Os Verões Roubados de Nós/CAPÍTULO20

Um conto erótico de D. Marks
Categoria: Homossexual
Contém 2929 palavras
Data: 09/09/2018 18:51:43

Os Verões Roubados de Nós

Capítulo 20

Narrado em 3ª pessoa.

Domingo de sol e calor na casa dos Mancinni. Alice juntamente com Gabriel prepara um almoço delicioso enquanto Enzo e Aline arrumam a mesa próxima à piscina. Todos estão felizes e conversam animados.

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Narrado por Francisco.

Converso com meu cunhado em seu escritório e o coloco a par das últimas notícias.

- Não acredito que fez isso! – Pietro fala surpreso.

- Fiz e você não tem ideia de como estou me sentindo bem. – digo sorrindo – Na verdade, me sinto livre, leve e solto.

Pietro olha para mim como se estivesse me vendo pela primeira vez.

- Realmente está estampado em você! – Pietro fala – Espere até sua irmã saber disso.

- Ela e os meninos. – digo – Eu ainda não contei a eles. Por enquanto apenas você, Clóvis e Stela que acabou presenciando nossa discussão.

- Stela? Sua secretária? – ele pergunta confuso – Onde diabos vocês estavam discutindo?

Conto a Pietro toda discussão com detalhes, afinal envolve o filho dele também.

- Ela não é nem louca de fazer algo contra meu Eno! – Pietro diz sério – E se fizer, acredite Chico, eu acabo com ela.

Solto um suspiro. Impressionante como Vera coleciona desafetos.

- Eu sei Pietro, mas ela não irá fazer nada. – digo – Eu mesmo disse isso a ela, fique tranquilo.

- Assim espero. – meu cunhado está sério – Como será o divórcio?

- Vou deixar a casa para ela e dar uma boa pensão. – respondo – Casamos com separação total de bens por determinação dos pais dela, mas não quero deixa-la desamparada. Gabe não vai gostar.

Pietro concorda e conversamos mais um pouco mais sobre isso quando ouvimos uma batida e Enzo entra.

- Papa, tio o almoço está servido! – ele diz.

- Até que enfim... – Pietro diz sério – Meu estômago está colado nas costas.

Olho para Enzo que revira os olhos e rimos.

- Está vendo a quem o Rico puxou? – Enzo pergunta.

- Sim. Tal pai tal filho.

Pietro nos olha inocente.

- Que foi? Eu gosto de comer. – e alisa a barriga – Preciso manter a forma.

- Claro, papa! – Enzo concorda rindo mais ainda – Vamos?

E saímos para almoçar.

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Narrado por Gabriel.

O almoço estava animado. Sempre foi assim na casa dos meus tios, lugar para sermos felizes e viver o amor em família. Quando eu era mais novo nunca queria ir embora daqui, sempre fazia birra com quando vinha com meu pai, pois minha mãe me calava com um simples olhar.

Ajudo minha tia com as travessas de comida porque, galera, vocês sabem, né? Italianos comem, riem, comem, conversam em volume alto, comem mais pouco. E eu amo toda essa alegria.

Todos estão à mesa conversando e rindo, até mesmo meu pai que costuma ser mais reservado está todo risonho e falando pelos cotovelos. Muito estranho.

Meu coração gostaria que minha mãe estivesse aqui rindo e conversando conosco, mas ela não está e acho que nunca estará. Suspiro por um milésimo de tristeza.

- Amor? – Eno me chama – Está tudo bem?

Sorrio.

- Sim. – respondo rapidamente – Estou feliz!

Ele se aproxima e me observa atentamente. Sorri e me dá um selinho.

- Sei... – e me puxa – Vem, vamos comer!

O restante do dia passa rápido e nem percebemos a noite chegar.

- Bom... – meu pai começa – Eu quero dar uma notícia a todos vocês.

Olhamos para ele com curiosidade.

- Eu entrei com o pedido de divórcio. – ele diz com uma calma que me assusta e me olha – Não dá mais.

- Paizinho, que bom! – Tati diz abraçando-o – Você será mais feliz a partir de agora.

