente de óculos escuros e barba, porém me lembra alguém. Mas seria muita coincidência.

Ela ficou ansiosa. Perguntou onde ele o tinha visto. Ele falou:

- Não acho que o tenha visto. Devo estar confundindo. Por que ele usa esses óculos escuros?

- Ele é cego. No lugar dos olhos tem cicatrizes. Sumiu numa missão faz um par de anos. Desde então, o tenho procurado.

- Acha que ele está por aqui?

- Não sei. Eu e Santo temos procurado em tudo que é clínica estética e de internamento. Soubemos que havia uma nova por aqui, mas meu parceiro não conseguiu encontra-la.

- Como é o nome do cego?

- Alaoh. Era meu marido. E eu o amava.

- Alaoh? - Espantou-se o rapaz - Então não é mais mera coincidência! Mas o Alaoh que eu conheço não é cego. Tem os olhos azuis.

- Um negro de olhos azuis? Isso é muito raro. Será que não usa lentes de contato?

- Não sei. Não atentei para isso. Coincidentemente, ele tem ligações com uma clínica. A das doutoras Cláudia e Bauer.

- Como é que é? Qual o nome da doutora que acabou de dizer?

- Cláudia.

- Não. A outra...

- Maria Bauer.

Inesperadamente, a linda morena deu um beijo demorado nos lábios de Daniel. Quando largou dele, estava chorando de novo, mas de felicidade. Disse:

- É mesmo o meu Alaoh. Obrigada, porra. Você não sabe o quanto me fez feliz. Vamos agora mesmo à tal clínica.

- Deixa eu tomar minhas cervejas, antes.

- Não, não. Se for verdade o que diz, te pago quantas cervejas você quiser. Vamos embora. Deixa que eu pago tudo aqui.

Pouco depois, ambos estavam decepcionados diante da residência onde funcionava a clínica. Haviam até retirado a placa, por isso o bonitão não a tinha encontrado. Ela perguntou:

- Tem certeza de que era aqui? Parece uma residência qualquer, abandonada.

- Saí daqui antes de chegar àquele bar. É aqui, sim. E havia uma placa enorme afixada na fachada.

Ela fez uma ligação. Quando atenderam, ela disse:

- Santo, você tinha razão. Havia mesmo uma clínica. Mas deve ter sido desmontada há pouco. Precisamos invadi-la.

- Invadi-la? Vocês são ladrões, por acaso? - Perguntou, espantado, Daniel.

Ela sacou um distintivo de dentro da bolsa que carregava. Disse:

- Polícia Federal, rapaz. Não se preocupe. Mas é melhor você entrar no teu carro e ir embora. Pode rolar tiroteio, e não quero que seja atingido. Mas me diga o teu telefone.

- Eu tenho papel e caneta no carro. Você pode esquecer.

- Não esquecerei. Tenho treinamento para isso. Não quero nada escrito. Se formos capturados, teriam teu telefone também, entende? Saberiam que foi você quem os denunciou. E não estamos lidando com principiantes. A dra. Bauer é nossa inimiga já há bastante tempo. O padre Lázaro, também.

- Padre Lázaro? Disseram-me que ele foi morto.

- O filho da puta consegue voltar à vida. Já fez isso algumas vezes. Diga-me teu telefone e vá-se embora, por favor.

Ele disse. Depois partiu. Ainda viu um carro encostar junto a ela. Decerto, era o tal Santo. Quando já dobrara uma esquina, ouviu seu telefone tocar. Era a doutora Cláudia. Ela perguntou:

- Onde você está? Estamos te esperando na frente da tua residência.

- Estamos? Você e quem?

- É surpresa. Mas você irá gostar.

- Estou farto de surpresas, por hoje. O que aconteceu na clínica? Retiraram até a placa...

- Encontramos outro endereço. Sempre nos mudamos, para não sermos achados pela Federal.

- Pois acabaram de ser encontrados. Há agentes lá, neste momento.

- Puta merda. Mas acho que não tem mais nada, por lá, que nos incrimine.

- Conseguiram limpar a casa em tão pouco tempo?

- Claro que não, bobinho. Já vínhamos tirando as coisas de lá há vários dias. Só deixamos aquela enfermaria montada, a que você visitava a tua namorada. Venha para casa.

- Não, não vou agora. Vou tomar umas antes. Adeus, doutora. Entrem em contato depois, para continuarmos o projeto.

Daniel desligou completamente o telefone. Resolveu voltar ao bar onde conhecera a morena cavalona. O mesmo garçom lhe atendeu. Parecia que já estava esperando por ele, pois trouxe-lhe a cerveja antes que o jovem pedisse. Mas não foi nada discreto, ao perguntar:

- Já? Uma morenona daquelas não se come em alguns minutos, rapaz. Levou um fora?

- Não creio que seja da tua conta, mas não. Não levei fora. Apenas a deixei no trabalho.

- Ué, ela foi para a Polícia Federal?

- Como sabe?

O cara totalmente careca e barbudo, vestido de garçom, disse baixinho:

- Também sou policial federal. Estamos armando uma operação para pegar uns traficantes de mulheres, aqui. Veja em volta: todos somos policiais. Pode haver trocas de tiros. Mas não se preocupe. É só se jogar sob a mesa, assim que o tiroteio começar.