- Isso é sério pai? – pergunto cauteloso, mas minha mente está a mil.

- Sim, meu filho. É muito sério. – ele diz – Mas não se preocupe que não vou desamparar sua mãe, ok?

Apenas aceno e sinto certo alívio. A mão de Eno cobre a minha, por mais difícil que minha mãe seja eu não consigo odiá-la como Tati.

- Pai, eu não daria nada a ela. – Tati diz seca – Ela que trabalhe.

- Tati! – chamo sua atenção – Para com isso!

Ela faz uma careta e me ignora. Quanto ódio.

- Paizinho, se quiser ficar lá em casa comigo será muito bem vindo! – ela continua.

- Obrigado filha, mas não. Eu tenho um apartamento próximo à empresa. Tem alguma mobília, então está tudo certo.

“Nossa. Ele quer mesmo sair de casa” penso impressionado.

- Tio... – Enzo fala animado – Se quiser ajuda na decoração conte comigo!

Tati olha com cara de poucos amigos e ele continua.

- Com a Tati também!

- Enzo! – ela corta.

- Enzo! – ele a imita.

- Parem vocês dois! – eu digo – Pai, conte comigo para o que precisar.

- Confesso que estou surpresa com a notícia, mas pode contar conosco. – minha tia toma a palavra – Enquanto não se ajeita será bem vindo aqui também.

- Verdade cunhado, as portas da nossa casa estão abertas para você.

- Obrigado pessoal! – ele fica emocionado – Seu precisar eu venho.

Conversamos por mais um tempo e Eno cochicha em meu ouvido e sobe.

“Ai caralho... Meu namorado é um safado!” penso e meu pau já começa a dar sinal de vida.

Será que alguém percebeu? Olho para os lados e Tati está com tia Alice e Aline conversando e ajeitando a mesa. É meu povo, essa galera come viu?! (rsrs). Meu tio e meu pai estão comentando sobre o futebol que passa na TV. E Enrico? Ele me olha sorrindo safado e simula um boquete com a língua na boca. Olho feio para ele, mas sigo meu instinto e vou atrás do meu amor.

Nos últimos degraus estou quase correndo. Entro no quarto dele e não o vejo. Há duas malas com as roupas que ele arrumou mais cedo. Ouço o barulho do chuveiro e tranco a porta. Tiro minha roupa e vou para ele.

- Demorou, Gabe... – ele diz. Já falei que ele é lindo molhado?

- Desculpa, amor... – abraço-o por trás – Tive que disfarçar para sair de lá.

Ele dá uma risadinha.

- E alguém notou, meu James Bond? – ele pergunta.

- Só o Rico... – rimos.

- Esquece tudo e me dá banho? – ele pergunta manhoso me entregando a esponja.

- Vem cá, bebê... – e tomamos banho daquele jeito.

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Narrado por Enzo.

Estamos indo para casa depois de um domingo gostoso em família, de um banho pra lá de delicioso e mesmo que não tenho rolado penetração serviu para meu Gabe relaxar um pouco. Percebi que após o anúncio do meu tio sobre o divórcio ele ficou tenso, incomodado e vi a culpa em seu olhar.

Quando o chamei para o banho sei que ele se empolgou em me dar banho, porém na minha vez de dar banho ele fechou os olhos e se entregou. Quando Gabe fecha os olhos e porque quer esconder as emoções. Como eu sei disso? Anos de prática e também porque quando chegou o momento em que o fiz gozar na minha boca ele manteve os olhos fechados e ele nunca, NUNCA MESMO faz isso.

Mesmo agora no carro a sós (Tati foi com o dela, pois alegou não aguentar mais segurar vela - kkkk) percebo que ele não relaxou completamente.

- Gabe... – eu o chamo.

Ele está concentrado no trânsito, que por sinal está morto num domingo a noite, perdido em pensamentos.

- Gabe... – chamo novamente e toco seu ombro – Gabriel.

- Oi, amor? – ele me olha rapidamente – O que houve?

- Você está tão calado. – digo – Quer conversar?

Ele respira fundo.

- Agora não amor, por favor.

- Tudo bem. Quando quiser estou aqui.

Ele apenas acena e continua concentrado na direção. Resolvo falar novamente.

- Amor... – digo suavemente – Aconteceu algo...

O carro para num semáforo e ele me olha.

- O que aconteceu?

Eu faço carinha de cachorro pidão e começo a falar.

- Lembra quando fizemos amor com a janela aberta? – ele acena que sim. O sinal abre e ele segue – Então... Enquanto nós fazíamos amor, um cara na sacada do prédio em frente viu tudo, ou melhor, quase tudo.

Gabe dá uma freada brusca e um carro atrás buzina.

- Gabe! – levo um susto.

- Enzo... – ele visivelmente chocado – Que porra é essa?! Que história é essa?!

- É verdade amor. – minha voz fica mansinha – Ele viu... Quase tudo. Ele viu mais eu do que você.

- Ele te viu?! – ele praticamente grita – O filho da puta ficou observando sua cara de prazer enquanto eu te comia?! É isso?! – ele soca o volante – Puta que pariu.

- Sim. – minha voz é praticamente um sussurro.

- Enzo... – ele aperta o volante – Enzo...

- Não me chama de Enzo, Gabe. – faço manha.

- Foda- se! – ele aperta o controle e entra na garagem do prédio.

Ele para na vaga e me olha com um ar carregado de mágoa e raiva contida. Sei que o motivo não é esse, mas é o estopim para o que está por vir.

- Você me conhece melhor do que ninguém... – sua voz treme – Sabe que odeio exibicionismo e gosto menos ainda de praticantes. Porra!

Gabe sai do carro e me deixa sozinho. “Parabéns, Enzo! Idiota!” penso. Começo a chorar e tenho vontade de ir para casa. Saio do carro lentamente, pego minhas malas e subo. Limpo as lágrimas ao entrar no apartamento e acendo as luzes. Ele deixou a porta aberta, mas não está por aqui. Levo as malas para o quarto e me deparo com ele parado olhando pela janela. Deixo as malas num canto e quando estou saindo ouço sua voz.

- Qual?

- Qual o quê? – me faço de lerdo. Ele quer saber qual é o apê. Que puxa!

- Qual o apartamento? – ele me olha – Mostra pra mim.

Eu me aproximo e vejo as lágrimas. Aponto para o apartamento e vejo que está escuro. Graças a Deus.

- Não há ninguém lá. Ele diz e de certa forma serve para consola-lo – Eno... Amor... Perdão! – ele me abraça – Perdão!

- Meu amor... – eu digo – Vem cá...

Levo-o até a cama e o coloco no meu colo. Sabia que a explosão no carro não foi pelo que contei e ali no nosso quarto vejo meu Gabe chorar, frágil como o menininho que um dia ele foi e o meninão que ele é agora. Acaricio seus cabelos enquanto ouço seu pranto sentido é impossível não me emocionar e acabo chorando também.

- É tudo minha culpa! – ele fala entre soluços.

- Shiii... Calma, amor...

- É sim, Eno! É tudo minha culpa... – ele repete – Minha mãe já disse isso uma vez. Que se não existíssemos seria melhor, que somos um estorvo na vida dela.

Eu o abraço mais. Maldita Vera.

- Vida... – eu o viro e seus olhos estão fechados – Olha para mim. Por favor.

Ele abre aqueles olhos castanhos mel e sua carinha frágil e desamparada me faz sentir ódio daquela vaca. Que espécie de mãe faz isso com os filhos?

- Vida, você acha nosso amor errado? – pergunto com lágrimas nos olhos.

- Não vida, não é! – ele responde desesperado.

- Então amor, não pense que é culpa sua. Porque não é. E sabe por quê? – acaricio seu rosto – Sua mãe já era assim antes de nascermos. Ela não foi obrigada a ter nem você e nem a Tati. É fácil culpar quem não consegue se defender, um inocente. Não se sinta responsável pelo divórcio deles porque não é, amor. Seu pai mesmo declarou o quanto foi omisso todos esses anos e agora está se livrando das amarras de um casamento infeliz. Tenta se colocar no lugar do seu pai e imagina o alívio que ele está sentindo. – suspiro – Na fazenda da vida amor, colhemos o que plantamos e sua mãe nunca plantou amor, carinho e paz. E não há verdade que fique escondida por muito tempo e um dia todas elas vêm à tona e eu espero que você tenha sabedoria para o que está por vir. E lembre-se... – digo – Eu estarei sempre aqui.