- Caralho, que eu vou ficar aqui. Puta merda. Hoje não é o meu dia de sorte.

- Fica aí, porra. Agora, não dá mais para sair. Os sujeitos que acabaram de entrar são os que estávamos esperando. Vou pegar a tua cerveja.

Quando voltou, o celular do garçom tocou. Ele disse:

- Está sim. Vou passar para ele.

Quando atendeu, o rapaz reconheceu a voz da cavalona. Ela perguntou:

- Ei, por que desligou teu celular?

- Descarregou - mentiu ele.

- Bem, não importa. Fique aí. Vou precisar de novo de ti. Não encontramos nenhum vestígio da clínica. Limparam tudo.

- E como vou poder ajudar?

- Espere-me aí. Chego já.

- Parece que o tempo vai fechar por aqui.

- Ih, os traficantes de escravas brancas chegaram? Agora é que não deve mesmo sair. Se eles te virem ir embora, pensarão que és um espião. Irão querer te matar. Chego já.

Quando ela chegou, no entanto, os sujeitos já tinham sido dominados pelos policiais disfarçados. Não houve troca de tiros. Santo foi o primeiro a entrar. O careca, disse:

- Tá tudo dominado. Mas obrigado por virem.

A morenaça apareceu pouco depois. Suspirou, quando viu os colegas levando os caras algemados. O careca disse:

- O jovem é corajoso. Outro, teria se aperreado com o perigo e fugido no ato.

- Merece um beijo. Mas precisamos conversar, eu e vocês. Segundo esse jovem, estou cada vez mais perto de achar Alaoh.

O careca ficou triste. Não aceditava que o negrão estivesse vivo. Santo, no entanto, disse:

- O lugar que achamos foi limpo às pressas. Tem todas as características das clínicas da dra. Bauer. Estamos cada vez mais perto de acha-los.

- Então, continuemos procurando. Que pensa em fazer, agora, Jurema? - Perguntou o careca.

Ela virou-se para o jovem Daniel. Perguntou:

- O que sugere?

Daniel esteve pensativo. Depois, disse:

- Quero falar contigo a sós.

Pouco depois, o rapaz tinha contado todas as suas aventuras e desventuras com as médicas. Inclusive, que o negro agora estava de caso com a doutora Bauer. A cavalona Jurema se espantou:

- Alaoh e Bauer? Não acredito! Então, ele está fingindo e enganando-a, para poder fugir.

- Ele me contou sobre vocês. Disse que o tinha traído.

- Que eu o tinha... pôrra, agora entendi tudo. Uma vez eu estava muito carente e beijei meu parceiro Santo. Pensei que fazia isso às escondidas mas ele deve ter visto. Porém, não rolou nada entre a gente, depois. Santo é um cavalheiro. Disse que, enquanto não tivesse certeza de que meu negro estivesse morto, não tocaria em mim. O cara pode ter a mulher que quiser. É bonitão e dizem que é ótimo na cama. Mas nunca fodemos, se é isso que quer saber.

- Isso não me importa. Não temos nenhum relacionamento, a menos que ache que um beijo equivale a uma foda. Logo, não tenho ciumes de você.

- Pois eu vou querer uma foda contigo, sim. Deve fazer uns dois anos que não fodo, desde que perdi meu companheiro. E agora que sei que ele tem outra, fiquei irada de ter perdido tanto tempo à sua procura.

- Convença-o de que não trepou com o bonitão. Ele pode deixar a outra pra ficar contigo.

- Porra, até você quer se livrar de mim, como Santo? Sou tão desinteressante assim, caralho?

- Você é bonita e muito gostosa. Mas eu não costumo foder mulheres que já tem dono. Evito, assim, problemas.

- Entendo, e agradeço. Mas preciso, mesmo, dar umas fodas, antes que comece a subir pelas paredes. Posso contar contigo?

- Está bem. Mas me deixe ajudar a dra. Bauer a curar aquelas mulheres. Depois, digo onde ela se encontra e vocês a prendem.

- Combinado. E fodemos quando?

*************************

Pouco depois, estavam num motel. Ela estava visivelmente nervosa. Quando trancaram a porta do quarto, ela confessou:

- Olha, eu não sou muito boa de cama. Nunca soube satisfazer um homem. Meu companheiro reclamava muito disso. Mas aprendo rápido. Se me ensinar do que o homem gosta e não gosta, te farei o melhor carinho do mundo.

- Não se preocupe. Aprenderá já fodendo. Pra começar, adoro ser despido por uma mulher. Pode fazer isso enquanto me beija o corpo todo. Vai perceber onde eu sou mais sensível.

- Não podemos pular essa parte e ir já pro teu cacete? Estou muito carente, caralho.

- Não. Não precisamos ter pressa. Controle a tesão e faça o que estou dizendo. Afinal, a noite é uma criança.

- Ih, isso é jargão de escritor ou publicitário. Você é?

Ela não deixou o jovem responder. Beijou-o na boca, de língua, enquanto apalpava seu enorme cacete.

FIM DA DÉCIMA TERCEIRA PARTE

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