Ele apenas me observa em silêncio.

- Eno... – ele levanta e vai até a mala – Eu ia esperar até o apê ficar pronto, mas não consigo.

Observo que ele pega uma caixinha preta e se ajoelha na minha frente e ao abrir um par de alianças em prata com uma faixa em ouro no meio.

- Gabe...

- Eno... – ele sorri e chora ao mesmo tempo – Aceito ser meu namorado, meu noivo e meu futuro marido?

- Já aceitei ser seu namorado há muito tempo e agora aceito ser noivo e marido. – e choro feito um bebê

- É que agora tem aliança! – ele diz. Parece um meninão.

Ele tira a minha aliança e me dá para ler o que está escrito. “Eu te amo para toda eternidade! Gabe”. E na dele: “Eu te amo para sempre. Eno”.

- Eu te recebo Eno, como meu amor eterno. Nessa vida e nas próximas. – e ele coloca minha aliança e beija.

- E eu te recebo Gabe, como meu amor para toda a eternidade. – coloco a aliança dele e a beijo.

Colamos nossas testas e ficamos nos olhando.

- Dorme comigo? – pergunto para ele e recebo de volta um olhar de surpresa.

- Sério?! – ele pergunta

- Sim, minha vida. – dou um beijo nele – Só quero ficar abraçadinho com você hoje. Tudo bem?

Gabe sorri.

- Claro amor! O tarado aqui é você! – ele brinca.

- Ha... Ha... Ha... Engraçadinho

- Eno... Eu também só quero ficar abraçadinho e juntinho de você. – ele se levanta e me puxa junto – Vamos nos aprontar para dormir.

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Narrado por Antunes.

Pensa num final de semana incrível? Foi o meu. Maravilhoso, pois minha princesinha ficou comigo. Fizemos muitas coisas juntos, comemos pizza na sexta, sábado fomos ao cinema e depois passeamos pelo shopping e comprei roupas novas para ela e no domingo fomos visitar meus pais que chegaram de viagem.

Agora Julia está deitada no meu colo dormindo enquanto assisto tv. Ouço meu celular vibrar e olho no visor. Fabíola. Ignoro completamente desligando o aparelho.

Deixo minha pequena por um instante e vou arrumar a cama para que ela durma sossegada. Volto para sala, pego Julia e a coloco na cama dela dando um beijo em sua testa e acendo o abajur. Julia não gosta do escuro. Tranco a janela e olho o quarto da minha princesa. Era tudo tão a cara dela, sorrio bobo.

Saio e volto para sala e ligo meu aparelho que volta a tocar. É Antônio.

- Oi, Antônio.

- Diego. – sua voz está séria – Como está você? E a Julia?

- Estamos bem. Por quê? – pergunto desconfiado – O que houve?

- Coisas, mas não vou falar agora. – ele responde – Digamos que você pode comemorar a guarda da Julia.

Meu coração dispara.

- Como assim? – pergunto. Estou ansioso – Antônio, o que você descobriu?

- Relaxa cara! – ele ri – Amanhã. Ah... Escalei o Jeferson para o serviço.

E desliga. Legal, agora vou ficar curioso.

- Porra! – o aparelho toca de novo. Fabíola – Fala!

- POR QUE VOCÊ NÃO DEIXOU O DINHEIRO DA PENSÃO COM MINHA MÃE?! – ela grita.

- Porque eu não quis. – respondo calmo – E não vou deixar a pensão com mais ninguém.

- Diego, seu filho da puta, a guarda da Julia é minha e você tem a obrigação de dar a pensão!

- Em primeiro lugar, as únicas putas aqui são você e a senhora sua mãe! Segundo, vai sonhando que vou dar mais um centavo sequer pra você! E terceiro e último, se prepara porque a casa vai cair pra você!

- O quê? – Não a deixo terminar e desligo o aparelho.

Encosto no sofá e continuo a assistir TV calmamente. A vida é bela porque minha filha está comigo e é doce porque vou saborear com prazer a derrota de Fabíola.

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Narrado por Tati.

O dia foi maravilhoso e terminou melhor ainda quando meu pai anunciou o divórcio. Até que enfim ele resolveu deixar aquela bruxa e depois da minha saída de casa esse foi o dia mais feliz da minha vida.

Despedi-me dos meus tios, meu pai e primos e estou indo para casa. Enzo e Gabe foram embora mais cedo.

Estou dirigindo e ouvindo Madonna (sou fã) e pensando na repercussão que o divórcio dos meus pais trará. Vera não facilitará nunca a vida do meu pai e, Deus o ajude, aquela víbora irá aprontar.

O que me incomodou foi o Gabe e sua reação. No fundo, meu irmão espera que a mãe dele aceite sua homossexualidade, seu namoro e que mude como pessoa. E eu sei que isso nunca irá acontecer. Vera quando quer sabe ser bem convincente e manipuladora.

- Meu Deus, o que devo fazer? – pergunto em voz alta – Preciso defender meu irmão e meu pai.

Penso no que devo fazer e tomo uma decisão. Vou enfrentar a bruxa! Já faz muito tempo desde que tivemos nosso último combate. Eu parei de enfrenta-la porque ela sempre descontava no Gabe quando eu não me dobrava e ver meu irmão amado sofrendo por culpa da minha rebeldia me deixava mal.

Mas agora que em breve nada mais nos ligará vou enfrenta-la talvez uma última vez. Estou entalada e preciso desabafar.

Entro na garagem do prédio, estaciono e sigo para meu apê. Quero saber do meu irmão e então envio uma mensagem ao Eno.

#Hei gatão! Como está nosso menino? Sei que o anúncio do papai mexeu com ele. Qualquer coisa, estou aqui. Amo vocês. Bj#

Guardo meu celular e entro no meu apartamento pensando nos meus meninos. Eno usou meu passado para me chantagear e ajuda-lo, mas na verdade ele quer que eu conte ao meu pai e meu irmão o meu maior segredo.

Solto uma risada amarga. Meu primo sabe que precisa cortar essa culpa que o Gabe leva por nossa mãe ser assim. A dúvida me corrói. Fico pensando nisso enquanto tomo meu banho.

Saio e me arrumo para dormir. A decisão está tomada. Primeiro eu enfrentarei a bruxa e depois reúno meu pai e meu irmão e contarei meu segredo. O segredo que me dói na alma até hoje.

Boa noite e bons sonhos a todos.

Noite a todos. Segue mais um capítulo para vocês!

Abraços

D.

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Comentários

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Caramba que loucura!!!! Mesmo essa mulher (Vera) sendo a bruxa que é ainda consegue mexer com os sentimentos de todos. Tenho medo do encontro de Tati com a megera, sabe Deus o que ela pode aprontar. Tomara que Tati esteja tomando a decisão correta quanto a este embate. Agora quanto a contar seu segredo, já está mais que na hora... Alguém precisa quebrar essa amarra de Gabe com Vera e acredito que este mistério seja a chave pra que isso aconteça...

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Essa Vera é uma demonia. Fica imaginando aqui o mal que ela deve ter feito a Tati

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CREIO QUE ESSE SEGREDO QUE TATI GUARDA DEVA SER ALGO BEM SÉRIO. AQUI ANSIOSO. UMA PESSOA SÓ (VERA) NÃO PODE CONSEGUIR, NÃO TEM ESSE PODER TODO DE CONTROLAR, MANIPULAR TODOS A SEU BEL PRAZER. ISSO PRECISA TERMINAR URGENTE. GABE PRECISA SE LIBERTAR DAS AMARRAS PRA SER FELIZ. PRECISA DE FATO CONHECER DE FATO QUEM É VERA. DESNISTIFICAR ESSA COISA QUE TODA MÃE É SANTA. SE FOSSE ASSIM, TODOS NÃO ESTARIAM CONTRA ELA.

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